42 resultados para Intelectuais Portugal - História


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A comunidade cientfica avalia a diferena de proporo entre mulheres e homens nos parlamentos nacionais como reveladora do ndice democrtico dos pases, com esta dissertao sublinhamos a relevncia de aprofundar o conhecimento sobre o poder local para compreender a realidade da sub-representao poltica feminina em Portugal. A recolha e anlise de dados do ltimo ato eleitoral autrquico de setembro de 2013, permitiu-nos ilustrar o problema de discriminao revelado pela sub-representao poltica feminina. Entre as causas para a sub-representao poltica feminina identificadas na literatura, destacamos a invisibilidade das mulheres polticas, considerada superior sua sub-representao real. Por outro lado, uma das solues prosseguidas por vrios pases para combater o problema da sub-representao poltica feminina a introduo de um sistema de quotas no processo eleitoral.Com este trabalho, em que revelamos que a introduo de quotas em Portugal no influenciou os resultados eleitorais locais, consideramos poder relacionar a exgua presena das mulheres na liderana dos executivos municipais com a sua invisibilidade meditica. O presente trabalho contribui para esclarecer as seguintes questes: (i) como evoluiu a liderana feminina no poder local; (ii) qual a medida atual desta representao; (iii) qual o impacto das quotas legislativas no nmero de mulheres presidentes de Cmara eleitas; (iv) quais os obstculos especficos que afastam as mulheres da liderana do poder local, (v) como contribuem os media para a invisibilidade das autarcas junto do eleitorado. Em Portugal, a taxa de feminizao parlamentar conheceu uma evoluo sempre crescente desde as primeiras eleies democrticas em 1976, at ao valor atual de 31,30%. Este trabalho demonstra que a presena feminina na liderana do rgo executivo municipal, tem sido sempre residual. Uma representao atual de 7,5%, configura no s a situao mais acentuada de sub-representao poltica feminina como, em contracorrente com a realidade da Assembleia da Repblica e do Parlamento Europeu, a inexpressiva evoluo estagnou. Para aprofundar o conhecimento sobre o poder local e testar as hipteses colocadas, realizmos um questionrio junto das 23 autarcas eleitas em 2013 com o qual foi possvel fazer a sua caracterizao sociodemogrfica, alm de avaliar o seu percurso poltico-partidrio e conhecer a relao estabelecida com os media nacionais e locais/regionais durante a sua candidatura e aps a eleio. Para complementar esta informao e aprofundar o tema da eficcia das quotas, realizmos entrevistas em profundidade com nove mulheres eleitas presidentes de Cmara antes e depois de 2009 (primeiro ato eleitoral autrquico aps a implementao da Lei da Paridade). Neste contexto, seguimos as orientaes metodolgicas sobre anlise de contedo de entrevistas de Laurence Bardin. O trabalho de campo foi efetuado entre julho e setembro de 2014 em quatro distritos que se encontram entre os que mais mulheres elegeram na história poltica autrquica: Santarm, Portalegre, Lisboa e Setbal. Com este trabalho pretendemos demonstrar que ao nvel da liderana poltica feminina que as resistncias so mais profundas, tal como revela a realidade local, colocando em questo a pertinncia dos mecanismos de ao positiva que atuam sobre os efeitos mas no sobre a causa do problema da sub-representao poltica feminina.

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A presente dissertao pretende fazer a anlise do processo de produo do press release na assessoria em Portugal, a eficcia dessa ferramenta de comunicao junto dos jornalistas e, por inerncia, a evoluo da figura do assessor enquanto profissional reconhecido junto da comunidade jornalstica. So tambm objetivos, compreender a relevncia de um press release, perceber se gera efeito, analisar a possvel forma de melhorar esta ferramenta e, ainda, perceber se esta ferramenta sofreu algum tipo de adaptao era digital. A investigao inicia-se com a incurso pelos contextos e história das reas profissionais em estudo, a assessoria de comunicao em agncias e o jornalismo em Portugal, no quadro da crise econmica e financeira de 2008 a 2013. O enfoque deste estudo ser o procedimento e a eficcia de um press release, no perodo considerado. A ps-produo desta ferramenta implica o contacto entre dois interlocutores, os profissionais de assessoria e os profissionais do jornalismo. Finda esta investigao com anlise baseada em seis entrevistas semiestruturadas, divididas em categorias profissionais e setores de atividade: jornalistas, assessores, assessores ex-jornalistas, nas reas de sade e consumo. Deste estudo resulta que o press release, privilegiando-se a sua estrutura e contedo, , como foi, uma ferramenta fundamental muitas vezes, e nos dias de hoje, no auxlio s negociaes one to one.

