20 resultados para Physicians, Family
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ABSTRACT: Tobacco use remains the most significant modifiable cause of disability, death and illness1. In Portugal, 19,6% of the population aged ten years or more smoke3. A Cochrane review of 20087 concluded that a brief advice intervention (compared to usual care) can increase the likelihood of a smoker to quit and remain nonsmoker 12 months later by a further 1 to 3 %. Several studies have shown that Primary Care Physicians can play a key role in these interventions8,9,10. However we did not find studies about the effectiveness of brief interventions in routine consultations of Family Doctors in Portugal. For this reason we designed a Cohort Study to make an exploratory study about the effectiveness of brief interventions of less than three minutes in comparison with usual care in routine consultations. The study will be implemented in a Family Healthcare Unit in Beja, during six months. Family Doctors of the intervention group should be submitted for an educational and training program before the study begin. Quit smoking sustained rates will be estimated one year after the first intervention in each smoker. If, as we expect, quit smoking rates will be higher in the intervention group than in the control group, this may change Portuguese Family Doctors attitudes and increase the provision of brief interventions in routine consultations in Primary Healthcare Centers.
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Dissertao apresentada para a obteno do Grau de Mestre em Gentica Molecular e Biomedicina, pela Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Cincias e Tecnologia
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RESUMO: Na parte inicial incluem-se algumas notas sucintas com base no panorama cientfico,histrico e cultural da viso considerada segundo trs abordagens - o olho (o olho humano na especificidade da sua posio filogentica, elemento antomo-funcional bsico do sistema visual ao qual o crebro pertence), os olhos (unidades gmeas essenciais do rosto na sua actividade consensual e conjugada da binocularidade), o olhar (carregado de expresso psicolgica e o seu efeito sobre o observador, sinal para o comportamento e criador de sentimentos, sedimentado em obras de arte e em formas de superstio dos povos). Segue-se a apresentao de um estudo descritivo transversal, como contribuio para o conhecimento do estado de sade visual da populao infantil da regio de Lisboa e determinar factores que o influenciam. Entre Outubro de 2005 e Agosto de 2006 examinaram-se 649 crianas com idade inferior a 10 anos da Consulta de Oftalmologia Peditrica dos Servios de Assistncia Mdico-Social do Sindicato dos Bancrios do Sul e Ilhas (SAMS). Colheram-se dados respeitantes a mais de 250 variveis primrias que cobriram a maior parte dos itens do exame oftalmolgico habitual. Na anlise dos dados teve-se especialmente em conta a idade, com um papel decisivo nas principais fases de desenvolvimento do sistema visual. No caso das crianas de 6 a 7 anos de idade pem-se lado a lado resultados dos SAMS e das Escolas. A profuso de dados numricos ditou a necessidade da determinao frequente da significncia estatstica dos resultados de subgrupos. Alguns resultados do estudo, na sua maioria do grupo SAMS: Crianas de 6-7 anos, 71,1% (SAMS) e 91,5% (Escolas) no tinham sido examinadas com menos de 4 anos. Frequncia global de alteraes mipicas 9,4%, de alteraes hipermetrpicas 25,3%, umas e outras com variaes acentuadas com a idade. Estrabismo convergente 3,9%. Ambliopia 2,6% (13/491 crianas >=4 anos de idade), mais frequente no sexo feminino, naquelas que tiveram a sua 1 observao depois dos 4 anos e em que os pais no aderiam teraputica prescrita. Objectivos especficos ocuparam-se da acuidade visual e da refraco ocular. O estudo comparativo da refractometria automtica sem e com cicloplegia permitiu evidenciar que o teste da acuidade visual insuficiente, por si s, para fazer o diagnstico correcto. A anlise dos antecedentes familiares oftalmolgicos demonstrou a importncia do seu conhecimento e ps em evidncia, entre outras, as seguintes relaes: 10 pag1.qxp 27-11-2001 18:28 Page 10 ndice Geral 11 Crianas com antecedentes de alteraes mipicas tm maior frequncia de diagnstico de alteraes mipicas e de refraco negativa, uma taxa mais elevada de correspondncia quantitativa diagnstico/refraco nas alteraes mipicas. Estas crianas tambm tm, em geral, caractersticas inversas no que diz respeito a alteraes hipermetrpicas. Crianas com antecedentes de alteraes hipermetrpicas tm maior frequncia de diagnstico de alteraes hipermetrpicas. Crianas com antecedentes de estrabismo tm maior frequncia de diagnstico de estrabismo convergente manifesto e de esodesvios no seu todo. Crianas com antecedentes familiares de astigmatismo tm maior frequncia de diagnstico de astigmatismo. Traam-se alguns perfis oftalmolgicos infantis que permitem apreciar de forma sinptica um conjunto de parmetros da sade da viso. Os dados colhidos sobre a aderncia dos pais teraputica prescrita e sobre a atitude em relao ao uso de culos assim como os dados sobre o comportamento da criana na sala de aula e dificuldades de aprendizagem foram em geral escassos para permitirem tirar concluses, embora mostrem indcios a investigar futuramente. Paralelamente ortoptistas e enfermeiras efectuaram um rastreio escolar da acuidade visual <0,8 e de alteraes da motilidade ocular extrnseca que abrangeu 520 alunos do 1 ano do 1 ciclo do ensino bsico (2005/2006) das escolas pblicas da cidade de Lisboa. 