6 resultados para Leishmania chagasi Recombinant antigens
Resumo:
RESUMO As leishmanioses so doenas causadas por um protozorio intracelular pertencente ordem Kinetoplastida, da famlia Trypanosomatidae, do gnero Leishmania. Os parasitas so transmitidos aos hospedeiros vertebrados por dpteros pertencentes sub-famlia Phlebotominae. Devido inexistncia de vacinas a quimioteraputica continua a representar o nico mecanismo de preveno e controlo. Os frmacos de primeira linha para o tratamento da leishmaniose visceral continuam a ser os antimoniais pentavalentes e a anfotericina B (AMB). A AMB lipossmica est a ser cada vez mais utilizada como 1 linha. O conhecimento do(s) mecanismo(s) utilizados pelos parasitas, responsveis pela resistncia, fundamental de modo a permitir o desenvolvimento de novos frmacos anti-Leishmania que possam substituir e/ou complementar os frmacos existentes, de uma forma eficaz assim como contribuir para o desenvolvimento de metodologias para avaliar e monitorizar a resistncia. Espera-se do modelo animal a reproduo da infeco na Natureza. Os modelos canino e murino tm ajudado na compreenso dos mecanismos responsveis pela patognese e pela resposta imunitria infeco por Leishmania. Sendo o co o principal hospedeiro da infeco por L. infantum e o principal reservatrio domstico da leishmaniose visceral humana, procedeu-se caracterizao da evoluo da infeco experimental em candeos de raa Beagle atravs da anlise clnica, hematolgica, histopatolgica, parasitria, assim com atravs da resposta imunitria desenvolvida. As alteraes hematolgicas observadas foram as associadas leishmaniose visceral: anemia, leucopenia, trombocitopenia com aumento das protenas totais e da fraco gama-globulina, e diminuio da albumina. Histologicamente observou-se nos rgos viscerais uma reaco inflamatria crnica, acompanhada por vezes da formao de granulomas ricos em macrfagos. Apesar de todos os animais terem ficado infectados (confirmado pela presena do parasita nos vrios tecidos e rgos recolhidos na necrpsia), os nicos sinais clnicos observados transitoriamente foram adenopatia e alopcia. As tcnicas moleculares foram significativamente mais eficazes na deteco do parasita do que os mtodos parasitolgicos convencionais. As amostras no invasivas (sangue perifrico e conjuntiva) mostraram ser significativamente menos eficazes na deteco de leishmanias. No nosso modelo experimental no se observou a supresso da resposta celular ao antignio parasitrio e confirmou-se que, apesar de no protectora, a resposta humoral especfica pronunciada e precoce. A bipolarizao da resposta imunitria Th1 ou Th2, amplamente descrita nas infeces experimentais por L. major no modelo murino, no foram observadas neste estudo. O facto dos animais no evidenciarem doena apesar do elevado parasitismo nos rgos viscerais poder estar relacionado com a expresso simultnea de citocinas de ambos os tipos Th1 e Treg, no bao, fgado, gnglio, medula ssea e sangue perifrico. Neste estudo tambm se caracterizou o efeito da saliva do vector Phlebotomus perniciosus na infeco experimental de murganhos BALB/c com estirpes de L. infantum selvagem e tratada com AMB, inoculadas por via intradrmica. A visceralizao da infeco ocorreu aps a utilizao da via de administrao do inculo que mais se assemelha ao que ocorre na Natureza. Apesar da disseminao dos parasitas nos animais co-inoculados com extracto de uma glndula salivar ter sido anterior do grupo inoculado apenas com parasitas, no se detectaram diferenas significativas na carga parasitria, entre os trs grupos, ao longo do perodo de observao pelo que, embora a saliva do vector esteja descrita como responsvel pela exacerbao da infeco, tal no foi observado no nosso estudo. O aumento de expresso de citocinas esteve relacionado com o aumento do parasitismo mas, tal como no modelo canino, no se observou bipolarizao da resposta imunitria. Os animais dos trs grupos infectados parecem ter desenvolvido nos diferentes