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Resumo:
A concepção de djihâd, ou de Guerra Santa, e a sua prática, estiveram sempre presentes durante a permanência da administração muçulmana na Península Ibérica e, principalmente, tanto no início daquela como na sua fase final. A djihâd foi, e é ainda hoje, o combate religioso, considerando-se inimigos todos aqueles que professam outros credos, como os que enveredam por heresias dentro do islamismo. Ela aufere de dimensão individual, enquanto incute e faz desenvolver a fé em cada um dos crentes mas é, também, dever colectivo, na medida em que deve propagar o Islão, entre terras e populações consideradas inimigas, legitimando a guerra. Segundo Ibn al-Talla, o profeta Maomé terá incitado os seus seguidores à Guerra Santa na Península Ibérica dizendo: "O ribat terminará em todo o lado menos na ilha do al-Andalus, no Magreb Extremo, onde será o mais meritório de toda a face da terra" (Molina, 1983, p. 34). Os militares do Islão mortos em combate tomam-se mártires em nome de Alá, encontrando-se registada, durante a Idade Média, a presença, entre as tropas regulares, de voluntários, designados "gentes do ribaf ou muridún, que se ofereciam tendo em vista cumprirem obrigação canônica conforme à Guerra Santa.
Resumo:
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais, na área da Globalização e Ambiente