22 resultados para População em Situação de Rua


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Introduo: A osteomielite crnica leva a uma alterao do padro de crescimento sseo da criana, no s pela doena em si, como pelos procedimentos efectuados para o seu tratamento. O objectivo deste trabalho descrever as deformidades encontradas, o tratamento realizado e resultados obtidos, numa população de crianas com osteomielite crnica. Material e Mtodos: Foram revistos os casos de crianas com sequelas de osteomielite crnica dos ossos longos tratadas na nossa instituio entre 2008 e 2011, utilizando fixadores externos. Num total de 6 doentes, (7 ossos), 3 apresentavam sequelas a nvel da tbia e 2 do fmur e 1 na tbia e fmur. O tempo mdio decorrido entre o episdio de osteomielite e a correco da sequela foi de 10 anos. Em 3 doentes(4 ossos) a deformidade era uma hipometria do membro afectado (Grupo 1), em 2 casos tratava-se de um desvio axial (Grupo 2) e num dos casos tratava-se de uma hipometria com desvio axial associado (Grupo 3). As dificuldades encontradas durante o tratamento foram classificadas segundo Paley (problemas, obstculos, complicaes) Resultados: No Grupo 1 foram realizadas 5 cirurgias. Procedeu-se a correco da deformidade realizando um alongamentocom fixador circular (4 cirurgias) ou fixador monolateral (1 cirurgia). Foi possvel alongar em mdia 52mm, com um ndice de alongamento de 4,7 dias/mm, a taxa de dificuldades foi de 100%(4 problemas e 1 obstculo). Foi possvel obter uma correco satisfatria em 2 casos. No Grupo 2 foram realizadas 3 cirurgias. Procedeu-se a correco da deformidade por osteotomia e osteotaxia com fixador externo circular. A correco angular foi em mdia 23 e o tempo de fixador foi em mdia 187 dias, a taxa de dificuldades foi de 33%(1 obstculo). Foi possvel obter uma correco satisfatria nos dois casos. No Grupo 3 foi realizada 1 cirurgia. Procedeuse resseco do sequestro e transporte sseo com fixador externo circular. O ndice de alongamento foi de 3,5dias/mm, a taxa de dificuldades foi de 200%(2 complicaes). Obteve-se uma correco satisfatria da deformidade. Discusso: O nmero limitado de casos deve-se a estarmos a analisar apenas os doentes que foram tratados com fixadores externos, doentes que partida apresentava sequelas mais graves da osteomielite, que impediam a utilizao de outras tcnicas. A alta taxa de dificuldades poder ser explicada pela complexidade das deformidades e por reactivaes da osteomielite crnica. Concluso: Conclui-se que o tratamento das sequelas da osteomielite na população peditrica um desafio, quer para o ortopedista, devido complexidade da cirurgia a realizar, quer para o doente, devido ao tempo de utilizao de fixadores externos e elevada taxa de dificuldades. Estes aspectos do tratamento devem ser explicados ao doente e familiares, antes de realizar qualquer interveno, para no criar expectativas irrealistas quanto durao, intercorrncias e resultado final.

