24 resultados para Coisa julgada


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Dissertao de Mestrado em Histria e Arqueologia da Expanso e dos Descobrimentos Portugueses

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Com esta dissertao parte-se de uma evoluo cronolgica do pensamento de Artaud salientando a inequvoca relao entre o autor e a sua obra como uma e a mesma coisa. Artaud procurou sempre uma nova linguagem para o seu teatro, uma linguagem que no tivesse aparncia de fico, que fosse viva. Neste sentido, Wittgenstein emerge nesta relao atravs das suas consideraes acerca da linguagem, espraiando-se num sentido mais amplo, a prpria vida. Partimos da anlise do prprio pensar para a origem e finalidade da criao artstica. Na apologia da apresentao em detrimento da representao as palavras parecem ser insuficientes e parte-se na busca de uma linguagem slida, fsica, que culmina no corpo-sem-rgos, conceito desenvolvido por Deleuze. Do corpo liberto, em aco, surge-nos agora a palavra-sem-rgos, pautada por uma revoluo da sintaxe e da gramtica; a linguagem mutvel e viva que renasce. Atravs de Wittgenstein procura-se o sentido desta linguagem e a sua receptividade. nesta ntima relao entre a tica e a esttica, na lucidez, na determinao e no rigor com que ambos os autores abordam a linguagem enquanto vida, que vemos espelhada a crueldade, essa fora inelutvel de viver sempre mais.

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A presente tese intitulada A cor como abrigo: a arquitectura como cuidado tem por objectivo fortalecer a ligao entre a Teoria das Cores de Goethe e a arquitectura. Para isso a nossa estratgia foi recuperar os conceitos de espao e corpo. Ambos comeam por ser tomados como realidades fsicas mas pouco a pouco vai-se mostrando que tal coisa como uma abordagem puramente fsica do espao e do corpo no possvel - talvez porque no exista. Mesmo a medicina (ao contrario do que possamos pensar primeiro) uma cincia que no s reconhece o carcter difano do corpo como diariamente luta para ir alm de uma concepo do corpo enquanto coisa fsica por perceber que o corpo determinado por formas e funes mas sobretudo como tomado por foras. Um exemplo extremo desta interaco entre espao e corpo (ligados atravs da arquitectura), onde o carcter difano de ambos ganha evidncia, na arquitectura de hospitais, que abordamos por ltimo: o que um espao vivido que tem por principal funo restaurar o corpo do seu estado de doena? As referencias principais so J.W. Goethe, Ludwig Wittgenstein, Edmund Husserl, Gilles Deleuze, Christian Norberg- Schulz, Frank Lloyd Wright and Tadao Ando. *********************************************************************This PhD research thesis titled: "Colour as shelter: architecture as care" has as its main goal to strengthen an existing relation between Goethe's Theory of Colours and Architecture. In order to do that our strategy was to use space and body as guiding concepts. Both start as being considered from a pure physical point of view but as our theme develops we see that a pure physical point of view concerning space and body it is not possible perhaps because it does not exist. Medicine (unlike we may think at first) it is a science that not only acknowledges the diaphanous character of the body as daily, tries to go beyond the conception of body as physical thing understanding that the body is determined by forms and functions but mostly taken by forces. An extreme example of the interaction between space and body (linked through architecture), where the diaphanous character of both is evident, is Healthcare architecture: "what is a lived space that has as main function to restore the body of its illness"? Main references are: J.W. Goethe, Ludwig Wittgenstein, Edmund Husserl, Gilles Deleuze, Christian Norberg-Schulz, Frank Lloyd Wright and Tadao Ando.