101 destas crianas foram observadas no consultrio da autora, umas referidas a partir do rastreio, outras como controlo deste. Quanto acuidade visual o valor preditivo do teste negativo foi de 91% mas o do teste positivo de apenas 67% (33% de falsos positivos, consequentemente uma alta taxa de sobrerreferenciao). A qualidade do rastreio efectuado por ortoptistas foi inferior do efectuado por enfermeiras. O rastreio no teve qualidade aceitvel. Foi feito um inqurito a mdicos e enfermeiros de centros de sade sobre conhecimentos, atitudes e prticas em relao com os cuidados de oftalmologia peditrica. Discutem-se os resultados, tiram-se concluses e fazem-se recomendaes susceptveis de contribuir para uma melhor sade visual das crianas. ABSTRACT: Firstly some brief remarks are made based on the scientific, historical and cultural panorama of the human vision with regard to three approaches: the eye (the human eye in its specific filogenetic place, fundamental anatomofunctional element of the visual system in interaction with the brain), the eyes (essential twin units of the face with their consensual and conjugated binocular activity), the gaze (psychologicaly overloaded, a means to express oneself and to influence the observer, a guide to other persons' behaviour, consolidated in works of art and in people's traditional superstitious believes and ways of thinking). A report is made on a cross-sectional descriptive study whose goal is to contribute to the knowledge of the level of visual health of children in the Lisbon Region and to identify factors which determine it. Between October 2005 and August 2006 649 children under 10 years were observed at the pediatric ophthalmologic consultation in the SAMS (Servios de Assistncia Mdico-Social do Sindicato dos Bancrios do Sul e Ilhas). Data were collected concerning more than 250 primary variables covering most itens of the usual ophthalmological examination. Special attention was paid to children's age since it plays a crucial role in main stages of visual system development. In the case of children age 6 to 7 SAMS and school results are often put side by side. On account of the great number of numerical data it was often necessary to look at the degree of statistical significancy of differencies between subgroups. Some of the study's results (mostly SAMS): Children age 6 to 7 - 71,1% (SAMS) and 91,5% (Schools) had not an ophthalmologic examination before 4 years old. Total frequency of myopic disorders 9,4%, of hypermetropic disorders 25,3%, both showing great differences between age groups; convergent strabismus 3,9%; amblyopia 2,6% (13/491 children over 3 years old), more frequent among little girls, in those with 1st examination after 4 years old and in those whose parents didnt complied to the therapy ordered for the child. Specific objectives dealt with visual acuity and ocular refraction. The comparison of automatic refractometry without and with cycloplegy showed that visual acuity testing is often not enough for a correct diagnosis. Eye disorders in the family history proved to be a very important information. Analysis of corresponding data disclosed a lot of relationships among others: 12 pag1.qxp 27-11-2001 18:28 Page 12 ndice Geral 13 Children with a family history of myopic disorders have more frequently a diagnosis of myopic disorders and a negative refraction, a higher rate of quantitative diagnosis/refraction matching concerning myopic disorders. Those children have in general inverse characteristics regarding hypermetropic disorders. Children with a family history of hypermetropic disorders have more frequently a diagnosis of hypermetropic disorders. Children with a family history of strabismus have more frequently a diagnosis of manifest convergent strabismus and all forms of esodeviations. Children with a family history of astigmatism have more frequently a diagnosis of astigmatism. Ophthalmologic profiles are drawn allowing to take into account in a synoptic way a set of visual health parameters. Data on parents' compliance with therapy ordered for the child, and attitudes regarding child's glass wearing, as well as data on child's behaviour in the classroom and learning difficulties were as a rule too few to allow conclusions but still need more studies in the future. Orthoptists and nurses performed in the same study period a screening of visual acuity <0,8 and of ocular motility disorders addressed to children of 1srt degree of public schools (term 2005/2006) in the town of Lisbon. 520 of such children were screened. 101 of them were examined by the author in her medical office; some were refered, the others taken as a control. Regarding visual acuity the predictive value of a negative test was 91% but the predictive value of a positive test was only 67% (33% of false positive results, consequently a too high rate of overreferal). Performed by orthoptists screening quality was inferior in comparison with screening done by nurses. On the whole this screening had not the required quality. A survey on physicians' and nurses' knowledge, attitudes and practices related to pediatric ophthalmologic care was carried out in health centers. Results are discussed, conclusions drawn. Some suggestions are made aiming at a better children's visual health.
