7 resultados para Roger, Gust.
Resumo:
Les rapports complexes entre les différentes façons de faire circuler les idées et les informations ne datent pas de nos jours. A toutes les époques, les messages qui circulent emploient toutes sortes de véhicules et de langages, très souvent complémentaires. Ces véhicules et ces langages n'ont peut-être rien d'extraordinaire. Ils appartiennent au monde des gestes de tous les jours, des gestes qui se répètent et dont la répétition est elle-même importante pour la construction du sens de chaque message. Ces gestes qui sont répétés, qui sont attendus et qui sont reconnus incluent des sons, des images, des comportements, des mots, ou des citations. Il y a donc un rapport qui s'y établit entre répétition et nouveauté, rapport dans lequel la répétition fournit chaque fois une nouvelle information, même si elle est déjà attendue, tandis que leur absence peut représenter l'anxiété, ou même le scandale.
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O arranque da produção cinematográfica em Portugal é contemporâneo da I República. Os filmes deste período sugerem uma representação pastoral do país, organizada em torno da adaptação de obras do cânone literário oitocentista português. A cidade e a contemporaneidade raramente são abordadas e a situação política do país jamais é referida. A única excepção foi Os Olhos da Alma (Roger Lion, 1923), produzido pela escritora Virgínia de Castro e Almeida. Esta comunicação começará por apresentar algumas hipóteses para perceber o divórcio entre o cinema e o regime. De seguida, as representações do povo, da política e dos políticos republicanos veiculadas por Os Olhos da Alma serão objecto de uma análise detalhada que revelará a manifestação precoce dos principais estereótipos negativos associados, até hoje, à I República.
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Etnográfica, 15 (2): 313-336
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Podi a fazer hoje os mesmos comentários que fiz num artigo publicado no n°.3 da Re vista da Faculdade, em 1989, em que comecei citando um título de Jackendoff (1988) - "Why are they say ing these things ab out us?". Então como agora a incompreensão manifestada por muitos sobre o trabalho desenvol vido em gramática generativa resulta, creio eu, da impossibilidade de acompanhar os avanços teóricos que se têm vindo a processar a um ritmo acelerado. Os sucessivos modelos introduziram uma linguagem sofisticada só compreensível para os que com ela trabalham . Nos últimos anos, poucos meses de afastamento podem ser suficientes para que surjam sérias dificuldades no entendimento de hipóteses teóricas novas. E nós, os que aqui estamos interessados na teoria linguística, é com esforço que seguimos o que vai acontecendo lá fora, dadas as muitas dificuldades que ainda temos nesta extremidade da Europa. Por curiosidade, recordo que, enquanto no início do séc ulo XIII, em Inglaterra, Roger Bacon (Some rset, 1214?-Oxford, 1294) reflectia sobre gramática considerando que "Grammar is substantia lIy the sarne in alI langu ages, even thou gh it may va ry accide nta lIy", aqui, pela mesma altura (1214?) , alguém escrevia o que se julga ser o mais antigo texto em português - a Noticia de Torto - , um relato terrível de acontecimentos violentos: "E ora inista tregua fura - a Veraci- amazaru-li os omeess errnaru- Ii X casaes seu torto al rec ."
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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Biomédica
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Fotografia e dança. O lugar da fotografia na dança contemporânea. É com base nesta formulação que é problematizada a referência da imagem fotográfica numa obra coreográfica, a partir da sua articulação com o movimento e com todos os outros elementos inerentes ao espectáculo, nomeadamente, a cenografia. Ao longo da História da Dança, esta tem sido pautada por um conjunto de adaptações e experimentações relativamente à componente visual. Desse investimento, marcado acentuadamente pela colaboração entre coreógrafos e artistas plásticos, também marcam presença os aparelhos de imagens (fotografia, filme, entre outros). Tomando como objecto de análise o panorama português, a reflexão assenta, sobretudo, na actividade decorrente entre as últimas décadas do século XX e o início do século XXI. As peças escolhidas – Gust (1997), de Francisco Camacho, Memórias de Pedra – Tempo Caído (1998), de Paulo Ribeiro, e Situações Goldberg (1990), de Olga Roriz, procuram evidenciar a pluralidade de contextos e formas em que a fotografia surge associada a um espectáculo. Face à panóplia de estratégias adoptadas pelos coreógrafos, procurar-se-á perceber quais os elementos que sustentam a necessidade de recorrer à fotográfica. Como tal, os aspectos ontológicos da imagem fotográfica são colocados em análise, procurando estabelecer a sua correspondência com as especificidades de cada peça analisada. A indexicalidade, a percepção e a temporalidade que definem o estatuto da fotografia serão analisados em articulação com o movimento, a organização coreográfica e a relação dos intérpretes com a imagem. Os três exemplos em estudo representam uma amostra que dialoga com todo um amplo campo de propostas artísticas que incorporam a fotografia na dança.
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Este artigo pretende analisar a primeira expedição portuguesa ao Mar Vermelho, capitaneada pelo governador Afonso de Albuquerque, em 1513. Quinhentos anos depois desta viagem, reavaliamos a política manuelina para o Mar Roxo, observando o ataque à cidade de Adém e a consecutiva entrada naquele mar. Através da correspondência de Albuquerque e da cronística da época, tentamos compreender os motivos da derrota no assalto àquela cidade portuária e a importância desta expedição na acção daquele governador e na estratégia imperial de D. Manuel I.