142 resultados para Capacidade geral de combinação


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obteno do Grau de Mestre em Engenharia Mecnica

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertao apresentada Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obteno do grau de Mestre em Engenharia Geolgica (Geotecnia)

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO Introduo O acidente vascular cerebral (AVC) a segunda causa de morte a nvel mundial e a terceira nos pases industrializados. A idade o factor de risco no modificvel mais importante para AVC, verificando-se um aumento da incidncia de AVC at ao limite mais extremo da idade avanada. Presentemente, mais de metade de todos os AVCs ocorrem em doentes com mais de 75 anos, e, dado que a esperana de vida est a aumentar, sendo os muito idosos o segmento de crescimento mais rpido da populao, de esperar que este segmento da populao venha a contribuir com uma proporo cada vez maior do nmero total de AVCs. O AVC no doente idoso apresenta caractersticas particulares, sendo diferente do AVC no doente mais jovem relativamente a factores de risco, a subtipos clnicos e etiolgicos de AVC, e a prognstico. O factor de risco ardiovascular mais importante para AVC em doentes idosos a fibrilhao auricular. O enfarte cerebral em doentes idosos clinicamente mais grave do que nos restantes doentes, associando-se esta maior gravidade a uma maior incidncia de enfartes cardioemblicos. As taxas de letalidade so mais elevadas nos doentes mais idosos, e o estado funcional dos sobreviventes , igualmente, pior, a curto e a longo prazo. Contudo, uma proporo importante de doentes idosos com AVC sobrevive em bom estado funcional. At agora, muito poucos estudos procuraram identificar factores preditivos independentes de resultado em doentes idosos com AVC em geral, de qualquer subtipo patolgico, e menos ainda em doentes idosos apenas com AVC isqumico. Objectivos: O objectivo principal deste estudo consistiu em descrever a contribuio do AVC para a passagem de um estado independente para um estado de dependncia ou morte numa coorte de doentes idosos que sofreram o seu primeiro AVC isqumico ao longo da vida, e em identificar os factores que a determinam. Paralelamente, como objectivo secundrio, foi analisada a demografia, factores de risco, aractersticas clnicas e de resultado da coorte de doentes idosos, estratificada em dois grupos de idade. Mtodos: No perodo entre 1 de Julho de 2003 e 31 de Dezembro de 2005, foram recrutados todos os doentes com idade igual ou superior a 70 anos, internados consecutivamente no Servio de Medicina I do Hospital Egas Moniz, pelo seu primeiro AVC isqumico ao longo da vida. Foi adoptada a definio de AVC da Organizao Mundial de Sade (OMS). Os doentes foram avaliados na fase aguda, data da alta hospitalar e em consultas de seguimento aos 1, 3 e 6 meses. Foi elaborado um protocolo padronizado para a avaliao na fase aguda, e outro para as consultas de seguimento. O protocolo destinado fase aguda inclua informao sobre: (1) dados sociodemogrficos; (2) factores de risco vascular e outras comorbilidades; (3) avaliao cognitiva pr-AVC; (4) avaliao de incapacidade pr-AVC; (5) dados de avaliao mdica geral na fase aguda; (6) ndice de comorbilidade mdica geral de Charlson; (7) dados de avaliao neurolgica do doente, quer de uma forma especificada, quer sintetizados numa escala de gravidade dos dfices neurolgicos, a National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS) e na classificao clnica do Oxfordshire Community Stroke Project (OCSP); (8) resultados laboratoriais de rotina primeiros valores aps o incio do AVC); (9) resultados dos principais exames complementares de diagnstico: TC crneo-enceflica sem contraste, lectrocardiograma, ecocardiograma trans-torcico, doppler das artrias cervicais extracraneanas; e outros exames, em doentes seleccionados; (10) a classificao etiolgica dos AVCs segundo os critrios do Trial of Org 10172 in Acute Stroke Treatment (TOAST); (11) principais complicaes neurolgicas e mdicas, ocorridas durante o internamento; (12) principais intervenes teraputicas; (13) estado vital (morte data da alta ou at aos 28 dias; data e causa de morte); (14) gravidade dos dfices neurolgicos e estado funcional data da alta; (15) destino aps a alta.O protocolo elaborado para as avaliaes de seguimento inclua informao sobre:(1) estado vital (morte; data de morte; causa de morte); (2) local de residncia; (3)teraputica efectuada; (4) ocorrncia de eventos cerebrovasculares recorrentes ou cardiovasculares; (5) presena de sintomas e/ou sinais de insufucincia cardaca; (6) avaliao da gravidade dos defices neurolgicos residuais; (7) avaliao funcional; (8) nova avaliao cognitiva (realizada apenas na consulta dos 6 meses).A anlise estatstica consistiu, em primeiro lugar, numa anlise descritiva da coorte global de doentes seguida de uma anlise comparativa dos doentes estratificados em dois grupos de idade (< 80 versus @ 80 anos), relativamente ao conjunto de todas as variveis independentes e de resultado; em segundo lugar, no subgrupo de doentes sem incapacidade pr-AVC, aps um processo de seleco de variveis, foram desenvolvidos, pelo mtodo de regresso logstica mltipla backward stepwise, modelos preditivos para o resultado morte ou dependncia versus estar vivo e independente aos 6 meses. Para a seleco das variveis, procedeu-se em primeiro lugar a anlise bivariada, tendo sido removidas as variveis que no apresentavam associao significativa com o resultado. Em segundo lugar, as restantes variveis foram classificadas em cinco grupos, sendo o primeiro constitudo pelas variveis demogrficas (gnero e idade), o segundo, por uma varivel do exame clnico geral, o terceiro, pelas variveis da avaliao neurolgica inicial, o quarto, por uma varivel imagiolgica, e o quinto por uma varivel de comorbilidade mdica geral. Resultados: Populao geral de doentes Durante o perodo de 30 meses em que se procedeu ao recrutamento prospectivo de doentes, foram internados consecutivamente 145 doentes que preenchiam os critrios de incluso, dos quais 142 aceitaram participar no estudo. A idade mdia dos doentes era de 79,56,0 anos e 69,7% eram do sexo feminino. O factor de risco vascular mais frequente no conjunto da populao foi a hipertenso arterial, atingindo 73,2% dos doentes. A diabetes mellitus e o consumo de tabaco, passado ou corrente, foram presentes em igual proporo de doentes (27,5%, cada). A fibrilhao auricular, antes ou durante o internamento hospitalar, foi detectada em 39,3% dos doentes. A proporo de doentes com incapacidade prvia ao AVC (score de Rankin modificado pr-AVC > 2) foi de 19%, traduzindo, pelo menos em parte, a presena de numerosas comorbilidades (insuficincia cardaca em 39,4% dos doentes; doena osteo-articular em 38,7%; incontinncia de esfincteres em 31,0%; dfice cognitivo em 18,4%; dfice visual em 18,3%; e dfice auditivo em 15,6%). O ndice de comorbilidade de Charlson foi superior a 1 em 54,9% dos doentes. Na avaliao neurolgica inicial, atravs da escala de NIHSS,aproximadamente metade dos doentes (50,7%) tinha um score igual ou superior a 7, sendo este o valor mediano deste score para o conjunto dos doentes. Aos 28 dias e seis meses, as taxas de letalidade foram de 5,6% e 22,5%, respectivamente. Dos sobreviventes, aos seis meses, 44,5% apresentava incapacidade moderada ou grave (score de Rankin modificado > 2). No conjunto de toda a populao, a proporo de doentes com score de Rankin modificado > 2 aumentou de 19% antes do AVC para 57% aos seis meses, sendo de 34,5% a proporo de doentes com incapacidade moderada ou