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Dissertation presented to obtain a PhD degree in Biochemistry at the Instituto de Tecnologia Qumica e Biolgica, Universidade Nova de Lisboa
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RESUMO:A depresso clnica uma patologia do humor, dimensional e de natureza crnica, evoluindo por episdios heterogneos remitentes e recorrentes, de gravidade varivel, correspondendo a categorias nosolgicas porventura artificiais mas clinicamente teis, de elevada prevalncia e responsvel por morbilidade importante e custos sociais crescentes, calculando-se que em 2020 os episdios de depresso major constituiro, em todo o mundo, a segunda causa de anos de vida com sade perdidos. Como desejvel, na maioria dos pases os cuidados de sade primrios so a porta de entrada para o acesso recepo de cuidados de sade. Cerca de 50% de todas as pessoas sofrendo de depresso acedem aos cuidados de sade primrios mas apenas uma pequena proporo correctamente diagnosticada e tratada pelos mdicos prestadores de cuidados primrios apesar dos tratamentos disponveis serem muito efectivos e de fcil aplicabilidade. A existncia de dificuldades e barreiras a vrios nveis doena, doentes, mdicos, organizaes de sade, cultura e sociedade contribuem para esta generalizada ineficincia de que resulta uma manuteno do peso da depresso que no tem sido possvel reduzir atravs das estratgias tradicionais de organizao de servios. A equipa comunitria de sade mental e a psiquiatria de ligao so duas estratgias de interveno com desenvolvimento conceptual e organizacional respectivamente na Psiquiatria Social e na Psicossomtica. A primeira tem demonstrado sucesso na abordagem clnica das doenas mentais graves na comunidade e a segunda na abordagem das patologias no psicticas no hospital geral. Todavia, a efectividade destas estratgias no se tem revelado transfervel para o tratamento das perturbaes depressivas e outras patologias mentais comuns nos cuidados de sade primrios. Novos modelos de ligao e de trabalho em equipa multidisciplinar tm sido demonstrados como mais eficazes e custo-efectivos na reduo do peso da depresso, ao nvel da prestao dos cuidados de sade primrios, quando so atinentes com os seguintes princpios estratgicos e organizacionais: deteco sistemtica e abordagem da depresso segundo o modelo mdico, gesto integrada de doena crnica incluindo a continuidade de cuidados mediante colaborao e partilha de responsabilidades intersectorial, e a aposta na melhoria contnua da qualidade. Em Portugal, no existem dados fiveis sobre a frequncia da depresso, seu reconhecimento e a adequao do tratamento ao nvel dos cuidados de sade primrios nem se encontra validada uma metodologia de diagnstico simples e fivel passvel de implementao generalizada. Foi realizado um estudo descritivo transversal com os objectivos de estabelecer a prevalncia pontual de depresso entre os utentes dos cuidados de sade primrios e as taxas de reconhecimento e tratamento pelos mdicos de famlia e testar metodologias de despiste, com base num questionrio de preenchimento rpido o WHO-5 associado a uma breve entrevista estruturada o IED. Foram seleccionados aleatoriamente 31 mdicos de famlia e avaliados 544 utentes consecutivos, dos 16 aos 90 anos, em quatro regies de sade e oito centros de sade dotados com 219 clnicos gerais. Os doentes foram entrevistados por psiquiatras, utilizando um mtodo padronizado, o SCAN, para diagnstico de perturbao depressiva segundo os critrios da 10 edio da Classificao Internacional de Doenas. Apurou-se que 24.8% dos utentes apresentava depresso. No melhor dos cenrios, menos de metade destes doentes, 43%, foi correctamente identificada como deprimida pelo seu mdico de famlia e menos de 13% dos doentes com depresso estavam bem medicados com antidepressivo em dose adequada. A aplicao seriada dos dois instrumentos no revelou dificuldades tendo permitido a identificao de pelo menos 8 em cada 10 doentes deprimidos e a excluso de 9 em cada 10 doentes no deprimidos. Confirma-se a elevada prevalncia da patologia depressiva ao nvel dos cuidados primrios em Portugal e a necessidade de melhorar a capacidade diagnstica e teraputica dos mdicos de famlia. A interveno de despiste, que foi validada, parece adequada para ser aplicada de modo sistemtico em Centros de Sade que disponham de recursos tcnicos e organizacionais para o tratamento efectivo dos doentes com depresso. A obteno da linha de base de indicadores de prevalncia, reconhecimento e tratamento das perturbaes depressivas nos cuidados de sade primrios, bem como a validao de instrumentos de uso clnico, viabiliza a capacitao do sistema para a produo de uma campanha nacional de educao de grande amplitude como a proposta no Plano Nacional de Sade 2004-2010.