5 resultados para Castells-Comunitat Valenciana


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

All every day activities take place in space. And it is upon this that all information and knowledge revolve. The latter are the key elements in the organisation of territories. Their creation, use and distribution should therefore occur in a balanced way throughout the whole territory in order to allow all individuals to participate in an egalitarian society, in which the flow of knowledge can take precedence over the flow of interests. The information society depends, to a large extent, on the technological capacity to disseminate information and, consequently, the knowledge throughout territory, thereby creating conditions which allow a more balanced development, from the both the social and economic points of view thus avoiding the existence of info-exclusion territories. Internet should therefore be considered more than a mere technology, given that its importance goes well beyond the frontiers of culture and society. It is already a part of daily life and of the new forms of thinking and transmitting information, thus making it a basic necessity essential, for a full socio-economic development. Its role as a platform of creation and distribution of content is regarded as an indispensable element for education in today’s society, since it makes information a much more easily acquired benefit.”…in the same way that the new technologies of generation and distribution of energy allowed factories and large companies to establish themselves as the organisational bases of industrial society, so the internet today constitutes the technological base of the organisational form that characterises the Information Era: the network” (CASTELLS, 2004:15). The changes taking place today in regional and urban structures are increasingly more evident due to a combination of factors such as faster means of transport, more efficient telecommunications and other cheaper and more advanced technologies of information and knowledge. Although their impact on society is obvious, society itself also has a strong influence on the evolution of these technologies. And although physical distance has lost much of the responsibility it had towards explaining particular phenomena of the economy and of society, other aspects such as telecommunications, new forms of mobility, the networks of innovation, the internet, cyberspace, etc., have become more important, and are the subject of study and profound analysis. The science of geographical information, allows, in a much more rigorous way, the analysis of problems thus integrating in a much more balanced way, the concepts of place, of space and of time. Among the traditional disciplines that have already found their place in this process of research and analysis, we can give special attention to a geography of new spaces, which, while not being a geography of ‘innovation’, nor of the ‘Internet’, nor even ‘virtual’, which can be defined as one of the ‘Information Society’, encompassing not only the technological aspects but also including a socio-economic approach. According to the last European statistical data, Portugal shows a deficit in terms of information and knowledge dissemination among its European partners. Some of the causes are very well identified - low levels of scholarship, weak investments on innovation and R&D (both private and public sector) - but others seem to be hidden behind socio-economical and technological factors. So, the justification of Portugal as the case study appeared naturally, on a difficult quest to find the major causes to territorial asymmetries. The substantial amount of data needed for this work was very difficult to obtain and for the islands of Madeira and Azores was insufficient, so only Continental Portugal was considered for this study. In an effort to understand the various aspects of the Geography of the Information Society and bearing in mind the increasing generalised use of information technologies together with the range of technologies available for the dissemination of information, it is important to: (i) Reflect on the geography of the new socio-technological spaces. (ii) Evaluate the potential for the dissemination of information and knowledge through the selection of variables that allow us to determine the dynamic of a given territory or region; (iii) Define a Geography of the Information Society in Continental Portugal.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Todas as acções do quotidiano se desenvolvem no espaço. É também sobre ele, que circula toda a informação e o conhecimento e estes são, actualmente, os elementos chave na organização dos territórios. A sua criação, utilização e distribuição devem por isso fazer-se de forma equilibrada por todo o território, de modo a permitir a todos os indivíduos a participação numa sociedade igualitária, onde os fluxos do saber se possam sobrepor aos fluxos dos interesses. A Sociedade da Informação depende, em grande parte, da capacidade tecnológica para disseminar a informação e, por consequência, o conhecimento no território, criando condi-ções que permitam um desenvolvimento mais equilibrado, quer do ponto de vista social, quer do ponto de vista económico e evitando a existência de territórios de info-exclusão. Para CASTELLS (2001), a Internet é a plataforma tecnológica que caracteriza a ‘Era da Informação’: a rede. A Internet deve ser por isso considerada mais do que uma mera tec-nologia, pois a sua importância ultrapassa em muito as fronteiras da cultura e da sociedade, fazendo já parte do quotidiano e das novas formas de pensar e transmitir a informação, tornando-a num bem de primeira necessidade, essencial ao pleno desenvolvimento sócio-económico. O seu papel como plataforma de criação e distribuição de conteúdos assume-se como um elemento indispensável para a educação na sociedade actual, uma vez que torna a informação um bem de muito mais fácil obtenção. “... tal como as novas tecnologias de geração e distribuição de energia permitiram que as fábricas e as grandes empresas se estabelecessem como as bases organizacionais da sociedade industrial, a Internet constitui actualmente a base tecnológica da forma organizacional que caracteriza a Era da Informação: a rede...” (CASTELLS, 2004:15). As alterações que ocorrem actualmente nas estruturas regionais e urbanas são cada vez mais evidentes, devido a uma combinação de factores como transportes mais rápidos, telecomunicações mais eficazes e outras tecnologias de informação e de conhecimento mais baratas e evoluídas. Embora o seu reflexo na sociedade seja obvio, também a sociedade tem uma forte influencia sobre a evolução das tecnologias. Enquanto a distância física perdeu muita da responsabilidade que tinha na explicação de determinados fenómenos da economia e da sociedade, outros aspectos como as telecomunicações, as novas formas de mobilidade, as redes de inovação, a Internet, o ciberespaço, etc., tornaram-se mais importantes, sendo objecto de estudo e análise mais aprofundados. A ciência da informação geográfica, permite de um modo mais rigoroso, a análise de problemas, integrando de uma forma equilibrada os conceitos de lugar, de espaço e de tempo. Entre as tradicionais disciplinas que já ocuparam o seu lugar neste processo de pesquisa e de análise, poderá destacar-se uma geografia dos novos espaços que não sendo, nem ‘da inovação’, nem ‘da Internet’, nem mesmo ‘virtual’, se poderá definir como ‘da Sociedade da Informação’, abrangendo não só a parte tecnológica, mas tendo também em conta a abordagem sócio-económica. Tentando compreender as várias vertentes desta Geografia da Sociedade da Informação e tendo em conta o uso crescente das tecnologias de informação e comunicação por parte dos cidadãos e o leque de tecnologias para disseminação da informação, importa: (i) Reflectir sobre a geografia dos novos espaços sócio-tecnológicos, ou seja, espaços onde as variáveis sociais, económicas e tecnológicas se misturam de tal forma que, em simultâneo, condicionam e são condicionadas. (ii) Avaliar o potencial de disseminação da informação e do conhecimento, através da selecção de variáveis que permitem captar a dinâmica de determinado território ou região. (iii) Definir uma Geografia da Sociedade da Informação em Portugal. O texto desta comunicação representa algumas reflexões, análises e conclusões da tese de doutoramento, desenvolvida pelo autor entre Janeiro de 2000 e Dezembro de 2004.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

