2 resultados para arid and semiarid region
Resumo:
Onshore, the Piacenzianof the Mondego and Lower Tagus Tertiary basins comprises siliciclastic sediments deposited in shallow marine to continental environments. The outcrops of the deposits are relatively widespread in the Aveiro and Seuibal region. A lithostratigraphic synthesis based on the correlation of geological sections, is presented for the two basins. In general, the Piacenzian sediments display a regressive sucession. The Late Tortonian-Zanclean (?) confined drainage pattern changed at the beginning of Piazencian, to fluvial systems draining to the Atlantic, and capturing the drainage of the inner parts of the Hesperic Meseta. The Piacenzian sedimentary sequence post-dates one of the uprising phases during Neogene compression, recorded by a strong regional unconformity. Some local active faulting - as in Lousa, Rio Maior and Senibal- Pinhal Novo - allowed the local thickening of the sedimentary record. Later compressive tectonism continues to generate reverse faulting and diapiric reactivation, affecting those sediments. Currently, the Piacenzian deposits culminates the marginal piedmonts, widely eroded by the Quaternary fluvial dissection.
Resumo:
RESUMO - Contexto: O início da crise económica em Portugal no ano de 2009 colocou o país numa grave recessão económica aliada a diversas medidas de austeridade. Como consequência assistiu-se, ao nível nacional, uma diminuição do PIB, aumento do desemprego e assim como uma série de restrições orçamentais em várias áreas, nomeadamente a da saúde. Apesar de existir inúmeros estudos que avaliaram o impacto das recessões económicas na saúde os resultados são controversos e não existe um consenso quanto a esta associação. No que se refere às doenças infeciosas o número de estudos é bastante mais reduzido. O objetivo deste estudo foi o de analisar o impacto da crise atual no volume e perfil de internamento de doentes com VIH/SIDA, de forma a complementar a escassa evidência existente neste domínio. Metodologia: Foram analisados 53,296 episódios de internamento nos hospitais do SNS entre o ano de 2001 e 2012, cujo diagnóstico principal é a infeção pelo VIH/SIDA. Considerou-se o ano de 2009 como o ano inicial da crise. Através de regressões multivariadas avaliou-se o impacto da crise no volume de doentes internados, duração de internamento, número de co-morbilidades, risco de ser admitido via urgência e risco de mortalidade no internamento. Adicionalmente repetiu-se a análise por região NUTS II de Portugal Continental (Norte, Alentejo, LVT, Centro e Algarve). Resultados: A crise não teve impacto no volume de doentes internados. No entanto, após o ano de 2009, registou-se uma diminuição de 5.6% na duração de internamento; um aumento de 1.6% no número de co-morbilidades; um aumento de 11.1% no risco de ser admitido via urgência e um aumento de 8.6% do risco de mortalidade no internamento. As análises por região permitiram verificar que as regiões mais afetadas pela crise foram a região LVT e a região Norte. Conclusão: A crise em Portugal não teve impacto na incidência de internamentos por VIH/SIDA. Porém o aumento do número de co-morbilidades, do risco de ser admitido via urgência e do risco de mortalidade no internamento parece refletir um agravamento da severidade dos casos após o ano de 2009. Adicionalmente a diminuição da duração de internamento com o efeito da crise poderá refletir tanto aumento da eficiência dos cuidados prestados ou ao contrário, uma diminuição da sua qualidade.