Efeito do teor em Y2O3 nos catalisadores suportados de 8%Ni/��-Al2O3 durante a rea����o de oxida����o parcial do Metano para produ����o de Hidrog��nio

Neste trabalho avaliou-se o desempenho de cinco catalisadores de N��quel suportados em ��-Alumina, com diferentes teores em ��tria, durante a rea����o de Oxida����o Parcial do Metano para a produ����o de Hidrog��nio: 8%Ni/��-Al2O3, 8%Ni/2%Y2O3.��-Al2O3, 8%Ni/2,5%Y2O3.��-Al2O3, 8%Ni/5%Y2O3.��-Al2O3 e 8%Ni/Y2O3. Foram realizados testes catal��ticos numa Unidade de Rea����o acoplada a um equipamento de an��lise, microGC. A rea����o decorreu �� temperatura de 800 ��C, num reator laboratorial de quartzo, durante 18 horas, com uma mistura pura de CH4 e O2 (Condi����o Concentrada). Os resultados demonstraram um aumento de atividade para os catalisadores de suporte misto com maior teor em Y2O3. Usando o mesmo procedimento, a rea����o de OPM foi realizada tamb��m para outra mistura reacional de CH4 e O2, mas agora dilu��da em H��lio (Condi����o Dilu��da). Estes resultados permitiram avaliar a velocidade de rea����o e a atividade dos catalisadores (TOF), para diferentes valores de temperatura, numa situa����o inicial de aus��ncia de coque. Numa segunda etapa, avaliou-se o desempenho dos mesmos materiais durante 2 horas de rea����o �� temperatura constante de 800 ���. Finalmente, atrav��s da t��cnica de carateriza����o de XPS, identificaram-se as esp��cies presentes na superf��cie dos catalisadores. Os resultados sugerem que h�� forma����o de um composto intermedi��rio NiYO3 formado entre o metal e o promotor Y2O3, conferindo atividade e estabilidade aos catalisadores e reduzindo a deposi����o de coque. O catalisador com maior teor em Y2O3 (8%Ni/5%Y2O3.��-Al2O3) foi o mais beneficiado com a adi����o do promotor, demonstrando melhor desempenho para a produ����o de H2 na Rea����o de Oxida����o Parcial do Metano.

Fitorremedia����o de ��guas residuais contaminadas com Cd e Ni por tr��s gen��tipos de Miscanthus

Fitorremedia����o, o uso de vegeta����o para a descontamina����o de diferentes matrizes, �� uma estrat��gia de baixo custo e tem sido apontada como uma metodologia pass��vel de atenuar e estabilizar ��guas residuais. Neste contexto, este estudo tem como principal objectivo avaliar a capacidade fitorremediadora de tr��s gen��tipos de Miscanthus (duas esp��cies - Miscanthus sinensis e Miscanthus floridulus, e um h��brido ��� Miscanthus x giganteus) a ��guas residuais contaminadas com c��dmio e n��quel (2,0 mg Ni/L e 0,2 mg Cd/L). Os resultados demonstraram que a irriga����o com ��guas residuais contaminadas com Cd e Ni n��o afecta a produtividade dos tr��s gen��tipos de Miscanthus em estudo e que o M. x giganteus e o M. floridulus registaram produtividades mais elevadas que o M. sinensis. Contudo, o M. x giganteus, demonstrou tendencialmente uma redu����o da sua produ����o com a contamina����o de Cd. A biomassa obtida dos ensaios irrigados com ��guas residuais contaminadas apresentaram maior teor de Cd e Ni, do que a biomassa recolhida dos ensaios Controlo. O sistema Miscanthus-solo registou valores de remo����o de Cd de 100%, e de Ni de 96-100%, no caso do M. x giganteus e do M. sinensis. O M. floridulus, contudo, demonstrou menos potencial de fitorremedia����o no que diz respeito �� remo����o de Ni das ��guas residuais: apenas 58% de Ni foi removido pelo sistema ���biofiltrador���. Ainda assim, verificou-se a acumula����o de Cd e Ni no perfil superior do solo devido �� irriga����o com as ��guas residuais contaminadas, o que demonstra a necessidade de controlo desta t��cnica de modo a prevenir poss��veis efeitos negativos no ambiente.