A ind��stria de defesa na coopera����o Brasil-Portugal

The global dynamics of alliances are strongly determined by the level of cooperation among states. This cooperation can be embodied in various aspects, but the level of defense and security cooperation becomes usually more doctrinal and lasting. By the nature of sovereignty that instills in the bilateral relationship, cooperation at defense and security level can leverages other forms of cooperation. The circumstances and relational balance between Brazil and Portugal seem to evolve towards distancing opportunities, despite they are culturally and institutionally untainted. The economic dynamics, the strategic projection in global sustainability terms, the scale and ambition of Brazilian regional leadership, contrasts with the actual context of Portugal, distancing himself both on the stage where they operate. On the other hand, the historical and cultural roots, the language, the affinity of the peoples of CPLP and some opportunities for economic niches, trend to attract both countries. The condition of Portugal in NATO and Europe, coupled with the ability to export technical and human resources to value-added for Brazil, seems also to become approaching factors. On the balance of these dynamics, there is a set of exogenous factors (economic, external global relations matrix, regional stability, among others), which are not always controlled by any of both countries. These factors call for strong capacity for foresight analysis and decision making, with the inherent risk. There is cooperation vectors that are not apparently penalized by geographic distance, or by the difference of realities. Among these vectors we shall highlight synergies in technological niches, highly tradable goods and, mostly, using the domain of dual technologies. The thirteen niches herein identified are: Monitoring, Navigation, Command and Control, Electronics, Optoelectronics, Communication and remote sensing, Information Technologies, Flight Simulation, Specialized Training, Fiber Optic Sensors, Materials Engineering, Nanotechnology and Communications. Cumulating with identified opportunities in traditional relational framework, both countries are growing (in geography and economic terms) into the Atlantic, making it a central element in the bilateral approach. By being at the same time a growing stage of disputes and which stability tends to be threatened, it will be done an analysis of these synergistic vectors, superimposed on the impact on Atlantic securitization process.

As peculiaridades da democratização da regi��o do C��ucaso do Sul no contexto da Pol��tica Europeia de Vizinhan��a

O per��odo ap��s o colapso da Uni��o Sovi��tica foi o tempo da procura de novas identidades na nova realidade e de escolha de novos parceiros e aliados, o tempo da constru����o de novos estados e de formula����o das regras e normas nacionais. Ap��s o desmoronamento da ideologia sovi��tica - um facto reconhecido oficialmente durante o per��odo da Perestroika ���, as pessoas sentiram uma necessidade de preencher o v��cuo ideol��gico e desenvolver uma nova identidade. Foi proclamada a rejei����o da estrutura pol��tica administrativa herdada da Uni��o Sovi��tica e do sistema de economia planificada, e desenvolvida a tend��ncia para a constru����o do estado democr��tico fundado numa economia de mercado. As expectativas relativas ��s transforma����es no per��odo p��s-sovi��tico estavam relacionadas com o Ocidente (EUA e UE), e a constru����o do estado soberano foi fundada em modelos ocidentais de estado de direito, ���boa governan��a��� e a economia de mercado. A UE desempenhou um papel importante na democratização dos estados da regi��o do Sul do C��ucaso atrav��s de v��rios projetos e programas bilaterais e multilaterais no ��mbito da Pol��tica Europeia de Vizinhan��a e da Parceria Oriental. Embora as reformas democr��ticas tenham sido realizadas com vista ao estabelecimento de uma Constitui����o democr��tica, �� implementa����o de elei����es democr��ticas e ao desenvolvimento da sociedade civil, fortaleceram, tamb��m, ainda mais, a natureza autorit��ria do poder, impediram a cria����o de um estado de direito, refor��aram viola����o dos direitos e das liberdades humanas. (NODIYA, 2003: 30; BAKHMAN, 2003: 17; BADALOV, 2003: 20). Deste modo, o processo da promo����o da democracia atrav��s das reformas nos tr��s estados do Sul do C��ucaso conduziu �� cria����o de estados de ���conte��do autocr��tico misto, mas de forma democr��tica��� (CHETERYAN, 2003: 41). Embora seja poss��vel identificar as semelhan��as entre os tr��s estados da regi��o do Sul do C��ucaso nas reformas do processo de desenvolvimento, os m��todos e meios de implementa����o de reformas nas realidades dos estados regionais pela administra����o nacional foram bastante diferentes, por raz��es associadas ��s especificidades de cada um (DELCOUR e WOLCZUK, 2013: 3). Cada pa��s �� caracterizado pelas suas peculiaridades ao n��vel da situa����o geopol��tica e diversidade do potencial econ��mico ��� fatores que definem a trajet��ria pol��tica e econ��mica do estado no per��odo p��s-sovi��tico e, em certa medida, influenciam o modo como se desenvolvem as rela����es com a UE e, portanto, o processo de ado����o das reformas e a sua introdu����o a n��vel nacional.