139 resultados para Haiti História 1937
Resumo:
O autor, depois de citar os trabalhos de John Snow no estudo da epidemia de clera em Londres (1855), chama a ateno para a referncia que Ribeiro Sanches faz, mais de cem anos antes, aco conduzida por Duarte Lopes no controlo da epidemia perto de Coimbra.
Resumo:
Nesse artigo, exploramos a idia de interdisciplinaridade que permeia a disciplina História h longos anos. atravs da proposta de uma anlise interdisciplinar de crnicas medievais portuguesas que procuramos entender um pouco melhor o fazer histrico sobre a medievalidade nos dias atuais. Assim, ao discorrermos sobre a História Cultural em sintonia com a Anlise do Discurso, esperamos chamar ateno para a multiplicidade de interpretaes e leituras das fontes medievais. Para esse trabalho, destacamos e analisamos alguns trechos de duas crnicas do fim do Medievo portugus. Essas obras so: Crnica da Tomada de Ceuta (1449-50) e Crnica de Guin (1452-53), ambas da pena de Gomes Eanes de Zurara (1410-74). Nos excertos escolhidos, buscamos demonstrar como se deu a construo de um ideal de nobreza e cavalaria na obra desse cronista luso.
Resumo:
Longe das premissas de objectividade e cientificidade positivistas, que promoviam a Arquivstica como cincia auxiliar da História, os arquivistas como guardies passivos 2 da documentao ao ser- vio dos historiadores e os arquivos como resduos naturais e orgnicos da actividade humana 3 virginal- mente conservados ao longo dos sculos, as ltimas dcadas trouxeram novos pressupostos lanados por uma, tambm ela, Nova Arquivstica, progressivamente sintonizada com os desafios ps-modernistas com as exigncias da Era da Informao. Autnoma, metamorfoseada e ao abrigo de um novo paradigma, esta cincia arquivstica renovada depressa contaminou a sua antiga disciplina-me ao chamar particular ateno para a necessidade de rever algumas das tendncias - ou resduos txicos 5 para usar uma expresso de Patrick Geary de herana positivista. Dessa contaminao resultaram dois movimentos essenciais que marcam o compasso de diversas das principais discusses hoje tecidas acerca da metodologia e da teoria da História: o archival turn (viragem arquivstica), sobretudo animado pela produo cientfica ligada aos EUA, Inglaterra e Canda; e o tournant documentaire (viragem documental), propagado por autores oriundos de Frana, Blgica, Espanha, Itlia e, em menor medida, Portugal. Apesar de cada uma destas viragens apresentar caractersticas especficas ambas partilham, no entanto, uma mesma essncia que aponta precisamente para a concepo dos arquivos (tanto os conjuntos documentais como as instituies) no s como place of study, isto , como espaos e repositrios de informao passvel de ser recolhida para a anlise de dado objecto de estudo mas tambm como objectos de estudo em si mesmos, per se merecedores de um esforo problematizante. Esta centralidade ocupada pelos conjuntos documentais, pelos arquivos-instituio e, consequentemente, pelo trabalho desenvolvido pelos arquivistas provocou, por seu turno, um intenso questionamento de algumas das mais enraizadas evidncias cultivadas no seio da Historiografia.
