30 resultados para Inventário Depressão Infantil
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Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Ciência e Sistemas de Informação Geográfica
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Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obtenção do grau de Mestre em Engenharia do Ambiente, perfil de Gestão de Sistemas Ambientais
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Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Ciência e Sistemas de Informação Geográfica
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Dissertação de Mestrado em Estudos sobre as Mulheres, as Mulheres na Sociedade e na Cultura
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Resumo: Na promoção de comportamentos alimentares saudáveis ao longo da vida. que deve iniciar-se o mais precocemente possível, a educação alimentar é um elemento chave. O jardim-de-infância é um espaço efectivo na implementação de projectos de educação alimentar, onde os educadores de infância são actores imprescindíveis. Este estudo teve como objectivo desenvolver uma metodologia apropriada para identificar as capacidades de estudantes de educação de infância e avaliar as suas aptidões no contexto da educação alimentar infantil. A população alvo do estudo foram estudantes do 4ºano da licenciatura em educação de infância de instituições públicas e privadas da área metropolitana de Lisboa (n=287). Construiu-se um videograma, integrador dos domínios da aprendizagem (cognitivo e afectivo) e dos factores associados aos comportamentos em saúde (predisponentes, capacitadores e de esforço). A construção dos questionários estruturou-se em: conhecimentos-atitudes-comportamentos.Pretendia-se que os estudantes transmitissem a sua opinião, de acordo com os questionários.Os estudantes manifestaram conhecimentos, no âmbito da alimentação infantil e da utilidade e aplicabilidade da educação alimentar.Nenhum estudante apresentou conhecimentos negativos, numa escala de zero a 18 valores, 86,9% obtiveram uma classificação entre 11 e 17 valores e 13,1% a classificação máxima.A atitude dos estudantes revelou-se consensual com o desejável, 98,5% apresentaram atitudes positivas face aos aspectos estruturadores das actividades de educação alimentar.No domínio do "saber fazer" 51,0% dos estudantes demonstraram fragilidades no seu desempenho/comportamento. Em conclusão, a utilização do questionário demonstrou ser apropriado para a medição dos conhecimentos, das atitudes e como forma de os estudantes, após visionarem o videograma, espelharem o seu desempenho/comportamento face à representação do educador de infância. A taxa de resposta nunca foi inferior a 98,9% (n=284). No domínio dos conhecimentos, os estudantes manifestaram concepções positivas no campo da alimentação infantil e da educação alimentar. As atitudes enfatizaram-se no domínio afectivo, nos aspectos relacionais e comunicacionais. No domínio dos comportamentos, 91,8% dos estudantes apresentaram dificuldades na identificação dos aspectos menos correctos do desempenho dos actores do video, o que pode sugerir lacunas no âmbito do "saber fazer". Abstract:Nutrition education is key element to promote lifelong healthy eating behaviours and it must begin since early stages of life. Nursery schools are an effective space in the implementation of nutrition education projects, where the nursery teachers are indispensable actors. The aim of this study was to develop an appropriate methodology to identify nursery education student´s skills and evaluate their attitudes in the childhood nutrition education's context. The study's population were students of the 4th degree in private and public nursery education universities in Lisbon metropolitan area (n=287). A video integrator of learning domains (cognitive and affective) and of factors associated with health behaviours (predisposing, enabling and reinforcing) was developed. Questionnaire´s construction was structured in: knowledge-attitudes-behaviours.According to the questionnaires students were asked to transmit their opinion. Students revealed knowledge, in the scope of the childhood nutrition and in utility and applicability of nutrition education. No students presented negative results in knowledge ina zero - 18 scale; 86,9% students obtained a classification between 11 and 17 and the maximum classification was obtained by 13.1% students. Student's attitude was according to win the desirable, 98,5% student´s revealed positive attitudes in the nutrition education's structure aspects of chilhood activities.In the domain of the "know to do" 51,0% of students showed fragilities in their performance/behaviour. In conclusion, the questionnaire´s utilization confirm to be appropriated in measurement knowledge and attitudes and also, after watching the video, as a way for students reflect their performance/behaviour face to the nursery teacher´s representation. Answer´s rate was never lower than 98.9% (n=284). In the knowledge's domain students demonstrated positive conceptions in the childhood nutrition and nutrition education's fields. Attitudes were emphasized in the effective domain in the communication and relational aspects. In behaviour's domain 91.8% students presented difficulties in identifying the less correct aspects of the video actor's performance what may suggest gaps in the "know to do" scope.
