32 resultados para Imaginação nas crianças Teses


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Introduo: Apesar de em Portugal no haver malria endgena,a crescente mobilidade das populaes e os laos histricos com frica possibilitam a importao de casos para o nosso pas. O presente estudo pretende contribuir para melhorar o conhecimento epidemiolgico e clnico da malria importada na regio de Lisboa. Mtodos: Realizou-se um estudo descritivo das crianças com malria, internadas em dois hospitais da Grande Lisboa, durante um perodo de seis anos (1999-2004). Resultados: Foram identificados 134 casos, sendo a mediana das idades de sete anos. A maioria (93,3%) era de origem africana e referia estadia em regio endmica (90%). O Plasmodium falciparum foi o agente etiolgico mais frequente (73%). A febre foi a manifestao clnica mais frequente, seguida de manifestaes gastrointestinais e cefaleias. Ocorreram complicaes em 42% dos doentes, sendo a trombocitopenia (19,4%) e a anemia grave (9%) as mais frequentes. A halofantrina e o quinino foram os anti-malricos mais usados. Concluses: A malria importada uma patologia relativamente comum na Grande Lisboa e, dada a inespecificidade do quadro clnico, todas as crianças febris ou doentes com estadia recente num pas endmico devem ser rastreadas para esta entidade.

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Introduo. As taxas de prevalncia de tuberculose infeco e doena tm declinado em Portugal. No entanto, a pandemia da infeco pelo vrus de imunodeficincia humana, a toxicodependncia e ms condies de salubridade podem reverter esta tendncia. O rastreio de crianças assintomticas em contacto com adultos em risco de contrair a doena crucial pois os casos de tuberculose infantil so devidos a um risco elevado e recente de transmisso na comunidade. Objectivos. Determinar a prevalncia de tuberculose infeco/doena numa amostra de crianças em contacto com adultos de risco; determinar a prevalncia de factores de risco e sua efectividade como preditores de infeco/doena nesta amostra; administrar quimioprofilaxia/teraputica aos casos detectados e investigar as possveis fontes de contgio. Populao e Mtodos. Estudou-se uma amostra de convenincia de crianças que frequentavam uma instituio recreativa para crianças e jovens na Ameixoeira Lumiar (Lisboa) no perodo de Abril-Maio de 2005. Aplicou-se um questionrio sobre factores de risco para tuberculose e fez-se prova tuberculnica pelo mtodo de Mantoux. A leitura foi efectuada aps 72 horas. Os casos positivos (indurao > 15 mm de dimetro) foram submetidos a avaliao clnica e radiolgica e quimioprofilaxia/teraputica. Os seus coabitantes foram investigados. Os dados foram analisados pelo programa StatCal-Epiinfo 3.2.2. Resultados. Estudaram-se 100 crianças (54 famlias) das quais 44% tinham pelo menos um factor de risco. Em duas crianças o teste de tuberculina foi positivo sendo o diagnstico final de tuberculose infeco. O rastreio dos seus coabitantes foi negativo. Aprevalncia de infeco na amostra estudada foi de 2:100. O questionrio aplicado teve um valor preditivo positivo de 2,2% e negativo de 98% para detectar infeco por tuberculose. Concluses. A prevalncia de infeco na amostra de crianças estudada foi elevada. O questionrio aplicado teve pouca acuidade para predizer a presena de infeco/doena nesta amostra.

