40 resultados para Temas morbosos
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Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil – Reabilitação de Edifícios
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Saúde e desenvolvimento
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274 pág.
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A Internet é provavelmente uma das infraestruturas globais mais importantes. A sua influência estende-se da economia à finança, da sociedade à cultura. Contribuindo para o aumento dos níveis de disseminação da informação, ela torna-se determinante para competitividade territorial. No entanto, esta só existe realmente quando a cadeia de valor dado-informação-conhecimento se repete no tempo e no espaço. Gera-se assim valor, que traduzido em produtividade se materializa num aumento do saber e, por consequência, num desenvolvimento sócio-económico das regiões. As cidades e as regiões definem a geoeconómica global e sua dimensão é sustentada pela influência que detêm no espaço virtual das redes onde se inserem. Esta dinâmica é quantificada de uma forma nem sempre clara, uma vez que a variável que a sustenta, a informação, se torna difícil de quantificar. A localização das variáveis sobre a superfície terrestre está também a tornar-se cada vez mas importante e as tecnologias que permitem a georreferenciação são consideradas como “killer applications” para a competitividade. De facto, o sucesso de muitos negócios está na rapidez da informação e na prontidão do raciocínio. Para as empresas com elevado investimento em inovação e desenvolvimento (I&D), além das variáveis mais tradicionais como a disponibilidade do espaço físico, uma mão-de-obra especializada ou a existência de serviços de apoio, existem outros factores determinantes na escolha de uma localização perfeita do negócio. Por exemplo, uma eficiente rede de telecomunicações. Da mesma forma, para o cidadão, a existência dessa mesma rede pode também ser determinante para a sua actividade social e laboral. Basear a sua “vivência tecnológica” numa rede de fibra óptica será certamente melhor do que numa rede de fio de cobre de baixo débito. Um dos mais aliciantes temas para pesquisa científica é a infraestrutura global da Internet, nomeadamente a localização geográfica de Domínios de Topo (Top Level Domains - TLDs). Este indicador é, certamente, um dos mais importantes para aferir a disseminação da informação e do conhecimento, a difusão da Internet, o nível de maturidade dos modelos de e-Business e e-Government e avaliar níveis de conectividade e competitividade territorial. Assim, os objectivos deste paper são: (i) Analisar a Geografia da Internet na Área Metropolitana de Lisboa; (ii) Observar a correlação entre a demografia, o número de domínios de topo geográficos e o número de empresas; (iii) Analisar o Rácio de Especialização de Registo de Domínios e a Densidade Comunicacional da Área Metropolitana de Lisboa; (iv) Percepcionar como podem ser determinantes para a competitividade dos territórios.
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Esta publicação é fruto do colóquio internacional Ciência e Bioarte: Encruzilhadas e Desafios Éticos realizado no dia 25 de Maio de 2005 na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Neste encontro participaram alguns dos artistas mais marcantes associados à bioarte, bem como estudiosos nas áreas da medicina, das ciências sociais e da literatura. o principal objectivo desta obra, única no panorama editorial português,é o de dar conta de alguns dos trabalhos mais expressivos na intersecção da arte e das ciências da vida e da Biotecnologia, bem como do seu significado artístico, filosófico e social. No debate de temas que ultrapassam as fronteiras habituais do conhecimento e da realização estética, pretendeu-se,desde o início, uma obra com natureza verdadeiramente transdisciplinar. Gostaria de agradecer a disponibilidade e o entusiasmo com que aderiram ao projecto todos os contribuidores deste volume, bem como a receptividade e o estímulo dos participantes no colóquio. o Colóquio e a presente edição tiveram o apoio do Centro de História e Filosofia da Ciência e da Tecnologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
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Dissertação apresentada por Isabel Rute Araújo Branco à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Estudos Portugueses, área de Literatura Comparada.
