2 resultados para crown, dragon, fleur-de-lys


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O presente trabalho procura enquadrar a participação portuguesa na Grande Guerra à luz das variações da política interna. A entrada de Portugal na Grande Guerra foi sempre polémica e não mereceu o unanimismo que se verificou na maioria dos países beligerantes. Desde muito cedo, a sociedade portuguesa dividiu-se entre os que eram a favor da participação portuguesa na guerra e os que eram contra. A acrescer a estas divisões políticas juntamos as dificuldades de um país pobre e atrasado em participar na guerra mais desenvolvida e mortífera de sempre: nomeadamente as questões logísticas do treino, transporte e manutenção de um contingente militar a combater num país estrangeiro. A situação do nosso contingente enviado para a França (C.E.P.) foi piorando gradualmente, pois a falta de apoio político traduziu-se na incapacidade de substituir as tropas em combate. Chegados a Abril de 1918, o C.E.P. foi atacado e vencido pelo exército alemão, tendo, para todos os efeitos acabado enquanto força autónoma de combate. A derrota de La Lys, foi, contudo, transformada numa grande jornada de «valor» e «coragem» do soldado português. Na criação, ampliação e divulgação do «mito» de La Lys, que atravessou três regimes políticos (I República, Ditadura Militar e Estado Novo), a imprensa teve um papel crucial, em particular nos anos que medeiam entre o final da guerra e o início da década de 40 do século XX.

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This case study – and accompanying teaching note – briefly describes the history of the Espírito Santo family, a banking dynasty who led one of Portugal’s leading economic and financial groups, along with its “crown jewel”, Banco Espírito Santo. It chronicles how the corporate governance issues at BES allowed the family to exploit the bank, its shareholders and its customers, so as to support its unprofitable non-financial businesses. This left the bank in a poor financial situation, which deteriorated beyond control, leaving regulators – whose actions are also analysed here – with no alternative, amidst a severe liquidity crisis, but to apply a resolution measure, pinning large losses on junior bondholders and shareholders before recapitalising the bank.