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Introduo: O conceito de resilincia refere-se possibilidade de os indivduos se desenvolverem favoravelmente quando expostos a situaes de adversidade ou stress. Trata-se de um processo complexo que envolve a interaco entre factores de vulnerabilidade/risco e factores de proteco. A investigao em resilincia apenas tem interesse quando aplicada a contextos que pressuponham a existncia de uma populao considerada de risco, mas que apresente tambm caractersticas adaptativas como o caso das instituies de acolhimento de criançase adolescentes. Torna-se cada vez mais necessria a realizao de estudos que permitam melhorar o conhecimento do funcionamento mental destas populaes, para que possam ser criados programas de preveno e promoo de sade adequados. Objectivos: Identificar factores de resilincia e a sua associao com a presena de psicopatologia em crianças/adolescentes (C/A) de trs Instituies de Acolhimento da rea da Grande Lisboa. Metodologia: Escolhemos, por amostragem de convenincia, trs instituies de acolhimento residencial de crianças/adolescentes da rea da Grande Lisboa. Seleccionmos uma amostra de crianças/adolescentes de idades entre os 6 e os 18 anos (inclusiv), com um perodo de institucionalizao igual ou superior a 1 ano e com consentimento informado assinado pelos seus representantes legais. Foram excludos as crianças/adolescentes com diagnstico de Perturbao Global do Desenvolvimento (DSM-IV-TR). Os instrumentos de avaliao utilizados (Check-list para Caracterizao da Criana/Adolescente, Instituio e Comunidade, e Child Behavior Checklist) foram preenchidos pelo prestador de cuidados que melhor conhecia a crianças/ adolescentes. Resultados e Concluses: Na amostra estudada, h factores de resilincia que esto ausentes nas crianças/ adolescentes que tm psicopatologia e esto presentes nas crianças/adolescentes sem problemas psicopatolgicos. Identificmos factores de resilincia que parecem ter maior preponderncia para a proteco da crianças/adolescentes, tais como auto-estima positiva, ter talentos reconhecidos pelos outros e competncias cognitivas. O sexo masculino apresenta mais psicopatologia, a par da existncia de um menor nmero de factores de resilincia, relativamente ao sexo feminino.

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OBJECTIVO: Pretendeu-se com este estudo determinar a prevalncia e identificar factores de risco para sensibilizao ao ltex em crianças com espinha bfida. MTODOS: Estudaram-se 57 crianças com espinha bfida, com uma idade mdia de 5.6 anos(6 meses a 18 anos) e uma relao sexo M/F de 0.8/1. A todas as crianças foram efectuados questionrio, bateria de TC incluindo ltex (extractos UCBStallergenes, Lofarma e ALK-Abell), aeroalergenos comuns e frutos (UCB-Stallergenes) e determinao srica de IgE total (AlaSTAT). RESULTADOS: A prevalncia de sensibilizao ao ltex foi de 30%; apenas duas crianças sensibilizadas (12%) apresentavam sintomatologia relacionada com a exposio (urticria/angioedema e rinite). Foram identificados como factores de risco para sensibilizao ao ltex: idade 5 anos (p=0.008; OR=6.0, IC95%=1.7-22.1); existncia de 4 ou mais intervenes cirrgicas (p<0.0001; OR=18.5, IC95%=3.6-94.8); cirurgias nos primeiros 3 meses de vida (p=0.008; OR=5.4, IC95%=0.7-29.2); nveis sricos de IgE total 44UI/ml (p=0.03; OR=3.8, IC95%=1.1-13.1). Pela realizao de regresso logstica foram identificados como factores de risco independentes, histria de 4 ou mais cirurgias (p<0.0001; OR=26.3, IC95%=2.9-234.2) e nveis de IgE total 44UI/ml (p=0.02; OR=8.6, IC95%=1.4-53.4). Sexo, antecedentes familiares e pessoais de patologia alrgica, hidrocefalia com derivao ventriculo-peritoneal, cistografias,cateterismo vesical intermitente e atopia no foram identificados como factores de risco. CONCLUSES: Identificmos como factores de risco significativos e independentes para sensibilizao ao ltex em crianças com espinha bfida a existncia de nmero elevado de intervenes cirrgicas ( 4 cirurgias) e nveis sricos mais elevados de IgE total(IgE total 44UI/ml). Estudo prospectivo esclarecer a evoluo clnica das crianças sensibilizadas assintomticas.

