62 resultados para Retalho cirúrgico


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Estas recomendações resultam do trabalho de um conjunto de 32 Anestesiologistas portugueses, provenientes de hospitais com diversas realidades na prática da Cirurgia Ambulatória em Portugal. Esse grupo começou por reunir e analisar documentação científica posterior à publicação pela SAMBA (Society of Ambulatory Anesthesia) das suas Guidelines para profilaxia das náuseas e vómitos no pós-operatório (NVPO) em cirurgia ambulatória. Numa Reunião Nacional de Consenso, estes 32 Especialistas discutiram as adaptações e actualizações mais adequadas à realidade portuguesa. As conclusões desta reunião foram posteriormente divulgadas e novamente discutidas em reuniões mais abrangentes nos Congressos da SPA (Sociedade Portugesa de Anestesiologia) e APCA (Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória) e o resultado final é o que se apresenta neste artigo. O objectivo fundamental deste trabalho é tornar estas recomendações numa ferramenta de aplicação simples e prática em todas as cirurgias efectuadas em regime de ambulatório, procurando reduzir cada vez mais a incidência das NVPO, aumentando a eficiência deste regime cirúrgico e a satisfação dos doentes.

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A janela aorto-pulmonar consiste numa comunicação entre a aorta ascendente e o tronco da artéria pulmonar, na presença das duas válvulas arteriais separadas. É uma anomalia rara que ocorre em cerca de 0,1% a 0,2% de todas as cardiopatias congénitas. O objectivo deste trabalho é avaliar a forma de apresentação clínica, o tratamento cirúrgico e a evolução dos doentes com janela aorto-pulmonar assistidos num centro terciário de cardiologia pediátrica num período de 30 anos. Identificaram-se onze crianças consecutivas com o diagnóstico de janela aorto-pulmonar. Dez crianças tinham o defeito do tipo proximal e uma do tipo distal. A idade na primeira avaliação variou entre três dias e 13 anos(média=44,5±63,3 meses; mediana=três meses). A ecocardiografia permitiu fazer o diagnóstico correcto nos quatro doentes mais recentes. Sete doentes foram submetidos a encerramento da janela aorto-pulmonar por via trans-aórtica e três doentes foram submetidos a laqueação da janela aorto-pulmonar. Simultaneamente, foram corrigidas anomalias associadas significativas em três doentes: correcção de interrupção do arco aórtico em dois doentes; encerramento de comunicação interventricular e alargamento do tracto de saída do ventrículo direito com remendo de Dacron, num doente. Um doente teve seguimento médico por apresentar hipertensão pulmonar fixa. A mortalidade operatória foi de 10% (1/10) e não se verificou mortalidade tardia. O tempo médio de seguimento foi de 10±4,9 anos. Actualmente os nove doentes operados sobreviventes estão assintomáticos, sem qualquer medicação, sem defeitos residuais e sem evidência de hipertensão pulmonar. Em conclusão, a evolução das técnicas de diagnóstico e de tratamento cirúrgico da janela aorto-pulmonar nos últimos anos permite uma intervenção precoce com bons resultados clínicos.

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OBJETIVO: Avaliar a eficácia, a taxa de recorrência e as complicações da vaporização laser com CO2 no tratamento dos cistos da glândula de Bartholin. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com 127 pacientes que apresentavam cistos sintomáticos da glândula de Bartholin submetidas à vaporização laser CO2 na nossa instituição de janeiro de 2005 a junho de 2011. Foram excluídas todas as pacientes com abcessos da glândula de Bartholin ou com suspeita de câncer. Todos os procedimentos foram realizados em regime ambulatorial, sob anestesia local. A coleta dos dados foi feita com base na consulta do processo clínico, tendo-se procedido à análise das características demográficas, dos parâmetros anatômicos, das complicações intra e pós-operatórias e dos dados de acompanhamento. Os dados foram armazenados e analisados no software Microsoft Excel® 2007, e os resultados foram apresentados como frequência (porcentagem) ou média±desvio padrão. As taxas de complicações, recorrência e cura foram calculadas. RESULTADOS: A idade média das pacientes foi de 37,3±9,5 anos (variando entre 18 e 61 anos). Setenta por cento(n=85) delas eram multíparas. A queixa mais frequente foi dor e 47,2% (n=60) das pacientes tinham antecedentes de tratamento médico e/ou cirúrgico por abcesso da glândula de Bartholin. A dimensão média dos cistos foi de 2,7±0,9 cm. Foram verificados três (2,4%) casos de hemorragia intraoperatória ligeira e 17 (13,4%) recorrências durante um período médio de 14,6 meses (variando entre 1 e 56 meses): dez abscessos da glândula de Bartholin e sete cistos recorrentes, que precisavam de uma nova intervenção cirúrgica. A taxa de cura após um único tratamento à laser foi de 86,6%. Dentre as cinco pacientes com doença recorrente que foram submetidas a um segundo procedimento com laser, a taxa de cura foi de 100%. CONCLUSÕES: Na presente instituição, a vaporização laser com CO2 parece ser uma opção terapêutica segura e eficaz no tratamento dos cistos da glândula de Bartholin.