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Seminario María Zambrano», n.º 9, Novembro-Dezembro, 2008, Barcelona, pp. 91-94. Tradutora Mercedes López Quintela
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RESUMO A Leptospirose é uma zoonose re-emergente causada por espiroquetídeos patogénicos do género Leptospira. Em Portugal, é reconhecida, desde 1931, como uma importante doença infecciosa humana, cuja notificação é obrigatória desde 1986 para todos os serovares. Porém, devido ao acentuado polimorfismo clínico e à dificuldade de um diagnóstico laboratorial especializado, esta patologia nem sempre é confirmada. Com efeito, o isolamento do agente é difícil e o método convencional de diagnóstico, baseado no teste serológico de referência TAM (Teste de Aglutinação Microscópica), não é muito sensível na primeira semana da doença. Assim, foram três os principais objectivos desta dissertação: actualizar o padrão epidemiológico da Leptospirose, após uma extensa revisão bibliográfica da doença (Capítulos 1 e 2); esclarecer os aspectos imunológicos relacionados com os marcadores antigénicos que mais influenciam a regulação da resposta humoral na infecção humana, em particular, em área endémica (Capítulo 3); e, por último, promover a identificação molecular de alguns isolados de Leptospira, avaliar o respectivo poder patogénico no modelo murino e contribuir para o diagnóstico precoce da doença humana (Capítulo 4). O primeiro dos temas investigados, com base no estudo retrospectivo de uma larga série de 4.618 doentes sintomáticos analisados representa uma caracterização única da epidemiologia da Leptospirose, em particular, na Região Centro do País, e nas ilhas de São Miguel e Terceira (Açores), nos últimos 18 e 12 anos, respectivamente. Foram confirmados 1.024 (22%) casos, com uma distribuição média de 57 casos/ano, sendo a maior frequência no sexo masculino (67%). As áreas analisadas corresponderam à maioria das notificações em Portugal, com uma taxa de incidência média anual nas ilhas muito superior à registada no continente (11,1 vs 1,7/100.000 habitantes, respectivamente). Os adultos em idade activa (25-54 anos) foram os mais afectados, nos meses de Dezembro e Janeiro. A doença foi causada por serovares de nove serogrupos presuntivos de Leptospira interrogans sensu lato, com predomínio de Icterohaemorrhagiae, Pomona e Ballum, em cerca de 66% dos casos. A seropositividade da Leptospirose esteve associada às formas anictérica e ictérica da doença, sendo evidente uma elevada sub-notificação ( 20 casos/ano). Foram detectados e analisados os diversos factores de risco, verificando-se um risco elevado de transmissão em áreas geográficas onde a circulação dos agentes zoonóticos se processa em ciclos silváticos e/ou domésticos bem estabelecidos. Este estudo confirma que a incidência da Leptospirose em Portugal tem aumentado nos últimos anos, particularmente, nos Açores, onde a seropositividade elevada e a ocorrência de casos fatais confirmam esta patologia como um problema emergente de Saúde Pública. No âmbito do Capítulo 3, investigaram-se os aspectos imunológicos da Leptospirose humana na Aspectos da caracterização antigénica e molecular da Leptospirose em áreas endémicas Região Centro e nas ilhas de São Miguel e Terceira, caracterizando as proteínas e os lipopolissacáridos (LPS) envolvidos durante as fases aguda (estádio único) e tardia da doença (três estádios), através do follow-up serológico de 240 doentes com confirmação clínica e laboratorial de Leptospirose. Foram incluídos no estudo 463 soros, 320 (69%) dos quais, obtidos durante a fase de convalescença (até 6 anos após o início dos sintomas). Soros de dadores de sangue (n=200) e de doentes com outras patologias infecciosas (n=60) foram usados como controlos. As amostras foram testadas pela técnica de Western Blot com lisados de oito estirpes patogénicas pertencentes aos serogrupos mais prevalentes. O reconhecimento dos antigénios leptospíricos, nos quatro estádios evolutivos, resultou da detecção de reactividade específica anti-IgM e anti IgG, nos diferentes immunoblots. Detectaram-se cinco proteínas major (45, 35, 32, 25 e 22 kDa) comuns a todos os serovares. Os soros estudados com as estirpes dos serogrupos homólogos, previamente identificados pela TAM, reagiram contra as proteínas de 45, 32 e 22 kDa, conhecidas como LipL45, LipL32 e LpL21, respectivamente, sendo estes, os antigénios imunodominantes durante o período estudado, nas duas regiões geográficas. Os doentes açorianos mostraram, ainda, uma reactividade elevada contra os LPS, cujo significado é discutido face aos resultados negativos dos soros controlo para os marcadores referidos. Esta investigação indica, pela primeira vez, uma forte persistência da resposta humoral e o importante papel protector da LipL45, Lip32 e LipL21, anos após o início dos sintomas. Por último, procedeu-se à identificação de estirpes Portuguesas, isoladas de murinos e de um caso humano fatal (L. inadai), numa perspectiva polifásica de intervenção. Utilizaram-se três testes fenotípicos (testes de crescimento sob diferentes temperaturas e na presença de 8-azaguanina, a par de um teste de alteração morfológica induzida pela adição de NaCl 1M). Paralelamente, efectuaram-se ensaios de amplificação do gene rrs (16S ARNr) de Leptospira spp por PCR (Polymerase Chain Reaction), utilizando um par de primers “universais” (331 pb) e um segundo par, que apenas amplifica o gene secY (285 pb) de estirpes patogénicas, para definição da identidade dos isolados em estudo. Da integração dos resultados obtidos, confirmou-se que estes ocupam uma posição taxonómica “intermédia” entre as leptospiras saprófitas e as patogénicas. Desenvolveu-se, ainda, uma investigação (complementar) “in vivo” do carácter taxonómico “intermédio” do referido isolado humano, por cultura e amplificação do respectivo ADN de tecidos de hamsters inoculados para o efeito. Esta metodologia molecular foi posteriormente utilizada, com sucesso, no diagnóstico precoce de doentes com Leptospirose, sendo uma mais-valia na confirmação laboratorial de infecção por Leptospira, na ausência de anticorpos específicos na fase inicial da doença.