Resumo:
Este relatrio descreve a Prtica de Ensino Supervisionada na Escola Secundria Miguel Torga (Monte Abrao), no ano letivo de 2012/2013, e na Escola Secundria Passos Manuel (Lisboa) durante o ano letivo de 2013/2014. A reflexo crtica centrar-se- na observao de aulas e na prtica letiva de vrios nveis de ensino: em História 7 e 10 anos; em Geografia 10 e 11 anos de escolaridade. O relatrio est dividido em duas partes. Na primeira, faz-se uma breve apresentao do tema central do trabalho a escola como estmulo ao consumo de bens culturais em que se justifica a escolha do tema e se analisam os resultados estatsticos obtidos a partir de um inqurito aplicado aos alunos das turmas a que lecionei, com o objetivo de diagnosticar os seus hbitos culturais e o modo como ocupam os tempos livres. Segue-se uma abordagem de conceitos relacionados com o tema bens culturais, cultura de massas, cultura erudita e cultura alternativa depois analisam-se as vantagens de um ensino que valoriza a educao cultural e, finalmente, discutem-se os possveis entraves com que o professor se depara na implementao destas estratgias. Na segunda parte, descrevem-se algumas experincias de ensino-aprendizagem desenvolvidas durante a Prtica de Ensino Supervisionada que tiveram por objetivo implementar estratgias valorizadoras dos contedos de temtica cultural. Apresentam-se diversos materiais e recursos utilizados em sala de aula e justifica-se a respetiva escolha, nomeadamente no tocante pertinncia e adequao aos contedos do programa e lgica destes no mbito da formao cvica e intelectual dos estudantes. Finaliza-se o relatrio com uma reflexo sobre a vivncia do estagirio nas escolas.
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O presente relatrio, subordinado ao tema A Interpretao de Documentos no Ensino da História e da Geografia: anlise e construo de documentos escritos e grficos, pretende resumir e demonstrar o meu desempenho e evoluo na Prtica de Ensino Supervisionada que decorreu ao longo do ano lectivo 2012/2013. Este relatrio realiza uma reflexo crtica sobre a importncia da anlise e interpretao de diferentes tipos de documentos no ensino/aprendizagem. Os principais objectivos das experincias de aprendizagem desenvolvidas ao longo da Prtica de Ensino Supervisionada foram: Tomar conscincia da capacidade dos alunos na leitura de documentos; Estimular a interpretao de documentos com vista aquisio, compreenso, aplicao e anlise de conhecimentos; Desenvolver nos alunos a capacidade de sntese, quer na expresso oral, quer na expresso escrita; Avaliar o desempenho dos alunos face aos objectivos estabelecidos e dinmica de trabalho atingida em sala de aula; Reflectir criticamente acerca das duas experiencias de aprendizagem elaboradas e aplicadas ao longo da Prtica de Ensino Supervisionada, quer em História, quer em Geografia.
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A presente dissertao problematiza a trajectria colonial e ps-colonial do funan, um gnero de msica e dana historicamente associado populao caboverdiana santiaguense e, desde a Independncia Nacional do pas, difundido entre outros grupos em Cabo Verde e na dispora. Ao propor uma história e etnografia multisituada, questiona de que modo no contexto da governao colonial, da construo do estado nao e na localizao da dispora da rea Metropolitana de Lisboa do presente pscolonial, o domnio da prtica cultural, nomeadamente da prtica musical, foi poltica e socialmente mobilizado na produo das fronteiras de diferena cultural da raa, da nao, do gnero e da subjectividade incidindo sobre as populaes produtoras da cultura expressiva. Defende que aps a Independncia Nacional de Cabo Verde o funan se tornou uma prtica multiforme, codificando experincias sociais, estticas e identidades diferenciadas. Enquanto que para uma jovem gerao de msicos de perfil urbano e cosmopolita ela passou a ser reenquadrada de acordo com uma potica da nao, para as populaes diaspricas vivendo entre o interior de Santiago, a capital Praia e a rea Metropolitana de Lisboa ela persiste enquanto expressiva e performativa de uma condio diasprica racializada.