------- ABSTRACT: Clinical depression is a dimensional and chronic affective disorder, evolving through remitting and recurring heterogeneous episodes with variable severity corresponding to clinically useful artificial diagnostic categories, highly prevalent and producing vast morbidity and growing social costs, being estimated that in 2020 unipolar major depression will be the second cause of healthy life years lost all over the world. In most countries, primary care are the entry point for access to health care. About 50% of all individuals suffering from depression within the community reach primary health care but a smaller proportion is correctly diagnosed and treated by primary care physicians though available treatments are effective and easily manageable. Barriers at various levels pertaining to the illness itself, to patients, doctors, health care organizations, culture and society contribute to the inefficiency of depression management and pervasiveness of depression burden, which has not been possible to reduce through classical service strategies. Community mental health teams and consultation-liaison psychiatry, two conceptual and organizational intervention strategies originating respectively within social psychiatry and psychosomatics, have succeeded in treating severe mental illness in community and managing non-psychotic disorders in the general hospital. However, these strategies effectiveness has not been replicated and transferable for the primary health care setting treatment of depressive disorders and other common mental pathology. New modified liaison and multidisciplinary team work models have been shown as more efficacious and cost-effective reducing depression burden at the primary care level namely when in agreement with principles such as: systematic detection of depression and approach accordingly to the medical model, chronic llness comprehensive management including continuity of care through collaboration and shared responsibilities between primary and specialized care, and continuous quality improvement. There are no well-founded data available in Portugal for depression prevalence, recognition and treatment adequacy in the primary care setting neither is validated a simple, teachable and implementable recognition and diagnostic methodology for primary care. With these objectives in mind, a cross-sectional descriptive study was performed involving 544 consecutive patients, aged 16-90 years, recruited from the ambulatory of 31 family doctors randomized within the 219 physicians working in eight health centres from four health regions. Screening strategies were tested based on the WHO-5 questionnaire in association with a short structured interview based on ICD-10 criteria. Depression ICD-10 diagnosis was reached according to the gold standard SCAN interview performed by trained psychiatrists. Any depressive disorder ICD-10 diagnosis was present in 24.8% of patients. Through the use of favourable recognition criteria, 43% of the patients were correctly identified as depressed by their family doctor and about 13% of the depressed patients were prescribed antidepressants at an adequate dosage. The serial administration of both instruments WHO-5 and short structured interview was feasible, allowing the detection of eight in ten positive cases and the exclusion of nine in ten non-cases. In Portugal, at the primary care level, high depressive disorder prevalence is confirmed as well as the need to improve depression diagnostic and treatment competencies of family doctors. A two-stage screening strategy has been validated and seems adequate for systematic use in health centres where technical and organizational resources for the effective management of depression are made available. These results can be viewed as primary care depressive disorders baseline indicators of prevalence, detection and treatment and, along with clinical useful instruments, the health system is more capacitated for the establishment of a national level large education campaign on depression such as proposed in the National Health Plan 2004-2010.