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RESUMO A Leptospirose é uma zoonose re-emergente causada por espiroquetídeos patogénicos do género Leptospira. Em Portugal, é reconhecida, desde 1931, como uma importante doença infecciosa humana, cuja notificação é obrigatória desde 1986 para todos os serovares. Porém, devido ao acentuado polimorfismo clínico e à dificuldade de um diagnóstico laboratorial especializado, esta patologia nem sempre é confirmada. Com efeito, o isolamento do agente é difícil e o método convencional de diagnóstico, baseado no teste serológico de referência TAM (Teste de Aglutinação Microscópica), não é muito sensível na primeira semana da doença. Assim, foram três os principais objectivos desta dissertação: actualizar o padrão epidemiológico da Leptospirose, após uma extensa revisão bibliográfica da doença (Capítulos 1 e 2); esclarecer os aspectos imunológicos relacionados com os marcadores antigénicos que mais influenciam a regulação da resposta humoral na infecção humana, em particular, em área endémica (Capítulo 3); e, por último, promover a identificação molecular de alguns isolados de Leptospira, avaliar o respectivo poder patogénico no modelo murino e contribuir para o diagnóstico precoce da doença humana (Capítulo 4). O primeiro dos temas investigados, com base no estudo retrospectivo de uma larga série de 4.618 doentes sintomáticos analisados representa uma caracterização única da epidemiologia da Leptospirose, em particular, na Região Centro do País, e nas ilhas de São Miguel e Terceira (Açores), nos últimos 18 e 12 anos, respectivamente. Foram confirmados 1.024 (22%) casos, com uma distribuição média de 57 casos/ano, sendo a maior frequência no sexo masculino (67%). As áreas analisadas corresponderam à maioria das notificações em Portugal, com uma taxa de incidência média anual nas ilhas muito superior à registada no continente (11,1 vs 1,7/100.000 habitantes, respectivamente). Os adultos em idade activa (25-54 anos) foram os mais afectados, nos meses de Dezembro e Janeiro. A doença foi causada por serovares de nove serogrupos presuntivos de Leptospira interrogans sensu lato, com predomínio de Icterohaemorrhagiae, Pomona e Ballum, em cerca de 66% dos casos. A seropositividade da Leptospirose esteve associada às formas anictérica e ictérica da doença, sendo evidente uma elevada sub-notificação ( 20 casos/ano). Foram detectados e analisados os diversos factores de risco, verificando-se um risco elevado de transmissão em áreas geográficas onde a circulação dos agentes zoonóticos se processa em ciclos silváticos e/ou domésticos bem estabelecidos. Este estudo confirma que a incidência da Leptospirose em Portugal tem aumentado nos últimos anos, particularmente, nos Açores, onde a seropositividade elevada e a ocorrência de casos fatais confirmam esta patologia como um problema emergente de Saúde Pública. No âmbito do Capítulo 3, investigaram-se os aspectos imunológicos da Leptospirose humana na Aspectos da caracterização antigénica e molecular da Leptospirose em áreas endémicas Região Centro e nas ilhas de São Miguel e Terceira, caracterizando as proteínas e os lipopolissacáridos (LPS) envolvidos durante as fases aguda (estádio único) e tardia da doença (três estádios), através do follow-up serológico de 240 doentes com confirmação clínica e laboratorial de Leptospirose. Foram incluídos no estudo 463 soros, 320 (69%) dos quais, obtidos durante a fase de convalescença (até 6 anos após o início dos sintomas). Soros de dadores de sangue (n=200) e de doentes com outras patologias infecciosas (n=60) foram usados como controlos. As amostras foram testadas pela técnica de Western Blot com lisados de oito estirpes patogénicas pertencentes aos serogrupos mais prevalentes. O reconhecimento dos antigénios leptospíricos, nos quatro estádios evolutivos, resultou da detecção de reactividade específica anti-IgM e anti IgG, nos diferentes immunoblots. Detectaram-se cinco proteínas major (45, 35, 32, 25 e 22 kDa) comuns a todos os serovares. Os soros estudados