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Estima-se que a prevalncia de alergia alimentar nos pases Ocidentais seja de cerca de 2 % na populao geral e at 8% em crianças, no existindo dados concretos no que diz respeito a Portugal. Objectivos: Avaliar a prevalncia de alergia alimentar e identificar os alergenos alimentares principais numa populao de crianças observadas na Consulta de Imunoalergologia do Hospital de Dona Estefnia num perodo de 12 meses. Mtodos: Foi feita uma reviso de registos clnicos dos 4879 doentes com idade igual ou inferior a 18 anos observados na Consulta durante o ano de 1998. O diagnstico baseou-se na histria clnica, testes cutneos por prick e prova de provocao oral. Foram includos os casos de alergia alimentar clinicamente relevante nos ltimos trs anos de vida. Resultados: Foi identificada uma prevalncia de alergia alimentar de 8,5% (414 casos, correspondendo a 477 quadros de alergia alimentar), sendo o alimento alergnico mais importante o leite, seguido por ovo e peixe. No subgrupo de crianças com idade superior a 12 anos o padro foi bastante diferente, surgindo os crustceos, o peixe, o amendoim, os frutos frescos e secos como principais alergenos. A maioria das crianças (83%) apresentou sensibilizao a apenas um alimento. Clinicamente, predominaram os quadros de urticria e angioedema, seguidos por vmitos, diarreia e agravamento de dermite atpica. Concluses: A populao estudada apresenta uma prevalncia de alergia alimentar de 8,5%, sendo de prever que seja inferior na populao geral peditrica. Ser interessante complementar este estudo com dados obtidos noutros grupos etrios, visando uma melhor identificao da prevalncia de alergia alimentar e dos alergenos alimentares major no nosso pas. indispensvel sensibilizar as entidades responsveis pela regulamentao da indstria alimentar para a necessidade de uma melhoria a nvel dos processos de fabrico e rotulagem no sentido de uma maior proteco do doente alrgico.

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Objectivo: Avaliar a acuidade da angiografia de subtraco digital (ASD) no diagnstico morfolgico da conexo venosa pulmonar anmala (CVPA) em crianças. Concepo do estudo: Estudo prospectivo de doentes consecutivos entre Janeiro de 1989 e Julho de 1992. Tipo de Atendimento: Servio de Cardiologia Peditrica de um Hospital Central. Populao: Vinte e quatro doentes com CVPA. Mtodos: Todos os doentes fizeram avaliao clnica e ecocardiogrfica completa (modo M, bidimensional e Doppler) antes da realizao do exame hemodinmico. Em todos os casos se fizeram, de modo sistemtico, injeces selectivas de contraste de baixa osmolaridade (0,5-1 ml/kg; dose total <6 mi/kg) no tronco e ramos da artria pulmonar com registo em angiografia com subtraco digital (ASD). As imagens colhidas foram trabalhadas, selecciona das e armazenadas em video-cassetes e pelculas fotogrficas (cmara multiformato). Resultados: Dezasseis doentes tinham CVPA total (CVPAT): onze veia cava superior (VCS), dois ao seio coronrio e trs infradiafragmticos (dois veia cava inferior (VCI) e um veia porta). Oito crianças tinham CVPA parcial (CVPAP): trs VCS, uma aurcula direita (AD), trs VCI (sndroma da cimitarra) e num caso a CVPA era mista. Em oito doentes (seis com CVPAT e dois com CVPAP), a ASD contribuiu significativamente para o diagnstico final tendo completado ou corrigido a informao obtida por ecocardiografia. Nos dezoito doentes submetidos a cirurgia cardaca foi confirmado o diagnstico obtido por ASD. Concluses: A ASD um mtodo muito til para o diagnstico anatmico de doentes com CVPA. Na nossa experincia foi particularmente informativa a anlise de registos em video. A ASD est indicada nos casos em que os achados clnicos e ecocardiogrficos no sejam tpicos.