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No domnio da figura paradigmtica do mundo do futebol do adepto conveno que ela mesma importar problematizar , muitas questes, problemas e articulaes podem ser equacionadas. Desde logo salientar-se- que nas suas urdiduras mais ferrenhas e investidas a condio de adepto tambm se constituir em torno de sonhos, fantasias pessoais (mas com recorte intersubjectivo) cuja concretizao no escapa a contingncias circunstanciais (uma bola no poste, leso inesperada de um jogador influente, erros de arbitragem, etc.). Uma convulso de expectativas entra em jogo quanto a feitos do clube dilecto, resultados, vitrias, intimidade com estrelas do jogo, etc. Sonhos que, por seu turno, assumiro formas prximas de sonhos acordados, tanto antecipatrios (por exemplo, imaginando o que podero ser os lances capitais do prximo jogo ou a carreira numa certa competio, o rendimento e mais-valia de uma falada aquisio) como retrospectivos (por hiptese, ficcionando, talvez at remoendo, o que, num dado jogo passado, teria acontecido se o jogador x no tivesse falhado aquela oportunidade clara de golo, ou o guarda-redes no tivesse sofrido aquele frango). Como em relao aos protagonistas do jogo, os jogadores, que recorrentemente so descritos como a melhor coisa do futebol, tambm a anlise dos tpicos sonhos de adepto no dispensa situ-los perante a estrutura do campo do futebol portugus. Pelo menos em parte, os objecto e contedo e a padronizao de tais sonhos ser funo do tecido de interdependncias que a se concentra. Quanto a este ponto, h que prestar especial ateno crescente penetrao do capital econmico (ou da lgica de rendibilidade financeira de larga escala) quer directamente na esfera do futebol quer, paralelamente, na esfera da comunicao social desportiva, tornando ambas no essencial reas de negcio como outras quaisquer. Entre outros impactes colaterais, esta industrializao ou mercadorizao do futebol produzir efeitos diversos, e inclusive na aparncia contraditrios, sobre os prprios adeptos e as suas identidades (Giullianoti, 2002). Basta ver que, ao mesmo que tempo que induz a legitimao do adepto tornado ele prprio protagonista do espectculo reduz-lhe o poder de intervir na vida do clube, dado que este poder tende a transitar (no sem resistncias) da esfera associativa para a empresarial, logo dos associados para os accionistas. No caso portugus, acresce que a mercadorizao do futebol, alm de modificar e fragmentar a relao dos adeptos com o futebol (Kumar, 2004), logo as expectativas, fices e devaneios, que nela convergem, acentuar a hipertrofia da simpatia clubista em Portugal (manifestamente concentrada em trs clubes apenas), comprimindo desse jeito o espectro de clubes objectivamente capazes de insuflar nos indivduos aquilo que, aqui, provisoriamente designaremos de crena clubista.

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Pretende-se, neste estudo, levar a cabo uma investigao aos primeiros escritos de Friedrich Nietzsche, com o intuito de compreender de que forma o manifesto jovial interesse do filsofo pelas questes da linguagem pode revelar-nos uma perspectiva muito particular e peculiar sobre a vida e sobre o homem em relao com a vida. Para tal, tentar-se- demonstrar que subjacente ao problema da linguagem est a questo - herdada de Kant e de Schopenhauer - da inacessibilidade, por parte dos homens, coisa em si, e que a esta questo, por sua vez, corresponde um esboo da constituio do homem enquanto insuficiente e incompleta perante a tarefa de conhecer a essncia das coisas, de conhecer-se a si mesmo e ao seu papel no cosmos. Por outra parte, dependendo o conhecimento humano da linguagem conceptual, ser de particular relevncia, numa primeira instncia, analisar a noo Nietzschiana de metfora e, por consequncia, o papel que o autor concede ao esquecimento. Ser posto em evidncia e sob anlise o ponto de vista do filsofo segundo o qual a linguagem conceptual resulta de um processo duplamente metafrico que transforma um X para ns inacessvel numa imagem e essa imagem, posteriormente, num som, ou seja, numa palavra. Concluir-se- que, para que o homem possa crer na representatividade das palavras, de acordo com os escritos aurorais de Nietzsche, tornar-se-ia imperiosa a capacidade de esquecer a gnese metafrica dos conceitos. Por outras palavras, apenas mediante o esquecimento poderia o homem viver com alguma tranquilidade e serenidade, confiando na verdade resultante do imenso edifcio de conceitos por si mesmo criado. Ora, uma vez que tal verdade seria meramente humana, no correspondendo, como tal, a uma veritas aeterna, Nietzsche desenvolve, por um lado, uma crtica razo ps-Socrtica e metafsica testa, ambas vigentes na modernidade e sustentadas por uma racionalidade incapaz, por definio, de aceder verdade, e, por outro lado, uma metafsica de artista pensada a partir dos gregos pr-Socrticos. Para que possamos entender esta metafsica, teremos de reflectir acerca da dicotomia, evidenciada, em especial, no Nascimento da Tragdia, entre Apolo e Dioniso, representando o primeiro um mundo de belas formas plsticas e de sonhos, e o segundo o Uno primordial que romperia com o principium individuationis apolneo. Acima de tudo mais, ser do intuito desta reflexo perceber como, no esprito da tragdia grega, no centro do conflito entre os impulsos dionisacos e apolneos, Nietzsche descobre um jogo de transitoriedade, i.e. do devir, e entender qual o papel que o filsofo concede, nesse jogo, ao indivduo, ou seja, ao homem.