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As diversas manifestações clínicas do abuso de drogas combinadas com as alterações fisiológicas da gravidez e a fisiopatologia das doenças coexistentes específicas da gravidez, podem conduzir a complicações ameaçadoras da vida com impacto significativo na prática da anestesia obstétrica. As implicações anestésicas específicas são difíceis de predizer em doentes quimicamente dependentes, independentemente da droga consumida. A avaliação pré-anestésica cuidada e o interrogatório não recriminatório da grávida são fundamentais para a identificação do problema. Os anestesiologistas intervêm na prestação de cuidados a estas grávidas na analgesia do trabalho de parto e/ou parto cirúrgico, quer em situações programadas, quer em situações de emergência, com morbi-mortalidade significativas.

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A gravidade das queimaduras eléctricas resulta de factores diversos como são: a voltagem, o tempo de contacto, o arco eléctrico, a resistência dos tecidos, etc. Na Unidade de Queimados do Hospital dc Dona Estefânia foram internados de Janeiro de 1992 a Janeiro de 1995, um total de 454 doentes, sendo 24 por choque eléctrico; três sofreram queimadumas da boca, 15 de uma ou ambas as mãos e seis queimaduras múltiplas. Em 19 doentes as areas foram < 1%. Descrevem-se cinco casos considerados graves, ocorridos em crianças do sexo masculino, de idades compreendidas entre os nove e os 13 anos, fora de casa, com voltagens diferentes, em actividades consideradas como lúdicas ou de experiência: dois no telhado de habitação, dois num ramal ferroviário e um num cabo eléctrico de zona portuária. Nestes, as áreas queimadas oscilam entre os 4% e os 70%, sendo todas de 2° e 3° graus; 0 tempo de internamento variou de 36 a 116 dias. Além do tratamento cirúrgico e de reabilitação precoces e coordenados, segundo as necessidades, citam-se as sequelas cutâneas (cicatrizes deformantes, bridas), neurológicas e psicológicas, com realce para um doente que sofreu amputação media da perna esquerda e dos 4° e 5° raios do pé direito. Conclui- se com a importância da acção educativa na prevenção destes acidentes, assim como legislação adequada. Destaca-se a necessidade de uma equipa multidisciplinar e centro especializado para o tratamento destes doentes.

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Análise da experiência e resultados da Instituição no trammento e reabilitação de lesões da mão provocadas pela explosão de artefactos de fogo de artifício. Casuística do HDE entre Janeiro de 1990 e Janeiro de 1997 constituída por 8 doentes estudados por um protocolo uniforme de avaliação. Na presente série todos os doentes são do meio rural. Verificou-se uma predominância do sexo masculino com 87%. A idade mais atingida foi a dos 10 anos. As lesões foram unilaterais em 87%. Registou-se uma prevalência da mão esquerda em 55%. O primeiro dedo foi o mais atingido com 25,5%. Nas lesões residuais, a amputação foi a mais frequente com 75%, seguida da brida com 62,2% e da alteração da sensibilidade táctil em 50% dos casos. O tratamento cirúrgico e de reabilitação precoce é importante para o prognóstico funcional do doente, mas é na prevenção destes acidentes que está a melhor solução para estes casos.

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Os autores descrevem o caso clínico de uma criança do sexo masculino, com 12 anos de idade, com diagnóstico pós-natal de transposição das grandes artérias com comunicação interventricular, submetida a switch arterial e encerramento da comunicação interventricular. Durante o seguimento pós-operatório detectou-se um obstáculo entre o ventrículo esquerdo e a aorta ascendente que foi, inicialmente, de grau ligeiro. No último ano começou a referir sintomatologia (cansaço para esforços moderados). Na avaliação efectuada detectou-se uma estenose aórtica subvalvular grave, tendo o doente sido submetido a tratamento cirúrgico, com bom resultado. A estenose aórtica subvalvular é uma complicação rara, que tem sido descrita em estudos de follow-up de switch arterial, sobretudo nas situações em que o defeito primário é a transposição das grandes artérias com comunicação interventricular.