rgos uma resposta mista dos tipos Th1 e Th2/Treg. Contudo, verificou-se a predominncia da expresso Th1 (TNF-), no fim do perodo de observao, o que pode estar relacionado com a resoluo da infeco. Por outro lado, a presena de parasitas na pele dos animais inoculados com a estirpe L. infantum tratada com AMB permite colocar a hiptese da existncia de parasitas resistentes na Natureza e destes poderem ser transmitidos. Aps se ter verificado que a estirpe de L. infantum tratada com AMB tinha a capacidade de infectar e visceralizar no modelo murino, analisou-se o seu comportamento em dois dos principais vectores de L. infantum, Lutzomyia longipalpis e P. perniciosus. Os parasitas tratados com AMB apresentaram uma menor capacidade de permanecerem no interior do vector assim como um desenvolvimento mais lento apontando para uma menor capacidade de transmisso das estirpes resistentes a este frmaco, pelo que o tratamento com AMB poder ser favorvel preveno e controlo atravs da interrupo do ciclo de vida do parasita. De modo a determinar in vitro a susceptibilidade de Leishmania aos diferentes frmacos utilizados na teraputica da leishmaniose humana e canina (Glucantime, Fungizone, miltefosine e alopurinol) comparou-se o sistema de promastigotas axnicos com o sistema amatigota-macrfago. Verificou-se que, para as estirpes estudadas, os resultados de ambos os sistemas no apresentavam diferenas significativas sendo a utilizao do primeiro mais vantajosa ao ser menos moroso e de mais fcil execuo. Seleccionaram-se estirpes quimio-resistentes in vitro, por exposio prolongada a doses crescentes de AMB, tendo-se verificado que os parasitas tratados, apresentaram uma menor susceptibilidade do que os no tratados aco dos frmacos estudados, com excepo do alopurinol. A diminuio da susceptibilidade das estirpes aos frmacos utilizados poder facilitar a disperso de parasitas multiresistentes. Sendo a apoptose um dos mecanismos utilizados pelos parasitas para evitar a induo de uma resposta imune por aco de compostos anti- Leishmania, determinou-se o nmero de amastigotas apoptticos assim como a produo de TNF- e IL-10 pelos macrfagos tratados. Concluiu-se que os compostos conseguiram suprimir a produo de IL-10, inibidora da activao dos macrfagos, contudo nem a produo da citocina pro-inflamatria TNF- nem a apoptose pareceram ser os principais mecanismos responsveis sobrevivncia dos parasitas ao contacto com os frmacos.
Resumo:
Estudo dos flebtomos (Diptera, Phlebotominae), vectores de Leishmania sp. no Concelho de Torres Novas, Portugal. Sofia Isabel Martins Branco PALAVRAS-CHAVE: flebtomos, bioecologia, Leishmania, Torres Novas, Portugal. Os flebtomos so insectos vectores de vrios agentes patognicos, dos quais se destacam os protozorios do Gnero Leishmania. Em Portugal, as leishmanioses, canina e humana, so causadas por L. infantum, sendo o co o principal reservatrio e Phlebotomus perniciosus e P. ariasi os vectores comprovados do parasita. So conhecidos trs focos de doena, mas casos de leishmaniose canina tm sido reportados em outras regies nas quais se desconhecem as espcies flebotomnicas presentes e respectivas taxas de infeco. Neste trabalho, efectuou-se a primeira prospeco flebotomnica no Concelho de Torres Novas, Distrito de Santarm, localizado na regio Centro de Portugal. Os principais objectivos foram determinar a fauna flebotomnica do Concelho, os aspectos bioecolgicos, as taxas de infeco por Leishmania e os factores de risco para a transmisso vectorial. De Junho a Novembro de 2010, 275 bitopos foram prospectados com armadilhas CDC. As capturas foram realizadas em 91 localidades, nas 17 freguesias do Concelho, e incluram habitats domsticos, peridomsticos e silvticos. Os exemplares capturados foram identificados morfologicamente, as fmeas utilizadas para deteco molecular de DNA de Leishmania e identificao das refeies sanguneas. Anlises de regresso simples e mltipla foram utilizadas para avaliao dos factores