20 resultados para Castro, Inês de, d. 1355
Resumo:
A Contracepção de Emergência é um método simples, seguro e não-abortivo de evitar gravidezes não desejadas. O desconhecimento dos métodos disponÃveis compromete a difusão do seu uso e reduz as suas potencialidades na melhoria da Saúde Reprodutiva. Em Portugal estão disponÃveis métodos hormonais (método de Yuzpe e pÃlula de Levonorgestrel) e o DIU de cobre. A pÃlula de Levonorgestrel impõe-se sobre o método de Yuzpe por ser mais eficaz (até 98,9%), apresentar consideravelmente menores efeitos secundários (redução superior a 50% da ocorrência de náuseas e vómitos) e por ser cómodo (administrável em toma única). Estudos recentes demonstraram que ambos os métodos hormonais podem ser usados até 120 horas após relações sexuais (RS) não protegidas com eficácia, embora esta pareça ser maior quanto maior a precocidade da toma, o DIU de cobre é o método de eleição para a CE que se inicia 72 horas após RS não protegidas.
Resumo:
Apresenta-se uma casuÃstica de nove doentes com litÃase renal, com idades compreendidas entre os 5 e os 15 anos, que foram submetidas a um tratamento com litotrÃcia. Em todos eles o diagnóstico de infecção urinária antecedeu o de litÃase renal. Em duas erianças havia antecedentes familiares de litÃase renal e, utilizando exames laboratoriais e de imagiologia, foram diagnosticados 4 doentes com hipercalciúria, 2 com hiperoxalúria, 1 com cistinúria e só num caso foi diagnosticado alterações estruturais (estenose ureteral justavesical bilateral). Sete destes doentes já tinham sido submetidos a intervenções cirúrgicas anteriores. A nossa experiência com estes 9 doentes demonstrou que a litotrÃcia é uma técnica de tratamento segura, não tendo sido registado qualquer tipo de complicação em 11 sessões. Houve 1 caso de insucesso, 5 doentes ficaram com os cálculos fragmentados mesmo após 20 meses de «follow-up» e os outros 3 ficaram curados. Por fim recorda-se que esta técnica, apesar do seu sucesso, e só uma parte do tratamento completo da litÃase renal, pois esta é um problema complexo que necessita sempre de uma avaliação metabólica e anatómica.
Resumo:
Os autores apresentam uma revisão de casos clÃnicos de crianças, do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital D. Estefânia (HDE), com o diagnóstico de divertÃculo da uretra (DU)num perÃodo compreendido entre 1999 e 2005. Foram encontradas 5 crianças com este diagnóstico, 4 do sexo masculino e uma do sexo feminino, com idades (na altura do diagnóstico) compreendidas entre 6º dia de vida e os 11 anos. As primeiras manifestações clÃnicas incluÃam infecções urinárias de repetição, hidronefrose bilateral com alterações da função renal, diminuição da força e calibre do jacto urinário e hematúria total. O diagnóstico foi feito por uretrocistografia permiccional (UCGPM) em três casos e uretroscopiaemdois. Emtrês casos optou-se por ressecção da porção distal do divertÃculo. Noutra criança optou-se por espera vigilante, tendo-se efectuado uretrografias periódicas para verificar a variação de volume do dÃverticulo. A uretroplastia com retalho perineal foi opção terapêutica para uma criança com DU congénito volumoso e obstrução ao esvaziamento vesical muito grave. Quer nas crianças em que se optou pela espera vigilante, quer nas que foram submetidas a tratamento cirúrgico, os resultados foram, globalmente bons: todas as crianças foram capazes de urinar com jacto normal no pós-operatório imediato, a função renal retomou a normalidade nas crianças em que se verificava elevação pré-operatória dos nÃveis séricos de creatinina e todas as crianças se encontram assintomáticas desde há nove meses.