2 resultados para Belo

em Repositório do Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE - Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE, Portugal


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A espirometria não atingiu ainda a divulgação que se justificaria em patologia respiratória, ou indivíduos que se encontram em risco relativamente a esta patologia, cujo diagnóstico é insuficiente, havendo um escasso conhecimento, e consequente controlo, dos custos atribuíveis a estas doenças, com destaque para a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). O PNEUMOBIL, iniciativa que visa esta divulgação entre fumadores e ex -fumadores, foi reactivado, após 10 anos de aplicação em Portugal, revelando agora, numa amostra de 5324 indivíduos, em que cerca de 50% ainda mantêm os hábitos tabágicos, sejam do sexo masculino ou feminino, que houve uma elevada prevalência de obstrução detectada por espirometria (30% e 25%, respectivamente) nas pessoas rastreadas perto de centros de saúde (grupo público) e em empresas (grupo privado). Este risco não se explica em regra por exposição ocupacional, nem se relaciona com a maioria dos sintomas respiratórios, muito frequentes nos rastreados. Apenas a dispneia (OR=1,28; p=0,02) e os episódios frequentes de expectoração (OR=1,21; p=0,008) ou de bronquite aguda (OR=1,31; p=0,05) revelam alguma relação com a obstrução. O reconhecimento prévio da DPOC é muito reduzido e a presença de obstrução não se correlaciona (p=0,204) com o assumir da condição de portador.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUCTION: The ProACS risk score is an early and simple risk stratification score developed for all-cause in-hospital mortality in acute coronary syndromes (ACS) from a Portuguese nationwide ACS registry. Our center only recently participated in the registry and was not included in the cohort used for developing the score. Our objective was to perform an external validation of this risk score for short- and long-term follow-up. METHODS: Consecutive patients admitted to our center with ACS were included. Demographic and admission characteristics, as well as treatment and outcome data were collected. The ProACS risk score variables are age (≥72 years), systolic blood pressure (≤116 mmHg), Killip class (2/3 or 4) and ST-segment elevation. We calculated ProACS, Global Registry of Acute Coronary Events (GRACE) and Canada Acute Coronary Syndrome risk score (C-ACS) risk scores for each patient. RESULTS: A total of 3170 patients were included, with a mean age of 64±13 years, 62% with ST-segment elevation myocardial infarction. All-cause in-hospital mortality was 5.7% and 10.3% at one-year follow-up. The ProACS risk score showed good discriminative ability for all considered outcomes (area under the receiver operating characteristic curve >0.75) and a good fit, similar to C-ACS, but lower than the GRACE risk score and slightly lower than in the original development cohort. The ProACS risk score provided good differentiation between patients at low, intermediate and high mortality risk in both short- and long-term follow-up (p<0.001 for all comparisons). CONCLUSIONS: The ProACS score is valid in external cohorts for risk stratification for ACS. It can be applied very early, at the first medical contact, but should subsequently be complemented by the GRACE risk score.