grave. Nos 115 doentes sem incapacidade antes do AVC, a taxa de letalidade, aos seis meses, foi de 19,1%, e dos sobreviventes, 34,5% ficaram com incapacidade moderada a grave (score de Rankin modificado > 2). Comparao dos doentes estratificados em dois grupos de idade Dos 142 doentes que aceitaram participar no estudo, 75 (52,8%) tinham idade igual ou superior a 80 anos. Neste grupo de doentes, em comparao com o grupo mais jovem, havia mais doentes do sexo feminino (77,3% versus 61,2%; p=0,037), mais vivos (54,7% versus 37,3%; p=0,038), menos doentes a viver em suas casas com esposa/companheiro (34,7% versus 56,7%; p = 0,008), mais doentes a viver com familiares ou cuidador (34,7% versus 17,9%; p = 0,024), e mais doentes a viver em instituio (8,0% versus 0,0%; p=0,029). Relativamente aos factores de risco vascular, o grupo mais idoso apresentou uma frequncia mais elevada de fibrilhao auricular pr ou intra-hospitalar (48,6% versus 28,8%; p = 0,016) e de insuficincia cardaca (49,3% versus 28,4%; p = 0,011), e uma frequncia mais baixa de antecedentes de tabagismo (20,0% versus 35,8%; p=0,035), consumo de lcool (6,7% versus 22,4%; p=0,007) e doena arterial perifrica (2,7% versus 13,4%; p=0,017). A incapacidade prvia ao AVC, definida pelo ndice de Barthel (score <100), ou pela escala de Rankin modificada (score >2), foi mais frequente no grupo mais idoso (56,0% versus 31,3%, com p = 0,003 e 29,3% versus 7,5%, com p = 0,001, respectivamente). A proporo de doentes com presso arterial (PA) sistlica inicial elevada menor no grupo de doentes mais idoso (57,3% versus 76,1%; p=0,018). Na avaliao neurolgica inicial, este grupo apresentou uma maior proporo de doentes com afundamento do estado de conscincia (62,7% versus 31,3%; p<0,001), afasia (42,7% versus 17,9%; p = 0,001), alterao da motilidade ocular (36,0% versus 20,9%; p = 0,047), e com um score de NIHSS inicial @ 7 (65,3% versus 34,3%; p<0,001). A distribuio dos subtipos clnicos do OCSP foi diferente entre os dois grupos de doentes (p=0,001). Os enfartes total e parcial da circulao anterior (TACI e PACI, respectivamente) foram mais frequentes no grupo de doentes com idade mais avanada (18,7% versus 6,0%, para o TACI; 48,0% versus 28,4%, para o PACI). Os enfartes lacunares e da circulao posterior (LACI e POCI, respectivamente) foram mais frequentes no grupo de doentes mais novo (52,2% versus 29,3%, para o LACI; 13,4% versus 4,0%, para o POCI). Na classificao etiolgica, apenas o AVC por ocluso de pequenos vasos foi mais frequente no grupo de doentes menos idoso (22,4% versus 2,7%; p < 0,001). No final do perodo de seguimento, o grupo de doentes mais idoso tinha uma maior proporo de casos fatais (33,3% versus 10,4%; p=0,001), e, nos sobreviventes, uma maior proporo de doentes incapacitados, quer com a incapacidade definida pelo ndice de Barthel (score < 100) ou pela escala escala de Rankin modificada (score > 2) (78,0% versus 51,7% com p=0,004 e 56,0% versus 35,0% com p=0,027, respectivamente). Modelos preditivos Na anlise multivarivel foi includo apenas o grupo de doentes que no tinha incapacidade prvia ao AVC, constitudo pelos 115 doentes que tinham um score de Rankin pr-AVC igual ou inferior a 2. No desenvolvimento dos modelos, as variveis idade e gnero, a PA sistlica inicial codificada (@140 mmHg), a varivel de imagem cortical extenso e o ndice de comorbilidade de Charlson, so comuns a todos eles. As variveis neurolgicas, diferentes de modelo para modelo, so: o score de NIHSS, no modelo1; o score de coma de Glasgow (15 versus <15), no modelo 2; o subtipo clnico TACI, no modelo 3; e as variveis neurolgicas clnicas, afasia, extino, parsia de mais do que um membro, campos visuais e motilidade ocular, no modelo 4. O modelo 1, em que o score de NIHSS constituiu a forma de avaliao do dfice neurolgico inicial, foi o que teve melhor exactido preditiva, classificando correctamente 85,2% dos doentes e explicando 60% da varincia no resultado (R2 de Nagelkerke). A capacidade discriminativa deste modelo, medida atravs da area under the receiver operating characteristic (ROC) curve (AUC), foi a mais elevada (0,893), embora no sendo estatisticamente diferente da AUC dos outros modelos. Os preditores independentes de mau resultado neste modelo foram o gnero feminino, a PA sistlica inicial @ 140 mmHg e o score de NIHSS inicial. Em todos os restantes modelos, as variveis da avaliao neurolgica inicial foram igualmente preditores independentes de resultado, em conjunto com o gnero feminino e o ndice de comorbilidade de Charlson. A idade e a PA sistlica inicial foram tambm preditores independentes de resultado nos modelos 3 e 4, e a varivel cortical extenso no modelo 2. Concluses No presente estudo, considerando a totalidade dos doentes, aos 6 meses aps o AVC, as propores dos doentes que morrem ou ficam incapacitados, em particular a dos doentes incapacitados, so mais altas do que as encontradas em estudos inclundo doentes de todas as idades com o seu primeiro AVC isqumico, reflectindo o pior prognstico dos doentes mais idosos com AVC isqumico, em que uma proporo importante apresenta incapacidade j antes do AVC. No entanto, considerando apenas os doentes sem incapacidade prvia ao AVC, as propores encontradas para morte ou incapacidade aos 6 meses foram prximas das de estudos de base populacional inclundo doentes de todas as idades com o seu primeiro AVC isqumico. O presente estudo demonstrou que em doentes idosos que sofrem o seu primeiro AVC isqumico ao longo da vida, e que no tinham incapacidade prvia ao AVC, a gravidade do dfice neurolgico inicial , do mesmo modo que nos doentes com AVC isqumico de todas as idades, o principal preditor independente de resultado. O score de NIHSS demonstrou ser um importante preditor independente de resultado em doentes idosos com AVC isqumico, eliminando a contribuio independente para o resultado de vrios outros preditores potenciais, o que no aconteceu quando a gravidade do AVC foi medida atravs de outras variveis de validade e fiabilidade mais incerta. O presente estudo demonstra como o resultado de uma anlise multivarivel fortemente afectado pelas variveis independentes utilizadas. Os vrios modelos apenas diferiam na forma como foi avaliada a gravidade neurolgica do AVC, originando, mesmo assim, resultados bastante diferentes. Este facto refora a necessidade de utilizar para o desenvolvimento dos modelos variveis clinicamente relevantes, com elevada fiabilidade e validade comprovadas. Uma das caractersticas dos doentes muito idosos a presena de mltiplas comorbilidades simultaneamente. O presente estudo sugere que o efeito da comorbilidade sobre o resultado pode ocorrer por intermdio da maior gravidade neurolgica do AVC,embora estes resultados necessitem de ser confirmados em estudos com maior nmero de doentes. Este achado, a confirmar-se, da maior importncia, levando a que a preveno e tratamento da patologia cardiovascular e cerebrovascular deva ser encarada como um todo. O presente estudo mostra que os doentes muito idosos com AVC isqumico apresentam caractersticas epidemiolgicas e clnicas especficas, mesmo quando a comparao feita entre dois diferentes estratos de doentes idosos. Em particular, a maior frequncia,neste grupo de doentes, de fibrilhao auricular, associada maior frequncia dos enfartes TACI e PACI da classificao clnica do OCSP, que so os subtipos clnicos mais frequentemente de etiologia cardioemblica, tm importantes implicaes relativamente a preveno e tratamento, reforando a importncia da anticoagulao teraputica tanto para preveno primria como secundria.