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A Companhia de Bailados Portugueses Verde Gaio foi organizada atravs do SPN/SNI entre os anos 40 a 70 em Portugal. Como primeira Companhia de Dana no pas a ser constituda durante o Estado Novo, procura-se averiguar neste trabalho a sua constituio, o seu funcionamento, os seus intervenientes e repertrio, as diversas solicitaes realizadas para se apresentarem em espectculos, evidenciar as suas digresses em diferentes municpios portugueses e em territrio no portugus, assim como descobrir o seu pblico e locais onde se apresentaram, esperando contribuir para o panorama da dana neste perodo

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Verso corrigida e melhorada aps defesa pblica

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Livro de actas Encontro Portugal Galiza, dedicado ao tema Mosaicos Romanos Fragmentos de Cultura nas Proximidades do Atlntico, realizado entre 6 e 7 de Julho de 2013 no Museu da Villa Romana do Rabaal Municpio de Penela, Beira Litoral, Museu D. Diogo Sousa Direco Regional de Cultura do Norte, e Museu Provincial de Lugo Galiza.Livro coordenado por Miguel Pessoa, conta com colaborao de inmeros investigadores da especialidade.

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A presente dissertao aborda o ensino do portugus no Japo. Para tal, sentimos a necessidade de fazer uma contextualizao, falando das relaes entre Portugal e o Japo desde os primeiros portugueses a pisarem terras nipnicas at ao ensino da lngua portuguesa na actualidade e problemticas do mesmo. Iremos, ainda, analisar os contedos culturais de dois manuais de PLE e reflectir sobre a adequabilidade dos mesmos para aprendentes japoneses de lngua portuguesa.

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O objetivo desta dissertao perceber o papel do profissional de biblioteca pblica na promoo da literacia da informao, atravs do estudo de uma biblioteca municipal do NUTS II Regio Centro, a Biblioteca Municipal Antnio Botto. Para isso segue-se uma metodologia do estudo de caso, recolhendo-se observao de pginas de internet, entrevistas semiestruturadas e anlise de documentao para recolha de dados. No primeiro captulo ser feita uma reviso da literatura abordando o conceito de literacia da informao, o papel das bibliotecas pblicas em relao a essa questo e a problematizao da situao portuguesa. No segundo captulo ser explicada a metodologia usada. No terceiro captulo ser caracterizada a Biblioteca Antnio Botto, atravs do concelho em que est situada, da sua história e das suas caractersticas. No quarto captulo ser feita uma anlise interpretativa das suas atividades de promoo de literacia da informao, com destaque para a criao e gesto do Tutorial e do Espao Criana, disponveis na sua pgina da internet. Conclui-se que o profissional da informao desempenha um importante papel no incentivo literacia da informao, desde que tenha ao seu dispor condies para alcanar esses objetivos.