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RESUMO:A depressão clínica é uma patologia do humor, dimensional e de natureza crónica, evoluindo por episódios heterogéneos remitentes e recorrentes, de gravidade variável, correspondendo a categorias nosológicas porventura artificiais mas clinicamente úteis, de elevada prevalência e responsável por morbilidade importante e custos sociais crescentes, calculando-se que em 2020 os episódios de depressão major constituirão, em todo o mundo, a segunda causa de anos de vida com saúde perdidos. Como desejável, na maioria dos países os cuidados de saúde primários são a porta de entrada para o acesso à recepção de cuidados de saúde. Cerca de 50% de todas as pessoas sofrendo de depressão acedem aos cuidados de saúde primários mas apenas uma pequena proporção é correctamente diagnosticada e tratada pelos médicos prestadores de cuidados primários apesar dos tratamentos disponíveis serem muito efectivos e de fácil aplicabilidade. A existência de dificuldades e barreiras a vários níveis – doença, doentes, médicos, organizações de saúde, cultura e sociedade – contribuem para esta generalizada ineficiência de que resulta uma manutenção do peso da depressão que não tem sido possível reduzir através das estratégias tradicionais de organização de serviços. A equipa comunitária de saúde mental e a psiquiatria de ligação são duas estratégias de intervenção com desenvolvimento conceptual e organizacional respectivamente na Psiquiatria Social e na Psicossomática. A primeira tem demonstrado sucesso na abordagem clínica das doenças mentais graves na comunidade e a segunda na abordagem das patologias não psicóticas no hospital geral. Todavia, a efectividade destas estratégias não se tem revelado transferível para o tratamento das perturbações depressivas e outras patologias mentais comuns nos cuidados de saúde primários. Novos modelos de ligação e de trabalho em equipa multidisciplinar têm sido demonstrados como mais eficazes e custo-efectivos na redução do peso da depressão, ao nível da prestação dos cuidados de saúde primários, quando são atinentes com os seguintes princípios estratégicos e organizacionais: detecção sistemática e abordagem da depressão segundo o modelo médico, gestão integrada de doença crónica incluindo a continuidade de cuidados mediante colaboração e partilha de responsabilidades intersectorial, e a aposta na melhoria contínua da qualidade. Em Portugal, não existem dados fiáveis sobre a frequência da depressão, seu reconhecimento e a adequação do tratamento ao nível dos cuidados de saúde primários nem se encontra validada uma metodologia de diagnóstico simples e fiável passível de implementação generalizada. Foi realizado um estudo descritivo transversal com os objectivos de estabelecer a prevalência pontual de depressão entre os utentes dos cuidados de saúde primários e as taxas de reconhecimento e tratamento pelos médicos de família e testar metodologias de despiste, com base num questionário de preenchimento rápido – o WHO-5 – associado a uma breve entrevista estruturada – o IED. Foram seleccionados aleatoriamente 31 médicos de família e avaliados 544 utentes consecutivos, dos 16 aos 90 anos, em quatro regiões de saúde e oito centros de saúde dotados com 219 clínicos gerais. Os doentes foram entrevistados por psiquiatras, utilizando um método padronizado, o SCAN, para diagnóstico de perturbação depressiva segundo os critérios da 10ª edição da Classificação Internacional de Doenças. Apurou-se que 24.8% dos utentes apresentava depressão. No melhor dos cenários, menos de metade destes doentes, 43%, foi correctamente identificada como deprimida pelo seu médico de família e menos de 13% dos doentes com depressão estavam bem medicados com antidepressivo em dose adequada. A aplicação seriada dos dois instrumentos não revelou dificuldades tendo permitido a identificação de pelo menos 8 em cada 10 doentes deprimidos e a exclusão de 9 em cada 10 doentes não deprimidos. Confirma-se a elevada prevalência da patologia depressiva ao nível dos cuidados primários em Portugal e a necessidade de melhorar a capacidade diagnóstica e terapêutica dos médicos de família. A intervenção de despiste, que foi validada, parece adequada para ser aplicada de modo sistemático em Centros de Saúde que disponham de recursos técnicos e organizacionais para o tratamento efectivo dos doentes com depressão. A obtenção da linha de base de indicadores de prevalência, reconhecimento e tratamento das perturbações depressivas nos cuidados de saúde primários, bem como a validação de instrumentos de uso clínico, viabiliza a capacitação do sistema para a produção de uma campanha nacional de educação de grande amplitude como a proposta no Plano Nacional de Saúde 2004-2010.