com as estirpes dos serogrupos homólogos, previamente identificados pela TAM, reagiram contra as proteínas de 45, 32 e 22 kDa, conhecidas como LipL45, LipL32 e LpL21, respectivamente, sendo estes, os antigénios imunodominantes durante o período estudado, nas duas regiões geográficas. Os doentes açorianos mostraram, ainda, uma reactividade elevada contra os LPS, cujo significado é discutido face aos resultados negativos dos soros controlo para os marcadores referidos. Esta investigação indica, pela primeira vez, uma forte persistência da resposta humoral e o importante papel protector da LipL45, Lip32 e LipL21, anos após o início dos sintomas. Por último, procedeu-se à identificação de estirpes Portuguesas, isoladas de murinos e de um caso humano fatal (L. inadai), numa perspectiva polifásica de intervenção. Utilizaram-se três testes fenotípicos (testes de crescimento sob diferentes temperaturas e na presença de 8-azaguanina, a par de um teste de alteração morfológica induzida pela adição de NaCl 1M). Paralelamente, efectuaram-se ensaios de amplificação do gene rrs (16S ARNr) de Leptospira spp por PCR (Polymerase Chain Reaction), utilizando um par de primers “universais” (331 pb) e um segundo par, que apenas amplifica o gene secY (285 pb) de estirpes patogénicas, para definição da identidade dos isolados em estudo. Da integração dos resultados obtidos, confirmou-se que estes ocupam uma posição taxonómica “intermédia” entre as leptospiras saprófitas e as patogénicas. Desenvolveu-se, ainda, uma investigação (complementar) “in vivo” do carácter taxonómico “intermédio” do referido isolado humano, por cultura e amplificação do respectivo ADN de tecidos de hamsters inoculados para o efeito. Esta metodologia molecular foi posteriormente utilizada, com sucesso, no diagnóstico precoce de doentes com Leptospirose, sendo uma mais-valia na confirmação laboratorial de infecção por Leptospira, na ausência de anticorpos específicos na fase inicial da doença.
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Introdução: Esta investigação, denominada de Burnout e Coping nos enfermeiros foi desenvolvida na área de Pediatria, Oncologia e Psiquiatria em contexto de Mestrado de Saúde Mental na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa. Sendo eu enfermeira a exercer funções na área de saúde mental pareceu-me interessante investir na temática do burnout, e mais especificamente nos enfermeiros, por ser a classe profissional à qual pertenço, as áreas escolhidas para este estudo foram-no pelo conhecimento da expressão manifesta de colegas a exercerem nessas áreas, facto esse confirmado pela literatura existente de Cristina Maslach. De forma a perceber a complexidade da temática introduziram-se as variáveis do apoio social e as estratégias de resolução de problemas. Apesar dos diversos estudos realizados na problemática do burnout, no entanto é ainda difícil definir a influência de algumas variáveis intervenientes neste síndroma e a forma como lidar e prevenir esta situação apresenta-se algo limitada. Esta tese foi organizada em três partes, uma primeira para o enquadramento teórico, na segunda apresenta-se a metodologia utilizada nesta investigação e a terceira é constituída pelos resultados, conclusões e discussão. No enquadramento teórico são desenvolvidos três temas intervenientes nesta investigação: o burnout, o apoio social e o coping, sendo o burnout apresentado de uma forma mais aprofundada visto ser o pilar deste estudo. Na secção da metodologia é apresentado o problema da investigação, nas suas diferentes vertentes, justificação, objectivos e hipóteses; são descritas também as características da população, as variáveis da investigação, os instrumentos de análise, o procedimento de recolha dos dados e os aspectos éticos. A terceira parte é constituída pela apresentação dos resultados: a caracterização da amostra, as características psicométricas dos instrumentos de avaliação e os dados descritivos dos mesmos, a análise entre as variáveis de estudo e o estudo das hipóteses.