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O tema Memria, Identidade e História, estudo sobre as sociedades Lunda e Cokwe, surgiu como resultado de um tempo de trabalho, com a obra monumental de Henrique Dias de Carvalho, viajante portugus que, no sculo XIX, empreendeu uma viagem de explorao pelo interior de Angola, destinada ao estabelecimento e assinatura de protocolos com os povos de Malanje Lunda e que se realizou entre 1884 e 1887. Uma primeira abordagem dos textos deste viajante portugus dentro dos princpios da teoria do texto, em busca da sua literariedade, da qual resultou uma dissertao de mestrado, obrigou a deixar de lado um repositrio de informaes sobre a história de sociedades referidas. Assim procurou-se, agora, estudar as sociedades lunda e cokwe (quioca na etnografia colonial), seus desenvolvimentos internos e suas reaces ao modelo de explorao mineiro em marcha desde 1907. Uma grande parte do esforo foi mobilizado em torno da investigao dos fenmenos culturais do fazer e refazer de identidades para permitir a compreenso das diferenas sociais, polticas, econmicas e outras assumidas por estes povos e sobre eles projectada, durante um perodo histrico que se alarga ao sculo XIX e se fixa com mais detalhe nas primeiras dcadas do sculo XX., com a descoberta dos primeiros diamantes e a modificao profunda dos vrios actores das sociedades em presena, facto que se apresenta consolidado na dcada de quarenta do sculo XIX. Procurou-se seguir e dar conta das diferentes manifestaes que assumiram estas sociedades enquanto entidades autnomas e suas originalidades na produo do poltico, do econmico e social. O trabalho segue as transformaes do antigo Imprio Lunda, designao que a historiografia consagra e discute) importante para a compreenso da maioria das sociedades histricas da frica Central antes e depois da colonizao. Trs imprios coloniais traaram fronteiras, modos de explorao e assimilao sobre sociedades que se reclamam de uma origem mtica comum. Reconhece-se que a produo do conhecimento se faz do cruzamento de mltiplas fontes e por isso se fez recurso da história oral na busca dos traos mais importantes do passado distante e da relao que cada indivduo estabelece com a ideia de imprio, fronteira, poder colonial. Socorremo-nos do suporte terico de vrias disciplinas para percorrer o caminho da história, da memria e das formulaes identitrias que constituem suporte e referncia para a maioria dos entrevistados.
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Ana de Castro Osrio, ao escrever Uma Lio da História (1909) traduz os saber, sentir e fazer " literrios transmitindo simultaneamente iderio respeitador da emancipao das mulheres atendendo ao empenhamento da conscincia nacional, a qual, segundo republicanistas como Ana de Castro Osrio deveria sobe modo acontecer na mulher portuguesa nascida aristocrata ou burguesa. Ao continuar a "lio" observada no Conto Maravilhoso (Marchen), segundo os Irmos Grimm, Ana de Castro Osrio pratica-a , adap tando sua "História da Carochinha" a Ideologia republicana desenvolvida na sua obra intitulada "s Mulheres Portuguesas (1905), a qual comunga bem das ideias de republicanos e feministas como Henriques Nogueira, Antero de Quental, Carolina Michaelis de Vasconcelos, Tefilo de Braga
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Os anexos deste trabalho esto disponveis no CD da tese
Resumo:
O Arquivo tem como funes primordiais, entre outras, comunicar e difundir o seu patrimnio, sendo as exposies um modo eficaz de o fazer. Por meio destas, o Arquivo d a conhecer os conjuntos documentais que encerra e divulga o trabalho que leva a cabo. O presente trabalho tem numa primeira instncia o objectivo de abordar trs das exposies levadas a cabo na DGLAB, sendo descrito o trabalho levado a cabo e o modo como este contribuiu para o desenvolvimento do produto final. O desenvolvimento e ampliao da utilizao das tecnologias de informao e comunicao (TIC) proporcionam aos Arquivos e outras instituies, como Bibliotecas e Museus, a possibilidade de acentuar estas duas funes, por meio da criao na web de exposies virtuais, que utilizam as ferramentas que advm destas novas tecnologias. Neste sentido, necessrio compreender como que as diferentes instituies fazem uso destas ferramentas na criao das suas exposies virtuais, uma vez que existem distintas tipologias com diversas aplicaes. Procura-se assim nesta linha, escolher boas prticas de exposies virtuais e detalhar as suas potencialidades de modo a retirar ideias que se coadunem com as especificidades da exposio fsica para a qual se planeia criar uma exposio virtual. Este Relatrio de Estgio procura assim responder questo: Como pode uma exposio virtual valorizar uma exposio fsica de modo a contribuir para o desenvolvimento das funes de comunicao/ difuso na DGARQ?
