22 resultados para Garantia da Qualidade dos Cuidados de Saúde


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A Gestão do Risco define-se como a cultura, processos e estruturas que sustentam a gestão efetiva de potenciais oportunidades e efeitos adversos, implicando a definição e a utilização de vários instrumentos que permitem a identificação e a avaliação dos riscos (gestão de risco proactiva) e a deteção e análise de incidentes (gestão de risco reativa). A premência de disponibilizar formação sobre Gestão do Risco e Segurança do Doente a todos os profissionais do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), criou a necessidade de encontrar múltiplas estratégias que permitam alcançar este objetivo. Desta forma a Equipa de Gestão do Risco do CHCL estabeleceu um programa de formação sobre este tema de forma a dar resposta às necessidades de formação neste âmbito em todas as áreas profissionais. Este programa de formação é realizado nos moldes tradicionais de ensino/aprendizagem com obrigatoriedade presencial, constando-se a necessidade de promover outras estratégias de formação modernas que atinjam o máximo de profissionais possível. Uma destas estratégias passa pelo planeamento e organização de formação e-learning nesta área com a finalidade de potencializar um modelo de ensino/aprendizagem não presencial.

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O constante aparecimento de novos fármacos eficazes no tratamento ou no controlo de doenças graves tem contribuído para a melhoria da sobrevivência e da qualidade de vida das populações de todo o Mundo. No entanto, os desequilíbrios existentes na distribuição de riqueza e no acesso aos cuidados de saúde, aliados aos avanços das tecnologias industriais e da informação possibilitaram uma nova área de expansão de negócios ilícitos: o comércio de medicamentos falsificados. Revêem-se a dimensão e as repercussões do problema da contrafacção de medicamentos, os factores que a facilitam, os mecanismos de controlo institucional e legal desenvolvidos e sugerem-se recomendações sobre os cuidados a ter na compra de medicamentos fora dos circuitos habituais ou em viagens pelo Terceiro Mundo.

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Introdução: Numa lógica que apela à emergência de indicadores sensíveis aos cuidados de Enfermagem e que se traduzam em ganhos em saúde, surgem alguns esforços que visam dar resposta ao Projecto Nacional da Ordem dos Enfermeiros relativo aos Padrões de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem. Nesta lógica, procedeu-se a uma análise retrospectiva dos processos clínicos dos 16 doentes internados numa Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (Lisboa), no período compreendido entre Janeiro e Agosto de 2010, que tiveram incidentes de extubações não planeadas. Entendeu-se como extubação não planeada, a exteriorização de tubo endotraqueal por anomalia ou defeito do mesmo; por manipulação indevida de profissionais ou feita pelo próprio doente. O estudo visa contribuir para a existência de momentos de reflexão e de acção, que perspectivem a criação de instrumentos que promovam sistemas de qualidade e segurança em saúde. O mesmo surgiu no âmbito da realização do Curso de Mestrado em Enfermagem, especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica da Universidade Católica Portuguesa.

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As quedas têm um impacto na morbilidade e na qualidade de vida do doente, contribuindo para o aumento dos custos dos cuidados de saúde. Dos múltiplos fatores que podem contribuir para as quedas, destaca-se a idade (acima dos 65 anos), o estado mental, a medicação que o doente está a tomar, história de queda anterior e fatores ambientais. O Centro Hospitalar de Lisboa Central no âmbito da Gestão do Risco monitoriza o indicador “Queda do Doente” desenvolvendo um projeto de gestão e controlo das quedas de doentes, com vista a aumentar a segurança do doente. A monitorização do indicador "Queda do Doente" iniciou-se em 2005 no Hospital de Santa Marta, impulsionado pelo Programa de Acreditação do CHKS e integrado no projeto IQIP. Em 2008 o projeto foi alargado aos 4 hospitais do Centro Hospitalar e o registo do incidente da queda do doente permitiu um maior conhecimento da dimensão do problema evidenciando uma incidência de 1,12% em 2012. O projeto assenta em dois pilares da gestão do risco: avaliação de risco e o relato do incidente. Utiliza-se a escala de avaliação de risco de queda de Morse e com base no nível de risco é definido um plano de prevenção. O incidente de queda é registado no sistema de relato de incidentes on-line e analisado por grupos que promovem ações de melhoria. Desenvolvem-se ainda atividades como a formação dos profissionais, ensino e envolvimento do doente e família e a promoção de um ambiente seguro. O Projeto de gestão e controlo das quedas tem como principais objetivos: - Medir a dimensão do problema associado ao incidente de queda. - Promover as boas práticas na prevenção de quedas do doente. - Identificar fatores de risco e fatores contribuintes associados aos incidentes de quedas dos doentes. - Introduzir ações de melhoria ao nível das práticas e do ambiente físico. - Alertar os doentes/família e os profissionais para as medidas de prevenção das quedas e redução das suas consequências.

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Na última década, verificou-se uma preocupação crescente dos profissionais e instituições de saúde, pelas questões associadas à segurança dos doentes e vários estudos revelaram ao mundo que nos hospitais os incidentes associados aos cuidados de saúde são frequentes. O relatório “To Err is Human” reforçou a evidência de que ocorriam cerca de dez eventos adversos, em cada 100 episódios de internamento e que 50% destes, poderiam ter sido evitados. Em Portugal um estudo epidemiológico sobre eventos adversos em contexto hospitalar levado a cabo pela Escola Nacional de Saúde Pública, evidenciou em 2010 uma taxa de incidência de 11,1%. Torna-se evidente a necessidade de uma intervenção global nas questões da segurança do doente, pelo que, a organização Mundial de Saúde lançou vários desafios, sendo um deles a criação e implementação de Sistemas de Relatos de Incidentes nas organizações de saúde. A principal finalidade destes sistemas é a partilha e aprendizagem com os erros de forma a encontrar soluções para a sua prevenção. Este artigo tem como objetivo apresentar a experiência do Centro Hospitalar de Lisboa Central na implementação de um sistema de relato de incidentes de segurança do doente ao longo de treze anos.

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Objetivo: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS)de crianças sobreviventes à alta da terapia intensiva pediátrica. Métodos: Foi realizada uma avaliação prospectiva da QVRS na admissão e após 6 meses em crianças com idade igual ou superior a 6 anos, internadas em três unidades de terapia intensiva pediátricas (UTIPs) terciárias de maio de 2002 a junho de 2004. A QVRS foi avaliada com o questionário Health Utilities Index Mark 3 (HUI3), aplicado a um representante da criança. Resultados: Das 517 admissões elegíveis, 44 crianças faleceram na UTIP (8,5%) e 320 casos foram avaliados na admissão; entre eles, foi possível realizar o seguimento de 252 casos. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os escores globais do HUI3 antes da admissão e no seguimento [medianas (intervalo interquartil) de 0,86 (0,42-1,00) e 0,83 (0,45-1,00); p = 0,674, respectivamente]. No âmbito individual, 21% das crianças não apresentaram mudanças na QVRS, foi observada melhora em 40% e agravamento em 38% dos casos. Deficiência grave antes da admissão (escore global do HUI3 < 0,70)esteve presente em 36% dos casos, com melhora no seguimento aos 6 meses em 60% deles. Entre aqueles que apresentaram agravamento da QVRS no seguimento, 45% eram vítimas de trauma. Conclusões: Embora a QVRS seja globalmente semelhante nas duas avaliações, foram encontradas várias diferenças no âmbito individual. As crianças com baixa QVRS antes da admissão (deficiência grave) podem se beneficiar da terapia intensiva pediátrica, visto que muitas dessas crianças melhoraram a QVRS, em comparação com seu estado pré-admissão.