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Dissertation presented to obtain a Doctoral Degree in Biology by Instituto de Tecnologia Qumica e Biolgica, Universidade Nova de Lisboa
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J Biol Inorg Chem (2011) 16:443460 DOI 10.1007/s00775-010-0741-z
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J. Am. Chem. Soc., 2004, 126 (28), pp 86148615 DOI: 10.1021/ja0490222
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RESUMO - CONTEXTO: A doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC) uma doena de elevada prevalncia a nvel nacional e internacional, mas encontra-se presentemente subdiagnosticada e inadequadamente tratada. A reabilitao respiratria (RR), embora seja uma interveno-padro no tratamento da DPOC, ainda pouco conhecida pelos profissionais e pelos doentes. Em Portugal existem doze instituies com programas de RR, mas tero os mdicos de famlia conhecimento dos mesmos e do tratamento definido pelas guidelines para o doente com DPOC? Tero estes programas capacidade para dar resposta a todos os doentes que beneficiariam de RR? OBJECTIVOS: perceber como participam os doentes com DPOC em RR actualmente em Portugal; conhecer as percepes dos profissionais de sade acerca da interveno; identificar os factores que condicionam a acessibilidade do doente com DPOC a RR. MTODOS: desenvolvimento e aplicao de dois questionrios: a coordenadores de USF no sentido de avaliar o conhecimento, comportamentos e percepes dos mdicos de famlia (MF) relativamente ao tratamento e gesto do doente com DPOC e aos responsveis pelos programas de RR no sentido de avaliar a capacidade instalada de cada programa de RR, dificuldades de resposta e de participao de doentes com DPOC no mesmo. RESULTADOS: Poucos MF estiverem presentes em actividades de formao sobre a DPOC e parece existir um baixo nvel de conhecimento dos MF acerca da RR, em geral, o que se verificou estar correlacionado (p=,000) com a baixa referenciao de doentes com DPOC para RR (9%). A oferta de RR considerada pela maior parte dos profissionais (MF e responsveis) como Insuficiente ou Muito insuficiente e o nmero de doentes com DPOC com recurso a RR anualmente nas instituies participantes , na maior parte, reduzido (<80). Existe, alm disso, um conjunto de importantes determinantes estruturais, associados ao profissional e ao doente que constituem barreiras referenciao e participao dos doentes em RR. CONCLUSES: Verifica-se uma diferena significativa entre o nmero de doentes com DPOC registados nos cuidados de sade primrios (CSP) e o nmero de doentes com recurso a RR anualmente e apenas uma pequena percentagem de doentes com DPOC que beneficiariam da participao em RR est, actualmente, a ter acesso a esta interveno em Portugal, o que pode ser justificado por diversos aspectos, como o grau de conhecimento do mdico, dificuldades econmicas do doente, entre outros.
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RESUMO - O envelhecimento demogrfico uma constatao e ao mesmo tempo uma oportunidade para viver de forma mais saudvel e autnoma o mais tempo possvel. A principal razo para a admisso de pessoas idosas em instituies e para o uso desproporcionado de servios de sade o declnio funcional que acompanha o envelhecimento. Os Cuidados de Sade Primrios apresentamse como contexto ideal para promover cuidados antecipatrios. A avaliao da autonomia funcional multidimensional permite a deteco de perturbaes incipientes. Os programas de rastreios facilitam o desencadear de recursos para a deteco precoce e tratamento. Os mdicos sentem diversas barreiras na aplicao dos rastreios, como a falta de familiaridade com os testes, bem como a falta de tempo ou recursos. O estudo aqui proposto visa conhecer, a ttulo exploratrio, as atitudes dos mdicos de famlia face aos rastreios de autonomia funcional multidimensional em pessoas idosas; avaliar o grau de conhecimento sobre esta abordagem multidimensional, no que diz respeito s reas e instrumentos a avaliar; caracterizar as prticas na prestao de cuidados preventivos s pessoas idosas e caracterizar as condies genricas necessrias para a aplicao destes rastreios no contexto dos cuidados de sade primrios. Para tal, ir basearse num questionrio autoadministrado aos mdicos de famlia dos 22 Agrupamentos de Centros de Sade, na Regio de Sade de Lisboa e Vale do Tejo. As suas concluses podero contribuir para uma uniformizao do conceito de autonomia funcional multidimensional e para a realizao de um levantamento de necessidades de formao sobre a abordagem multidimensional e interdisciplinar.
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Dissertao para a obteno de grau de doutor em Biologia pelo Instituto de Tecnologia Qumica e Biolgica. Universidade Nova de Lisboa.
