47 resultados para TOMOGRAFIA COMPUTARIZADA DE HAZ CÓNICO
Resumo:
The use of minimally invasive surgery for the treatment of lung cancer has been growing worldwide. Between May 2008 and November 2012, we performed 24 videothoracoscopic anatomical lung resections in our department. This includes 22 lobectomies and 2 anatomic segmentectomies, which is known to be a more complex surgery, since it demands a finer dissection of sub-lobar structures. We report the clinical cases of two patients who underwent anatomic segmentectomies. The first one was a 63 year old woman, smoker and with a history of breast cancer 20 years earlier. An incidental 9 mm node was found in the lingula. The patient underwent an anatomic lingulectomy and the frozen section was suggestive of a primary lung cancer. Therefore, we proceeded to a full lymphadenectomy. The final pathology evaluation showed a typical carcinoid tumour (pT1aN0). The second patient was a 50 year old woman, a smoker and with a heavy family history of lung cancer. In a screening CT scan a 8 mm ground glass opacity was identified in the left lower lobe (segment VI). After a VATS wedge resection of the node the frozen section evaluation was compatible with adenocarcinoma. We then proceeded to an anatomic segmentectomy with lymphadenectomy. The definitive pathology evaluation confirmed that it was a pT1a N0 bronchioloalveolar adenocarcinoma. The patients now have 5 and 2 months of follow up respectivelly and neither of them has signs of recurrence and the surgical incision showed a good aesthetic result. Anatomic segmentectomy is the indicated surgery especially in patients with low grade tumours, in early stage lung cancers or in patients without pulmonary function for a lobar resection, and it can be done safely using VATS.
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OBJECTIVE: Intensive image surveillance after endovascular aneurysm repair is generally recommended due to continued risk of complications. However, patients at lower risk may not benefit from this strategy. We evaluated the predictive value of the first postoperative computed tomography angiography (CTA) characteristics for aneurysm-related adverse events as a means of patient selection for risk-adapted surveillance. METHODS: All patients treated with the Low-Permeability Excluder Endoprosthesis (W. L. Gore & Assoc, Flagstaff, Ariz) at a tertiary institution from 2004 to 2011 were included. First postoperative CTAs were analyzed for the presence of endoleaks, endograft kinking, distance from the lowermost renal artery to the start of the endograft, and for proximal and distal sealing length using center lumen line reconstructions. The primary end point was freedom from aneurysm-related adverse events. Multivariable Cox regression was used to test postoperative CTA characteristics as independent risk factors, which were subsequently used as selection criteria for low-risk and high-risk groups. Estimates for freedom from adverse events were obtained using Kaplan-Meier survival curves. RESULTS: Included were 131 patients. The median follow-up was 4.1 years (interquartile range, 2.1-6.1). During this period, 30 patients (23%) sustained aneurysm-related adverse events. Seal length <10 mm and presence of endoleak were significant risk factors for this end point. Patients were subsequently categorized as low-risk (proximal and distal seal length ≥10 mm and no endoleak, n = 62) or high-risk (seal length <10 mm or presence of endoleak, or both; n = 69). During follow-up, four low-risk patients (3%) and 26 high-risk patients (19%) sustained events (P < .001). Four secondary interventions were required in three low-risk patients, and 31 secondary interventions in 23 high-risk patients. Sac growth was observed in two low-risk patients and in 15 high-risk patients. The 5-year estimates for freedom from aneurysm-related adverse events were 98% for the low-risk group and 52% for the high-risk group. For each diagnosis, 81.7 image examinations were necessary in the low-risk group and 8.2 in the high-risk group. CONCLUSIONS: Our results suggest that the first postoperative CTA provides important information for risk stratification after endovascular aneurysm repair when the Excluder endoprosthesis is used. In patients with adequate seal and no endoleaks, the risk of aneurysm-related adverse events was significantly reduced, resulting in a large number of unnecessary image examinations. Adjusting the imaging protocol beyond 30 days and up to 5 years, based on individual patients' risk, may result in a more efficient and rational postoperative surveillance.
