62 resultados para Sello EURO-INF


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O síndrome PFAPA ( Periodic Fever, Aphtous stomatitis,Pharingitis and Adenitis) foi descrito pela primeira vez em 1987. A etiologia é desconhecida. Clinicamente caracteriza-se por febre alta, recorrente, com intervalos de quatro a seis semanas. A febre tem a duração de cerca de cinco dias e regride espontaneamente. Associadas à febre, encontram-se estomatite aftosa, faringite e adenomegalias cervicais. Os sintomas iniciam-se antes dos cinco anos de idade e tornam-se menos frequentes à medida que a criança cresce. O doente está assintomático entre os episódios febris, não há repercussão no desenvolvimento estaturo-ponderal ou psicomotor e não estão descritas sequelas. Leucocitose, velocidade de sedimentação (VS) e proteína C reactiva (PCR) elevadas durante as crises são as únicas alterações laboratoriais encontradas. Os autores descrevem o caso clínico de uma criança de vinte meses, com febre periódica iniciada aos seis meses, periodicidade de vinte e oito dias e duração de cinco dias, estando assintomático entre as crises. Excluiu-se patologia infecciosa, neoplásica e imunológica, assim como outros síndromes febris periódicos com início na infância. No primeiro dia de cada episódio febril, iniciou terapêutica com dose única de prednisolona oral (2mg/Kg), com alargamento do intervalo entre os episódios febris, diminuição da duração e gravidade das crises subsequentes.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Os dados sobre diarreia por rotavírus em Portugal são limitados. Este estudo teve como objectivo estimar a proporção de gastroenterite aguda por este vírus em crianças observadas em serviços de urgência de vários hospitais do país e analisar as suas características clínicas e moleculares. Estudo prospectivo, multicêntrico, observacional, incluindo crianças como menos de 5 anos, com gastroenterite aguda, observadas em 10 serviços de urgência pediátricos, entre outubro de 2008 e setembro de 2009. Foram recolhidos dados demográfico e clínicos. as amostras positivas de rotavírus foram genotipadas por reacção em cadeia da polimerase. Foram incluídas 1846 crianças, 58% do sexo masculino, com idade média de 19,3 +- 14,4 meses. Foi identificado rotavírus nas fezes em 28,3% (intervalo de confiança 95%, 26,2-30,4%), com maior proporção no inverno e na primavera e em crianças com idade de 7-24 meses. Os genótipos mais frequentes foram G4P(8) (46%) e G1P(8) (37%), com variações de norte para sul. As crianças com gastroenterite por rotavírus tinham probabilidade significativamente superior (p<0,001) de ter febre, vómitos, perda de peso, desidratação e necessidade de internamento, comparativamente aos casos negativos para rotavírus. A gastroenterite aguda por rotavírus em crianças portuguesas com idade inferior a 5 anos associou-se a maior morbilidade e hospitalização do que nos casos sem identificação de rotavírus. Houve diferenças importantes na distribuição dos genótipos entre as regiões. Na era das vacinas contra o rotavírus, este conhecimento é importante para as decisões relativas à prevenção da doença e para monitorizar tendências da epidemiologia molecular do rotavírus.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Millions of children are infected by enteroviruses each year, usually exhibiting only mild symptoms. Nevertheless, these viruses are also associated with severe and life-threatening infections, such as meningitis and encephalitis. We describe a 32-month-old patient with enteroviral encephalitis confirmed by polymerase chain reaction in cerebrospinal fluid, with unfavorable clinical course with marked developmental regression, autistic features, persistent stereotypes and aphasia. She experienced slow clinical improvement, with mild residual neurologic and developmental deficits at follow-up. Viral central nervous system infections in early childhood have been associated with autism spectrum disorders but the underlying mechanisms are still poorly understood. This case report is significant in presenting a case of developmental regression with autistic features and loss of language improving on follow-up. To our knowledge, this is the first published report of enterovirus encephalitis leading to an autism spectrum disorder.