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A Work Project, presented as part of the requirements for the Award of a Masters Degree in Economics from the NOVA School of Business and Economics
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RESUMO - O consumo de tabaco foi responsvel por 100 milhes de mortes no sculo XX. Apesar dos grandes avanos alcanados no controlo deste problema a nvel mundial, sob os auspcios da OMS, no contexto da Conveno-Quadro para o Controlo do Tabaco da OMS, se no forem adoptadas medidas consistentes e efectivas de sade pblica, a morbi-mortalidade que lhe est associada continuar a aumentar durante o presente sculo. A promoo da cessao tabgica constitui a estratgia populacional que permitir obter ganhos em sade a mais curto prazo. Embora a larga maioria dos fumadores faa, ao longo da vida, vrias tentativas para parar de fumar sem apoio, apenas uma pequena minoria consegue manter-se abstinente a longo prazo. Os mdicos de Medicina Geral e Familiar so, de entre todos os profissionais de sade, os que podem intervir de modo mais consistente e efectivo neste mbito e que melhores resultados obtm na cessao tabgica dos pacientes fumadores, dado o vnculo teraputico e a interaco frequente e continuada que com eles estabelecem ao longo do seu ciclo de vida. O aconselhamento breve, tendo por base a adopo de um estilo de comunicao motivacional centrado no paciente, adaptado aos estdios de mudana comportamental, tem-se revelado efectivo no apoio mudana de comportamentos relacionados com a sade e resoluo da ambivalncia que caracteriza este processo. A reviso de literatura evidenciou o facto de os mdicos nem sempre intervirem nas reas preventivas e de promoo da sade, em particular na rea da cessao tabgica, com o investimento e a continuidade desejveis. Por outro lado, muitos pacientes fumadores referem nunca ter sido aconselhados pelo seu mdico a deixar de fumar.. No so conhecidos estudos de mbito nacional que permitam conhecer esta realidade, bem como os factores associados s melhores prticas de interveno ou as barreiras sentidas pelos mdicos de MGF actuao nesta rea. O presente trabalho teve como objectivos: (i) avaliar a hiptese de que os mdicos que disseram adoptar o mtodo clnico centrado no paciente teriam atitudes mais favorveis relativamente cessao tabgica e uma maior probabilidade de aconselhar os seus pacientes a parar de fumar; (ii) estudar a relao entre as atitudes, a percepo de auto-eficcia, a expectativa de efectividade e as prticas de aconselhamento sobre cessao tabgica, auto-referidas pelos mdicos; (iii) Identificar as variveis preditivas da adopo de intervenes breves de aconselhamento adaptadas ao estdio de mudana comportamental dos pacientes fumadores; (iv) identificar as barreiras e os incentivos adopo de boas prticas de aconselhamento nesta rea. A populao de estudo foi constituda pelo total de mdicos de medicina geral e familiar inscritos na Associao Portuguesa de Mdicos de Clnica Geral, residentes em Portugal. Para recolha de informao, foi utilizado um questionrio de resposta annima, de autopreenchimento, aplicado por via postal a 2942 mdicos, em duas sries de envio. O questionrio integrou perguntas fechadas, semifechadas, escalas de tipo Likert e escalas de tipo visual analgico. Para avaliao da adopo do mtodo clnico centrado no paciente, foi usada a Patient Practitioner Orientation Scale (PPOS). O tratamento estatstico dos dados foi efectuado com o Programa PASW Statistics (ex-SPSS), verso 18. Foram utilizados: o ndice de de Cronbach, diversos testes no paramtricos e a anlise de regresso logstica binria. Foi obtida uma taxa de resposta de 22,4%. Foram analisadas 639 respostas (67,4% de mulheres e 32,6% de homens). Referiram ser fumadores 23% dos homens e 14% das mulheres. Foi identificada uma grande carncia formativa em cessao tabgica, tendo apenas 4% dos mdicos afirmado no necessitar de formao nesta rea. Responderam necessitar de formao em entrevista motivacional 66%, em preveno da recada 59%, de treino numa consulta de apoio intensivo 55%, em interveno breve 54% e em teraputica farmacolgica 55%. Cerca de 92% dos respondentes consideraram que o aconselhamento para a cessao tabgica uma tarefa que faz parte das suas atribuies, mas apenas 76% concordaram totalmente com a realizao de uma abordagem oportunstica deste assunto em todos os contactos com os seus pacientes. Como prtica mais frequente, perante um paciente em preparao para parar, 85% dos mdicos disseram tomar a iniciativa de aconselhar, 79% avaliar a motivao, 67% avaliar o grau de dependncia, 60% marcar o dia D e 50% propor teraputica farmacolgica. Apenas 21% assumiram realizar com frequncia uma interveno breve com pacientes em preparao (5 s); 13% uma interveno motivacional com pacientes no motivados