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A congesto nasal o sintoma mais referido nas doenas inflamatrias e/ou infecciosas da mucosa nasal, sendo a rinite alrgica a sua causa mais frequente. Existindo deficiente informao epidemiolgica sobre a problemtica em discusso, o presente estudo avalia e caracteriza a prevalncia da obstruo nasal na população adulta e a situação actual quanto etiologia e tratamento deste sintoma to frequente na prtica c1nica. Metodologia: 0 estudo foi realizado durante o primeiro trimestre de 2007, com base numa amostra representativa da população de Portugal, de idade igual ou superior a 15 anos. Foi aplicado um questionrio para identificao de sete sintomas ocorridos nas duas ltimas semannas e ainda a identificao de trs sintomas ocorridos na ltima semana, sendo feitas avaliaes funcionais, com medies do fluxo inspiratrio mximo nasal (peak-flow nasal) numa sub-amostra da população. Foi criado um "ndice de congesto nasal global", com base nas sete perguntas do questionrio, atravs da transformao do indicador das respostas num ndice. Resultados: Dos 1037 inquiridos, cerca de 9,5% afirmaram ter dificuldades em trabalhar, aprender na escola ou fazer as suas actividades por causa dos sintomas nasais. Cerca de 2/3 da população no apresentou congesto nasal (grupo A, 65,6%), 16,4% revelou queixas pouco significativas (grupo B), 13,3% apresentou congesto nasal ligeira a moderada e cerca de 4,6% apresentou congesto nasal grave. Cerca de 17,9% da população estudada tem queixas significativas de congesto nasal. Os indices de congesto nasal foram significativamente mais elevados nas mulheres e nos indivduos que referiram dificuldades em trabalhar/estudar/fazer alguma actividade devido aos sintomas nasais. Na anlise dos trs sintomas ocorridos durante a ltima semana, os doentes com ndices de congesto mais elevados apresentavam significativamente mais queixas de "acordar de manh com nariz tapado ou obstruido" (p <0,0001) "acordar de manh com boca seca ou com sede" (p <0,0001) e de ressonar (p<O,OOO1). Os valores de "peak-flow" nasal inspiratrio (n=473) foram superiores no sexo masculino e diminuem a medida que aumenta o indice de congesto. Concluses: A prevalncia de queixas de congesto nasal na população portuguesa e significativa, com implicaes frequentes e relevantes nos sintomas de orgos adjacentes e na reduo da produtividade laboral e escolar. A partir de um questionrio validado de 7 perguntas, possvel construir ndices de congesto nasal que permitem a avaliao do grau de congesto nasal, definindo a necessidade de iniciativas teraputicas e passando tambm pela consciencializao da comunidade, dos doentes e dos mdicos da dimenso deste problema e suas implicaes psico-sociais.

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Introduo: O rastreio para doenas de transmisso vertical na gravidez contribuiu para a melhoria dos cuidados perinatais. Objectivo: Avaliar o resultado de serologias para infees do grupo TORCH e do rastreio para Streptococcus do grupo B (SGB) numa amostra de grvidas de uma maternidade, estudar a influncia da idade e da nacionalidade, e identificar casos de infeco congnita. Material e Mtodos: Estudo no probabilstico de prevalncia de imunidade e infeco durante a gravidez. Resultados: Registmos 9508 serologias TORCH e 2639 resultados de rastreio para SGB. A taxa de imunidade para rubola foi 93,3%, significativamente mais elevada em portuguesas; 25,7% das mulheres tinham IgG positiva para Toxoplasma goondii; a taxa foi mais elevada nas mulheres mais velhas e entre estrangeiras; encontrmos IgG positiva para vrus citomeglico humano (CMV) em 62,4%; no houve variao com a idade. O VDRL foi reactivo em 0,5%; 2,3% das mes tinham AgHBs positivo, mais frequente nas estrangeiras; 1,4% tinha anticorpos para o vrus da hepatite C e 0,7% tinha VIH positivo. No houve casos declarados de infeo congnita; 13,9% das mulheres eram portadoras de SGB. Discusso: A elevada taxa de imunidade para a rubola resultado da poltica nacional de vacinao. A baixa taxa de imunidade para a toxoplasmose torna mais dispendioso o seguimento das grvidas. A elevada prevalncia do CMV est de acordo com o encontrado na comunidade. Para algumas infees foram encontradas diferenas de acordo com a nacionalidade. Concluso: O conhecimento da imunidade e infeco na população um instrumento importante para o planeamento dos rastreios durante a gravidez.

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Introduo: A prevalncia de alergia a frmacos na população geral no se encontra devidamente caraterizada, existindo poucos estudos publicados que tenham abordado esta situação em crianas com idades inferior a seis anos de idade. Este estudo tem como objetivo principal estimar a prevalncia de alergia a medicamentos reportada pelos pais de crianas de infantrios de Lisboa e do Porto. Material e Mtodos: No mbito da Fase II do projeto ENVIRH Ambiente e Sade em Creches e Infantrios foi aplicado um questionrio sobre alergia a medicamentos aos pais das crianas, recrutadas por amostragem aleatria estratificada dos infantrios. Resultados: Foram analisados 1 169 questionrios, 52,5% de rapazes. A idade mdia foi de 3,5 1,5 anos. A prevalncia de alergia a medicamentos reportada foi de 4,1% (IC 95%: 3,0 - 5,2%). Os frmacos mais referidos foram os antibiticos (em 27 reaes) e os AINEs (em seis reaes). Na anlise multivarivel, a alergia a medicamentos reportada associou-se diretamente com a idade da criana (OR 1,19; IC 95% 1,01 - 1,41) e com a referncia a alergia alimentar (OR 3,19; IC95% 1,41 - 7,19) e inversamente com o nvel de escolaridade dos pais (OR 0,25; IC95% 0,10 - 0,59). Discusso: Apesar das limitaes do estudo, os resultados encontram-se de acordo com o reportado por outros autores e sugerem que a prevalncia reportada de alergia a medicamentos seja elevada no grupo etrio estudado. Concluso: Torna-se necessrio que situaes de alergia a medicamentos reportadas pelos pais sejam devidamente estudadas, no sentido de evitar evices desnecessrias que possam condicionar opes teraputicas em futuras situaes de doena.

