19 resultados para Universidades e faculdades Vestibular Estudos de casos
Resumo:
Objectivo: Analisar e caracterizar uma amostra de doentes de uma consulta de inflamação ocular. Material e Métodos: Análise retrospectiva de 503 consultas realizadas por um clÃnico entre 1 de Agosto de 2012 e 31 de Agosto de 2013 no Centro Hospitalar de Lisboa Central com recurso aos respectivos processos clÃnicos. Na análise da casuÃstica da consulta foram incluÃdos 151 doentes. Desses, 24 padeciam de doenças auto-imunes em seguimento para monitorização de toxicidade a fármacos mas sem registo de qualquer episódio de uveÃte, pelo que foram excluÃdos da avaliação estatÃstica referente à s uveÃtes. Dos 127 doentes com uveÃte foram incluÃdos 197 olhos. Resultados: A média de idades foi de 53,8±16,5 anos, sendo 60% do sexo feminino e 40% masculino. A inflamação foi bilateral em 70 e unilateral em 57 doentes. O tipo de uveÃte mais frequente foi a anterior (51,2%), seguida da panuveÃte (21,3%), posterior (19,7%), intermédia (3,9%), episclerite (3,2%) e esclerite (0,8%). As etiologias foram agrupadas em: doenças sistémicas (34%), doenças infecciosas (30%), idiopáticas (27%) e patologias oculares especÃficas (9%). A acuidade visual média nos olhos com uveÃte anterior foi 0.8, panuveÃte 0.2, uveÃte posterior 0.2, uveÃte intermédia 0.7, episclerite e esclerite 1.0. Dos 197 olhos com uveÃte, 27 (13,7%) foram submetidos a cirurgia de catarata e 5 (2,5%) a cirurgia de glaucoma. Conclusões: Apesar de se tratar de uma amostra relativamente pequena, reveste-se de importância dado ser fundamental conhecer a realidade em cada centro de referência de forma a optimizar os recursos disponÃveis e a melhorar a abordagem clÃnica.
Resumo:
Objectivo: Determinar os factores de risco, caracterÃsticas clÃnicas e desfecho da queratite por acantamoeba. Métodos: Os autores revêem os casos de queratite por acantamoeba em 6 doentes (3 do sexo masculino e 3 do sexo feminino) com idades compreendidas entre os 18 e os 41 anos, vigiados no Departamento de Córnea do nosso Hospital. As suas caracterÃsticas e curso clÃnicos foram estudados retrospectivamente. Resultados: Todos os doentes eram portadores de lentes de contacto. Quatro dos 6 casos tiveram inÃcio do quadro entre final de Maio e Julho. A suspeita inicial de queratite bacteriana, fúngica ou viral precedeu o diagnóstico final de queratite por acantamoeba em todos os doentes. O diagnóstico foi feito através de observação clÃnica, PCR (polymerase chain reaction) ou microscopia confocal. Em todos os casos a terapêutica dirigida foi iniciada com propamidina, com adição de clorohexidina em um doente. Em 3 doentes verificou-se necessidade de realização de queratoplastia penetrante: um caso por incapacidade de controlo da infecção e por sequelas noutros dois. Conclusão: É necessário um grande nÃvel de suspeita de infecção por acantamoeba em indivÃduos utilizadores de lente de contacto e falência inicial à terapêutica antimicrobiana ou antiviral. A microscopia confocal é um auxiliar importante no diagnóstico da queratite por este microrganismo.
Resumo:
Os AA estudaram retrospectivamente os processos clÃnicos de 370 doentes com carcinoma da próstata, com o intuito de dar uma ideia da problemática desta doença em Portugal. Ressalvando o facto de a análise incidir sobre casos tratados por vários urologistas e não haver assim uniformidade nos critérios, são apresentadas sucessivamente as manifestações clÃnicas, métodos de diagnóstico presumÃvel e definitivo e a terapêutica instituÃda. Apontam ainda a mortalidade, no paÃs, nos últimos anos, por carcinoma da próstata e por tumores malignos em geral e apresentam uma tabela em que aquela é comparada com a de outros paÃses.
Resumo:
O tétano continua a ser uma doença frequente e de mortalidade elevada que envolve particularmente os doentes mais idosos. Em face desta realidade, estudaram-se 54 casos tratados em cuidados intensivos entre 1983 e 1991. ConcluÃ-se ter sido fundamental para a redução da mortalidade verificada neste perÃodo, além do uso de medidas de suporte ventilatório, a utilização de novos fármacos que permitiram uma sedação e um relaxamento muscular mais eficaz e também um melhor controlo da hiperactividade do sistema nervoso autónomo.