------- ABSTRACT: Clinical depression is a dimensional and chronic affective disorder, evolving through remitting and recurring heterogeneous episodes with variable severity corresponding to clinically useful artificial diagnostic categories, highly prevalent and producing vast morbidity and growing social costs, being estimated that in 2020 unipolar major depression will be the second cause of healthy life years lost all over the world. In most countries, primary care are the entry point for access to health care. About 50% of all individuals suffering from depression within the community reach primary health care but a smaller proportion is correctly diagnosed and treated by primary care physicians though available treatments are effective and easily manageable. Barriers at various levels – pertaining to the illness itself, to patients, doctors, health care organizations, culture and society – contribute to the inefficiency of depression management and pervasiveness of depression burden, which has not been possible to reduce through classical service strategies. Community mental health teams and consultation-liaison psychiatry, two conceptual and organizational intervention strategies originating respectively within social psychiatry and psychosomatics, have succeeded in treating severe mental illness in community and managing non-psychotic disorders in the general hospital. However, these strategies effectiveness has not been replicated and transferable for the primary health care setting treatment of depressive disorders and other common mental pathology. New modified liaison and multidisciplinary team work models have been shown as more efficacious and cost-effective reducing depression burden at the primary care level namely when in agreement with principles such as: systematic detection of depression and approach accordingly to the medical model, chronic llness comprehensive management including continuity of care through collaboration and shared responsibilities between primary and specialized care, and continuous quality improvement. There are no well-founded data available in Portugal for depression prevalence, recognition and treatment adequacy in the primary care setting neither is validated a simple, teachable and implementable recognition and diagnostic methodology for primary care. With these objectives in mind, a cross-sectional descriptive study was performed involving 544 consecutive patients, aged 16-90 years, recruited from the ambulatory of 31 family doctors randomized within the 219 physicians working in eight health centres from four health regions. Screening strategies were tested based on the WHO-5 questionnaire in association with a short structured interview based on ICD-10 criteria. Depression ICD-10 diagnosis was reached according to the gold standard SCAN interview performed by trained psychiatrists. Any depressive disorder ICD-10 diagnosis was present in 24.8% of patients. Through the use of favourable recognition criteria, 43% of the patients were correctly identified as depressed by their family doctor and about 13% of the depressed patients were prescribed antidepressants at an adequate dosage. The serial administration of both instruments – WHO-5 and short structured interview – was feasible, allowing the detection of eight in ten positive cases and the exclusion of nine in ten non-cases. In Portugal, at the primary care level, high depressive disorder prevalence is confirmed as well as the need to improve depression diagnostic and treatment competencies of family doctors. A two-stage screening strategy has been validated and seems adequate for systematic use in health centres where technical and organizational resources for the effective management of depression are made available. These results can be viewed as primary care depressive disorders baseline indicators of prevalence, detection and treatment and, along with clinical useful instruments, the health system is more capacitated for the establishment of a national level large education campaign on depression such as proposed in the National Health Plan 2004-2010.
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Relatório de Estágio apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gestão do Território
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Trabalho de projecto para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciências da Comunicação, área de especialização Comunicação e Artes.