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Gente Comum Uma história na PIDE um relato transcrito, revisto e editado, centrado nos primeiros vinte e cinco anos de Aurora Rodrigues. Da infncia aos estudos, da adeso ao MRPP priso em Caxias, esta a história de um testemunho marcado pela tortura e humilhao. Entre duas tenebrosas prises, como militante do MRPP, a violentos espancamentos e privao do sono, estes foram anos reservados a uma dura e perigosa realidade experimentada pela mulher que agora nos relata em livro, detalhes de um passado ainda vivo na revolta da memria. Com recolha, introduo, contextualizao e notas de Antnio Monteiro Cardoso e Paula Godinho, o livro traa-nos ainda uma viagem pelas suas vivncias no Alentejo, regio onde granjeou conscincia de si e do mundo, pelo contexto social, histrico e poltico de ento.
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Este relatrio foi elaborado no mbito da Prtica de Ensino Supervisionada nas disciplinas de Geografia e História durante no ano letivo de 2013/2014 na Escola Secundria Seomara da Costa Primo. Os objetivos deste trabalho so avaliar a importncia da realizao de trabalhos em pequeno grupo para a motivao dos alunos em sala de aula; demonstrar que o trabalho em pequeno grupo promove o desenvolvimento das aprendizagens dos alunos e evidenciar que o trabalho em pequeno grupo promove capacidades de trabalhar em equipa, socializar e ter comportamentos e atitudes sociais adequados para a vida futura dos alunos. Estes objetivos foram testados no contexto de sala de aula atravs da realizao de trabalhos em pequeno grupo de ndole cooperativa com alunos do Ensino Bsico. As concluses a que se chegou foram as de que o trabalho em pequeno grupo na sala de aula promove um maior grau motivacional nos alunos, favorecendo uma maior e melhor aprendizagem, uma vez que os alunos passam a ser parte ativa no processo de ensinoaprendizagem. Em relao s competncias sociais os alunos desenvolvem-nas atravs desta metodologia de ensino.
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A Companhia de Bailados Portugueses Verde Gaio foi organizada atravs do SPN/SNI entre os anos 40 a 70 em Portugal. Como primeira Companhia de Dana no pas a ser constituda durante o Estado Novo, procura-se averiguar neste trabalho a sua constituio, o seu funcionamento, os seus intervenientes e repertrio, as diversas solicitaes realizadas para se apresentarem em espectculos, evidenciar as suas digresses em diferentes municpios portugueses e em territrio no portugus, assim como descobrir o seu pblico e locais onde se apresentaram, esperando contribuir para o panorama da dana neste perodo
Resumo:
Este trabalho tem como objeto de estudo o Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) e o seu edifcio, sob o ponto de vista da problemtica da comunicao centrada na história do imvel e da sua relao com a instituio museal. Surge da constatao de que o MNAA, como a maioria dos nossos museus, no comunica suficientemente ao pblico a história do seu imvel, que edifcio histrico. Seguindo uma metodologia orientada para a programao museolgica, aps uma caraterizao do Museu, uma anlise e diagnstico comunicao centrada no edifcio e na sua história e uma investigao acerca desta, defini as linhas orientadoras de um projeto de comunicao para o edifcio e envolvente, baseado num percurso interpretativo com as respetivas propostas de divulgao e atividades complementares. O trabalho completado por um texto-sntese e uma cronologia, com os resultados da investigao história do edifcio do MNAA, em relao com a história institucional.