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Encontram -se publicados mltiplos trabalhos sobre o papel das determinaes do xido ntrico no ar exalado (FENO) no mbito do estudo da inflamao brnquica que nos permitem afirmar que se trata duma medio simples, no invasiva e de grande utilidade na avaliao do doente asmtico.No decurso de um estudo prospectivo sobre o impacto da poluio do ar sobre a sade da populao na cidade de Viseu (Projecto SaudAR), foram identificadas crianças com histria clnica de sibilncia, mediante a aplicao de questionrios do International Study of Asthma and Allergy in Childhood (ISAAC). As crianças foram submetidas posteriormente a um questionrio padronizado, testes cutneos prick para aeroalergnios, espirometria com prova de broncodilatao e medio de FENO. A idade mdia era de 7,81,1 anos. Comparando os doentes com queixas de sibilncia e/ou dispneia nos 6 meses anteriores avaliao (n=27) com os que no apresentaram estes sintomas, observaram-se diferenas estatisticamente significativas para o FEV1 (mediana: 4,5% vs 8%, p=0,0399) e para o FENO (mediana: 12 ppb vs 23 ppb, p=0,0195, respectivamente). Se olharmos para as crianças que recorreram a broncodilatador nos seis meses anteriores avaliao (n=19) e as compararmos com as que no necessitaram, encontramos diferenas para o FENO: mediana de 27 ppb versus mediana de 11 ppb, respectivamente; p<0,0001. Ao compararmos as crianças que recorreram a uma consulta de urgncia nos seis meses anteriores avaliao(n=9) e as compararmos com as que no recorreram, encontramos tambm diferenas estatisticamente significativas para o FENO: mediana de 28 ppb versus mediana de 13 ppb, p=0.0029. Constatou -se assim que a existncia de sintomas se associou melhor com o FENO de que com a espirometria.

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Introduo: A prevalncia de alergia a frmacos na populao geral no se encontra devidamente caraterizada, existindo poucos estudos publicados que tenham abordado esta situao em crianças com idades inferior a seis anos de idade. Este estudo tem como objetivo principal estimar a prevalncia de alergia a medicamentos reportada pelos pais de crianças de infantrios de Lisboa e do Porto. Material e Mtodos: No mbito da Fase II do projeto ENVIRH Ambiente e Sade em Creches e Infantrios foi aplicado um questionrio sobre alergia a medicamentos aos pais das crianças, recrutadas por amostragem aleatria estratificada dos infantrios. Resultados: Foram analisados 1 169 questionrios, 52,5% de rapazes. A idade mdia foi de 3,5 1,5 anos. A prevalncia de alergia a medicamentos reportada foi de 4,1% (IC 95%: 3,0 - 5,2%). Os frmacos mais referidos foram os antibiticos (em 27 reaes) e os AINEs (em seis reaes). Na anlise multivarivel, a alergia a medicamentos reportada associou-se diretamente com a idade da criana (OR 1,19; IC 95% 1,01 - 1,41) e com a referncia a alergia alimentar (OR 3,19; IC95% 1,41 - 7,19) e inversamente com o nvel de escolaridade dos pais (OR 0,25; IC95% 0,10 - 0,59). Discusso: Apesar das limitaes do estudo, os resultados encontram-se de acordo com o reportado por outros autores e sugerem que a prevalncia reportada de alergia a medicamentos seja elevada no grupo etrio estudado. Concluso: Torna-se necessrio que situaes de alergia a medicamentos reportadas pelos pais sejam devidamente estudadas, no sentido de evitar evices desnecessrias que possam condicionar opes teraputicas em futuras situaes de doena.

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Os distrbios dos lpidos e das lipoprotenas plasmticas, frequentes em doentes diabticos insulinodependentes, contribuem significativamente para o risco cardiovascular elevado que estes indivduos apresentam. Estudos efectuados em crianças e jovens insulinodependentes, demonstram o aparecimento precoce de alteraes no metabolismo lipdico, habitualmente associa das e agravadas por um deficiente controle glicmico. Algumas outras alteraes mantm-se presentes em crianças diabticas, mesmo em condies de bom controle glicmico. Aparentemente, as medidas habituais de optimizao do controle metablico no corrigem todas as alteraes do perfil lipdico, induzidas pela Diabetes Mellitus. A hiperglicmia induz a maioria das perturbaes verificadas, atravs da estimulao da sntese heptica de triglicridos, e pela glicolizao e oxidao das lipoproteinas e respectivas apolipoproteinas. A carncia em insulina, respons vel por alteraes adicionais, ao interferir na actividade da lipoproteina lipase. O perfil lipdico, em crianças e jovens insulinodependentes, com deficiente controlo metablico, tende a ser sobre ponvel ao descrito para os diabticos adultos: elevao significativa de triglicridos, VLDL-Tg, LDL-Tg, VLDL-Col, Apo B e CIII e diminuio do HDL-Col e da Apo AI. Dada a forte corre lao do controle glicmico com a maioria das alteraes lipidicas, mesmo em presena de va lores de colesterol e triglicridos normais, os doseamentos das apolipoproteinas Apo AI, Apo B 100 e de Apo CIII, parecem ser fieis indicadores do controle glicmico, na criana diabtica, e factores de elevado valor predictivo de risco cardiovascular, na idade adulta.