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RESUMO: A partir da desinstitucionalização psiquiátrica, a ênfase nas políticas públicas de saúde mental passou para os serviços comunitários e para períodos mais curtos de hospitalização. As famílias, então, tornaram-se as principais provedoras de cuidados cotidianos e de apoio aos pacientes. As dificuldades e o despreparo em assumir este novo papel têm gerado um sentimento de sobrecarga nos familiares, o que pode afetar sua saúde física e mental. Vários estudos investigaram as consequências de se tornar um cuidador de um paciente psiquiátrico, mas poucos pesquisaram o impacto na saúde mental desses cuidadores. A presente pesquisa investigou a relação entre a sobrecarga e a saúde mental dos familiares cuidadores de pacientes psiquiátricos. Participaram deste estudo 74 familiares cuidadores de pacientes com diagnóstico de esquizofrenia, atendidos no ambulatório do Serviço de Referência em Saúde Mental, da cidade de Divinópolis, MG. Os familiares participaram de uma entrevista estruturada. Nela foram aplicadas a Escala de Avaliação da Sobrecarga dos Familiares de Pacientes Psiquiátricos (FBIS-BR) e, para avaliar a saúde mental dos cuidadores, a Escala de Depressão de Beck (BDI). Foram realizadas análises estatísticas descritivas, univariadas e multivariadas. Os resultados mostraram que a maioria dos cuidadores era do sexo feminino (78,40%), pais (62,20%) e com idade média de 59,14 anos. Os cuidadores apresentaram uma média de sobrecarga global objetiva de 2,05 (DP ± 0,54), em uma escala de 1 a 5 pontos, e uma média de sobrecarga global subjetiva de 2,44 (DP ± 0,71), em uma escala de 1 a 4 pontos. Os resultados da escala BDI mostraram que 42 cuidadores poderiam ser classificados com depressão mínima (56,80%), 17 com depressão leve (23,00%), 7 com depressão moderada (9,50%) e 8 com depressão grave (10,80%). Foram encontradas correlações positivas significativas entre o grau de sobrecarga global e das subescalas e o nível de depressão. As análises multivariadas mostraram que o principal preditor de depressão dos cuidadores foi a sobrecarga global subjetiva. Outros preditores foram a obrecarga objetiva das rotinas diárias e da supervisão dos comportamentos problemáticos dos pacientes e a sobrecarga subjetiva das preocupações com o paciente. As informações levantadas mostraram o impacto do papel de cuidador na saúde mental dos familiares e apontaram para a necessidade de uma maior atenção, por parte dos gestores e profissionais da área, aos cuidadores de pacientes psiquiátricos.----------ABSTRACT: The emphasis in public policy on mental health was transferred to community services and for shorter periods of hospitalization from the psychiatric deinstitutionalization. Then the families become the first provider of daily care and support to patients. The difficulties and unprepared to assume this new role has generated a sense of overload in the relatives, which can affect your physical and mental health. Several studies have investigated the consequences of becoming a caregiver of a psychiatric patient, but few scholars have researched the impact on the mental health of caregivers. The present study has investigated the relationship between overload and mental health of family caregivers of psychiatric patients. The study included 74 family caregivers of patients with schizophrenia and outpatient clinic of the Department of Mental Health Reference, in Divinópolis, Minas Gerais, Brazil. The Rating Scale Burden of Relatives of Psychiatric Patients and the scale of Beck Depression Inventory (BDI) to assess the mental health of caregivers were applied in the interview. Descriptive statistics and univariate and multivariate analysis have performed. The results showed that the majority of caregivers were female (78.40%), parents (62.20%) and mean age of 59.14 years. The caregivers had an average burden overall objective of 2.05 (± 0.54) on a scale of 1 to 5 points, and a subjective global average burden of 2.44 (± 0.71) in a scale of 1 to 4 points. The results of the BDI showed that 42 caregivers could be classified with minimal depression (56.80%), 17 with mild depression (23.00%), 7 with moderate depression (9.50%) and 8 with severe depression (10 80%). Significant positive correlations were found between the degree of overloading and global subscales and depression levels. Multivariate analysis showed that the main predictor of caregivers' depression was the global subjective burden. Other predictors were the objective burden of daily routines and supervision of problem behaviors of patients and subjective burden of the concerns about patient. The resulting information showed the impact of caregiver role in the mental health of relatives and pointed to the need for higher attention of managers and professionals to caregivers of psychiatric patients.
