2 resultados para survey data
Resumo:
RESUMO - INTRODUÇÃO: A equidade em cuidados de saúde constitui uma prioridade das políticas de saúde, tendo vários estudos descrito uma iniquidade que geralmente favorece os indivíduos com maior rendimento e nível educacional. Este estudo visa caracterizar as desigualdades socioeconómicas na utilização de cuidados de saúde na população com 65 ou mais anos de idade, dadas as suas características, maior vulnerabilidade e crescente peso demográfico na população. METODOLOGIA: Através de dados do INS, procedeu-se à análise univariada e multivariada por regressão linear múltipla para avaliação das desigualdades socioeconómicas na utilização de cuidados de saúde em 8698 indivíduos. RESULTADOS: Identifica-se um padrão de desigualdade na utilização de cuidados de saúde – indivíduos com maior rendimento e nível de escolaridade utilizam em média mais consultas de especialidade; ocorrendo o inverso nas consultas de CSP. Com ajustamento pela necessidade, através do estado de saúde auto-reportado, observa-se um padrão de iniquidade no sexo masculino relativamente às consultas em geral e consultas de CSP. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES: A iniquidade na utilização de cuidados de saúde, apesar de não constituir a única causa, pode determinar maior iniquidade em saúde, pelo que é relevante o seu estudo. Os resultados alcançados podem ser justificados pelas características do SNS, assim como pelas isenções de taxas moderadoras, rede social, outros indicadores económicos, ou ainda pelo próprio contexto de vida do individuo. Torna-se fundamental prosseguir a investigação acerca da equidade, assim como promover uma ampla reflexão sobre os desafios futuros do sistema de saúde, que permitam preservar a sua sustentabilidade e princípios fundadores.
Resumo:
Repercussions of innovation adoption and diffusion studies have long been imperative to the success of novel introductions. However, perceptions and deductions of current innovation understandings have been changing over time. The paradigm shift from the goods-dominant (G-D) logic to the service-dominant (S-D) logic potentially makes the distinction between product (goods) innovation and service innovation redundant as the S-D logic lens views all innovations as service innovations (Vargo and Lusch, 2004; 2008; Lusch and Nambisan, 2015). From this perspective, product innovations are in essence service innovations, as goods serve as mere distribution mechanisms to deliver service. Nonetheless, the transition to such a broadened and transcending view of service innovation necessitates concurrently a change in the underlying models used to investigate innovation and its subsequent adoption. The present research addresses this gap by engendering a novel model for the most crucial period of service diffusion within the S-D logic context – the post-initial adoption phase, which demarcates an individual’s behavior after the initial adoption decision of a service. As a wellfounded understanding of service diffusion and the complementary innovation adoption still lingers in its infancy, the current study develops a model based on interdisciplinary domains mapping. Here fore, knowledge of the relatively established viral source domain is mapped to the comparatively undetermined target domain of service innovation adoption. To assess the model and test the importance of the explanatory variables, survey data from 750 respondents of a bank in Northern Germany is scrutinized by means of Structural Equation Modeling (SEM). The findings reveal that the continuance intention of a customer, actual usage of the service and the customer influencer value all constitute important postinitial adoption behavior that have meaningful implications for a successful service adoption. Second, the four constructs customer influencer value, organizational commitment, perceived usefulness and service customization are evidenced to have a differential impact on a iv customer’s post-initial adoption behavior. Third, this study indicates that post-initial adoption behavior further underlies the influence of a user’s age and besides that is also provoked by the internal and external environments of service adoption. Finally, this research amalgamates the broad view of service innovation by Nambisan and Lusch (2015) with the findings ensuing this enquiry’s model to arrive at a framework that it both, generalizable and practically applicable. Implications for academia and practitioners are captured along with avenues for future research.