31 resultados para trabalho de parto
Resumo:
BACKGROUND: Patient-controlled epidural analgesia with low concentrations of anesthetics is effective in reducing labor pain. The aim of this study was to assess and compare two ultra-low dose regimens of ropivacaine and sufentanil (0.1% ropivacaine plus 0.5 μg.ml-1 sufentanil vs. 0.06% ropivacaine plus 0.5 μg.ml-1 sufentanil) on the intervals between boluses and the duration of labor. MATERIAL AND METHODS: In this non-randomized prospective study, conducted between January and July 2010, two groups of parturients received patient-controlled epidural analgesia: Group I (n = 58; 1 mg.ml-1 ropivacaine + 0.5 μg.ml-1 sufentanil) and Group II (n = 57; 0.6 mg.ml-1 ropivacaine + 0.5 μg.ml-1 sufentanil). Rescue doses of ropivacaine at the concentration of the assigned group without sufentanil were administered as necessary. Pain, local anesthetic requirements, neuraxial blockade characteristics, labor and neonatal outcomes, and maternal satisfaction were recorded. RESULTS: The ropivacaine dose was greater in Group I (9.5 [7.7-12.7] mg.h-1 vs. 6.1 [5.1-9.8 mg.h-1], p < 0.001). A time increase between each bolus was observed in Group I (beta = 32.61 min, 95% CI [25.39; 39.82], p < 0.001), whereas a time decrease was observed in Group II (beta = -1.40 min, 95% CI [-2.44; -0.36], p = 0.009). The duration of the second stage of labor in Group I was significantly longer than that in Group II (78 min vs. 65 min, p < 0.001). CONCLUSIONS: Parturients receiving 0.06% ropivacaine exhibited less evidence of cumulative effects and exhibited faster second stage progression than those who received 0.1% ropivacaine.
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The authors report the clinical case of a 32 years old woman who suffered a spontaneous dissection of the common trunk, anterior descending, intermediary and circumflex coronary arteries, on the 6th post partum day. The diagnosis of acute myocardial infarction was made, through ECG and enzymatic studies and the patient was transferred to a Coronary Unit. Coronary angiography disclosed those lesions and the patient underwent a triple coronary bypass graft, under extracorporeal circulation. The post operative course was uneventful. Eight months after the operation she was found in good condition, free of symptoms and with a normal pattern of life.
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Introdução: Um terço das mulheres com diabetes gestacional terá o diagnóstico de diabetes ou alteração do metabolismo da glicose no rastreio pós-parto. Objectivo: Avaliar a percentagem de mulheres submetidas a rastreio pós-parto e associar o resultado com a história materna. Métodos: Estudo retrospectivo de 1013 gravidezes com diabetes gestacional (2005-2009). Dividiu-se a população em dois grupos de acordo com o resultado: normal (grupo 1) e com diabetes ou alteração do metabolismo da glicose (grupo 2). Para ambos os grupos foram avaliados: idade materna, índice de massa corporal, ganho de peso na gravidez, idade gestacional do diagnóstico, necessidade de administração de insulina, factores de risco para diabetes gestacional e peso do recém-nascido. Resultados: O rastreio pós-parto foi realizado em 76,8% das mulheres (n=778). O teste foi considerado normal (grupo 1) em 628 mulheres(80,7%) e alterado (grupo 2) em 150 mulheres (19,3%). O Grupo 2 teve mulheres mais velhas (idade média de 34 vs 33 anos;p-value 0,013), com maior índice de massa corporal (28,5 vs 25,8kg / cm2; p-value 0,000), maior número de mulheres com história familiar em primeiro grau de diabetes mellitus (50,3% vs 39,9%; p-value 0,026) e história pessoal de macrossomia prévia (12,1% vs 5,4%; p-value 0,003). O diagnóstico mais precoce da diabetes gestacional foi também feito nesse grupo (27 vs 31 semanas; p-value 0,000) e uma maior percentagem efectuou insulina (41% vs 15%; p-value 0,000), tendo iniciado mais cedo a sua administração (28 vs 30 semanas; p-value 0,010). Verificou-se uma maior percentagem de grávidas multíparas no grupo 2 (64% vs 49,4%; p-value = 0,001) e um maior número de casos de recém-nascidos grandes para a idade gestacional (17,1% vs 8,3%; p-value = 0,001). A história pessoal de diabetes gestacional e ganho de peso durante a gestação foi semelhante nos dois grupos. Conclusões: As mulheres com alteração nos resultados do rastreio pós-parto são geralmente mais velhas, mais pesadas, multíparas, com história familiar em primeiro grau de diabetes Mellitus e história pessoal de macrossomia prévia. O diagnóstico de diabetes gestacional foi mais precoce neste grupo, mais frequentemente necessitaram de terapêutica com insulina com início mais cedo e verificou-se um maior número de recém-nascidos grandes para a idade gestacional.