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A presente dissertao tem como propsito a definio das caractersticas de um modelo prognstico,utilizando uma rede neuronal, em doentes com patologia Cirrgica, internados num servio de Cirurgia Geral. Para esse fim obtive dados clnicos, operatrios, o resultado da interveno e o tempo de internamento ps-operatrio em doentes submetidos a um leque amplo de intervenes de Cirurgia abdominal. Constru um sistema computacional baseado em redes neuronais, utilizando os paradigmas considerados mais adequados para o tipo de varivel a prever. Analisei em seguida o desempenho dos modelos obtidos. Constru um programa capaz de recolher os dados clnicos e apresentar o resultado da sua avaliao pelas redes neuronais criadas, sem envolver o seu utilizador nos aspectos tcnicos da manipulao das redes neuronais. Para cumprimento desta estratgia procurei atingir os seguintes objectivos: Recolher dados de identificao, manifestaes clnicas, tipo de doena(s), diagnsticos, caractersticas da interveno cirrgica e resultado, referentes a um conjunto de doentes suficiente para a construo de uma rede neuronal, com o nmero de variveis empregue. Construir uma base de dados com os elementos de informao assim obtidos. Eliminar todos os casos em que se verificou faltar um elemento de informao. Criar dois grupos de casos, mutuamente exclusivos, para construo e validao das redes neuronais. Criar, com base nos elementos diagnsticos e resultado, 7 grupos no exclusivos, para avaliao das redes criadas. Avaliar estatisticamente as caractersticas dos grupos criados, para os comparar e caracterizar. Proceder escolha de um programa para criao de redes neuronais em funo da variedade de paradigmas oferecidos, facilidade de utilizao, uso diversificado em diversos ambientes e mercados e a possibilidade de aceder s redes criadas, atravs de uma linguagem de programao de alto nvel. Construir trs tipos de redes diferentes. Cada tipo de rede utilizando um algoritmo diferente e adequado ao tipo de varivel que se deseja prever. Avaliar as redes no que se refere sua sensibilidade, especificidade, capacidade discriminativa e calibrao. Criar um programa,usando a linguagem de programao "Delphi", para captura de dados, articulao dos mesmos com as redes neuronais criadas e expresso dos resultados prognsticos; esse programa permite alterar os valores dos elementos clnicos e verificar a repercusso dessa alterao no prognstico.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertao apresentada como requisito parcial para a obteno do grau de Mestre em Estatstica e Gesto da Informao

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO: A tese de doutoramento visa demonstrar duas proposies: a comorbilidade de 4 situaes de doena prevalentes, hipertenso arterial (HTA), diabetes (DM), doena cardaca isqumica (DCI) e asma um assunto importante em Medicina Geral e Familiar e o seu estudo tem diversas implicaes na forma como os cuidados de sade so prestados, na sua organizao e no ensino-aprendizagem da disciplina. O documento encontra-se dividido em 4 partes: 1) justificao do interesse do tema e finalidades da dissertao; 2) reviso sistemtica de literatura publicada entre 1992 e 2002; 3) apresentao de dois trabalhos de investigao, descritivos e exploratrios que se debruam sobre a mesma populao de estudo, o primeiro intitulado Comorbilidade de quatro doenas crnicas e sua relao com factores scio demogrficos e o segundo, Diferenas entre doentes, por mdico e por sub-regio, na comorbilidade de 4 doenas crnicas; 4) concluses e implicaes dos resultados dos estudos na gesto da prtica clnica, nos servios, no ensino da disciplina da MGF e no desenvolvimento posterior de uma linha de investigao nesta rea. O primeiro estudo tem como objectivos: descrever a prevalncia da comorbilidade entre as 4 doenas-ndice; verificar se existe relao entre o tempo da primeira doena e o tempo decorrido at ao aparecimento da 2 e da 3 doena, nas 4 doenas; determinar a comorbilidade associada s 4 doenas; identificar eventuais agrupamentos de doenas e verificar se existe relao entre comorbilidade e factores sociais e demogrficos. O segundo estudo pretende verificar se existem diferenas na comorbilidade a nvel local, por mdico, e por Sub-Regio de Sade. O trabalho emprico descritivo e exploratrio. A populao constituda pelos doentes, com pelo menos uma das 4 doenas crnicas ndice, das listas de utentes de 12 Mdicos de Famlia a trabalharem em Centros de Sade urbanos, suburbanos e rurais dos distritos de Lisboa e Beja. Os dados foram colhidos durante um ano atravs dos registos mdicos. As variveis scio demogrficas estudadas so: sexo, idade, etnia/raa, escolaridade, situao profissional, estado civil, tipo de famlia, funcionalidade familiar, condies de habitao. A comorbilidade definida pela presena de duas ou mais doenas e estudada pelo nmero de doenas coexistentes. O tempo de durao da doena definido como o nmero de anos decorridos entre o ano de diagnstico e 2003. Os problemas de sade crnicos so classificados pela ICPC2. Nas comparaes efectuadas aplicaram-se os testes de Mann-Whitney e de Friedman, de homogeneidade e de anlise de resduos. A Anlise Classificatria Hierrquica foi utilizada para determinar o agrupamento de doenas e a Anlise de Regresso Categrica e Anlise de Correspondncias na relao entre as caractersticas scio demogrficas e a comorbilidade. Identificaram-se 3998 doentes. A idade mdia de 64,3 anos (DP=15,70). H uma correlao positiva significativa (r =0,350 r=0) entre anos com a primeira doenae idade dos doentes em todos os indivduos (homens r=0,129 mulheres r=0,231). A comorbilidade entre as quatro doenas crnicas ndice est presente em 1/3 da populao. As associaes mais prevalentes so HTA+DM (14,3%) e HTA+DCI (6,25%). Existe correlao positiva, expressiva, entre a durao da primeira doena, quando esta a HTA ou a DM, e o intervalo de tempo at ao aparecimento da 2 e da 3 doenas. Identificaram-se 18 655 problemas crnicos de sade que se traduziram em 244 cdigos da ICPC2. O nmero mdio de problemas foi de 5,94 (DP=3,04). A idade, a actividade profissional, a funcionalidade familiar e a escolaridade foram as variveis que mais contriburam para diferenciar os indivduos quanto comorbilidade. Foram encontradas diferenas significativas entre mdicos(c2=1165,368 r=0) e entre os agrupamentos de doentes por Sub-Regio de Sade (c2= 157,108 r=0) no respeitante comorbilidade. Na partio por Lisboa o nmero mdio de problemas de 6,45 e em Beja de 5,35. Deste trabalho ressaltam vrias consequncias para os profissionais, para os servios, para o ensino e para a procura de mais saber nesta rea. Os mdicos, numa gesto eficiente de cuidados so chamados a desempenhar um papel de gestores da complexidade e de coordenadores assim como a trabalhar num modelo organizativo apoiado numa colaborao em equipa. Por sua vez os servios de sade tm que desenvolver medidas de avaliao de cuidados que integrem a comorbilidade como medida de risco. O contexto social da cronicidade e da comorbilidade dever ser includo como rea de ensino. A concluir analisa-se o impacto do estudo nos colaboradores e o possvel desenvolvimento da investigao nesta rea.