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A fasceíte necrosante é uma infecção pouco frequente, caracterizada por um envolvimento rapidamente progressivo das fascias e tecido celular subcutâneo. Os AA apresentam três casos clínicos de fasceíte necrosante que têm como características comuns: antecedentes próximos de varicela, sinais inflamatórios repidamente progressivos com marcado álgico, compromisso sistémico sugestuvo de síndrome de choque tóxico e isolamento de Streptococcus beta - hemolítico do grupo A (dois dos três casos): Um precoce diagnóstico diferencial com celulite, antibioterapia de largo espectro, suporte hemodinâmico intensivo e, sobretudo, rápido e extenso desbridamento cirúrgico, são determinantes fundamentais no prognóstico desta patologia, com elevada mortalidade.

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Procedeu-se a uma revisão da literatura sobre os conceitos actuais de tratamento da endometriose associada a infertilidade. A terapêutica médica isolada não parece ser útil no tratamento da infertilidade. A cirurgia laparoscópica permite melhorar a probabilidade de ocorrência de gravidez espontânea ou com auxílio de técnicas de procriação medicamente assistida (PMA). Um estudo prospectivo demonstrou o efeito benéfico do tratamento cirúrgico da endometriose I e II. A cirurgia dos endometriomas do ovário com dimensões superiores a 3 cm não está associada a diminuição da reserva folicular do ovário, permitindo a ocorrência de gravidezes espontâneas, principalmente durante o primeiro ano após a sua realização. Quando se planeia a realização de técnicas de PMA, a utilização de protocolos de GnRH ultra-longos está indicada nos estádios III e IV de endometriose, por aumentar significativamente as taxas de gravidez evolutiva, benefício que não se verifica nos estádios I e II de endometriose.

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Os tumores de células da granulosa constituem 1 a 2% dos tumores do ovário. Clinicamente caracterizam-se pela sua longa história natural, baixo grau de malignidade e pela capacidade de recorrer muitos anos após uma cura clínica aparente. O diagnóstico é geralmente intra-operatório. A maioria dos tumores encontram-se no estadio I, sendo o prognóstico excelente. O tratamento inicial é geralmente cirúrgico. Descreve-se um caso clínico paradigmático deste tipo de tumor.

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Os teratomas sacrococcígeos (TSC) são os tumores mais frequentes do recém-nascido, sendo frequentemente diagnosticados in utero. Apresenta-se o caso de um recém-nascido com um volumoso TSC, diagnosticado às 22 semanas de gestação. A gravidez foi vigiada por uma equipa multidisciplinar, atendendo ao elevado risco de complicações materno-fetais. Realizou-se cesariana electiva às 38 semanas. Ao 8º dia de vida, procedeu-se à ressecção cirúrgica do TSC em bloco com o cóccix e reposicionamento posterior do ânus. Não existiram intercorrências no intra ou pós-operatório. O seguimento da gravidez por uma equipa pluridisciplinar foi fulcral, per - mitindo a vigilância de complicações, planeamento anestésico-cirúrgico do nascimento e antecipação do tratamento apropriado, nomeadamente dos cuidados perinatais e da cirurgia neonatal.

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Introdução/Objectivos: A osteogénese imperfeita (OI) é uma doença genética caracterizada por fragilidade óssea e osteopenia. O tratamento implica uma abordagem multidisciplinar e tem como objectivo a melhoria da qualidade de vida. Os autores pretendem descrever as características de uma amostra de crianças com OI, avaliar o tratamento realizado e a evolução clínica pré e pós terapêutica. Material e Métodos: Estudo observacional, longitudinal, retrospectivo e analítico, com base nos dados obtidos da consulta dos processos de todos os doentes com OI incluídos no protocolo de tratamento com pamidronato no Hospital Dona Estefânia. As variáveis estudadas foram: sexo, idade de diagnóstico, antecedentes familiares de OI, idade de fractura, localização da fractura, número de fracturas, terapêutica médica/cirúrgica, idade de início do tratamento médico, número de ciclos de terapêutica médica, idade da terapêutica cirúrgica, complicações da terapêutica cirúrgica. Adoptou-se um nível de significância de 5%. Resultados: De 21 doentes, 61,9% eram do sexo masculino e 11 tinham registado o diagnóstico do tipo de OI (cinco do tipo I, três tipo III, três tipo IV). A idade média de diagnóstico foi de 20,6 meses, verificando-se dois picos diagnósticos: no primeiro mês – 37%, e aos 24 meses - 26%. Em média os doentes apresentaram 0,62 fracturas/doente/ano, 17,4% das quais no período perinatal e 62% antes dos três anos de idade. A maioria das fracturas ocorreu nos membros inferiores (55,6%). Todos os doentes realizaram tratamento médico, com início em média aos 4,3 anos. Na amostra com seguimento (n=14) verificou-se diminuição no número de fracturas após o início do tratamento com pamidronato (de 0,76 para 0,35 fracturas/doente/ano). Foram colocadas cavilhas endomedulares em nove doentes (64,3%). Em oito doentes foram colocadas nos fémures, quatro unilaterais e quatro bilaterais, não existindo antecedentes de fractura em três casos. Não se registaram novas fracturas nos ossos encavilhados. Conclusão: A OI é uma doença com uma ampla variabilidade clínica que depende maioritariamente do seu tipo. Apesar de não existir tratamento curativo, o tratamento médico com bifosfonatos e o tratamento cirúrgico, com colocação de cavilhas endomedulares, parece reduzir a incidência de novas fracturas.