Resumo:
O presente trabalho surge no sentido de dar resposta a um problema da prática clínica através da formação profissional, algo que se tem tornado para nós mais que um trabalho um caminho a percorrer. Foi realizado numa unidade de internamento pediátrico, a qual passaremos a designar por Unidade.
Resumo:
A contracepção eficaz no período pós parto promove a melhoria da saúde reprodutora e infantil. É um período de grande confusão e ansiedade para a mulher. O reinício da fertilidade e da menstruação, a amamentação e o reinício da actividade sexual são índices importantes a considerar na escolha do método mais apropriado. A educação e o aconselhamento correctos são determinantes para a contracepção eficaz e adequada. Nesta revisão é feita uma descrição sumária dos métodos contraceptivos disponíveis para este período, as suas características, as principais vantagens e inconvenientes, a sua eficácia e quando devem ser iniciados.
Resumo:
Os autores apresentam as recomendações para a análise mutacional de GISTs, aprovadas por unanimidade por um grupo multidisciplinar em 20 de Julho de 2012. O estado mutacional de genes como o KIT e o PDGFRA permite identificar alvos terapêuticos para inibidores da tirosinacínase (ITKs) e, por isso, a boa prática clínica nas decisões bioterapêuticas de doentes com GISTs deve incluir a análise do estado mutacional. A análise mutacional da doença primária não é recomendada na rotina diagnóstica da generalidade dos GISTs; no entanto, pode ter valor prognóstico e ser útil na seleção de doentes, após ressecção completa de GIST primário e é considerada experimental na doença progressiva sob tratamento com ITKs. A análise mutacional deve considerar-se nos casos selecionados descritos neste texto e ser realizada em laboratórios em conformidade com padrões elevados de garantia de qualidade, atendendo ao seu elevado impacto sobre as decisões clínicas.
Resumo:
Têm sido apontadas limitações a um importante estudo randomizado e multicêntrico, destinado a elucidar a decisão da via do parto na apresentação pélvica. Apenas temos a evidência que a via vaginal está associada a uma maior morbilidade e mortalidade neonatal face à cesariana electiva, quando não são criteriosamente avaliadas as condições necessárias à realização do parto pélvico por via vaginal. Como esta evidência não fornece suporte à decisão da via de parto na prática clínica, devemos basear a nossa decisão para além da evidência, de acordo com outros estudos e cujos critérios se aproximam da prática da Obstetrícia moderna. Os autores analisam o estudo prospectivo em questão e outros estudos sobre o mesmo tema, de forma a determinar critérios a considerar na avaliação das condições para a escolha da via vaginal no parto pélvico de termo.
Resumo:
Assunto apoiado ao longo dos séculos e culturas em preconceitos morais, religiosos e médicos, a sexualidade durante a gravidez e puerpério constitui ainda hoje motivo de grande ansiedade, condicionante da sexualidade do casal. Aproveitados pelas diferentes religiões, culturas e políticas, alguns conceitos mantiveram-se inalterados até ao século passado, altura em que uma maior abertura para as questões sexuais na sociedade em geral, despertou na comunidade científica interesse pela sexualidade humana. Desde então, vários estudos têm contribuído para uma melhor compreensão da resposta sexual na gravidez e puerpério. Neste artigo é efectuada uma revisão da literatura e uma reflexão sobre o conhecimento actual do tema.