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Os autores descrevem 2 casos de sinus pericranii congénitos associados a anomalias da vertente venosa intracraniana. Revêem a bibliografia existente a propósito desta associação e tecem considerações sobre os eventuais mecanismos etiopatogénicos implicados e as consequências terapêuticas.
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Apresenta-se um caso de linfoma não-Hodgkin primário do duodeno, classificado como linfoma B do tubo digestivo de baixo grau de malignidade. Foi demonstrado por ecografia, tomografia computorizada e estudo baritado intestinal. Discutem-se as formas de apresentação e localização dos linfomas não-Hodgkin primários gastro-intestinais, assim como o contributo dos métodos de imagem na sua caracterização, estadiamento e diagnós tico diferencial.
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Apresenta-se um caso clínico de dissecção da aorta abdominal - tipo B - diagnosticada por eco-Doppler e tomografia axial computorizada (TC). Discute-se o interesse do eco-Doppler no diagnóstico de dissecção da aorta abdominal e na avaliação do envolvimento arterial visceral. É ainda um método útil no follow-up dos doentes com terapêutica conservadora.
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Os autores apresentam um caso de pielonefrite enfisematosa a E. coli, numa doente diabética de 63 anos. Os exames imagiológicos(Rx simples do abdómen, ultrassonografia e tomografia computorizada) permitiram estabelecer o diagnóstico. A nefrostomia percutânea, combinada com o tratamento médico, contribuiu para a favorável evolução clínica.
Resumo:
Os raros tumores pituitários agressivos são chamados carcinomas quando são detectadas metástases, sejam sistêmicas e/ou em sistema nervoso central. Alguns casos estão associados com superprodução de hormônio, mas a maioria é diagnosticada em função dos sintomas locais. Essas neoplasias são geralmente refratárias aos tratamentos atuais. Uma mulher com 51 anos de idade apresentou dor de cabeça de início súbito, paralisia de braço esquerdo e hipoestesia facial esquerda. A tomografia e a ressonância magnética revelaram um tumor pituitário invadindo os seios esfenoidal e cavernoso esquerdos. Os dados laboratoriais excluíram hipersecreção hormonal. A paciente foi submetida à cirurgia transesfenoidal, e os achados histológicos mostraram uma neoplasia com Ki-67 estimado em 75%. As imagens excluíram tanto um tumor oculto primário quanto disseminação sistêmica ou do sistema nervoso central. Três semanas após a cirurgia, a condição neurológica apresentou piora com início de ataxia, ptose bilateral, oftalmoplegia e aumento do tamanho da lesão, levando à intervenção cirúrgica por craniotomia, seguida por apenas algumas sessões de radioterapia devido à progressão grave da doença. A paciente veio a óbito depois de quase dois meses das manifestações iniciais. O caso ilustra a agressividade de algumas lesões pituitárias, a eficácia limitada das modalidades atuais de tratamento, como a cirurgia ou a radioterapia, e as limitações da classificação atual de tumores pituitários. Até onde sabemos, esse caso corresponde a uma das neoplasias pituitárias mais agressivas descritas até hoje, com um nível muito alto de Ki-67 (75%) e sobrevida curta (2 meses). O nível de Ki-67 pode ser de valor prognóstico em tumores pituitários. A classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para tumores pituitários deveria ser revisitada.
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As metástases cerebrais ocorrem em cerca de 20-30% dos doentes com neoplasias sistémicas. A incidência deste tipo particular de lesão cerebral tem tendência a aumentar progressivamente devido a maior diferenciação das actuais técnicas neuroimagiológicas e dos actuais esquemas terapêuticos, cada vez mais eficazes. Neste estudo retrospectivo foram analisados os doentes internados nos Serviços de Neurologia, Neurocirurgia e Medicina, e os seguidos na Unidade de Quimioterapia do nosso Hospital, com o diagnóstico de metástase cerebral. Determinou-se a distribuição etária e por sexos, a semiologia neurológica e as características imagiológicas, o tipo de neoplasia primária, a terapêutica efectuada, bem como os índices de sobrevida e o prognóstico global deste grupo de doentes.