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Trabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Museologia
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A obesidade é uma doença crónica e constitui um factor de risco para outras patologias, como a diabetes ou as doenças cardiovasculares, contribuindo para a diminuição da qualidade de vida de adultos, crianças e jovens, e para o aumento dos custos directos e ndirectos com a saúde. Entre as suas múltiplas causas, destacam-se as mudanças comportamentais, nomeadamente as alterações ao padrão alimentar e a diminuição da actividade física, que resultam num balanço energético positivo. A pré-obesidade e obesidade são um grave problema de saúde nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, sendo consideradas como epidemia global e um dos maiores desafios da saúde pública do início do século XXI. Verifica-se que a obesidade tem efeitos negativos imediatos na saúde individual dos mais jovens, aumentando-lhes também o risco de obesidade e suas co-morbilidades na idade adulta. O crescimento do problema entre crianças e jovens, bem como uma maior facilidade na introdução de mudança aos seus comportamentos, está na base de recomendações para que seja dada prioridade à prevenção e combate à pré-obesidade e obesidade nestas faixas etárias. Em Portugal, diversos estudos indicam o agravar do problema entre a população, sendo a prevalência entre crianças e jovens uma das mais ao nível europeu. Este facto, associado aos custos individuais, sociais e económicos da doença, constitui um foco de interesse para quem estuda a evolução dos sistemas de saúde. Com esta investigação procurou-se compreender a evolução das políticas e estratégias de prevenção e combate à pré-obesidade e obesidade infantil e dos jovens e como ela se projecta no futuro. Para tal, fez-se uso de uma metodologia qualitativa, através da análise da semântica e conteúdos de um Corpus documental que incluiu, entre outros, a Estratégia de Saúde para o Virar do Século (1998-2002), o Plano Nacional de Saúde 2004-2010 e a versão preliminar do Plano Nacional de Saúde 2011-2016. Os resultados mostram que o aumento de prevalência de excesso de peso na população portuguesa levou a que o problema ganhasse importância nas preocupações das autoridades de saúde. Verifica-se no entanto que a preocupação com o aumento da prevalência nas crianças e jovens se reflectiu mais tardiamente nos documentos estratégicos. Conclui-se ainda que a centralidade política da prevenção e combate ao problema, em particular, nas idades infanto-juvenis, surge após a aprovação da Carta Europeia de Luta Contra a Obesidade (WHO-Europe, 2006), de que Portugal é signatário. É possível estabelecer uma correspondência entre os princípios da Carta e as orientações estratégicas do PNS 2011-2016, recomendando-se o reforço deste alinhamento. PALAVRAS-CHAVE: Pré-obesidade, Obesidade, Portugal, Infantil, Crianças, Adolescentes, Jovens, Excesso de Peso, Plano Nacional de Saúde, Sistemas de Saúde, Planeamento em Saúde, Carta Europeia de Luta contra a Obesidade, Planeamento Estratégico.
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Dissertação de Mestrado em História Contemporânea
Sistemas de documentação e inventário de uma colecção de cerâmica arqueológica da Quinta do Rouxinol
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Relatório de estágio apresentado para o cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de mestre em Museologia
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Trabalho de projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Edição de Texto
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RESUMO - A obesidade é um problema de saúde pública com dimensões alarmantes, motivo pelo qual foi classificada como uma das principais epidemias do século XXI. Estudos recentes demonstram que a prevalência da obesidade tem vindo a aumentar, sendo Portugal um dos países onde as taxas de prevalência são mais elevadas. No caso da obesidade infantil a situação também é muito preocupante. As crianças com excesso de peso ou obesas têm um risco acrescido de se tornarem adultos com doenças crónicas pelo que importa, desde cedo, desenvolver estratégias que permitam promover estilos de vida saudáveis e prevenir as várias doenças associadas. O desenvolvimento de intervenções durante a infância é considerado como uma das mais promissoras estratégias para a redução do excesso de peso e obesidade. Por outro lado, a escola é considerada como um dos locais mais atrativos e populares para se desenvolverem esses programas. Com este estudo pretendeu-se avaliar a intervenção realizada no concelho de Faro e verificar a sua efetividade no cumprimento dos objetivos definidos. A intervenção realizada em Faro, durante os anos letivos de 2007/2008 a 2010/2011, a 857 alunos do ensino básico, com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos de idade, teve como objetivos: avaliar e estabilizar a prevalência da obesidade infantil nas escolas do ensino básico do concelho de Faro, no ano letivo de 2007/2008; avaliar a evolução da prevalência da obesidade infantil durante os anos letivos de 2007/2008 a 2010/2011; e desenvolver estratégias para a promoção, em meio escolar, de uma alimentação mais saudável durante a intervenção. Os resultados levam-nos a concluir que a prevalência do excesso de peso e obesidade (15,2% e 10,5%, respetivamente) continua a níveis muito preocupantes nas crianças, tendo as raparigas apresentado uma prevalência maior do que os rapazes. A avaliação dos alunos, acompanhados prospetivamente ao longo dos primeiros 3 anos de intervenção, demonstrou uma diminuição da prevalência da obesidade de 9,6% no ano inicial para 8,3% no 3.º ano, e uma subida da taxa de prevalência do excesso de peso de 12,9% para 21,0%. A avaliação deste tipo de intervenções, apesar de difícil realização, é importante para que se possam definir novas estratégias, novas metodologias e novos caminhos para combater a obesidade infantil.