para mudar (5 Rs) e 20% uma interveno segundo os princpios da entrevista motivacional, relativamente a pacientes ambivalentes em relao mudana. A anlise multivariada de regresso logstica permitiu concluir que as variveis com maior influncia na deciso de aconselhar os pacientes sobre cessao tabgica foram a percepo de auto-eficcia, o nvel de atitudes negativas, a adopo habitual do Programa-tipo de cessao tabgica da DGS, a posse de formao especfica nesta rea e a no identificao de barreiras ao aconselhamento, em particular organizacionais ou ligadas ao processo de comunicao na consulta. Embora se tenha confirmado a existncia de associao entre a adopo do mtodo clnico centrado no paciente e as atitudes face cessao tabgica, no foi possvel confirmar plenamente a associao entre a adopo deste mtodo e as prticas autoreferidas de aconselhamento. Os mdicos que manifestaram um nvel baixo ou moderado de atitudes negativas, uma percepo elevada de auto-eficcia, que nunca fumaram, que referiram adoptar o Programa-tipo de cessao tabgica e que no identificaram barreiras organizacionais apresentaram uma maior probabilidade de realizar uma interveno breve (5 s) de aconselhamento de pacientes fumadores em preparao para parar de fumar. Nunca ter fumado apresentou-se associado a uma probabilidade de realizar uma interveno breve (5 s) com frequncia, superior verificada entre os mdicos que referiram ser fumadores (Odds-ratio ajustado = 2,6; IC a 95%: 1,1; 5,7). Os mdicos com o nvel de auto-eficcia no aconselhamento mais elevado apresentaram uma probabilidade superior encontrada entre os mdicos com o menor nvel de auto-eficcia de realizar com frequncia uma interveno breve de aconselhamento, integrando as cinco vertentes dos 5 s (Odds ratio ajustado = 2,6; IC a 95%: 1,3; 5,3); de realizar uma interveno motivacional breve com fumadores renitentes a parar de fumar (Odds ratio ajustado = 3,1; IC a 95%: 1,4; 6,5) ou de realizar com frequncia uma interveno motivacional com pacientes em estdio de ambivalncia (Odds ratio = 8,8; IC a 95%: 3,8; 19,9). A falta de tempo, a falta de formao especfica e a falta de equipa de apoio foram as barreiras ao aconselhamento mais citadas. Como factores facilitadores de um maior investimento nesta rea, cerca de 60% dos mdicos referiram a realizao de um estgio prtico de formao; 57% a possibilidade de dispor do apoio de outros profissionais; cerca de metade a melhoria da sua formao terica. Cerca de 25% dos mdicos investiria mais em cessao tabgica se dispusesse de um incentivo financeiro e 20% se os pacientes demonstrassem maior interesse em discutir o assunto ou existisse uma maior valorizao desta rea por parte dos colegas e dos rgos de gesto. As limitaes de representatividade da amostra, decorrentes da taxa de resposta obtida, impem reservas possibilidade de extrapolao destes resultados para a populao de estudo, sendo de admitir que os respondentes possam corresponder aos mdicos mais interessados por este tema e que optam por no fumar. Outra importante limitao advm do facto de no ter sido estudada a vertente relativa aos pacientes, no que se refere s suas atitudes, percepes e expectativas quanto actuao do mdico neste campo. Pesem embora estas limitaes, os resultados obtidos revelaram uma grande perda de oportunidades de preveno da doena e de promoo da sade. Parece ter ficado demonstrada a importante influncia que as atitudes, em especial as negativas, e as percepes, em particular a percepo de auto-eficcia, podem exercer sobre as prticas de aconselhamento auto-referidas. Todavia, ser necessrio aprofundar os resultados agora encontrados com estudos de natureza qualitativa, que permitam compreender melhor, por um lado, as percepes, expectativas e necessidades dos pacientes, por outro, as estratgias de comunicao que devero ser adoptadas pelo mdico, atendendo complexidade do problema e ao tempo disponvel na consulta, tendo em vista aumentar a literacia dos pacientes para uma melhor autogesto da sua sade. Parece ter ficado igualmente patente a grande carncia formativa neste domnio. A adopo do modelo biomdico como paradigma da formao mdica pr e ps-graduada, proposto, h precisamente cem anos, por Flexner, tem contribudo para a desvalorizao das componentes psicoemocionais e sociais dos fenmenos de sade e de doena, assim como para criar clivagens entre cuidados curativos e preventivos e entre medicina geral e familiar e sade pblica. Porm, o actual padro de sade/doena prprio das sociedades desenvolvidas, caracterizado por pandemias de doenas crnicas e incapacitantes, determinadas por factores de natureza sociocultural e comportamental, ir obrigar certamente reviso daquele paradigma e necessidade de se (re)adoptarem os grandes princpios Hipocrticos de compreenso dos processos de sade/doena e do papel da medicina.