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O diagnstico prnatal (DPN) tem consequncias assistenciais. psicolgicas e econmicas,sendo importante avaliar o custo beneficio para cada população. Com este objectivo foi feito um estudo prospectivo longitudinal e discriminativo na população referenciada Maternidade Dr. Alfredo da Costa por risco gentico subdividida em dois grupos, o grupo 1 em que foi feita tcnica de DPN em tempo adequado e o grupo 2 em que no foi feito DPN ou foi feito em tempo inadequado. Foram estudadas as caractersticas gerais, indicaes de referncia e consequncia do diagnstico. Conclui-se que as indicaes postas so adequadas permitindo o diagnstico duma anomalia em 17% dos casos. O nvel scio econmico e a multiparidade intervm na adequabilidade da solicitao diagnstica. Em relao s consequncias diagnsticas houve um maior nmero de interrupes mdicas de gravidez (IMG) no grupo 1 e um maior nmero de anomalias nos recm-nascidos do grupo 2.

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As metstases cerebrais ocorrem em cerca de 20-30% dos doentes com neoplasias sistmicas. A incidncia deste tipo particular de leso cerebral tem tendncia a aumentar progressivamente devido a maior diferenciao das actuais tcnicas neuroimagiolgicas e dos actuais esquemas teraputicos, cada vez mais eficazes. Neste estudo retrospectivo foram analisados os doentes internados nos Servios de Neurologia, Neurocirurgia e Medicina, e os seguidos na Unidade de Quimioterapia do nosso Hospital, com o diagnstico de metstase cerebral. Determinou-se a distribuio etria e por sexos, a semiologia neurolgica e as caractersticas imagiolgicas, o tipo de neoplasia primria, a teraputica efectuada, bem como os ndices de sobrevida e o prognstico global deste grupo de doentes.

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Objective:We aimed to identify the cut-off for risk of pre-eclampsia (PE) in Portuguese population by applying the first trimester prediction model from Fetal Medicine Foundation (FMF) in a prospective enrolled cohort of low risk pregnant women. Population and methods: A prospective cohort of low risk singleton pregnancies underwent routine first-trimester scree - ning from 2011 through 2013. Maternal characteristics, blood pressure, uterine artery Doppler, levels of pregnancy-associated plasma protein-A (PAPP-A) and free b-human chorionic gonadotropin were evaluated. The prediction of PE in first trimester was calculated through software Astraia, the outcome obtained from medical records and the cutoff value was subse quently calculated. Results:Of the 273 enrolled patients, 7 (2.6%) developed PE. In first trimester women who developed PE presented higher uterine arteries resistance, represented by higher values of lowest and mean uterine pulsatility index, p <0.005. There was no statistical significance among the remaining maternal characteristics, body mass index, blood pressure and PAPP-A. Using the FMF first trimester PE algorithm, an ideal cut-off of 0.045 (1/22) would correctly detect 71% women who developed PE for a 12% false positive rate and a likelihood ratio of 12.98 (area under the curve: 0.69; confidence interval 95%: 0.39-0.99). By applying the reported cutoff to our cohort, we would obtain 71.4% true positives, 88.3% true negatives, 11.4% false positives and 28.6% false negatives. Conclusion: By applying a first trimester PE prediction model to low risk pregnancies derived from a Portuguese population, a significant proportion of patients would have been predicted as high risk. New larger studies are required to confirm the present findings.