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJECTIVE/BACKGROUND: The association between socioeconomic status (SES), presentation, and outcome after vascular surgery is largely unknown. This study aimed to determine the influence of SES on post-operative survival and severity of disease at presentation among vascular surgery patients in the Dutch setting of equal access to and provision of care. METHODS: Patients undergoing surgical treatment for peripheral artery disease (PAD), abdominal aortic aneurysm (AAA), or carotid artery stenosis between January 2003 and December 2011 were retrospectively included. The association between SES, quantified by household income, disease severity at presentation, and survival was studied using logistic and Cox regression analysis adjusted for demographics, and medical and behavioral risk factors. RESULTS: A total of 1,178 patients were included. Low income was associated with worse post-operative survival in the PAD cohort (n = 324, hazard ratio 1.05, 95% confidence interval [CI] 1.00-1.10, per 5,000 Euro decrease) and the AAA cohort (n = 440, quadratic relation, p = .01). AAA patients in the lowest income quartile were more likely to present with a ruptured aneurysm (odds ratio [OR] 2.12, 95% CI 1.08-4.17). Lowest income quartile PAD patients presented more frequently with symptoms of critical limb ischemia, although no significant association could be established (OR 2.02, 95% CI 0.96-4.26). CONCLUSIONS: The increased health hazards observed in this study are caused by patient related factors rather than differences in medical care, considering the equality of care provided by the study setting. Although the exact mechanism driving the association between SES and worse outcome remains elusive, consideration of SES as a risk factor in pre-operative decision making and focus on treatment of known SES related behavioral and psychosocial risk factors may improve the outcome of patients with vascular disease.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

BACKGROUND: The baseline susceptibility of primary HIV-2 to maraviroc (MVC) and other entry inhibitors is currently unknown. METHODS: The susceptibility of 19 HIV-2 isolates obtained from asymptomatic and AIDS patients and seven HIV-1 clinical isolates to the fusion inhibitors enfuvirtide (ENF) and T-1249, and to the coreceptor antagonists AMD3100, TAK-779 and MVC, was measured using a TZM-bl cell-based assay. The 50% inhibitory concentration (IC(50)), 90% inhibitory concentration (IC(90)) and dose-response curve slopes were determined for each drug. RESULTS: ENF and T-1249 were significantly less active on HIV-2 than on HIV-1 (211- and 2-fold, respectively). AMD3100 and TAK-779 inhibited HIV-2 and HIV-1 CXCR4 tropic (X4) and CCR5 tropic (R5) variants with similar IC(50) and IC(90) values. MVC, however, inhibited the replication of R5 HIV-2 variants with significantly higher IC(90) values (42.7 versus 9.7 nM; P<0.0001) and lower slope values (0.7 versus 1.3; P<0.0001) than HIV-1. HIV-2 R5 variants derived from AIDS patients were significantly less sensitive to MVC than variants from asymptomatic patients, this being inversely correlated with the absolute number of CD4(+) T-cells. CONCLUSIONS: T-1249 is a potent inhibitor of HIV-2 replication indicating that new fusion inhibitors might be useful to treat HIV-2 infection. Coreceptor antagonists TAK-779 and AMD3100 are also potent inhibitors of HIV-2 replication. The reduced sensitivity of R5 variants to MVC, especially in severely immunodeficient patients, indicates that the treatment of HIV-2-infected patients with MVC might require higher dosages than those used in HIV-1 patients, and should be adjusted to the disease stage.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A colecistite aguda acalculosa é uma entidade pouco frequente na idade pediátrica e uma complicação rara da enterocolite por salmonelas não tifóides. A co-infecçãocom o virus influenza A (H1N1)v nunca foi previamente descrita. Caso Clinico: Rapaz de 10 anos de idade, previamente saudável, com febre elevada, cefaleias , mialgias, vómitos e diarreia. a RT-PCR para virus influenza A, subtipo H1N1v foi postiva no exsudado nasofaríngeo mas não foi prescrito oseltamivir. Ao quinto dia da doença por persistência do quadro clinico com agravamento da sintomatologia gastrointestinal recorreu à urgência. Foi internado com sinais de desidratação grave, insuficiência pré-renal aguda e oligúria, tendo-se procedido a analgesia , antipiréticos e hidratação endovenosa. Foi isolada Salmonella Enteriditis nas coproculturas. Ao 9º dia de doença houve agravamento da dor abdominal associando-se sinal de Murphy. A ecografia abdominal revelou sinais de colecistite aguda e adenopatia a comprimir infundíbulo da vesicula biliar tendo-se iniciado antibioterapia. Os sintomas persisitiram durante cinco dias, verificando-se posterior evolução clinica favorável. Discussão: A etiologia da colecistite acalculosa foi provavelmente multifatorial para a qual contribuíram a febre, a desidratação, os analgésicos, o jejum prolongado e a infecção por salmonela, cujo ciclo envolve a via biliar. A compressão pelos gânglios hipertrofiados na sequência da infecção H1N1v foi provavelmente um fator adicional, sendo questionável se a terapêutica prévia com oseltamivir teria modificado o prognóstico.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador: