29 resultados para Veja lá não caia! – prevenção de quedas
Resumo:
As quedas tm um impacto na morbilidade e na qualidade de vida do doente, contribuindo para o aumento dos custos dos cuidados de sade. Dos mltiplos fatores que podem contribuir para as quedas, destaca-se a idade (acima dos 65 anos), o estado mental, a medicao que o doente est a tomar, histria de queda anterior e fatores ambientais. O Centro Hospitalar de Lisboa Central no mbito da Gesto do Risco monitoriza o indicador Queda do Doente desenvolvendo um projeto de gesto e controlo das quedas de doentes, com vista a aumentar a segurana do doente. A monitorizao do indicador "Queda do Doente" iniciou-se em 2005 no Hospital de Santa Marta, impulsionado pelo Programa de Acreditao do CHKS e integrado no projeto IQIP. Em 2008 o projeto foi alargado aos 4 hospitais do Centro Hospitalar e o registo do incidente da queda do doente permitiu um maior conhecimento da dimenso do problema evidenciando uma incidncia de 1,12% em 2012. O projeto assenta em dois pilares da gesto do risco: avaliao de risco e o relato do incidente. Utiliza-se a escala de avaliao de risco de queda de Morse e com base no nvel de risco definido um plano de prevenção. O incidente de queda registado no sistema de relato de incidentes on-line e analisado por grupos que promovem aes de melhoria. Desenvolvem-se ainda atividades como a formao dos profissionais, ensino e envolvimento do doente e famlia e a promoo de um ambiente seguro. O Projeto de gesto e controlo das quedas tem como principais objetivos: - Medir a dimenso do problema associado ao incidente de queda. - Promover as boas prticas na prevenção de quedas do doente. - Identificar fatores de risco e fatores contribuintes associados aos incidentes de quedas dos doentes. - Introduzir aes de melhoria ao nvel das prticas e do ambiente fsico. - Alertar os doentes/famlia e os profissionais para as medidas de prevenção das quedas e reduo das suas consequncias.
Resumo:
A hemorragia ps-parto (HPP) continua nos dias de hoje a ser uma complicao obsttrica frequente com elevada morbilidade e mortalidade materna. Os autores fizeram uma reviso do mtodo de avaliao rpida e aplicao de teraputica mdica, cirrgica e radiolgica na HPP.
Resumo:
A sndrome de Churg-Strauss (SCS) ou angete granulomatosa alrgica uma doena rara caracterizada pela presena de asma, eosinofilia e vasculite dos pequenos e, por vezes, dos mdios vasos. O pulmo, corao, pele e nervos perifricos so frequentemente atingidos. Os autores descrevem o caso clnico de uma doente do sexo feminino de 47 anos de idade, internada por leses purpricas dolorosas com uma semana de evoluo, localizadas nas superfcies extensoras dos membros inferiores. Nos antecedentes pessoais destacava-se asma brnquica com 7 anos de evoluo, rinite alrgica e sinusite. A avaliao laboratorial revelou leucocitose com eosinofilia e elevao dos parmetros de inflamao. Os anticorpos citoplasmticos anti-neutrfilos eram negativos. A avaliao neurolgica e o estudo electroneuromiogrfico mostraram uma polineuropatia perifrica assimtrica. A biopsia cutnea revelou uma vasculite necrotizante com infiltrado perivascular rico em eosinfilos. O diagnstico de SCS foi apoiado pelos achados clnicos e histopatolgicos, pelo que se iniciou corticoterapia sistmica que resultou numa melhoria clnica marcada. As manifestaes cutneas podem ser uma forma de apresentao clnica do SCS, sendo o seu reconhecimento essencial para a instituio precoce de teraputica e para a prevenção de leses irreversveis em rgos vitais.
Resumo:
A alergia alimentar tem expresso e gravidade crescentes em idade peditrica. Estando documentada maior incidncia familiar, tm sido tentadas medidas de prevenção primria, cuja efi ccia permanece controversa. Descreve-se o caso de uma criana de alto risco que fez prevenção primria de alergia alimentar. Apresentou, no entanto, desde os 2 meses, eczema atpico e, aos 12 meses, reaco anafiláctica aps ingesto acidental de peixe. Testes cutneos por picada e IgE especficas positivos para diversos peixes e ovo. Apesar da evico prescrita, aos 22 meses ocorreu nova reaco anafiláctica, no infantrio, aps inalao de vapores de peixe e, aos 42 meses, vmitos aps ingesto acidental de alimento contendo ovo. A prevenção primria da alergia ao leite de vaca foi eficaz. Este caso salienta a complexidade da abordagem preventiva da alergia alimentar e destaca a necessidade do envolvimento da famlia e da escola na prevenção e na actuao rpida e eficaz na anafilaxia alimentar.
Resumo:
Objectivo: Avaliar e comparar com a populao geral o nvel de conhecimento sobre a doena e o seu tratamento em doentes com glaucoma. Doentes e Mtodos: Noventa doentes com glaucoma e 90 doentes sem glaucoma foram entrevistados no departamento de glaucoma e de consulta geral do Centro Hospitalar de Lisboa Central. Foi solicitado o preenchimento de um questionrio validado sobre a doena e o seu tratamento. Foram registados dados demogrficos. Resultados: Dezoito porcento e 51% dos doentes,respectivamente, com glaucoma e controlo, desconheciam a doena. Em 6 das 22 perguntas, mais de 50% dos doentes responderam acertadamente. Em 16 perguntas o nmero de respostas correctas dos doentes foi inferior a 50%. Os doentes com glaucoma tm um nvel de conhecimentos superior (p=7,9x10-6) ao grupo controlo. O nvel de conhecimento maior quanto maior a durao da doena (p=0,03) e o nvel de escolaridade (p=0,0065). Comentrios: Os doentes com glaucoma tm um nvel de conhecimentos sobre a sua doena superior ao grupo controlo, no obstante ambos os grupos terem um conhecimento insuficiente. Devem ser tomadas medidas de prevenção primria e secundria, com recurso a material educacional, com o objectivo de melhorar os conhecimentos dos doentes e consequentemente a compliance.
Resumo:
A Tuberculose uma doena altamente contagiosa que atinge sobretudo idosos e pessoas com maior vulnerabilidade, embora afecte tambm a populao activa, em particular os mais expostos como os profissionais de sade. A sua transmisso potenciada por factores demogrficos, pela urbanizao, pelo aparecimento de formas resistentes medicao habitual e pela associao infeco por VIH. Apresenta-se o modelo, estratgia, mtodos e resultados da interveno de prevenção do risco profissional de Tuberculose no CHL/Hospital S. Jos desenvolvida pelo Servio de Sade Ocupacional (SSO). O SSO constitudo por equipa multiprofissional composta por Medicina do Trabalho, Ergonomia, Higiene e Toxicologia, Psicologia e Segurana do Trabalho, e inclui uma componente tcnica orientada para os problemas de sade no trabalho e a prevenção dos riscos ocupacionais, e uma componente clnica vocacionada para os problemas de sade individual e o atendimento na doena aguda e crnica, assegurando cuidados de sade personalizados e integrados (primrios, secundrios e tercirios), com nfase na prevenção primria e promoo da sade no trabalho. A equipa de Enfermagem intervm na mediao e personalizao dos cuidados da Medicina do Trabalho e da rea clnica, interagindo com a equipa tcnica no que se refere aos problemas da sade no trabalho. No Hospital trabalham cerca de 2500 profissionais (68%do sexo feminino), dos quais os grupos profissionais mais representativos correspondem enfermagem (29%), auxiliares (25,8%) e mdicos (19,5%), apresentando diferentes factores de vulnerabilidade, predisposio e doena associados a hbitos, comportamentos e estilos de vida, e a riscos particulares das tarefas da sua actividade. O SSO iniciou a interveno sistemtica de prevenção e controlo do risco de Tuberculose nos profissionais do Hospital em Abril de 1996 com a disponibilizao do rastreio activo, em colaborao com o Centro de Diagnstico Pneumolgico da Praa do Chile, o qual representa, at ao presente, a maior adeso registada em hospitais do pas. Reflecte-se o nvel de risco de exposio ocupacional dos profissionais tuberculose, particularidades de risco dos cenrios e adequao da proteco individual, isolamento e ventilao; o rastreio activo (Mantoux, Rx trax) inicial, peridico conforme o nvel de risco, aps exposio e em profissionais com vulnerabilidade – Mantoux negativos, imunocomprometidos (VIH, corticoterapia, imunossupresso, insuficincia renal, ); a informao personalizada aos profissionais, formao individual e de grupo, em sala e no local de trabalho; e os resultados (taxa de Tuberculose latente, taxa de viragem tuberculnica, quimioprofilaxia, Tuberculoses profissionais).