----------------------------------------ABSTRACT: The PhD Thesis has two propositions, co-morbidity of four chronic conditions (hypertension, asthma, diabetes, cardiac ischaemic disease) is a prevalent and complex issue and its study has several implications in the way care is provided and organised as well as in the learning and teaching of the discipline of General Practice. In the first part of the document arguments of different nature are given in order to sustain the dissertation aims; the second part describes a systematic study of literature review from 1992 to 2002; the third presents two research studies "Comorbidity of four chronic diseases and its relation with socio demographic factors and Differences between patients among GPs at local and regional level; implications of study results for practice management, teaching and research are presented in the last part. The prevalence of the four chronic diseases co-morbidity, the relation of the first disease duration with the time of diagnose of the next index condition, the burden of co-morbidity in the four chronic diseases, the clustering of those diseases, the relation between demographic and social characteristics and co-morbidity, are the objectives of the first study. The second intends to verify differences in comorbidity between patients at local and regional level of practice. Research studies were descriptive and exploratory. The population under study were patients enlisted in 12 GPs working in urban and rural health centres, in Lisbon and Beja districts, with at least one of the four mentioned diseases. Data were collected through medical records during one year (2003) and 3998 patients were identified. The social demographic variables were: sex, age, ethnicity/race, education, profession, marriage status, family status, family functionality, home living conditions. Co-morbidity is defined by the presence of two or more diseases, and studied by the number of co-existing diseases. The time duration of the disease is defined by the number of years between the diagnostic year and 2003. The chronic disease problems are classified in accord with ICPC2. The characterization of population is descriptive. The effected comparisons applied the Mann-Whitney, Friedman, homogeneity and analysis of residuals tests. The Classificatory Hierarchy Analysis was utilized to determine the grouping of diseases and the Regression Categorization and Correspondences Analysis was used to study the relation of socio-demographic and co-morbidity. The median age of the population under study is 64,3 (SD= 15,70). There is a significant positive correlation (r =0,350 r=0)between years with the first disease and patient age for all individuals (men r=0,129 women r=0,231). Co-morbidity of the four index diseases is present in 1/3 of the studied population. The most prevalent associations for the four diseases are HTA+DM (14,03%) and HTA+IHD (6,25%). Expressive positive correlation between the duration of the first disease and the second and the third index disease interval is found. For the 3988 patients, 18 655 chronic health problems, translated in 244 ICPC2 codes, were identified. The mean number of problems is 5,94 (SD=3,04). Age, professional activity, family functionality and education level are the socio demographic characteristics that most contribute to differentiate individuals concerning the overall co-morbidity. Significant differences in co-morbidity between GP patients at local (c2=1165,368 r=0) and regional level (c2= 157,108 r=0) are found. This study has several consequences for professionals, for services, for the teaching and learning of General Practice and for the pursuit of knowledge in this area. New competences and performances have to be implemented. General Practitioners, assuming a role of co-ordination, have to perform the role of complexity managers in patient's care, working in practices supported by a strong team in collaboration with other specialists. In order to assess provided care, services have to develop tools where co-morbidity is included as a risk measure. The social context of comorbidity and chronicity has to be included in the curricula of General Practice learning and teaching areas. The dissertation ends describing the added value to participant's performance for their participation in the research and an agenda for further research, in this area, based on a community of practice.--------RSUM:Cette thse de doctorat prtend dmontrer deux postulats : le premier, que la comorbidit de quatre maladies frquentes, hypertension artrielle (HTA), diabte (DM), maladie cardiaque ischmique (DCI) et asthme, est un thme important en Mdecine Gnrale et Familiale et que son tude a plusieurs implications au niveau de l'approche pour dispenser les soins, de leur organisation et de l'enseignement/apprentissage de la discipline. Le document comprend quatre parties distinctes : 1) justification de l'intrt du sujet et objectifs de la dissertation ; 2) tude systmatique de publications dites entre 1992 et 2002 ; 3) prsentation de deux travaux de recherche, descriptifs et exploratoires, un premier intitule Comorbidit de quatre maladies chroniques et leur relation avec des facteurs sociodmographiques et un deuxime Diffrences entre malades, selon le mdecin et la sous rgion, dans la comorbilit de quatre maladies chroniques ; 4) conclusions et consquences des rsultats des tudes dans la gestion de la pratique clinique, dans les services, dans l'enseignement de la discipline de MGF et dans le dveloppement postrieur de la recherche dans ce domaine. Les objectifs de la premire tude sont les suivants : dcrire la prvalence de la comorbidit entre les quatre maladies chroniques, vrifier s'il existe une relation entre temps de dure de la premire maladie et l'espace de temps jusqu' le diagnostic de la 2me ou 3me maladie; dterminer la comorbidit entre les 4 maladies ; identifier d'ventuelles groupements de maladies et vrifier s'il existe une relation entre comorbidit et facteurs sociodmographiques. La deuxime tude prtend vrifier s'il existe des diffrences de comorbidit entre mdecins et par groupement rgional. Le travail empirique est descriptif et exploratoire. La population est compose des malades ayant au moins une des quatre maladies chroniques parmi les listes de malades de douze Mdecins de Famille qui travaillent dans des Centres de Sant urbains, suburbains et ruraux (Districts de Lisbonne et Beja). Les donnes ont t extraites pendant l'anne 2003 des registres des mdecins. Les variables sociodmographiques tudies sont : le sexe, l'ge, l'ethnie/race, la scolarit, la situation professionnelle, l'tat civil, le type de famille, sa fonctionnalit, les conditions de logement. La comorbidit est dfinie lorsqu'il existe deux ou plusieurs maladies et est tudie d'aprs le nombre de maladies coexistantes. La dure de la maladie est tablie en comptant le nombre d'annes coules entre le diagnostique et 2003. Les problmes de sant chroniques sont classs par l'ICPC 2. Pour les comparaisons les tests de Mann-Whitney et Friedman, de homognit et analyse de rsidues ont t appliqus. L'Analyse de Classification Hirarchique a t utilise pour procder au regroupement des maladies et l'Analyse de Rgression Catgorique et l'Analyse de Correspondances pour tudier la relation entre les caractristiques sociodmographiques et la comorbilit. Les principaux rsultats sont les suivants : les 3998 malades identifis ont 64,3 ans d'ge moyen (DP=15,70). Il existe une corrlation positive significative (r =0,350 r=0) entre les annes avec la premire maladie et l'ge des malades , chez tous les individus (hommes r=0,129 femmes r=0,231). La comorbidit entre les quatre maladies chroniques est une ralit chez 1/3 des patients. Les associations les plus frquentes sont HTA+DM (14%) et HTA+DCI (6,25%). Il existe une corrlation positive significative entre la dure de la premire maladie, HTA ou DM, et l'cart jusqu' l'apparition de la deuxime et de la troisime maladie. Chez les malades, 18.655 problmes chroniques de sant ont t identifis et traduits en 244 codes de