Resumo:
Dissertation presented to obtain the PhD degree in Computational Biology.
Resumo:
RESUMO: Introduo: A hiptese colocada nesta tese a de que poderia haver um nmero bastante mais elevado de ensaios clnicos na medicina familiar portuguesa se os obstculos fossem removidos e as oportunidades exploradas de modo adequado. Contexto: Em Portugal existe uma nova gerao de Mdicos de Famlia que est a assumir postos de trabalho um pouco por todo o pas e que aceite como sendo a mais bem preparada gerao de sempre. Mtodos: Busca na MEDLINE. Leitura de artigos na nica publicao cientfica dedicada Medicina Geral e Familiar RPMGF. Consulta em livros portugueses de poltica da sade e acerca do Plano Nacional de Sade. O INFARMED foi contactado e relatrios seus sobre ensaios clnicos foram analisados. Os Mdicos de Famlia portugueses foram contactados e convidados a responder a questionrios. Alm disso, quinze personalidades da Medicina Portuguesa foram chamadas a sugerir solues. Resultados: De acordo com dados do INFARMED, de 2006 a 2011 houve apenas quatro centros de sade envolvidos em ensaios clnicos. Em Portugal: Existe um nmero pouco significativo de ensaios acadmicos; Praticamente no h infraestruturas de suporte ou treino; Os registos clnicos eletrnicos so usados de forma ineficiente; a investigao fracamente ligada s carreiras mdicas; h isolamento interno e externo; a j complexa regulamentao da Unio Europeia complicada ainda mais; h um subfinanciamento da Investigao Clnica. Os Mdicos de Famlia portugueses esto disponveis para participar ativamente numa mudana. Discusso: Com os presentes resultados o diagnstico para a presente situao claramente negativo. Felizmente existem muito boas oportunidades para melhorar. Concluso/Recomendaes: Tempo, dinheiro e apoio tm de ser fornecidos aos Mdicos de Famlia portugueses. nesse sentido que so fornecidas vinte recomendaes para obter uma verdadeira mudana no panorama dos Ensaios Clnicos na Medicina Familiar portuguesa.-------------ABSTRACT: Introduction: The hypothesis of this thesis is that there could be a much greater number of Clinical Trials in Portuguese Family Medicine if obstacles were removed and opportunities explored properly. Background: In Portugal there is a new generation of Family Doctors that is assuming permanent positions all over the country and is accepted to be the most well prepared generation ever. Methods: Search on MEDLINE. Relevant articles were also identified in the only jornal dedicated to Portuguese Family Medicine, RPMGF. A search was made on Portuguese health policy textbooks and national health plan policy. INFARMED was also contacted and their reports about Clinical Trials were analysed. Portuguese Family Doctors themselves were contacted and invited to answer questionnaires. Besides that, fifteen key opinion leaders related to Portuguese Medicine were approached for solutions. Results: According to INFARMED data, from 2006 to 2011 there were only four health centres involved in clinical trials. In Portugal there is: A negligible number of academic trials; almost no support infrastructures or training; inefficiently used electronic health records; a research weakly linked to medical careers; an uninformed isolation internally and externally; an already complex European Union regulation that is compounded even more; Scarce funding for clinical research. Portuguese Family Doctors are keen to actively participate in a change. Discussion: With the present results the diagnosis for the current situation is clearly negative. Fortunately there are very good opportunities to improve. Conclusion/Recommendations: Time, money and support must be given to Portuguese Family Doctors. In this context, twenty recommendations are provided intending to promote a true change in Portuguese Family Medicine Clinical Trials panorama.