No limiar do Sec XXI tem sentido fazer uma reflexão sobre o passado e o futuro das Ciências Sociais e Humanas, porque, se durante o Sec. XX houve um enorme avanço do conhecimento nestas áreas com grande destaque para a Sociologia, também a sociedade se tomou muito mais complexa exigindo abordagens mais cada vez exigentes. As "Etapas do Pensamento Sociológico" de Raymond Aron de 1965, e o "Manual de Sociologia" de A. Cuvillier de 1976 mostram até que ponto se tinha passado da fase de recolecção de temas avulsos que se poderiam classificar como sociológicos, para a fase do pensamento reflexivo sobre o que é a Sociologia. Nos EUA desenvolveu-se uma sociologia empírica onde se destacam os nomes de Merton e Wrigth, precisamente dois autores que iniciaram a invesdgação no domínio da Sociologia da Comunicação. A ligação entre esta sociologia empírica e a sociologia sistemática européia tem sido perseguida por vários investigadores, sendo o mais representativo Talcott Parsons que fez a recepção para os EUA da Sociologia de Max Weber. Por isso é interessante tentar perspectivar um problema sociológico muito actual (o das redes de Informação e Comunicação de hoje) do ponto de vista precisamente de Max Weber. Parece-nos que os problemas das redes identificados por Castells e Wolton (em estudos sobre a Intemet) se tomam mais compreensíveis na perspectiva weberiana da burocratização progressiva do capitalismo contemporâneo.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

MARQUES, B.P. (2014) From Strategic Planning to Development Initiatives: a first reflection on the situation of Lisbon and Barcelona, in 20th APDR Congress Proceddings, APDR and UÉvora, Évora, pp. 850-857, ISBN 978-989-8780-01-0.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Contém artigos de: Helena Barranha - Introdução: manifestos por um museu sem lugar (pp.3-8); Natalie Bookchin e Alexei Shulgin - Introdução à net.art (1994-1999) [1999] (pp.11-18); Andreas Broegger - Net Art, web art, online art, net.art? [2000] (pp.19-24); Josephine Berry - Humano, demasiado Pós-Humano? A Net Art e os seus críticos [2000] (pp.25-33); Jon Ippolito - Dez mitos sobre a Internet Art [2002] (pp.34-44); Manuel Castells - Os museus na era da informação: conectores culturais de tempo e espaço [2001] (pp.47-62); Yehuda Kalay e John Marx - Arquitectura e Internet: projectar lugares no ciberespaço [2005] (pp.63-87); Erkki Huhtamo - Nas (ou para além das) pontas dos dedos: arte contemporânea, práticas expositivas e tactilidade [2008] (pp.88-102); Domenico Quaranta - Perdido na tradução. Ou trazer a Net Art para outro lugar – desculpem, contexto [2008] (pp.103-120); Marisa Olson - Pós-Internet: A Arte depois da Internet [2011] (pp.123-136); Fred Forest - A arte cosa mentale. Do visível ao invisível e da realidade a uma realidade... diferente. [2012] (pp.137-141); Hito Steyerl - Demasiado mundo: a Internet morreu? [2012] (pp.142-158); Excertos das entrevistas realizadas, no âmbito do projecto unplace, a artistas, curadores e investigadores (pp.159-196).