77 resultados para Duplo (Literatura) História


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Desde sempre que a convivncia entre pessoas e grupos de culturas e etnias diferentes se tem revelado difcil, e as grandes e profundas alteraes na sociedade europeia tm vindo a alterar um pouco os paradigmas a que estvamos habituados em termos de convivncia entre as pessoas, revelando uma sociedade com um tecido cada vez mais multicultural. Assim, torna-se pertinente uma educao que seja marcadamente multicultural. Entendemos que o conceito de multiculturalidade deve estar mais presente, alis, na forma como se faz e pensa a educao hoje, por isso, nosso entendimento, que necessrio rever mesmo a gnese profunda do ato educativo e tudo o que isso implica na atualidade, pois no possvel pensar a educao e a escola hoje desligando-a da sua realidade multifacetada e multicultural. A disciplina de EMRC (Educao Moral e Religiosa Catlica) uma disciplina que tem j uma longa história de implementao no sistema de ensino portugus, existindo em quase todas as escolas do Ensino Bsico e Secundrio, por direito prprio ao abrigo da Concordata celebrada entre o Estado Portugus e a Santa S em 7 Maio de 1940 e ratificada em 18 Maio de 2004. A Disciplina de EMRC encontra-se assim includa na matriz curricular do nosso sistema de ensino. Uma vez que a implementao da Disciplina de EMRC da responsabilidade da Igreja Catlica e tendo em linha de conta os valores e princpios naturalmente inerentes ao cristianismo, legtimo supor a pertinncia desta disciplina para uma educao e convivncia multiculturais. O presente estudo pretendeu investigar o modo como a disciplina de EMRC contribui para uma educao multicultural. Propusemo-nos para isso encontrar, atravs de uma reviso da literatura, os principais elementos que constituem uma verdadeira educao, e neste sentido, definir a relao entre a escola e a multiculturalidade, e assim, contextualizar a educao multicultural. A tarefa seguinte foi a de comparar o conceito e a realidade da educao multicultural com o programa de EMRC. Procurmos complementar este estudo com a aplicao de um questionrio a uma amostra significativa de professores de EMRC da Diocese de Lisboa, instrumento este que foi construdo a partir da anlise da literatura efetuada e tendo por base, sobretudo, o programa curricular, os manuais da disciplina e outros documentos relevantes para o tema em estudo. Pretendemos aferir o grau de importncia dada pelos docentes educao multicultural atravs da disciplina de EMRC, pelo menos nas escolas onde se verifique uma grande diversidade tnica. Para consolidar o estudo, foi tambm realizada uma entrevista a alguns professores e informantes chave com destaque para a Disciplina. Pretendeu-se ainda investigar o grau de sensibilidade dos professores para uma verdadeira educao multicultural e as limitaes encontradas por eles no programa e respetiva prtica pedaggica, nomeadamente na sua ao como professores de EMRC e, eventualmente, a formulao de possveis sugestes.

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Este relatrio foi elaborado no mbito da Prtica de Ensino Supervisionada nas disciplinas de Geografia e História durante no ano letivo de 2013/2014 na Escola Secundria Seomara da Costa Primo. Os objetivos deste trabalho so avaliar a importncia da realizao de trabalhos em pequeno grupo para a motivao dos alunos em sala de aula; demonstrar que o trabalho em pequeno grupo promove o desenvolvimento das aprendizagens dos alunos e evidenciar que o trabalho em pequeno grupo promove capacidades de trabalhar em equipa, socializar e ter comportamentos e atitudes sociais adequados para a vida futura dos alunos. Estes objetivos foram testados no contexto de sala de aula atravs da realizao de trabalhos em pequeno grupo de ndole cooperativa com alunos do Ensino Bsico. As concluses a que se chegou foram as de que o trabalho em pequeno grupo na sala de aula promove um maior grau motivacional nos alunos, favorecendo uma maior e melhor aprendizagem, uma vez que os alunos passam a ser parte ativa no processo de ensinoaprendizagem. Em relao s competncias sociais os alunos desenvolvem-nas atravs desta metodologia de ensino.

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A Companhia de Bailados Portugueses Verde Gaio foi organizada atravs do SPN/SNI entre os anos 40 a 70 em Portugal. Como primeira Companhia de Dana no pas a ser constituda durante o Estado Novo, procura-se averiguar neste trabalho a sua constituio, o seu funcionamento, os seus intervenientes e repertrio, as diversas solicitaes realizadas para se apresentarem em espectculos, evidenciar as suas digresses em diferentes municpios portugueses e em territrio no portugus, assim como descobrir o seu pblico e locais onde se apresentaram, esperando contribuir para o panorama da dana neste perodo

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Este trabalho tem como objeto de estudo o Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) e o seu edifcio, sob o ponto de vista da problemtica da comunicao centrada na história do imvel e da sua relao com a instituio museal. Surge da constatao de que o MNAA, como a maioria dos nossos museus, no comunica suficientemente ao pblico a história do seu imvel, que edifcio histrico. Seguindo uma metodologia orientada para a programao museolgica, aps uma caraterizao do Museu, uma anlise e diagnstico comunicao centrada no edifcio e na sua história e uma investigao acerca desta, defini as linhas orientadoras de um projeto de comunicao para o edifcio e envolvente, baseado num percurso interpretativo com as respetivas propostas de divulgao e atividades complementares. O trabalho completado por um texto-sntese e uma cronologia, com os resultados da investigao história do edifcio do MNAA, em relao com a história institucional.