Resumo:
Objectives: Literature review of classification, epidemiology, pathophysiology, microbiology, clinical presentation, diagnosis, complications, treatment and prevention of urinary tract infections (UTI) in pregnancy. Data Sources and Review Methods: Bibliographic research in Medline, through PubMed and Medscape, of systematic reviews, observational studies, clinical guidelines, meta-analyses and randomized controlled trials published between January 1992 and December 2010. Results: Asymptomatic bacteriuria occurs in 2 to 10% of pregnant women, 30% of which will develop acute pyelonephritis if left untreated. Treatment of asymptomatic bacteriuria has been shown to reduce the risk of pyelonephritis in pregnancy. Therefore, screening and treatment of this form of UTI has become a standard of obstetrical care, although the ideal duration of the treatment is still controverse. Acute pyelonephritis is one of the most common medical complications of pregnancy and may be associated with maternal, obstetric and perinatal complications. There is no clear consensus in the literature regarding antibiotic choice or duration of therapy for symptomatic UTI. Increasing antibiotic resistance complicates the choice of empirical regimens and local resistance rates need to be taken into account when deciding the therapy. Considering the high rate of recurrence of UTI during pregnancy, prophylactic measures need to be taken in pregnant women who have already experienced UTI during their current pregnancy. Conclusions: Although UTI is a generally benign condition in non-pregnant women, it may be a potentially serious complication during pregnancy. Early diagnosis and treatment of UTI during pregnancy are mandatory and can prevent severe maternal and perinatal complications.
Resumo:
Pretende-se esclarecer a prevalncia que as doenas hereditrias do eritrcito tm no s a nvel mundial e europeu mas tambm ao nvel do nosso pas e consulta de hematologia peditrica do Hospital Dona Estefnia. So realados os aspectos que condicionam a morbilidade associada a estas doenas crnicas, quer do ponto de vista da sua prpria evoluo natural como da prpria teraputica instituida. So referidas atitudes consensuais do ponto de vista profilático e teraputico adoptadas neste tipo de doenas crnicas. Assume-se o diagnstico ps-natal como de extrema importncia, possibilitando diagnosticar-se casais de risco e implementar medidas privilegiando o aconselhamento destes casais quanto caracterstica gentica de que so portadores e pondo sua disposio meios de diagnstico seguros na caracterizao da sua descendncia antes do nascimento (daignstico pr-natal), com base num estudo de biologia molecular. Conclui-se realando os programas de prevenção, sem os quais se torna impossvel o decrscimo da incidncia destas doenas, nomeadamente nos pases de forte prevalncia.
Resumo:
Neste trabalho as autoras salientam os principais aspectos do tratamento da Medicina Fsica e de Reabilitao (MFR) na criana queimada no sentido de prevenir ou minimizar as sequelas estticas, funcionais ou psicolgicas e as respectivas repercusses no seu desenvolvimento psicomotor. Aps a abordagem sucinta das particularidades das queimaduras na criana so referidos os objectivos do programa de reabilitao. Quando que este deve ser iniciado e o contexto que deve ser efectuado, assim como as diferentes reas de interveno da MFR (fisioterapia, terapia ocupacional, terapia da fala) e as suas particularidades. No internamento, destaca-se a importncia dos posicionamentos e das diferentes tcnicas cinesiolgicas, como a cinesioterapia respiratria e as diversas formas de mobilizao. No ambulatrio, a necessidade de acompanhamento peridico em consulta, e a avaliao dos critrios para uso do material compressivo assim como a importncia da colaborao dos pais no sucesso do tratamento da criana queimada As complicaes que podem ocorrer, no decurso da evoluo do processo cicatricial e que so mais frequentes na criana, nomeadamente o aparecimento de cicatrizes hipertroficas, queloides ou retraces cutneas. Terminando por destacar a prevenção como o melhor tratamento das queimaduras.
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Objetivo - Traduzir e validar o instrumento de avaliao de risco de queda em crianas hospitalizadas Humpty Dumpty Falls Scale, contribuindo para um melhor conhecimento desta realidade, para a reduo de potenciais leses e aumento da segurana do doente. Metodologia - Foi realizado um estudo descritivo, com uma abordagem qualitativa e tendo uma amostra no probabilstica. Foi igualmente um estudo casustico das quedas no hospital em questo. Resultados - Verificou-se que existe uma distribuio homognea quer em termos de score de risco quer de gnero. Verificou-se que o risco mais elevado na populao abaixo dos trs anos. As quedas reais seguem o mesmo padro de maior frequncia nas crianas avaliadas com Alto Risco, com idade inferior a trs anos e do sexo masculino. Nestas crianas a queda no est associada ao estado de sade ou medicao, mas sim ao desenvolvimento. O nvel de leso baixo e a maioria das crianas cai na presena dos pais durante a realizao de atividades da vida diria. Concluses – A escala corresponde ao objetivo pretendido, permite sistematizar a informao e sensvel populao a que se destina.