l'ICPC2. La moyenne des problmes a t de 5,94 (DP=3,04). L'ge, l'activit professionnelle, la fonctionnalit familiale et la scolarit sont les variables qui ont le plus contribu diffrencier les individus face la comorbilit. Des diffrences notoires ont t trouves entre mdecins (c2=1165,368 r=0) et entre les groupements rgionaux (c2=157,108 r=0) en ce qui concerne la comorbidit. Dans le groupe de patients de Lisbonne, le chiffre moyen de problmes est de 6,45 et Beja il est de 5,35. Cette tude met en vidence plusieurs consquences pour les professionnels, les services, l'enseignement et l'largissement du savoir dans ce domaine. Les mdecins, soucieux de grer efficacement les soins sont appels jouer un rle de gestionnaires de la complexit et de coordinateurs, de mme qu' travailler dans un modle d'organisation soutenus par un travail d'quipe. D'autre part, les services de sant doivent eux aussi dvelopper des mesures d'valuation des soins qui intgrent la comorbidit comme mesure de risque. Le contexte social de la chronicit et de la comorbidit devra tre inclus comme domaines tudier. La fin de cette thse dcrit l'impact de cette tude sur les collaborateurs et le dveloppement futur de la recherche dans ce domaine.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO:A depresso clnica uma patologia do humor, dimensional e de natureza crnica, evoluindo por episdios heterogneos remitentes e recorrentes, de gravidade varivel, correspondendo a categorias nosolgicas porventura artificiais mas clinicamente teis, de elevada prevalncia e responsvel por morbilidade importante e custos sociais crescentes, calculando-se que em 2020 os episdios de depresso major constituiro, em todo o mundo, a segunda causa de anos de vida com sade perdidos. Como desejvel, na maioria dos pases os cuidados de sade primrios so a porta de entrada para o acesso recepo de cuidados de sade. Cerca de 50% de todas as pessoas sofrendo de depresso acedem aos cuidados de sade primrios mas apenas uma pequena proporo correctamente diagnosticada e tratada pelos mdicos prestadores de cuidados primrios apesar dos tratamentos disponveis serem muito efectivos e de fcil aplicabilidade. A existncia de dificuldades e barreiras a vrios nveis doena, doentes, mdicos, organizaes de sade, cultura e sociedade contribuem para esta generalizada ineficincia de que resulta uma manuteno do peso da depresso que no tem sido possvel reduzir atravs das estratgias tradicionais de organizao de servios. A equipa comunitria de sade mental e a psiquiatria de ligao so duas estratgias de interveno com desenvolvimento conceptual e organizacional respectivamente na Psiquiatria Social e na Psicossomtica. A primeira tem demonstrado sucesso na abordagem clnica das doenas mentais graves na comunidade e a segunda na abordagem das patologias no psicticas no hospital geral. Todavia, a efectividade destas estratgias no se tem revelado transfervel para o tratamento das perturbaes depressivas e outras patologias mentais comuns nos cuidados de sade primrios. Novos modelos de ligao e de trabalho em equipa multidisciplinar tm sido demonstrados como mais eficazes e custo-efectivos na reduo do peso da depresso, ao nvel da prestao dos cuidados de sade primrios, quando so atinentes com os seguintes princpios estratgicos e organizacionais: deteco sistemtica e abordagem da depresso segundo o modelo mdico, gesto integrada de doena crnica incluindo a continuidade de cuidados mediante colaborao e partilha de responsabilidades intersectorial, e a aposta na melhoria contnua da qualidade. Em Portugal, no existem dados fiveis sobre a frequncia da depresso, seu reconhecimento e a adequao do tratamento ao nvel dos cuidados de sade primrios nem se encontra validada uma metodologia de diagnstico simples e fivel passvel de implementao generalizada. Foi realizado um estudo descritivo transversal com os objectivos de estabelecer a prevalncia pontual de depresso entre os utentes dos cuidados de sade primrios e as taxas de reconhecimento e tratamento pelos mdicos de famlia e testar metodologias de despiste, com base num questionrio de preenchimento rpido o WHO-5 associado a uma breve entrevista estruturada o IED. Foram seleccionados aleatoriamente 31 mdicos de famlia e avaliados 544 utentes consecutivos, dos 16 aos 90 anos, em quatro regies de sade e oito centros de sade dotados com 219 clnicos gerais. Os doentes foram entrevistados por psiquiatras, utilizando um mtodo padronizado, o SCAN, para diagnstico de perturbao depressiva segundo os critrios da 10 edio da Classificao Internacional de Doenas. Apurou-se que 24.8% dos utentes apresentava depresso. No melhor dos cenrios, menos de metade destes doentes, 43%, foi correctamente identificada como deprimida pelo seu mdico de famlia e menos de 13% dos doentes com depresso estavam bem medicados com antidepressivo em dose adequada. A aplicao seriada dos dois instrumentos no revelou dificuldades tendo permitido a identificao de pelo menos 8 em cada 10 doentes deprimidos e a excluso de 9 em cada 10 doentes no deprimidos. Confirma-se a elevada prevalncia da patologia depressiva ao nvel dos cuidados primrios em Portugal e a necessidade de melhorar a capacidade diagnstica e teraputica dos mdicos de famlia. A interveno de despiste, que foi validada, parece adequada para ser aplicada de modo sistemtico em Centros de Sade que disponham de recursos tcnicos e organizacionais para o tratamento efectivo dos doentes com depresso. A obteno da linha de base de indicadores de prevalncia, reconhecimento e tratamento das perturbaes depressivas nos cuidados de sade primrios, bem como a validao de instrumentos de uso clnico, viabiliza a capacitao do sistema para a produo de uma campanha nacional de educao de grande amplitude como a proposta no Plano Nacional de Sade 2004-2010.------- ABSTRACT: Clinical depression is a dimensional and chronic affective disorder, evolving through remitting and recurring heterogeneous episodes with variable severity corresponding to clinically useful artificial diagnostic categories, highly prevalent and producing vast morbidity and growing social costs, being estimated that in 2020 unipolar major depression will be the second cause of healthy life years lost all over the world. In most countries, primary care are the entry point for access to health care. About 50% of all individuals suffering from depression within the community reach primary health care but a smaller proportion is correctly diagnosed and treated by primary care physicians though available treatments are effective and easily manageable. Barriers at various levels pertaining to the illness itself, to patients, doctors, health care organizations, culture and society contribute to the inefficiency of depression management and pervasiveness of depression burden, which has not been possible to reduce through classical service strategies. Community mental health teams and consultation-liaison psychiatry, two conceptual and organizational intervention strategies originating respectively within social psychiatry and psychosomatics, have succeeded in treating severe mental illness in community and managing non-psychotic disorders in the general hospital. However, these strategies effectiveness has not been replicated and transferable for the primary health care setting treatment of depressive disorders and other common mental pathology. New modified liaison and multidisciplinary team work models have been shown as more efficacious and cost-effective reducing depression burden at the primary care level namely when in agreement with principles such as: systematic detection of depression