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Introduo: O Programa Nacional de Vacinao (PNV) um programa universal e gratuito, sendo uma das suas caractersticas a acessibilidade sem qualquer tipo de barreira. Apesar do inquestionvel xito do PNV desde o seu incio em 1965, podero persistir assimetrias sociais na sua aplicao, com grupos populacionais com nveis de proteco inferiores ao desejado e risco de desenvolvimento de bolsas de susceptveis,possibilitando a reemergncia de doenas j controladas ou mesmo eliminadas no nosso pas, situaes que urge diagnosticar e prevenir. Objectivo: Avaliar o estado vacinal de crianças internadas numa enfermaria de Pediatria Geral e na Unidade de Infecciologia do Hospital Dona Estefnia, durante um ano, e detectar obstculos vacinao, quer relacionados com servios de sade, quer relacionados com as caractersticas scio-demogrficas da populao. Adicionalmente, pretendeu-se avaliar a adeso a algumas vacinas no contempladas no PNV data do estudo. Material e Mtodos: Estudo transversal que decorreu entre Janeiro e Dezembro de 2004. Incluiu o preenchimento de um inqurito pelos pais e a anlise dos dados do boletim de vacinas. As perguntas aos pais incluam caractersticas sociais e a auto-avaliao da acessibilidade vacinao no Centro de Sade. Para este estudo definiu-se atraso vacinal como o no cumprimento da vacinao nas datas estabelecidas, independentemente da durao do atraso. Resultados e concluses: Nos 324 inquritos analisados, 90% das crianças apresentava o calendrio vacinal actualizado. Os factores de risco associados ao incumprimento do PNV foram a raa negra, a etnia cigana, a baixa escolaridade dos pais e a ausncia de seguimento mdico. Das vacinas extra-PNV data do estudo analisadas, a vacina contra Neisseria meningitidis C (NmC) foi administrada a 30% das crianças e a vacina conjugada heptavalente contra Streptococcus pneumoniae (Pn7) a 23%, sendo que 18% das crianças tinham ambas as vacinas. Estas vacinas foram administradas predominantemente s crianças de raa caucasiana (94%), com agregados familiares pequenos (79%), seguidas por pediatra (75%)e cujos pais tinham pelo menos o 9 ano de escolaridade. Apenas 2 % dos inquiridos classificaram a acessibilidade vacinao no Centro de Sade como difcil.