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A Fasceíte Necrotizante (FN) é um processo infeccioso da fascia profunda, de evolução rápida e progressiva com necrose secundária do tecido celular subcutâneo. Os autores apresentam um caso de FN da parede abdominal, como complicação extremamente rara de apendicite aguda. Trata-se de uma criança, apendicectomizada por apendicite aguda gangrenada, que evolui para quadro infeccioso grave, com dor e processo inflamatório da parede abdominal. Após diagnóstico, foi submetido a desbridamento cirúrgico da parede abdominal e drenagem de abcesso intraperitoneal. Realizada terapêutica antibiótica, desbridamentos cirúrgicos e pensos sucessivos da lesão e ao 22º dia efectuou-se enxerto dermo-epidérmico de área cruenta residual da parede abdominal. Porque o prognóstico está intimamente relacionado com o tempo decorrido até ao diagnóstico correcto e início de terapêutica adequada, é de extrema importância que este diagnóstico seja considerado.

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A mucormicose e uma infecção fúngica potencialmente grave,causada por fungo saprófita. Pode tornar-se patogénico, em condições específicas, com evolução frequentemente fatal, particularmente em indivíduos imunocomprometidos. A doença inicia-se com a inalação do fungo para os seios perinasais. 0 fungo pode invadir o palato, os seios perinasais, o seio cavernoso, as órbitas e cavidade craniana. A chave para uma terapêutica de sucesso inclui, a suspeição c1ínica e diagnóstico precoces e a estabilização das comorbilidades, em conjunto com uma terapêutica médica e cirúrgica agressivas. Apresentamos três casos c1ínicos de mucormicose rino-sinusal em doentes imunocomprometidos (sexo masculino), com idade media de 70 anos, com diagnóstico histopatologico de mucormicose, tratados no último ano (2009), no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de S.José.Todos os doentes foram tratados com anfotericina B lipossómica e dois deles, foram submetidos a desbridamento cirúrgico, o desfecho foi fatal em dois dos doentes. A mucormicose caracteriza-se por um quadro c1ínico grave, que exige um diagnóstico precise e tratamento rápido, já que apresenta mortalidade elevada, não só pelas características da infecção, mas também pelas condições subjacentes aos doentes.

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Introdução: A prática médica actual tem a crescente preocupação de avaliar e melhorar a qualidade dos serviços médicos prestados aos seus doentes. O objectivo principal deste trabalho foi analisar a morbilidade/mortalidade das cirurgias realizadas no Serviço de Ginecologia da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, e possíveis factores associados ao aparecimento de complicações pós-operatórias. Material e Métodos: Foi feito um estudo retrospectivo de todas as cirurgias realizadas no ano de 2001, tendo sido analisadas múltiplas variáveis, como a idade, patologias anteriores, dias de internamento, tipo de anestesia, tempo cirúrgico, tipo de cirurgia e respectiva via de abordagem, “graduação” do cirurgião, uso de antibioterapia e complicações intra e pós-operatórias. Resultados: Dos 561 doentes, 1% tiveram complicações intra-operatórias e 8.9% tiveram complicações pós-operatórias. Dentro destas últimas, as “urinárias” foram as mais frequentes, seguidas pelas complicações da ferida operatória. Não se encontrou qualquer associação estatisticamente significativa entre estas complicações e a presença de patologias anteriores ou mesmo pelo tipo de cirurgia, anestesia realizada ou “graduação” do cirurgião. A via laparoscópica, o uso de antibioterapia intra-operatoriamente e uma duração da cirurgia inferior a 60 minutos esteve associado a menos complicações. Conclusões: Confirma-se mais uma vez a importância de um menor tempo cirúrgico e do uso de antibioterapia profiláctica na redução da morbilidade operatória, assim como a utilização da via laparoscópica, para redução de complicações.