de risco para a presena das vrias espcies flebotomnicas. Testes no paramtricos foram usados para comparar densidades. Dos 1262 flebtomos capturados, quatro espcies foram assinaladas com as seguintes abundncias relativas: P. perniciosus 73,69%, P. ariasi 8,16%, P. sergenti 6,58% e Sergentomyia minuta 11,57%. Em 82% das localidades prospectadas foi detectada pelo menos uma espcie flebotomnica e em 71,4% destas foi capturada pelo menos uma das espcies comprovadamente vectoras de L. infantum. P. perniciosus foi assinalado em todas as 17 freguesias do Concelho. Os factores de risco identificados foram: temperaturas elevadas e humidades relativas baixas, locais abrigados e ausncia de vento forte, presena de pinheiros como vegetao dominante, bitopos peridomsticos, particularmente currais de ovelhas e coelheiras, ou na proximidade de ovelhas, aves de capoeira e ninhos com andorinhas. A taxa de infeco flebotomnica por L. infantum foi de 4% para P. ariasi e de 0,32% para o total de fmeas capturadas. A maioria das fmeas para as quais se identificou a origem da refeio sangunea pertencia a P. perniciosus. Esta espcie apresentou um comportamento oportunista, alimentando-se numa grande variedade de hospedeiros vertebrados. A elevada abundncia e distribuio das espcies vectoras, juntamente com a seroprevalncia de Leishmania nos ces do Distrito (5-10%), e a captura de uma fmea grvida de P. ariasi (infectante), sugerem que o Concelho de Torres Novas um foco de leishmaniose no pas. A maior abundncia relativa de P. sergenti, comparando com prospeces realizadas noutras reas da regio Centro de Portugal, sugere que este potencial vector esteja a expandir-se para latitudes mais elevadas, aumentando o risco de introduo de L. tropica no territrio, por contacto com imigrantes ou viajantes infectados de reas endmicas. A monitorizao flebotomnica, e dos hospedeiros vertebrados, dever ser continuada no Concelho para que medidas eficazes de controlo possam ser definidas e implementadas.
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Dissertation presented to obtain the Ph.D degree in Engineering and Technology Sciences-Biotechnology
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RESUMO: Introduo. O cancro de bexiga uma patologia comum que representa o 6 e o 5 cancro mais incidente em Portugal e na Itlia, respetivamente. Em mais de metade dos casos ocorre reincidncia durante o primeiro ano, requerendo acompanhamento clnico ao longo da vida. A instilao intravesical de Bacillus Calmette-Gurin (BCG) (uma estirpe atenuada do Mycobacterium bovis) representa uma imunoterapia eficaz no combate ao cancro de bexiga, no entanto, muitos aspetos da interao de BCG com as clulas tumorais bem como com as clulas do sistema imunitrio permanecem por desvendar. As clulas tumorais de bexiga expressam frequentemente as formas sialiladas dos antignios de Thomsen-Friedenreich (TF), i.e., sialil-T (sT) e sialil-Tn (sTn). Contudo ainda se desconhece o significado da sua expresso na malignidade tumoral e se afeta a eficcia da teraputica BCG. Objetivo do estudo. Investigar o papel dos antignios sT e sTn no fentipo maligno de clulas de cancro de bexiga bem como na resposta mediada pelo sistema imunitrio terapia com BCG. Metodologia. Para tal, foram utilizadas as linhas celulares de cancro da bexiga HT1376 e MCR, geneticamente modificadas por transduo com vetores codificantes para as sialiltransferases ST3GAL1 ou ST6GALNAC1, de forma a expressar homogeneamente os antignios sT ou sTn respetivamente. Estes modelos celulares foram estudados aps confronto com BCG. O nvel de BCG internalizado foi avaliado por citometria de fluxo. O perfil global de expresso gentica dos modelos celulares antes e aps incubao com BCG foi analisado pela tecnologia de microarray. O perfil de citocinas secretadas pelos modelos celulares aps incubao com BCG, bem como de macrfagos estimulados pelo secretoma de clulas de cancro de bexiga que por sua vez foram