and approach accordingly to the medical model, chronic llness comprehensive management including continuity of care through collaboration and shared responsibilities between primary and specialized care, and continuous quality improvement. There are no well-founded data available in Portugal for depression prevalence, recognition and treatment adequacy in the primary care setting neither is validated a simple, teachable and implementable recognition and diagnostic methodology for primary care. With these objectives in mind, a cross-sectional descriptive study was performed involving 544 consecutive patients, aged 16-90 years, recruited from the ambulatory of 31 family doctors randomized within the 219 physicians working in eight health centres from four health regions. Screening strategies were tested based on the WHO-5 questionnaire in association with a short structured interview based on ICD-10 criteria. Depression ICD-10 diagnosis was reached according to the gold standard SCAN interview performed by trained psychiatrists. Any depressive disorder ICD-10 diagnosis was present in 24.8% of patients. Through the use of favourable recognition criteria, 43% of the patients were correctly identified as depressed by their family doctor and about 13% of the depressed patients were prescribed antidepressants at an adequate dosage. The serial administration of both instruments WHO-5 and short structured interview was feasible, allowing the detection of eight in ten positive cases and the exclusion of nine in ten non-cases. In Portugal, at the primary care level, high depressive disorder prevalence is confirmed as well as the need to improve depression diagnostic and treatment competencies of family doctors. A two-stage screening strategy has been validated and seems adequate for systematic use in health centres where technical and organizational resources for the effective management of depression are made available. These results can be viewed as primary care depressive disorders baseline indicators of prevalence, detection and treatment and, along with clinical useful instruments, the health system is more capacitated for the establishment of a national level large education campaign on depression such as proposed in the National Health Plan 2004-2010.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Gesto do Territrio, rea de especializao em Ambiente e Recursos Naturais

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO - Enquadramento/objectivos: Apesar do elevado nvel de comprometimento em estratgias eficazes para o controlo da tuberculose, em todo o mundo, esta constitui ainda um srio problema de Sade Pblica, com uma estimativa global de 9,4milhes de casos novos em 2008 e 1,8milhes de mortes/ano. O reduzido conhecimento das barreiras e facilitadores para o sucesso teraputico constitui um importante obstculo na procura de solues eficazes de melhoramento da qualidade dos programas de controlo da tuberculose. Este estudo procura contribuir para a identificao atempada de doentes com perfis preditivos de insucesso teraputico, atravs da identificao inicial de potenciais determinantes do resultado, com base num modelo epidemiolgico e estatstico. Mtodos: Foi desenvolvido um estudo de caso-controlo para a populao de casos notificados ao Programa Nacional de Controlo da Tuberculose (n=24491), entre 2000-2007. Os factores preditivos de insucesso teraputico foram identificados na anlise bivariada e multivariada, com um nvel de significncia de 5%; a regresso logstica foi utilizada para estimar a odds ratio de insucesso teraputico, em comparao com o sucesso teraputico, para diversos factores identificados na literatura, e para os quais os dados se encontravam disponveis. Resultados: A dependncia alcolica (OR=2,889), o pas de origem (OR=3,910), a situao sem-abrigo (OR=3.919), a co-infeco pelo VIH (OR=5,173), a interrupo (OR=60.615) ou falha teraputica no tratamento anterior (OR=67.345) e a durao do tratamento inferior a 165 dias (OR=1930,133) foram identificados como factores preditivos de insucesso teraputico. A durao do tratamento inferior a 165 dias provou ser o mais importante determinante do resultado teraputico. Concluses: Os resultados sugerem que um doente imigrante, em situao de sem-abrigo, dependente alcolico, com tratamentos anteriores para a tuberculose e co-infectado pelo VIH apresenta uma elevada probabilidade de insucesso teraputico. Assim, devero ser definidas estratgias especficas, centradas no doente por forma a impedir este resultado. A base de dados (SVIG-TB), provou ser uma ferramenta de qualidade para a investigao sobre diversos aspectos do controlo da tuberculose. ------------------------------- ABSTRACT - Background/Objective: Despite the high commitment in good strategies for tuberculosis control worldwide, this is still a serious Public Health problem, with global estimates of 9,4million new cases in 2008 and 1,8million deaths/year. The poor understanding of the barriers and facilitators to treatment success is a major obstacle to find effective solutions to improve the quality of tuberculosis programs. This study tries to contribute to the timely identification of patients with predictive profiles of unsuccessful treatment outcomes, through the initial identification of characteristics probably affecting treatment outcome, found on the basis of an epidemiological and statistical model. Methods: A case-control study was conducted for the population of cases notified to the National Program for Tuberculosis Control (n=24 491), between 2000-2007. Predictive factors for unsuccessful outcome were assessed in a bivariate and multivariate analysis, using a significance level of 5%; a logistic regression was used to estimate the odds-ratio of unsuccessful, as compared to successful outcome, for several factors identified in the literature and to which data was available. Results: Alcohol abuse (OR=2,889), patients foreign origin (OR=3,910), homelessness (OR=3,919), HIV co-infection (OR=5,173), interruption (OR=60,615) or unsuccessful outcome in the previous treatment (OR=67,345) and treatment duration below 165 days (OR=1930,133) were identified as predictive of unsuccessful outcomes. A low treatment duration proved to be the most powerful factor affecting treatment outcome. Conclusions: Results suggest that a foreign-born patient, alcohol abuser, who has had a previous treatment for tuberculosis and is co-infected with HIV is very likely to have an unsuccessful outcome. Therefore, specific, patient-centered strategies should be taken to prevent an unsuccessful outcome. The database (SVIG-TB), has proved to be a quality tool on research of various aspects of tuberculosis control.