Resumo:
Objetivos: O objetivo deste trabalho foi comparar as características de mulheres com diagnóstico de diabetes gestacional, em 2 anos, separados por uma década. Tipo de estudo: Estudo retrospetivo. Local: Maternidade Dr. Alfredo da Costa. População: Grávidas vigiadas na nossa instituição com diagnóstico de diabetes gestacional nos anos de 2000 (103 mulheres) e 2010 (299 mulheres). Métodos: Foram comparados 2 grupos de grávidas: as grávidas vigiadas no ano 2000 e as vigiadas em 2010. Resultados: No ano 2010 verificou-se um aumento estatisticamente significativo das mulheres com naturalidade estrangeira e do nível de escolaridade. O recurso a insulinoterapia para controlo metabólico diminuiu no mesmo grupo, tal como a taxa de cesarianas, tendo-se verificado um aumento da percentagem de mulheres reclassificadas no pós-parto. Conclusões: A maior percentagem de estrangeiras e o aumento da escolaridade média reflete as alterações sociodemográficas que a população residente sofreu. A maior ênfase dada nos últimos anos ao cuidado nutricional permitiu diminuir a insulinoterapia. Estas diferenças poderão refletir um maior controlo das grávidas com diabetes gestacional.
Resumo:
A hemorragia pós-parto (HPP) continua nos dias de hoje a ser uma complicação obstétrica frequente com elevada morbilidade e mortalidade materna. Os autores fizeram uma revisão do método de avaliação rápida e aplicação de terapêutica médica, cirúrgica e radiológica na HPP.
Resumo:
A hemorragia pós-parto continua a ser a causa mais frequente de morbilidade e mortalidade materna, apesar da redução na sua incidência nas últimas décadas. Esta diminuição deve-se a um maior número de partos hospitalares, consciência da existência de factores de risco com diagnóstico de hemorragia no puerpério. A intervenção terapêutica será abordada noutro artigo da mesma revista.
Resumo:
A asfixia intra-parto é um evento raro, sendo o seu diagnóstico difícil. Pensa-se que a introdução e uso generalizado da cardiotocografia tenha permitido a identificação do feto em sofrimento, presumivelmente antes de ocorrer uma lesão permanente. O objectivo desta revisão é mostrar as bases da interpretação do CTG e as tentativas para uniformização de critérios na sua avaliação, bem como novas soluções para a descriminação dos “verdadeiros” casos de sofrimento fetal.
Resumo:
A apresentação pélvica ocorre em 3% das gravidezes únicas de termo e está associada ao aumento do risco de complicações maternas e fetais. Os autores fizeram uma avaliação retrospectiva de 118 partos pélvicos por via vaginal. Foram considerados os recém-nascidos com pesos compreendidos entre 2000 e 4000 g, de gestação maior ou igual a 34 semanas. Comparou-se a morbilidade materna e do recém-nascido com apresentação pélvica, em 118 partos vaginais e 244 cesarianas. Constatou-se que a morbilidade neonatal major foi significativamente superior no parto vaginal (5,9%), em relação à cesariana (0,4%). A morbilidade materna foi ligeiramente superior na cesariana (3,6%), em relação ao parto vaginal (1,6%), sem significado estatístico.
Resumo:
A patologia hipertensiva ocorre em 6 a 8% das gravidezes e é a segunda causa de morte materna, contribuindo com 15% para essa taxa de mortalidade. É também causa significativa de morte fetal e morbi-mortalidade neonatal. O objectivo deste trabalho foi avaliar, através de uma análise retrospectiva, as complicações hipertensivas na população de grávidas que tiveram o parto na Maternidade Dr. Alfredo da Costa (MAC) em Novembro de 2005. Durante este período 41 mulheres (10,1%) tiveram complicações hipertensivas. Treze grávidas (31,7%) tinham hipertensão crónica, dezanove (46,3%) HIG, 5 (12,2%) PE moderada e 7 (17%) PE grave, com 3 casos de síndrome HELLP. Registou-se um caso de síndrome HELLP sem hipertensão arterial. Registaram-se 9 casos de parto prematuro (22,5%) e uma morte fetal. A idade gestacional média foi 37 semanas. Assinalaram-se 9,7% de RCIU e nenhum caso de asfixia neonatal.