estimuladas previamente por BCG, foi estudado pelo sistema multiplex de imuno-esferas. Resultados. A anlise do transcritoma dos modelos celulares revelou que grupos de genes envolvidos em funes especficas foram modulados em paralelo nos dois modelos celulares, aps transduo, independentemente da sialiltransferase expressa. Ou seja, em clulas que expressavam a sialiltransferase ST3GAL1 ou ST6GALNAC1, os genes envolvidos na regulao da segregao cromossmica e na reparao do DNA foram consistentemente regulados negativamente. Genes descritos na literatura como marcadores para o cancro de bexiga foram tambm modulados. A incubao com BCG resultou numa tendncia ao aumento da expresso de genes relevantes na preservao e estabilidade genmica e menor malignidade, no entanto, apenas em clulas que expressavam sT ou sTn. Entre as dez citocinas testadas, apenas a IL-6 e IL-8 foram expressas pelas linhas celulares de cancro da bexiga, com induo destas aps estimulao com BCG, e principalmente em clulas que expressavam ST3GAL1 ou ST6GALNAC1. Em macrfagos, citocinas inflamatrias, tais como IL-1, IL-6 e TNF, e a citocina anti-inflamatria IL-10, foram induzidas apenas pelo secretoma de clulas de cancro da bexiga confrontadas com BCG, com maior relevncia quando estas expressavam ST3GAL1 ou ST6GALNAC1, prevendo a estimulao de macrfagos semelhantes aos de tipo M1 e uma melhor resposta terapia com BCG. Concluses. O efeito geral da expresso destas sialiltransferases e dos produtos enzimticos sT ou sTn nas clulas de cancro de bexiga conduz a um fentipo de maior malignidade. Contudo, a maior avidez de estas na produo de citocinas inflamatrias aps confronto com BCG, bem como a maior capacidade de estimulao de macrfagos, predir uma resposta terapia com BCG mais eficaz em tumores que expressem os antignios de TF sialilados. Tais concluses so totalmente concordantes com os nossos mais recentes dados clnicos obtidos em colaborao, que mostram que em doentes com cancro de bexiga que expressam sTn respondem melhor a terapia BCG. ----------ABSTRACT: Background. Bladder cancer is a common malignancy representing the 6th and the 5th most incident cancer in Portugal and in Italy, respectively. More than half of the cases relapse within one year, requiring though a lifelong follow-up. Intravesical instillation of Bacillus Calmette-Gurin (BCG) (an attenuated strain of Mycobacterium bovis) represents an effective immunotherapy of bladder cancer, although many aspects of the interaction of BCG with cancer cells and host immune cells remain obscure. Bladder cancer cells often express the sialylated forms of the Thomsen-Friedenreich (TF), i.e., sialil-T (sT) e sialil-Tn (sTn). However, its still unknown the sense of such expression in tumour malignancy and in the BCG therapy efficacy. Aim of the study. To investigate the role of the sT and sTn antigens on the malignant phenotype of bladder cancer cells and the immune mediated response to BCG therapy. Experimental. We have utilized populations of the bladder cancer cell lines HT1376 and MCR, genetically modified by transduction with the sialyltransferases ST3GAL1 or ST6GALNAC1 to express homogeneously sT or sTn antigens. The level of BCG internalized was assessed by flow cytometry. The whole gene expression profile of BCG-challenged or unchallenged bladder cancer cell lines was studied by microarray technology. The profile of cytokines secreted by BCG-challenged bladder cancer cells and that of macrophages challenged by the secretome of BCG-challenged bladder cancer cells was studied by multiplex immune-beads assay. Results. Transcriptome analysis of the sialyltransferase-transduced cells revealed that groups of genes involved in specific functions were regulated in parallel in the two cell lines, regardless the sialyltransferase expressed. Namely, in sialyltransferase-expressing cells, genes involved in the proper chromosomal segregation and in the DNA repair were consistently