9 resultados para Dieppo, Antoine Guillaume (1808-1878)


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Esta dissertação analisa e compara os periódicos com uma componente de divulgação científica, editados por refugiados políticos em Londres e Paris, sendo o núcleo investigado composto por quatro títulos: o Correio Braziliense (1808-1822) e O Investigador Portuguez em Inglaterra (1811-1819), publicados em Londres, O Observador Lusitano em Pariz (1815) e os Annaes das Sciencias, das Artes, e das Letras (1818-1822), ambos com origem na capital francesa. Este estudo comporta uma discussão sobre questões historiográficas levantadas pelo estudo de periódicos de divulgação científica, nomeadamente num país com as particularidades de Portugal, a caracterização do período histórico em que decorreu a vida destas publicações, um panorama breve do estado das diversas ciências no plano internacional que nelas encontraram eco, seguidos da análise propriamente dita do núcleo de periódicos seleccionados. No âmbito desta última, deu-se particular destaque aos editores e ao seu percurso, ao lugar das ciências entre as matérias apresentadas por cada periódico, e aos temas e personalidades focadas. Foram identificadas as principais fontes citadas e analisou-se a participação dos leitores em cada periódico. Ressaltam como traços fundamentais destes periódicos o esforço desenvolvido pelos seus editores no sentido de sensibilizarem os governantes para a importância de alterarem práticas tradicionais e estruturas ultrapassadas, abrindo o país à informação proveniente do exterior e, em particular, ao desenvolvimento científico e económico.

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Em 2011, ano internacional da química, parece ser pertinente a publicação de um dos textos que marcou o esforço de renovação desta disciplina nos finais do século xviii. O Discurso Preliminar do Tratado Elementar de Química (1789) de Antoine Laurent Lavoisier constituiu-se como um verdadeiro manifesto para uma nova forma de ensinar, entender e praticar esta disciplina. No âmbito de um processo com cariz revolucionário era imperativo mobilizar as jovens gerações de futuros químicos. Era ainda necessária a própria refundição da linguagem química. São estes os principais propósitos que Lavoisier apresenta neste documento inaugural, num modo claro e metódico característico do seu estilo.

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Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Ciência e Sistemas de Informação Geográfica.

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Línguas, Literaturas e Culturas

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Tese de Doutoramento em Ciências Musicais (especialidade Ciências Musicais Históricas)

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Entre a década de 70 do século XIX e a primeira década do século XX, Lisboa está em constante transformação, decorrente da concretização de uma série de operações urbanísticas que conduziram a uma modificação da sua fisionomia e à ampliação da sua área urbanizada. O programa de melhoramentos materiais para a capital, ensaiado desde a década de 60 do século XIX, e fomentado por um plano de regeneração nacional, encontrava na intervenção urbanística o meio para a requalificação e modernização da cidade. Problemas como a inexistência de saneamento básico, ou uma oferta escassa de habitações em termos qualitativos e quantitativos, punham em causa o ambiente urbano e as condições de habitabilidade da população, revelando-se urgente a sua resolução. O mesmo programa procurava expandir o conceito de cidade até aos limites do perímetro urbano, apostando nos princípios da comunicação e circulação. Lisboa ficaria, deste modo, ao nível das mais modernas capitais e cidades europeias. O projecto de um bairro para a zona de Campo de Ourique, uma área marcadamente rural, a Nordeste do centro da capital, aprovado em Novembro de 1878, constituiu uma das primeiras iniciativas da Repartição Técnica da Câmara Municipal de Lisboa no âmbito da nova estratégia urbana para a cidade. É este o cenário e o ponto de partida para a presente Dissertação de Mestrado, através da qual nos propusemos estudar o projecto urbanístico do bairro de Campo de Ourique, procurando entender-se os objectivos desta iniciativa, a sua concepção, planeamento e execução, no âmbito da recente política urbanística. Planeado no âmbito de uma conjuntura económica, social e administrativa de grande especificidade, procuramos ainda entender de que forma esta influenciou o modo de actuação da Câmara Municipal e dos agentes que com ela colaboraram.

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No termo das comemorações dos duzentos anos da Guerra Peninsular (1808-1814), este trabalho propõe-se trazer uma reflexão sobre a ocupação de Lisboa pelo exército francês, comandado pelo general Jean-Andoche Junot, e a luta do povo da cidade contra as forças napoleónicas, durante um período de nove meses, entre 30 de Novembro de 1807 e 30 de Agosto de 1808. A cidade de Lisboa foi personagem principal e testemunha dos acontecimentos que marcaram a ocupação militar francesa, cujos participantes foram, em primeiro lugar a população de Lisboa, com maior relevo para o povo simples, mas também outros estratos da população que, em menor ou maior grau, sofreram igualmente as difíceis condições criadas pela presença militar estrangeira. A importância do papel que Lisboa viria a desempenhar nestas difíceis circunstâncias, justifica o relevo que foi dado ao período da sua ocupação pelo exército francês, através das diversas formas de que se revestia a vida na cidade, nos seus aspectos sociais e culturais, incluindo, além da sua morfologia urbana, a vida social e cultural, os hábitos e tradições, as condições de vida, os entretenimentos e as instituições que identificavam a cidade. Em seguida, estabelecemos as circunstâncias em que a cidade se encontrava nesse último mês de Dezembro de 1807, com a retirada para o Brasil do Príncipe Regente D. João, acompanhado pela família real, a corte e a maioria da primeira nobreza do país, coincidindo com a entrada das tropas francesas em Lisboa. Finalmente, abordámos as consequências destes acontecimentos para a população, cuja manifestação se evidenciou no sentimento de perda e na fraqueza de ânimo por ela sentidos. Por último, sublinha-se o papel desempenhado pela imprensa portuguesa da época que, embora pouco representativa em número, conseguiu um efeito mobilizador junto de largas camadas da população, transformando-se num dos principais veículos da sustentação da luta contra o ocupante francês, através não apenas da imprensa periódica mas, igualmente, dos panfletos anti-napoleónicos que se imprimiram e distribuíram às centenas.

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Na passagem do 2º centenário da assinatura da Convenção de Sintra (30 de Agosto de 1808), que pôs oficialmente termo à primeira invasão e ocupação francesas de Portugal, protagonizadas pelo General Jean-Andoche Junot (1771-1813) entre Novembro de 1807 e Setembro de 1808, não poderia esta Revista alhear-se de um episódio e um documento tão marcantes da Guerra Peninsular, tanto mais quanto a existência (ou subsistência...) de pontos controversos abre espaço para possíveis projectos internacionais de investigação comparatista e pluridisciplinar. Assim sendo, este ensaio pretende, de forma tentativa, retomar alguns testemunhos idealmente conducentes a eventuais releituras anglo-portuguesas da referida Convenção.