3 resultados para Frente de Pareto
Resumo:
pp. 247-274
Resumo:
Tomando a rua Alfageme de Santarém na direcção do rio - após o atravessamento da linha de caminho-de-ferro que cortou, na segunda metade do século XIX, o núcleo urbano da Ribeira de Santarém - na última das cinco edificações da correnteza do lado voltado a Norte, antes da inflexão para a Praça, encontra-se uma notável casa quinhentista que ostenta os números de polícia 13 e 15, em cada uma das suas portas. O interesse deste exemplar, pressentido nos vários elementos decorativos da fachada, é plenamente confirmado quando, percorrendo o interior, se constata ser um exemplar que se mantém íntegro e em bom estado de conservação. Por isso, constitui um importante caso, cuja análise permitirá contribuir para definir as características urbanas e arquitectónicas das edificações correntes desta época.
Resumo:
O conceito de regeneração urbana é indissociável das mutações ocorridas nos espaços portuários, concretizando, a atividade portuária passou por profundas transformações no último século devido às exigências da globalização, à evolução do transporte marítimo e à maior complexidade das cadeias logísticas globais. Consequentemente, ocorreram mudanças significativas nos portos com impactes importantes na relação porto-cidade. A modernização das infraestruturas portuárias e o processo de desindustrialização, após o fim da II Guerra Mundial, levou ao declínio da indústria de base, à desativação/adaptação de instalações e à deslocalização de infraestruturas portuárias para áreas periféricas das cidades. Vão assim surgir, nas frentes de água das cidades portuárias, áreas abandonadas e degradadas. As operações de regeneração urbana surgem como a solução encontrada para a revitalização sustentável das áreas desprezadas e devolutas com o objetivo de mudar a imagem da cidade. A relação entre o porto e a cidade de Lisboa é notoriamente complexa passando por inúmeras fases: se inicialmente o porto exercia um papel fulcral na organização da cidade e suas funções, recentemente esta relação quebrou-se verificando-se um crescimento autónomo da cidade em relação ao porto e suas atividades. A zona ribeirinha oriental da cidade de Lisboa foi a que mais sofreu com esta “separação”. É nesta zona que se podem encontrar áreas portuárias e espaços urbanos abandonados e obsoletos que perderam importância face às recentes exigências de organização portuária. Neste contexto, a dissertação analisa as vantagens inerentes ao processo de regeneração urbana na área ribeirinha oriental de Lisboa de modo a garantir a sua sustentabilidade urbana.