Resumo:
As recomendaes da Seco de Neonatologia da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SNN-SPP) prevem a profilaxia medicamentosa da infeco por vrus sincicial respiratrio (VSR) com palivizumab em idades gestacionais (IG)inferiores a 30 semanas. Alguns Hospitais de Apoio Perinatal Diferenciado seguem prticas mais restritas, limitando o seu uso extrema prematuridade e/ou a prematuros com doena pulmonar crnica da prematuridade. Objectivos. Estimar a relao custo-eficcia da profilaxia com palivizumab segundo as recomendaes da SNN-SPP, atravs da aplicao de um modelo terico a uma coorte real de prematuros. Metodologia. Estudo prospectivo histrico. Coorte de crianas nascidas num Hospital de Apoio Perinatal Diferenciado entre 1/10/2002 e 30/04/2005 com IG 35 semanas. Considerou- se caso o internamento no mesmo hospital por bronquiolite por VSR nas pocas 2003/04 e 2004/05. Baseando-nos nas recomendaes SNN-SPP e no Number Needed to Treat dos estudos IMpact e IRIS, estimmos a reduo prevista nas taxas de hospitalizao caso a profilaxia fosse efectuada, comparando os seus custos com a reduo de custos de hospitalizao. Resultados. Dos 356 recm-nascidos elegveis, nove foram excludos por bito e dois por administrao de palivizumab. A taxa de hospitalizao por bronquiolite por VSR nas 345 crianas includas foi 9,3%. No subgrupo com indicao para profilaxia (26 crianas) a taxa de hospitalizao foi 15,4%, com uma estimativa de custo mdio de hospitalizao de 6.542,35. No ocorreu nenhuma morte por infeco por VSR. A reduo estimvel no nmero de hospitalizaes sob profilaxia seria de 1,5 (IMpact) ou 2,4 (IRIS). O custo necessrio para prevenir um internamento seria de 26.263,11 na melhor estimativa e 57.716,26 na pior estimativa. Concluso. Com o modelo desenvolvido, no conseguimos demonstrar nesta coorte uma estimativa de relao custo-eficcia favorvel administrao de Palivizumab segundo recomendaes da SNN-SPP.
Resumo:
O leite materno tem propriedades que o tornam nico e inimitvel. Sob o ponto de vista de prevenção da infeco,o leite de uma me , na generalidade dos casos, o alimento de eleio para o seu filho. certo que h situaes infecciosas que contra indicam o aleitamento materno mas elas so, hoje em dia, bem definidas e limitadas. Por outro lado, os conhecimentos actuais sobre as vantagens do aleitamento materno so to baseados na cincia e na evidncia, que se pode considerar um falhano dos servios de sade ter uma criana no amamentada. Aceitamos que toda a me tem o direito de dizer no, mas s se esse, for um no esclarecido. O leite materno um simbitico, uma fonte natural de lactobacilos e bfidobactrias (pr-biticos) e uma fonte natural de oligossacridos (pr-biticos) que, s por si e independentemente de todas as outras substncias que o compem, constituem uma proteco contra doenas infecciosas e no infecciosas em todos os perodos da vida nomeadamente na idade adulta. O recm-nascido pr-termo beneficiar muito se for alimentado com leite materno pelas condies que envolvem o seu nascimento e primeiros tempos de vida mas, muitas vezes, esse beneficio no utilizado, tendo frequentemente como justificao precisamente esses condicionalismos.