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orismo de inspirao fundamentalista islmica. Considerando que a Europa ainda continua a ser o principal bastio ocidental dos terroristas de inspirao fundamentalista islmica, e o facto de existirem portugueses a combater na jihad, no estrangeiro, o risco aumenta consideravelmente. No entanto, no a prioridade mxima da Al-Qaeda, em particular da Al Qaeda do Magrebe Islmico, bem como do Estado Islmico, enquanto nova ameaa, atingir o nosso minsculo pas, mas a probabilidade aumenta consoante o nvel de proficincia das polcias e servios de informaes europeus no combate ao terrorismo, isto , quanto maior for o nvel de segurana dos pases influentes, como o caso da Frana, da Alemanha, da Inglaterra, maior a probabilidade de sermos atacados, porque os terroristas ao no conseguirem atingir estes pases atingiro os de pequena influncia, se estes estiverem mais debilitados em termos de segurana. Alm disso, a Regio Sul de Portugal fez parte do grande califado islmico durante algum tempo da nossa história, o que potencia tambm esta ameaa no nosso pas, tendo em conta os objetivos estratgicos da Al-Qaeda e do Estado Islmico, que pretendem a implantao a nvel mundial de um califado islmico. Por ltimo, alguns setores da comunidade muulmana em Portugal, devem merecer uma ateno especial das autoridades.

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A problemtica do recurso luta armada para derrubar a ditadura em Portugal gerou discusses, debates e rupturas no seio da oposio portuguesa muito antes de terem surgido as primeiras organizaes que realizaram aces armadas. Foi no rescaldo da campanha para as eleies presidenciais de 1958, perante o apoio popular campanha de Humberto Delgado, candidato da oposio, e a constatao da dimenso da fraude eleitoral, que ocorreram as primeiras discusses acerca da inevitabilidade recorrer violncia armada para derrubar a ditadura. Porm, apenas na dcada de 70 as circunstncias polticas, econmicas e sociais no pas favorecem o aparecimento de outras organizaes armadas. Os quase dez anos de guerra colonial tinham desgastado o regime e as manifestaes contra a guerra eram cada vez maiores, com o numero de desertores e refractrios a crescer de ano para ano. Ao mesmo tempo, o pais ia-se industrializando e terciarizando; assistia-se ao crescimento da classe mdia, da escolarizao, da emigrao e a uma mudana de mentalidade, trazida pelo acesso cada vez maior ao que se passava no mundo. Seria neste contexto que as formas tradicionais de oposio, baseadas em manifestaes pacficas e abaixo-assinados, so sentidas como ultrapassadas e ineficazes e comeam a proliferar as organizaes marxistas-leninistas que teorizavam sobre a luta armada e concebiam planos de aces armadas contra o regime, aumentando o nmero daqueles que defendiam que o regime s cairia com o recurso violncia. Em 1967, a LUAR, levava a cabo a primeira aco armada contra o regime, o assalto agncia do Banco de Portugal na Figueira da Foz, para obter dinheiro que seria utilizado no financiamento de futuras aces armadas. Em 1970, o Partido Comunista Portugus, depois de um prolongadssimo perodo de maturao, avanava com a ARA que levou a cabo a primeira aco em Outubro desse ano, a sabotagem ao navio Cunene que participa da logstica de apoio guerra colonial. Em 1971, foram as Brigadas Revolucionrias que desencadearam a primeira aco, um atentado bombista contra o Quartel da Nato na Fonte da Telha. At ao 25 de Abril de 1974, vrias aces armadas seriam cometidas por estas organizaes, com a particularidade de apenas atingirem o aparelho repressivo e militar do regime, e de seguirem o princpio irredutvel de no fazer vtimas mortais entre os civis. O 25 de Abril de 1974, corresponderia ao eplogo de um processo de contestao armada ao Estado Novo que foi acelerando nos seus derradeiros anos.