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO: O envelhecimento da populao portuguesa um facto. Esta alterao da estrutura demogrfica exige o investimento no conhecimento cientfico para que se conheam as consequncias a nvel, econmico, social, cultural, biolgico, fsico e, principalmente, a nvel da sade. Isto porque, emergente que a sociedade tenha capacidade para responder s necessidades especficas das pessoas neste estdio de vida, tendo sempre por base o conceito de qualidade de vida. Este estudo teve como objectivo avaliar a percepo do estado de sade da pessoa idosa institucionalizada. Foram nove as instituies participantes, denominadas por lares de idosos de residncia permanente, onde se contou com uma amostra de 75 indivduos entre os 66 e 100 anos, de ambos os sexos. Foram recolhidos dados atravs de uma caracterizao scio-demogrfica, atravs do Mini Mental State e atravs do Questionrio de auto-avaliao da sade e do bem-estar fsico (de Fonseca e Pal, 1999). Os dados obtidos foram trabalhados numa perspectiva de estatstica descritiva e estatstica inferencial, nomeadamente com a anlise do coeficiente de Spearman. A partir desta anlise determinou-se que: a grande maioria da amostra designa como aceitvel ou fraca a sua percepo da sade, em geral; os dados scio-demogrficos, e a instituio a que cada indivduo pertence no tm relao com a percepo do estado de sade destas pessoas; existe relao significativa entre a percepo do estado de sade das pessoas idosas institucionalizadas e a sade dos seus pares, essencialmente quando se abordam itens relacionados com aspectos fsicos; no que concerne aos hbitos de vida, no existe relao entre a percepo do estado de sade das pessoas idosas e os hbitos tabgicos e os hbitos alcolicos. Os dados obtidos nem sempre so os dados que se esperavam efectivamente, porm fazem sentido ao serem consolidados com a teoria.--------ABSTRACT: The aging of the Portuguese population is a reality. It is imperative that society has the capacity to face the specific necessities of those who are in this phase of their lives. Therefore, this change in the demographics requires investment in scientific knowledge in order to know the consequences at levels such as: the economic, social cultural, biological and physical, mainly related to health. The main purpose of this study has been to evaluate the perceptions of elderly people concerning their health conditions. There were nine institutions involved, which are referred to as nursing homes, and a sample of 75 people between 66 and 100 years-old, from both genders, cooperated. Data has been collected through social-demographic, Mini Mental State and also through the questionnaire of the self-evaluation of health and physical well-being (from Fonseca and Pal, 1999). The obtained data was worked within a perspective of descriptive/ inference statistic. From this analysis, it was determined that the great majority of the sample describes their perception of health as acceptable or weak, in general; the social-demographic information and the institution to where each person belongs do not show a connection with their perception of their health condition; however, there seems to be a significant relation between an institutionalized elderly persons perception of their health condition and their spouses health, mainly when related to physical issues. In as far as life styles are concerned, do not show a connection between elderly peoples perception of health and smoking habits and alcohol habits. The obtained data does not always match expectations; nevertheless they make sense when being complemented by the theory.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertao apresentada para obteno do Grau de Doutor em Cincias do Ambiente, pela Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Cincias e Tecnologia.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Engenharia Informtica

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Antropologia.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO Este trabalho de investigao constitui uma aproximao sociolgica no mbito da sade internacional e no contexto da sociologia da sade, em particular da sade dos imigrantes, relativamente s suas representaes e prticas de sade e de doena. O objecto de investigao centra-se na anlise das questes sobre a sade e a doena dos imigrantes a partir de uma perspectiva sociolgica. O estudo teve como principal objectivo compreender - atravs de relatos pessoais - a forma como os indivduos entendem a sade e a doena no campo das representaes sociais de sade e analisar os seus comportamentos em termos das suas prticas de sade e de doena. Pretendeu-se estabelecer uma anlise comparativa dos dados de forma a fazer sobressair semelhanas e/ou divergncias das representaes e das prticas de sade e de doena dos entrevistados. A nossa inteno era verificar se elas se deviam a factores socioeconmicos, a factores culturais e de identidade tnica, ou combinação de ambos. No plano terico, o trabalho aqui apresentado enquadra-se em vrias reas das Cincias Sociais, (sociologia da sade, sociologia das migraes e antropologia da sade). A hiptese geral centrava-se na ideia de que as representaes e as prticas de sade e de doena destes imigrantes se inscreviam num quadro particular onde apareciam interferncias do carcter cultural e da pertena tnica. Estas dimenses podiam no entanto, variar consoante os contextos socioeconmicos. A hiptese pressupunha que os imigrantes apresentariam perfis distintos no que se refere autoavaliao e percepo do estado de sade, s representaes, crenas e atitudes face sade e doena, s experincias e comportamentos, aos estilos de vida e s prticas de sade e percursos de doena. O estudo foi efectuado junto de uma amostra de 40 indivduos cabo-verdianos da primeira gerao em Portugal, mais precisamente os que residem na regio de Lisboa, a qual para efeitos de anlise foi dividida em diferentes grupos: grupo social (grupo popular e grupo de elite), gerao (mais jovens e mais velhos) e gnero (homens e mulheres), (20 pessoas em cada grupo). Optmos por uma metodologia qualitativa atravs da realizao de entrevistas semiestruturadas para recolha da informao. O tratamento dos dados consistiu na anlise de contedo temtica das entrevistas e na identificao de diferenas e semelhanas entre e intra cada um dos subgrupos. A anlise dos resultados comprova a existncia de diferenas entre os grupos sociais relativamente s representaes e prticas de sade e de doena. Elas foram determinadas mais pelos factores socioeconmicos do que pelos aspectos culturais e de etnicidade. Essas diferenas fizeram tambm sobressair dois tipos de viso: uma cosmopolita e outra existencial. Na primeira estamos perante uma viso mais articulada ao mundo e que se relaciona com as ideias expressas pelo grupo de elite e na segunda uma viso existencial, mais ligada s condies materiais de existncia e que corresponde s representaes feitas pelo grupo popular. Foi demonstrado que os indivduos mais velhos do grupo popular encaravam a sade e a doena de forma semelhante ao modelo biomdico, enquanto os do grupo de elite iam mais ao encontro do modelo bio-psico-social. As representaes de sade e de doena traduziram-se em definies que foram desde o orgnico ao social. O primeiro correspondia ao discurso do grupo popular que restringia mais a sade a aspectos fisiolgicos e o segundo ao do grupo de elite, que encarava a sade e a doena enquanto fenmenos mais globais e externos aos indivduos. Tambm se evidenciou, quando da anlise dos dados, ao nvel dos subgrupos de gnero e gerao no seio do mesmo grupo social, que as diferenas eram menos evidentes entre eles do que as que encontrmos quando comparmos os subgrupos separadamente por grupos sociais distintos. Quanto ao grupo estudado, apesar da heterogeneidade verificada entre os seus membros, particularmente no que se refere aos factores socioeconmicos, observou-se que existia um aspecto unificador decorrente das suas heranas culturais. Em geral, os indivduos sobrevalorizaram a sua identidade tnica e a cultura de origem comum. A pertena a grupos sociais diferentes, mas a uma mesma cultura e identidade, d origem a uma partilha do sentimento de pertena cultural, mas no a comportamentos e prticas idnticos. Pretende-se, por fim, contribuir para o conhecimento dos imigrantes enquanto cidados e indicar a necessidade de reajustar as estruturas de sade s transformaes multiculturais, que neste momento so vividas a rpidos ritmos de mudana.