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Este relatrio reflete a experincia vivida durante a Prtica de Ensino Supervisionada efetuada no mbito do Mestrado em Ensino da História e da Geografia, no 3. Ciclo do Ensino Bsico e no Ensino Secundrio. Descreve as atividades desenvolvidas nas turmas de 2. ano de Instalao e Operao de Sistemas Informticos (Curso de Educao e Formao) e 9.3 da Escola Secundria 2,3 de Alvide e 8.D e 9. C na Escola Secundria da Quinta do Marqus, no ano letivo de 2013/2014. O presente relatrio encontra-se estruturado em trs captulos essenciais. No primeiro so abordados os seguintes temas: i) uma breve contextualizao da temtica; i) uma reflexo acerca da importncia da Educao para o Empreendedorismo para as necessidades de educao e formao do mundo atual; iii) exemplos de prticas no sistema educativo portugus; iv) reflexo acerca dos contributos de um ambiente construtivista de aprendizagem, como uma das vrias estratgias a adotar numa formao orientada para as competncias-chave da Educao para o Empreendedorismo, com nfase no trabalho cooperativo, aplicado durante as prticas letivas. Nos dois captulos seguintes so abordadas as Prticas de Ensino Supervisionadas em Geografia e em História, respetivamente. Nestes captulos surgem: i) um breve enquadramento e caracterizao das escolas e turmas onde decorreram as prticas letivas. As referidas caracterizaes foram efetuadas com base em inquritos por questionrio, aplicados aos alunos, orientados para a temtica e que permitiram traar o seu perfil acadmico e familiar e conhecer os seus planos de futuro profissional; ii) Descrio das prticas letivas desenvolvidas, estratgias implementadas orientadas para a Educao para o Empreendedorismo, materiais utilizados e resultados obtidos. A Educao para o Empreendedorismo consiste na prtica pedaggica central aplicada nas referidas turmas, tendo estas, pelas suas caratersticas, contribudo para o desenvolvimento das competncias-chave que esto na sua base, tais como: o trabalho em equipa, o esprito crtico e de iniciativa, a resoluo autnoma de problemas, a responsabilidade e a criatividade.

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A avaliao, no contexto de ensino-aprendizagem, ocupa um papel central e fulcral. Subdivide-se em diversas formas e modalidades que nos ajudam a compreender as formas de implementar momentos avaliativos e de conduzir prticas letivas. O presente relatrio pretende efetuar uma contextualizao terica de alguns conceitos relacionados com a avaliao nomeadamente a avaliao sumativa e a avaliao formativa compreendendo a sua praticabilidade na atividade docente. A Prtica de Ensino Supervisionada decorreu em duas escolas diferentes, e a minha prtica letiva cingiu-se aos 8 e 9 anos do Ensino Bsico. Desta forma, o trabalho apresentado efetua uma comparao entre duas prticas letivas e avaliativas, analisando a sua repercusso ao nvel da aprendizagem dos alunos

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Se outrora o manual escolar era o nico recurso disponvel nas escolas, atualmente a sua utilizao entra em competio com os recursos digitais, mais apelativos e dinmicos. Estudos existentes demonstram a importncia na utilizao de ambos os recursos, existindo defensores e crticos para o seu uso. Este relatrio no pretendeu entrar nessa discusso, mas refletiu acerca da importncia do manual escolar para o professor e para o aluno do 3 Ciclo do Ensino Bsico. Na minha anterior experiencia como docente nunca tinha recorrido utilizao de recursos digitais. Deste modo e no mbito do estgio realizado em duas escolas diferentes e depois de atribudas as turmas para Geografia e História, optou-se pela lecionao das turmas do 8 ano atravs do manual escolar, ao passo que as turmas do 9 ano foram lecionadas atravs de recursos digitais. No final do estgio pude constatar que a utilizao de recursos digitais revelou-se proveitosa na transmisso de conhecimentos aos alunos ( semelhana do manual escolar), mas requereu bastante tempo para a sua construo. Foram ainda aplicados 88 inquritos aos alunos e no obstante os resultados demonstrarem uma ligeira tendncia preferencial para a utilizao de recursos digitais, a relao estabelecida com o professor e o sucesso na avaliao so aspetos capazes de persuadir essa preferncia.