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As transformaes operadas no mundo contemporneo, em especial no que respeita s estruturas do poder, sua maior autonomizao e diferenciao, tiveram particulares reflexos ao nvel dos Parlamentos e das funes que prosseguem. Desde a sua origem, no passado sculo XIII, atualidade, grandes acontecimentos, clivagens e factos histricos esto presentes na sua linha evolutiva. A democratizao do regime parlamentar e a legitimidade outorgada atravs de eleies democrticas e concorrenciais so um marco mpar na sua história. A complexidade das sociedades hodiernas catapultou o Poder Executivo em detrimento do Parlamento, enquanto rgo legislativo por excelncia. Tal circunstancialismo levou, no ao proclamado declnio dos Parlamentos, mas a reformas estruturantes. Outras e mais importantes funes seriam prosseguidas. Se as iniciativas legislativas e a definio das polticas pblicas passaram a ser quase um exclusivo do Governo, havia que desenvolver e ampliar, por parte dos Parlamentos, os instrumentos de controlo, fiscalizao e escrutnio da ao governativa. Entre os clssicos instrumentos de controlo avulta o Inqurito Parlamentar, materializado em Comisses Parlamentares de Inqurito, dotadas de poderes especiais para recolha de informao e para investigao. No seu percurso parlamentar, tambm as Comisses de Inqurito foram sendo alvo de constantes aperfeioamentos, de ordem constitucional, legal e regimental. A excessiva partidarizao da atividade parlamentar de outrora e sobretudo a confuso entre o governo e o partido que o sustentava a nvel parlamentar, o confronto desequilibrado de meios entre as maiorias e as minorias, levaram a um reposicionamento do inqurito parlamentar enquanto garante do direito das minorias. No sendo expectvel que as grandes iniciativas de controlo sejam tomadas pelo partido maioritrio, cabe oposio esse papel. Em Portugal, diminuta era a tradio do instituto do inqurito parlamentar, razo porque foi efmera e sem resultado a sua utilizao no tempo da monarquia constitucional. O regime democrtico, abraado com o 25 de abril de 1974, relanou o rgo de soberania Parlamento e estabeleceu prioridades. At ao amadurecimento da democracia viveram-se tempos mais conturbados mas de grande aprendizagem. O inqurito Parlamentar, a partir da reviso constitucional de 1982, passou conceptualmente a integrar um dos meios mais relevantes da fiscalizao poltica. , pois, o levantamento exaustivo e a anlise das Comisses Parlamentares de Inqurito no Portugal democrtico, perodo de 1976-2015, o objetivo a que nos propomos neste estudo.

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O presente relatrio resultou do estgio efetuado na DGPC, no mbito da componente no-letiva do Mestrado em Arqueologia. O seu propsito centrou-se no Inventrio e Georreferenciao das manifestaes funerrias rupestres medievais, enquadradas na regio do Centro de Portugal. Este trabalho possibilitou a atualizao e introduo de inmeras ocorrncias, respeitantes a sepulturas e necrpoles escavadas na rocha, na base de dados da DGPC o Endovlico. A concretizao deste objetivo assentou essencialmente na consulta de bibliografia especializada, assim como de relatrios tcnico-cientficos. Ao constar do Endovlico, a informao inserida afigura-se como um contributo para o conhecimento e divulgao deste tipo de patrimnio medieval, auxiliando, inevitavelmente, no que concerne sua salvaguarda e proteo. O processamento e sistematizao da vasta informao inventariada e georreferenciada possibilitou o desenvolvimento de uma anlise, na perspetiva das sepulturas escavadas na rocha como fenmeno funerrio alto-medieval. Esta permitiu a criao de uma imagem, ainda que incompleta, dos tipos de agrupamentos existentes e da relao entre as sepulturas e as zonas envolventes, com lugar numa parte do territrio de Viseu.

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Aceitando a ideia de lugar como construo intelectual e social, negociada na pluralidade de atores envolvidos na produo, experincia e representao do espao, este artigo examina como as Pousadas de Portugal tm participado na territorializao de narrativas de identidade. Criadas em 1939 pelo Estado portugus, as Pousadas so uma rede de alojamentos tursticos majoritariamente localizados em espao rural e instalados em edifcios patrimoniais, que fixam e geram narrativas sobre história e tradio em lugares particulares. O trabalho de campo, realizado em diferentes unidades, mostrou, todavia, como essas narrativas informam e so informadas por relaes e prticas sociais que, diacrnicas e dinmicas, se articulam com outras escalas territoriais e outras dimenses simblicas. Novos valores e interaes recisam, por isso, ser considerados na forma como os indivduos conhecem, vivem e imaginam um lugar na sobremodernidade, constituindo-o por meio da experincia e da representao.