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO - Visa-se explicitar a origem, a razo de ser, a natureza e o que se perspectiva da relao entre a Epidemiologia e a Sade Pblica, atravs de uma leitura histrica. As duas entidades foram-se definindo e fazendo sentido em conjunto, com sucessos e, tambm, muita polmica, desde h milnios e at meados do sculo XIX. Nesta poca, uma combinação de circunstncias proporcionou-lhes uma exploso de crescimento e de definio, de par com vrias outras reas disciplinares. Desde o antigo relato bblico de como boa alimentao explica o bom estado de sade, at valorizao cientfica das condicionantes sociais e econmicas da sade por Marmot e Rose, passando por miasmas causando doena e pela deslocao do conceito de risco individual de sade para o de risco populacional com as implicaes inerentes a essa importante inovao , este percurso permite identificar as fundaes de to notvel simbiose, explicar o estado presente, v-la evoluir e achar nela o significado do patrimnio hoje disponvel, e o que ele promete. Algumas discrepncias quanto designao dos seus mtodos, bem como a contnua discusso quanto sua verdadeira natureza e orientao futura, atestam a juventude da Epidemiologia como disciplina cientfica. Entretanto, a Sade Pblica esfora-se por manter a sua essncia integradora, medida que outras disciplinas contribuem mais para que concretize os seus objectivos; desafiada pela exposio das populaes, em larga escala, a factores de doena, por vezes de intensidade mnima, e pelo surgimento de novas doenas ou a ampliao do volume de outras na populao, muitas vezes no respeitando fronteiras. A histria dessa simbiose mostra bem que conhecer o modo como uma doena se origina permite control-la na populao, ou mesmo evit-la, e que grande o nmero de problemas que, em sinergia, as duas disciplinas podem clarificar e resolver. Assim, a Epidemiologia oferece Sade Pblica explicaes (olhos, inteligncia e linguagem) para os problemas de sade das populaes o que permite segunda saber sobre o qu agir , cenrios de possvel evoluo dos problemas o que permite aos decisores optarem em funo de diferentes pressupostos, sobre como agir e capacidade de juzo sobre os resultados das aces empreendidas, em simultneo com a elevao do nvel de conscincia, de compreenso e de interveno quanto ao que se est a passar, tanto pelos profissionais, como pela populao transferncia do conhecimento. Facilmente se antecipa que a relao entre as duas disciplinas ir evoluir para maior complexidade e, tambm, solicitao e exigncia da Sade Pblica sobre a Epidemiologia, que ter que corresponder em utilidade. E esta, continuando a subespecializar-se e a sofisticar-se tanto nos mtodos, como nos enfoques sobre categorias especficas de factores, precisar de progredir muito na gesto da sua consistncia enquanto corpo de conhecimento integrado e com peculiaridades metodolgicas, semelhana da Sade Pblica.O modo como evoluir a relao entre ambas depende ainda da evoluo dos prprios problemas, conceitos, teorias e solues relacionados com a sade das populaes, e ainda do desenvolvimento das demais disciplinas chamadas integrao por ambas, para enfrentarem esses desafios. Nomeadamente, a Epidemiologia ter que gerir com percia dificuldades j identificadas, como: incorporar mtodos qualitativos de investigao na sua fortssima tradio e cultura quantitativa; operacionalizar satisfatoriamente o conceito de risco atribuvel na populao, ao servio da definio de prioridades de aco dirigida s necessidades de sade; aperfeioar modelos de interpretao causal que respeitem a multicausalidade; aproveitar as tcnicas estatsticas de anlise multivariada, sem se perder na abstraco dos seus modelos; desenvolver a investigao nas dimenses positivas de sade, alm da doena, para contribuir melhor para a realizao da Sade Pblica, sua principal cliente e fornecedora de oportunidades.--------------------------ABSTRACT - The aim of the author is to explicit the origin, the rationale, the nature and the prospects of the relationship between Epidemiology and Public health, through an historic approach. The two entities have been defining and making sense together, by achieving successes, but also with much controversy, since millennia ago, until mid XIX century. A combination of circumstances provided them the opportunity for an explosion of growth and definition, then, alongside several other disciplines. From the ancient biblical report on how good food explains good health, up to the scientific appreciation of both social and economical constraints to health by Marmot and Rose, passing through miasma causing disease and through displacing from individual health risk to population risk with the inherent implications of that important innovation , this route allows the identification of the foundations of such remarkable symbiosis, the explanation of current status, to see its evolution and find in it the meaning of todays heritage and what it promises. Some discrepancies on the name of its methods, as well as the continuing discussion about its true nature and future orientation, attest Epidemiologys youth as a scientific discipline. Meanwhile, Public Health strives to keep its integrating essence, while other disciplines increasingly contribute so that it achieves its objectives; it is challenged by large scale population exposure to disease factors, sometimes with a minimum intensity, and by new diseases emerging in the population or by old ones getting amplified, often not respecting regions boundaries. The history of such a symbiosis shows that knowing the way a disease is generated allows to control it in the population, or even to avoid it, and that the number of problems that the two disciplines are able to clarify and solve together in synergy is considerable. Therefore, Epidemiology offers Public Health explanations (eyes, intelligence and language) for populationss health problems allowing that the latter knows on what to act , scenarios on how problems may tend to evolve allowing decision-makers to make their choices as a function of different assumptions, on how to act and judgement capabilities on the results of already undertaken actions, accompanied by the raising of conscience level, understanding and intervention of what is going on by both professionals and the population knowledge transfer. It is easy to anticipate that the relationship between both disciplines will develop towards increasing complexity and demand from Public Health to Epidemiology, and that this one will have to correspond in usefulness. And the latter, while continuing its subspecialisation and sophistication either in its methods, or in its approaches to specific factor categories, will need to progress in managing its consistency as an integrated body of knowledge having methodological peculiarities, similarly to Public Health. Further, the way the relationship between both will evolve depends on the evolution of the problems themselves, of the concepts, theories and solutions related to the health of populations, and on the development of remaining disciplines called to integration by both, in other to face those problems. Namely, Epidemiology will have to manage with expertise some already known difficulties, as: the inclusion of qualitative research methods in its very strong quantitative tradition and culture; to grant satisfactory operation to the population attributable risk concept, in support to the definition of action priorities envisaging health needs; to improve causal interpretation models that comply with multicausality; to take advantage of multivariate statistical techniques, without get