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Introduo: A Gastroenterite Aguda (GEA) uma patologia com importante morbilidade sendo a segunda causa de internamento na idade peditrica. Objetivo: Caracterizar a GEA, em crianças internadas em dois hospitais da rea de Lisboa com diferentes caractersticas demogrficas. Mtodos: Estudo prospetivo de maio 2011 a junho 2012. Pesquisados potenciais agentes etiolgicos por tcnicas convencionais e de biologia molecular em amostras de fezes e analisados dados epidemiolgicos e clnicos. Resultados: Total de 140 amostras de crianças com GEA com identificao do agente em 83,6%: 64,3% vrus, 27,9% parasitas e 21,4% bactrias. Os agentes mais frequentes foram rotavrus (26,4%), norovrus II (13,6%), enterovrus (12,1%), Microsporidia (11,4%), Escherichia coli (9,3%), Campylobacter jejuni (7,9%), Giardia sp. (5,7%), Cryptosporidium sp. (5%) e Salmonella sp. (4,3%). Coinfeces (2 ou mais agentes) em 40 doentes (28,6%). Mediana de idade de 1,4 anos (min-5 dias; max-17 anos) sendo a etiologia viral mais frequente abaixo dos 5 anos (p<0.01), com o rotavrus identificado em crianças mais jovens (mdia=1,7 anos). Dois picos sazonais: o rotavrus entre Janeiro e Maro e norovrus entre Agosto e Outubro. Apenas 10 (7,1%) doentes estavam vacinados para rotavrus, mas nenhum com o esquema completo. A presena de sangue nas fezes (p=0,02) e a febre (p=0,039) foram mais frequentes na infeo bacteriana, os vmitos (p<0.01) e os sintomas respiratrios (p=0,046) na infeo por rotavrus. Registaram-se complicaes clnicas em 50 doentes (35,7%): desidratao (47), invaginao leo-cecal (1), adenite mesentrica (1) e apendicite fleimonosa (1). Concluso: Os vrus so os agentes mais frequentes de GEA sobretudo na criana pequena (idade <5 anos), sendo o rotavrus e norovrus os principais agentes. O nmero de coinfeces foi significativo mas no se associou a maior morbilidade. A ausncia de identificao de agente em alguns casos pode refletir a necessidade de outros meios diagnsticos ou a existncia de agentes ainda desconhecidos.

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Em 2013, a Seco de Neonatologia da Sociedade Portuguesa de Pediatria, face existncia de vrias curvas de avaliao de crescimento para crianças nascidas pr-termo e falta de homogeneidade de critrios na sua escolha, nomeou um grupo de peritos que procedeu reviso crtica das curvas disponveis e recomenda as que considera mais adequadas para utilizao na prtica clnica em fases especficas da vida: ao nascimento (Fenton 2013), durante o internamento na unidade de Neonatologia (Fenton 2013 e Ehrenkranz 1999) e a longo prazo (OMS 2006). As decises foram tomadas com base na classificao sistemtica do nvel de evidncia e do grau de recomendao. A presente recomendao: vlida enquanto no forem publicados os resultados do estudo do consrcio multicntrico INTERGROWTH-21st, recentemente incumbido da construo de valores de referncia, mais prximos do padro, de crianças nascidas pr-termo; tem o propsito de auxiliar os clnicos na deciso clnica, mas no ser o nico instrumento de avaliao do crescimento das crianças nascidas pr-termo; pode no proporcionar elementos suficientes para orientao do crescimento de todas estas crianças.

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Introduo: A Salmonella no tifoide o agente mais frequente das toxinfees alimentares nos pases desenvolvidos. Em Portugal, so notificados em mdia 450 casos por ano, 80% dos quais em crianças. Mtodos: Reviso casustica dos casos confirmados por coprocultura, internados num hospital do grupo I, na regio de Lisboa e Vale do Tejo, entre 1999 e 2008. Anlise estatstica no programa SPSS v16.0, com aplicao do teste de Spearman e significncia estatstica para p< 0,05. Resultados: Identificaram-se 213 internamentos. A mediana anual foi de 21 internamentos, 39% ocorrendo no vero. A mediana das idades foi de 4,2 anos, com doze casos em lactentes at aos trs meses. Houve um predomnio no sexo masculino (57%). A mediana do total de leuccitos foi de 9300/mL e da protena C reativa de 8,8 mg/dL, no se relacionando com a ocorrncia de bacteriemia. A durao mdia do internamento foi de 5,2 dias. As principais complicaes foram desidratao (117/213), bacteriemia (8/213), convulso febril (6/213), sndrome de Mallory-Weiss (5/213) e apendicite aguda (3/213). Os serotipos mais isolados foram: S. Enteritidis (76%), S. Typhimurium (19%), outros (S. O4,5:i-, S. Derby, S. Hayfa, S. Menden, S. Rissen) (5%). Encontraram-se 27% de resistncias ampicilina e 15% ao trimetoprim-sulfametoxazol, sem resistncias ao ceftriaxone. Concluses: Nos 10 anos estudados, o nmero de casos manteve-se elevado, com morbilidade relevante e resistncias significativas aos antibiticos de primeira linha.