down-regulated, while genes reported in literature as markers for bladder cancer were modulated. BCG-challenging induced a tendency to up-regulation of the genes preserving genomic stability and reducing malignancy, but only in cells expressing either sT or sTn. Among the ten cytokines tested, only IL-6 and IL-8 were expressed by bladder cancer cell lines and up-regulated by BCG-challenging, mainly in sialyltransferases-expressing cells. In macrophages, inflammatory cytokines, such as IL-1, IL-6 and TNF, and the antinflammatory IL-10 were induced only by the secretome of BCG-challenged bladder cancer cells, particularly when expressing either sialyltransferase, predicting the stimulation of M1-like macrophages and a better response to BCG therapy. Conclusions. The general effect of the expression of the two sialyltransferases and their products in the bladder cancer cells is toward a more malignant phenotype. However, the stronger ability of sialyltransferase expressing cells to produce inflammatory cytokines upon BCG-challenging and to stimulate macrophages predicts a more effective response to BCG in tumours expressing the sialylated TF antigens. This is fully consistent with our recent clinical data obtained in collaboration, showing that patients with bladder cancer expressing sTn respond better to BCG therapy.
Resumo:
As leishmanioses so um grupo de doenas causadas pelo parasita protozorio Leishmania sp. Na Bacia mediterrnica, Leishmania infantum, a principal espcie causadora de leishmaniose visceral, a forma mais severa da doena, sendo L. major um dos agentes etiolgicos da leishmaniose cutnea. Apesar de se considerar que estes parasitas tm uma reproduo essencialmente clonal, nos ltimos 20 anos tem vindo a ser descrita a recombinao gentica entre diferentes estirpes e espcies, com ocorrncia de hbridos naturais, quer no Velho quer no Novo Mundo. Recentemente, em Portugal, foram isoladas e identificadas pela primeira vez, estirpes hbridas de L. infantum/L. major. O presente estudo teve como principais objetivos, a pesquisa de novas espcies de Leishmania e a anlise do comportamento in vitro de estirpes parentais e hbridas de L. infantum e L. major. Numa primeira parte do trabalho efetuou-se a cultura e pesquisa de DNA de Leishmania sp., em amostras de sangue medular de 229 ces provenientes de uma regio endmica de Portugal, utilizando diferentes marcadores moleculares (kDNA, ITS1 e SSU rRNA) e protocolos de PCR. No foi encontrado DNA de espcies hbridas, tendo-se no entanto, identificado DNA de Leishmania sp. em 45,85% (105/229) das amostras, incluindo ces sem sinais clnicos. Na segunda parte do trabalho, realizaram-se diversos ensaios in vitro com estirpes hbridas naturais L. infantum/L. major e parentais L. infantum e L. major. Em condies normais de crescimento, observou-se um padro de crescimento distinto para cada estirpe estudada. Em condies de stress oxidativo, destacou-se uma diferena significativa entre as duas estirpes hbridas estudadas. Em condies de stress nutricional, as estirpes no apresentaram diferenas entre si. Aps avaliao da suscetibilidade das estirpes na presena de Anfotericina B, todas se mostraram suscetveis, com concentraes inibitrias (CI50) entre 0.21 e 1.15 g/mL. Aps infeo em linhas celulares monocticas, no se verificaram diferenas estatisticamente significativas na taxa e intensidade de infeo das estirpes hbridas em comparao s putativas parentais. Os resultados obtidos, contriburam para um melhor conhecimento sobre o comportamento biolgico destas estirpes hbridas naturais L. infantum/L. major. Estas demonstraram um comportamento in vitro intermdio, relativamente s estirpes parentais. Estes resultados podero servir de base para o desenvolvimento de outros estudos com estas novas espcies, nomeadamente estudos de patogenicidade in vivo e o papel de biomarcadores de virulncia, que permitam um potencial prognstico da infeo e avaliao do seu risco epidemiolgico.