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O tema de anlise neste trabalho o fenmeno da transculturao em Angola no sculo XIX. uma pesquisa centrada na história de vida do sertanejo Antnio Francisco Ferreira da Silva Porto, entre 1839 e 1890, no meio scio-cultural umbundu. Transculturao um termo polissmico que integra aspectos da aculturao sendo aqui utilizado no mbito da História de vida de Silva Porto. Descodifica-se a narrativa no Dirio de viagem que Silva Porto redigiu acerca da sua percepo sobre frica e do seu percurso de convivncia no processo da sua integrao em frica Central. A transculturao est nessa narrativa e reflecte mltiplas vivncias, sobretudo, a viso social do Outro em relao sua prpria identidade de origem. Silva Porto encarado neste trabalho como sujeito, autor, actor principal e protagonista do fenmeno da transculturao, na regio do Viye em Angola. Identificaram-se cinco variveis do fenmeno transcultural, presentes na trajectria de Silva Porto: o casamento, a lngua, as viagens, a alimentao e a religio, com particular destaque para o casamento enquanto varivel determinante na integrao de Silva Porto na sociedade umbundu. Estas variveis so apresentadas num iceberg de transculturao de Silva Porto que, por sua vez, permitem avaliar as diferenas culturais e o cruzamento entre as culturas sob um processo de alteridade, em confluncia com um olhar distanciado. um estudo onde perpassa o crivo das construes e representaes de Silva Porto tendo em conta o seu contexto cultural de origem, predominantemente portugus, a sua adaptao e insero nas culturas africanas, particularmente nas prticas scio-culturais umbundu. A questo de partida deste estudo foi: Quem Silva Porto depois de 50 anos de vivncias em Angola?

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Esta tese centra-se na questo da relevncia da literatura enquanto matria curricular no Ensino Secundrio. Tendo em conta a finalidade educativa de formar leitores autnomos e voluntrios de literatura ao longo da vida, e procurando dar resposta questo de fundo de que forma valer a pena que a literatura permanea no currculo do Ensino Secundrio?, defendo que a literatura seja didactizada enquanto experincia esttica em conformidade com a teoria transaccional de Louise Rosenblatt. Proponho, nesse sentido, um conjunto de princpios metodolgicos assentes na leitura efectiva dos textos, enfatizando a importncia do carcter pessoal dessa(s) leitura(s) e da natureza democrtica da discusso interpretativa. Nesta perspectiva, o romance Ensaio sobre a Cegueira, de Jos Saramago, apresentado enquanto texto literrio cuja experincia de leitura em contexto escolar poder ser particularmente adequada no ltimo ano do Ensino Secundrio.

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O presente estudo realiza uma abordagem indita aos escritos de artista ao entend-los como elementos de formao do pensamento terico sobre as artes plsticas no contexto portugus do sculo XX. A perspectiva usada evidencia este tipo de texto como fontes disponveis mas at aqui negligenciadas pelas prticas historiogrficas e analisa, de entre a produo textual elaborada por artistas, aquela que configura (nas suas proposies e nos seus objectivos funcionais) um tipo de conceptualizao paralelo e concomitante com enunciados tericos oriundos de outros agentes do campo artstico (como crticos e historiadores). Diogo de Macedo, Antnio Dacosta, Jos de Almada Negreiros, Jlio Pomar e Nikias Skapinakis so os artistas cuja produo escrita observada; Aaro de Lacerda, Joo Barreira, Reynaldo dos Santos e, sobretudo, Jos-Augusto Frana, so os autores cujas construes historiogrficas so analisadas. Atravs destes protagonistas dos debates estticos e da formao de legibilidade do acontecido, verifica-se a possibilidade de renovao do conhecimento do passado a partir do recurso aos textos elaborados por artistas e, ao mesmo tempo, estudam-se as modalidades de formao discursiva, no campo da história da arte, que tm conduzido excluso deste tipo de fontes. Modernismo, academismo, artes decorativas, surrealismo, abstraco, realismo, figurao, o estatuto do artista e a funo do Estado na promoo das artes so alguns dos assuntos atravs dos quais se identificam algumas das questes em discusso, num longo perodo que se estende da dcada de 1920 dcada de 1970 e que tem o seu ponto nodal nos anos do ps-guerra

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Este relatrio descreve a Prtica Pedaggica de Ensino Supervisionada (PES) integrada no Mestrado em Ensino da História e da Geografia 3. Ciclo do Ensino Bsico e no Ensino Secundrio, que decorreu na Escola Bsica 2/3 Eugnio dos Santos (Lisboa) e na Escola Secundria Miguel Torga (Sintra), no ano letivo de 2013/2014, com uma turma de 7. ano, duas de 8. ano e uma de 12. ano de escolaridade, onde se implementaram estratgias de aprendizagem enquadradas na metodologia da aula-oficina. Pretendeu-se durante este percurso perceber se a metodologia da aula-oficina, enquadrada na teoria construtivista, contribui para a aprendizagem significativa dos alunos. Na primeira parte deste trabalho, feita uma reflexo terica sobre a temtica, onde se procura contextualizar e fundamentar o tema em anlise. Esta obedece seguinte estrutura: i) definio de aula-oficina e no que consiste; ii) pressupostos tericos que sustentam esta metodologia, sendo, neste caso, o construtivismo. Na segunda parte so descritas algumas experincias de aprendizagem desenvolvidas, tendo sempre em ateno o tema deste relatrio.

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FCT

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