3 resultados para Cánones, fugas, etc.


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Contar uma história relaciona-se com o modo de estruturar o mundo em função de acções individuais. Podemos interrogar quer esse modo quer essas acções: o modo corresponde à utilização de uma linguagem determinada por cânones estilísticos (realismo vs. simbolismo, linguagem mais metafórica ou mais literal,etc.); as acções são seleccionadas de entre um conjunto de factos da vida de acordo com um paradigma de comportamento, de mentalidade, de perso nalidade, etc., que se quer transmitir. Vemos então que o contar implica um trabalho de organização da memória individual, feito a partir ele uma acumulação de dados de uma experiência não necessariamente vivida, visto que a memória é feita também daquilo que nos é contado, do que se lê, do que se imagina, etc .. Essa organização, por sua vez, tem por trás uma ordem quer subjectiva quer do imaginário que funcionam como as estruturas profundas do texto.

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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Física

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Na noite de alguns lugares da cidade de Lisboa, cruzam-se pessoas à procura dos seus pares, com quem trocam solidariedades, cumplicidades, seringas, cachimbos ou simples metades de limões amarelecidos, à mistura com retalhos de vida confidenciados ao ouvido na partilha de um charro. Por ali permanecem ou deles partem à procura do resguardo da noite clareada pelas luzes de néon. O que os traz a estes lugares? Que caminhos percorrem para cá chegarem? Porque se procuram mutuamente na espera do consumo ou no ”trabalho” que fazem para encontrar as moedas com que compram o prazer de alguns e o não sofrimentos de outros? E de onde partem, e porque partem dos seus lugares de origem estes utentes da cidade grande? E que relações estabelecem com estes lugares e com as suas gentes?