5 resultados para Dutilleux, Henri, 1916- -- Crítica i interpretació
Resumo:
Reflectir sobre noções como liberdade individual, democracia, o papel dos meios de comunicação e dos produtos culturais, é uma das principais tarefas das ciências sociais e humanas, reflexão particularmente pertinente nestes primeiros anos do séc. XXI marcados pela popularização de dispositivos tecnológicos destinados à circulação de informação em rede e pela virtualização de mecanismos de distribuição de bens de consumo cultural. Adomo constitui hoje uma das fontes mais importantes surgidas nos últimos 50 anos para esta reflexão. Marcado pelo advento do Nacional Socialismo e a perseguição de todos os "degenerados da condição ariana" (judeus, comunistas e homossexuais), Adomo produziu ao longo de quatro décadas, uma reflexão que marcou indelevelmente muitos autores que, escrevendo sobre a contemporaneidade, a adoptaram ou a ela se opuseram. A pergunta que coloco, e que serve de ponto de partida para este artigo, é proposta por Jameson: é hoje possível ler Adomo e Horkheimer junto à piscina? (1990: 248), ou posto de outra forma, que lugar ocupa a obra de Adomo como ferramenta para perspectivar o mundo actual.
Resumo:
From an early age Henri Tintant was conforted with the problematic relationships between Science and Faith. After a traditional religious education, he took responsabilities within groups of teenagers and adults through scouting and the J. E. C. (an organisation of catholic students). In 1940 he was at Montpellier distributing unauthorised leaflets defending religious faith. But more significant is his intellectual contribution. He was an active and inspiring member of several workshops and in one in particumar initiated by the Catholic University of Lyon entitled : "From Naturalist to Theologians" where he would start a very fruitful and compelling intellectual collaboration with Father Gustave Martelet a jesuit theologian and a strong supporter of a permanent dialog with the scientists. Throughout the years they will gradually come to the conclusion of a necessary synergy between the scientific and the theologic approach when dealing with the mystery of religious faith . Even in the last months of his life, Henri Tintant was writing to his friendon the subject, with the same profound religious faith that brought him the serenity and the open mindness he has showed throughout his teaching and scientific career. His legacy will remain in two of his last thoughts: "Almost 50 years of scientific research have brought me a lot of pleausures and satisfactions but no answer to the essential questions. In my personal case, science and researching have not driven me away from my religious faith, on the contrary the helped me in my awareness of its utmost necessity". "Faithful to my religious belief, I am convinced that with the death, the inevitable human destiny, not everything disapears completely but another form of live, unimaginable for our limited minds, emerges, bearing in itself the perfect realization of all our hopes and desires".
Resumo:
Dissertação com vista à obtenção do grau de Doutor em Filosofia Contemporânea
Resumo:
Revista do IHA, N.5 (2008), pp.66-75
Resumo:
O objetivo deste trabalho era verificar como, nos jornais e revistas, o Primeiro Modernismo tinha sido acolhido. Depois do escândalo de Orpheu e da forma agressiva como os seus colaboradores tinham sido recebidos, cabia verificar se tinha havido, ou não, uma evolução na análise da sua obra ao longo dos anos, de 1916 a 1935, tanto mais que as vidas de cada um destes tinha evoluído de forma diferenciada. As mortes prematuras de uns, a subida a postos de influência e poder, ou a longevidade de outros foram fatores que poderiam ter condicionado a evolução da crítica jornalística. Por um lado, os críticos poderiam ter alterado a sua visão face a estes criadores, podendo o tempo ter funcionado a favor destes. O que em 1915 era estranho e bizarro poderia em 1935 ser inédito e original. Por outro lado, a conjuntura política poderia condicionar não só a criação artística, mas também o seu enquadramento social. Em 1915, a guerra entre monárquicos e republicanos foi marcada pelas referências a Orpheu. Mais tarde com a ditadura militar e a ascensão do Estado Novo poderão os nossos artistas voltar a ser alvo de referências políticas. A verdade é que tal não acontece. O poder político menospreza-os, apesar de nalguns casos terem uma participação ativa nas suas fileiras. A verdade é que os autores mais importantes e significativos foram, pouco a pouco, e com o passar dos anos, integrados na sociedade literária e começaram a ser vistos como criadores a ter em conta, senão mesmo de referência. O seu aparecimento em jornais e revistas na qualidade de escritores, jornalistas, artistas plásticos ou mesmo críticos fez com que estivessem sob os holofotes da imprensa e como tal sujeitos a uma análise permanente. E esta foi-se alterando com o passar do tempo e com o reconhecimento dos mesmos. Hoje ninguém duvida do seu valor, mas entre 1915 (data da publicação de Orpheu e 1935 (ano da morte de Pessoa) todos eram vistos como loucos, jovens com alguma habilidade para a escrita, promessas do panorama literário e finalmente, em alguns casos, motivos de orgulho para o nosso património artístico. Só uma leitura dos periódicos mais relevantes permitiria estudar a receção do nosso Primeiro Modernismo. E foi esse o objetivo desta tese.