Resumo:
Objectivo: Avaliar a espessura da coróide na área macular em doentes com oclusão de ramo venoso da retina (ORVR) unilateral através de tomografia de coerência óptica de domínio espectral (SD-OCT) em modo enhanced depth imaging (EDI). Material e Métodos: Estudo retrospectivo não randomizado que incluiu 34 olhos de 17 doentes com ORVR unilateral (média de idade 68,6 ± 11,2 anos). Foi realizada análise estatística para comparar a espessura da coróide através de 3 medições (subfoveal e 750 µm temporal e nasal à fóvea) em cada uma de 7 linhas nos 15⁰x5⁰ centrais à fóvea para cada um dos olhos afectados e adelfos (21 medições em cada). Foi ainda realizada comparação entre a espessura macular central da retina e a espessura da coróide, para além da relação entre esta última e o tempo de evolução. Relacionou-se ainda a idade com a espessura da coróide no grupo controlo. Resultados: A média da espessura da coróide nos 17 olhos com ORVR foi de 211,8 ±55,97µm, o que foi superior à média verificada nos 17 olhos adelfos (185,7±46,1µm), sendo a diferença estatisticamente significativa (p⁼0,019). A coróide foi mais espessa a nível subfoveal (197,5±40,3µm) e mais delgada a nível nasal (176,9±54,9µm) no grupo controlo. Não se demonstrou haver relação entre o tempo de evolução e a espessura da coróide nos olhos com ORVR. Por outro lado houve relação entre a espessura da coróide e a espessura macular central (r⁼0,6; r²⁼0,36). Verificou-se uma correlação negativa, embora fraca, entre a idade e a espessura da coróide no grupo controlo (r⁼⁻0,022). Conclusões: A espessura da coróide pode ser avaliada através do EDI SD-OCT. Segundo alguns relatos, a mesma parece diminuir com a idade, tendência essa que se revelou também neste estudo. Tal como verificado na única publicação sobre a espessura da coróide na OVCR, demonstrou-se haver alteração na espessura da coróide na área macular em olhos com ORVR. Contudo são necessários mais estudos, com amostras maiores, que confirmem a alteração desta camada em olhos com ORVR e investiguem a sua influência na fisiopatologia da doença, no prognóstico visual e na resposta ao tratamento.
Resumo:
Apresenta-se o caso clínico de uma mulher de 56 anos, raça branca, com úlcera duodenal e esofagite com 3 anos de evolução apesar de terapêutica mantida com bloqueadores dos receptores H2. O valor da gastrina sérica basal estava ligeiramenteacima dos limites superiores do normal. O teste de estimulação de secretina foi sugestivo de gastrinoma. Com tomografia axial computorizada e arteriografia selectiva não se localizou o tumor. Na laparotomia exploradora encontrou-se um nódulo pilórico que se demonstrou corresponder ao gastrinoma. Dezoito meses após a cirurgia a doente encontrou-se assintomática e os exames de controle são negativos.
Resumo:
O sequestro pulmonar intralobar geralmente não está associado a outras anomalias congénitas. Apresenta-se o caso clínico de um recém-nascido com diagnóstico pré-natal de anomalia pulmonar com desvio do mediastino,a quem foi diagnosticada uma coartação da aorta ao quinto dia de vida. A tomografia computorizada torácica revelou uma massa sólida na região basal posterior do lobo inferior esquerdo, sugerindo poder corresponder a um sequestro pulmonar intralobar. Foi submetido a cirurgia de correção da coartação da aorta e de ressecção do segmento correspondente de sequestro pulmonar.O exame anatomopatológico confirmou o diagnóstico de sequestro pulmonar intralobar. À data da redação deste trabalho, a criança tinha quatro anos de idade e estava clinicamente bem. O caso ilustra a associação de sequestro pulmonar intralobar a uma malformação cardíaca.