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Introduo e Objetivos: Avaliar a taxa de prescrio de anticoagulantes orais na fibrilhao auricular, os fatores associados no prescrio, os motivos referidos pelos clnicos para no prescrio de anticoagulantes incluindo os de nova gerao e realizar estudo evolutivo a mdio prazo. Material e Mtodos: Estudo prospetivo sobre casos consecutivos de doentes com fibrilhao auricular com alta hospitalar. Registaram- se os scores CHA2DS2VASc e HASBLED, comorbilidades associadas e a medicao prvia e data de alta. Na alta hospitalar, o mdico assistente indicou em questionrio o motivo de no prescrio de anticoagulantes orais e dos novos anticoagulantes orais. Excluso: contra-indicao absoluta para anticoagulao, CHA2DS2VASc 1 e doena valvular. Os doentes foram reavaliados um ano aps o recrutamento do primeiro doente. Resultados: Identificaram-se 103 candidatos a anticoagulao oral (79,6 8,0 anos; CHA2DS2VASc 5,8 1,4; HASBLED 2,6 1,0; HASBLED 3 em 55,3%); os anticoagulantes foram prescritos em 34,0%. Fatores associados no prescrio por ordem decrescente de relevncia: uso prvio de antiagregantes, doente acamado e/ou demente, ausncia de insuficincia cardaca e nmero de fatores de risco hemorrgico. Razes invocadas para no prescrio por ordem decrescente de frequncia: risco hemorrgico elevado, pequeno benefcio, incapacidade de seguir o esquema teraputico e dificuldade na monitorizao da razo normalizada internacional(INR). Os novos anticoagulantes no foram prescritos e as razes invocadas foram, por ordem decrescente de frequncia: informao insuficiente sobre estes frmacos, risco hemorrgico elevado, custo elevado e pequeno benefcio. Aos 8,2 2,5 meses de estudo evolutivo 33,3% dos doentes encontravam-se sob anticoagulao sem que os novos anticoagulantes tivessem sido prescritos. Concluses: Nesta amostra, a taxa de prescrio de anticoagulao oral foi baixa e o fator mais associado no prescrio foi o uso prvio de antiagregantes. O impedimento prescrio mais referido foi o risco hemorrgico, seguido do pequeno benefcio reconhecido. Os principais impedimentos referidos prescrio dos novos anticoagulantes foram a informao insuficiente e o alto risco hemorrgico. A mdio prazo, a proporo de doentes sob anticoagulao mantinha-se baixa e os novos anticoagulantes no tinham sido prescritos.
Resumo:
Apesar dos avanos significativos na prevenção e tratamento do tromboembolismo, o embolismo pulmonar continua a ser a causa evitvel mais frequente de morte hospitalar. Muitos dos doentes que morrem de embolismo pulmonar sucumbem subitamente nas 2 horas aps o evento agudo, isto , antes da teraputica ser iniciada ou fazer efeito. Por essa razo, a prevenção a soluo para a reduo da mortalidade e morbilidade causada pelo tromboembolismo. A trombose continua a ser uma sria preocupao nas mulheres submetidas a cirurgia ginecolgica por doenas benignas e malignas. O tromboembolismo na gravidez uma causa major de mortalidade materna. A gravidez, particularmente a cesariana, aumenta o risco de trombose. Neste artigo so apresentados alguns aspectos prticos e importantes na prevenção do tromboembolismo em Ginecologia e Obstetrcia.
Resumo:
Introduo: Nos ltimos 30 anos, em vrios pases, tem sido relatado um aumento da incidncia de tosse convulsa, sobretudo em adolescentes e adultos, apesar das altas taxas de cobertura de imunizao primria. Objectivos: Rever aspectos da epidemiologia da tosse convulsa, descrever algumas estratgias de controlo, com nfase nas que incluem a utilizao de vacinas com menores quantidades do toxide diftrico e de alguns componentes pertussis (dTpa), e a avaliao da eficcia e efectividade destas vacinas. Mtodos: Seleco de artigos relevantes, atravs da base de dados PubMed e stios de acesso livre da internet, publicados entre 1991 e 2011. Resultados: As alteraes do padro epidemiolgico so atribudas, principalmente, diminuio da imunidade ao longo dos anos, aps a vacinao ou infeco natural. Os adolescentes e adultos foram identificados como importantes fontes de transmisso da doena para lactentes muito jovens que, uma vez no imunizados ou parcialmente imunizados, so mais vulnerveis s complicaes relacionadas com a doena e apresentam maior mortalidade. A vacina (dTpa), formulada para o uso em adolescentes e adultos segura e eficaz. A sua utilizao tambm reduz a transmisso da tosse convulsa para os grupos etrios com alto risco de complicaes. Concluso: A disponibilidade da dTpa oferece novas oportunidades para reduzir o impacto da tosse convulsa. A modificao das estratgias preventivas pode levar a um melhor controlo global da doena.