Resumo:
Introdução: Os drusens do disco ótico são anomalias congénitas do desenvolvimento da cabeça do nervo ótico, correspondendo a depósitos hialinos calcificados, localizados anteriormente à lâmina crivosa. O seu diagnóstico é maioritariamente acidental, em doentes normalmente assintomáticos. Material e Métodos: Os autores apresentam 5 casos clínicos de doentes com idades de apresentação compreendidas entre 6 e 12 anos, observados na Consulta de Oftalmologia Pediátrica e Estrabismo, à qual foram referenciados por diferentes motivos. Resultados: Nos casos clínicos apresentados os motivos de consulta foram diminuição da acuidade visual, estrabismo divergente, cefaleias com suspeita de papiledema e rotina. O exame oftalmológico e os meios complementares de diagnóstico realizados, nomeadamente retinografia, ecografia ocular, tomografia de coerência ótica e campos visuais, contribuíram para o diagnóstico de drusens do nervo ótico. Foram ainda encontrados erros refractivos em 4 dos casos descritos. Conclusão: Salienta-se a importância de uma história clínica e observação detalhadas para o diagnóstico diferencial e despiste de patologias oftalmológicas concomitantes, em doentes com drusens do disco ótico e seus familiares.
Resumo:
Descrevemos um lactente com doença neurológica grave caracterizada por convulsões mioclónicas e tónicas, com início no período neonatal, refractárias a vários anticonvulsivantes, assim como, tetraparésia espástica. A tomografia computorizada e a ressonância magnética cerebrais evidenciaram imagens de leucomalácia periventricular e, posteriormente, de atrofia cerebral progressiva e encefalomalácia quística. Os exames bioquímicos e o estudo da actividade enzimática permitiram o diagnóstico de défice do cofactor molibdénio. O défice do cofactor molibdénio é uma doença rara, autossómica recessiva, que se comporta como um défice combinado da sulfito oxidase e da xantina desidrogenase (ou xantina oxidase) alterando o metabolismo das purinas e da cisteína. A terapêutica é controversa e o prognóstico reservado. O nosso objectivo é relembrar esta patologia no diagnóstico diferencial das convulsões neonatais e da encefalopatia hipóxico- -isquémica, sobretudo quando os exames imagiológicos sugerem lesões de leucomalácia no recém-nascido de termo. Salientamos a importância deste diagnóstico diferencial, apesar do prognóstico pobre, devido à possibilidade de aconselhamento genético adequado e diagnóstico pré-natal.
Resumo:
A descarboxilase dos L-aminoácidos aromáticos, um enzima piridoxina dependente, é responsável pela conversão da L-dopa em dopamina e do 5 hidroxitriptofano em serotonina. A deficiência desse enzima, um erro inato do metabolismo dos neurotransmissores, resulta numa doença autossómica recessiva com manifestações neurológicas graves. Os dois casos apresentados de deficiência da descarboxilase dos L-aminoácidos aromáticos, entidade pela primeira vez descrita no nosso país, apresentam características clínicas semelhantes, resultantes da disfunção do metabolismo aminérgico: hipotonia, distonia, atraso no desenvolvimento psicomotor, episódios de movimentos oculógiros, irritabilidade e instabilidade vasomotora. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética cerebrais foram normais em ambos os casos. Os exames bioquímicos e o estudo da actividade enzimática permitiram fazer o diagnóstico de deficiência da descarboxilase dos L-aminoácidos aromáticos. O nosso objectivo é chamar a atenção para a necessidade de investigar os defeitos do metabolismo dos neurotransmilissores na presença de Uma doença neurológica crónica sem etiologia conhecida. A importância de colocar este diagnóstico diferencial, o mais precocemente possível, advém das possibilidades de terapêutica, aconselhamento genético adequado e diagnóstico pré-natal, já hoje existentes.
Resumo:
Apresentamos o caso de um doente do sexo masculino, 42 anos, com Leucemia Linfoblástica Aguda T (LLA T), que foi submetido a esplenectomia total de urgência devido a ruptura esplénica patológica. De acordo com a literatura, estão descritos cerca de 26 casos semelhantes. A ruptura esplénica patológica é um acontecimento raro e a sua fisiopatologia não está totalmente esclarecida. Há alguns factores de risco identificados na LLA, como o sexo masculino e a idade adulta. Por ser uma complicação grave, exige diagnóstico e tratamento céleres. A clínica é inespecífica, e a tomografia computorizada é o exame de eleição para o diagnóstico. A esplenectomia é o tratamento de escolha.