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Tem esta tese por objectivo a anlise de um dos nossos factores identitrios, o fado, ao longo de mais ou menos um sculo, desde a altura em que surgiu com a forma convencionalmente assumida (voz, guitarra e viola) at meados da passada centria, numa perspectiva do seu comportamento como cano ligada sociedade, sobretudo urbana, nos seus momentos bons e maus e ao indivduo, como traduo de sentimentos, mensagens de ordem poltica ou de crtica social, tal como aconteceria em perodos definidos, como a transio da Monarquia para a Repblica e desta para a Ditadura Militar, que desembocaria no Estado Novo. Com letras escritas, primordialmente por poetas populares, capazes de grandes snteses narrativas, seja do quotidiano ou dalguma eventual pequena tragdia amorosa, esta cano nascida nos bairros mais pobres da capital portuguesa, associada prostituio e outros comportamentos considerados desviantes pela moral burguesa, levantou as mais apaixonadas contendas, pr e contra a sua sobrevivncia, sobretudo durante o longo perodo ditatorial e at por parte do poder ento vigente, por ser alegadamente desvirilizante, ao mesmo tempo que os sectores contrrios ao regime, tambm a atacavam, argumentando que aquele dela se servia como intoxicante emblema nacionalista. Foi nossa tentativa compreender e analisar (desapaixonadamente) a forma como, afinal, algo odiado pelos extremos do espectro poltico, que assim concordavam em alguma coisa, concentravam as respectivas foras no ataque a uma mera manifestao artstica, quando a sociedade se debatia com tantos e to reais problemas, ao longo da segunda metade do sculo XIX, durante o agitado perodo republicano e nas dcadas iniciais da ditadura salazarista. Isto ao mesmo tempo que o fado despertava o interesse de cada vez mais poetas eruditos e a sua temtica, por vezes irreverente e arguta, servia de inspirao s mais diversas artes, afirmando-se como elemento popular agregador no plano interno e motivo de interesse crescente no estrangeiro.

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Following orders, hierarchical obedience and military discipline are essential values for the survival of the armed forces. Without them, it is not possible to conceive the armed forces as an essential pillar of a democratic state of law and a guarantor of national independence. As issuing orders as well as receiving and following them are inextricably linked to military discipline, and as such injunctions entail the workings of a particular obedience regime within the specific kind of organized power framework which is the Armed Forces, only by analysing the importance of such orders within this microcosm with its strict hierarchical structure will it be possible to understand which criminal judicial qualification to ascribe to the individual at the rear by reference to the role of the front line individual (i.e. the one who issues an order vs the one who executes it). That is, of course, when we are faced with the practice of unlawful acts, keeping in mind the organizational framework and its influence over the will of the executor. One thing we take as read, if the orders can be described as unlawful, the boundary line of the duty of obedience, which cannot be overstepped, both because of a legal as well as a constitutional imperative, will have been crossed. And the military have sworn an oath of obedience to the fundamental law. The topic of hierarchical obedience cannot be separated from the analysis of current legislation which pertains to the topic within military institutions. With that in mind, it appeared relevant to address the major norms which regulate the matter within the Portuguese military legal system, and, whenever necessary and required by the reality under analysis, to relate that to civilian law or legal doctrine.

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RESUMO - Quando, finalmente, entendemos a importncia dos cuidados de sade primrios, procuramos constru-los maneira das antigas catedrais gticas dos velhos burgos medievais: desenhadas por poucos, construdas por alguns, frequentadas obrigatoriamente por todos os demais. Atravs de todo este esforo, aprendemos. Os cuidados de sade primrios acontecem todos os dias: quando as pessoas comuns aprendem ou fazem alguma coisa de til sua sade e dos que lhes esto prximos; sempre que comunicam com algum habilitado a ouvi-los e apoi-los sobre as suas dvidas, medos, fantasias, angstias, preferncias ou necessidades de sade. Para assegurar o reforo dos cuidados de sade primrios necessitamos de conhecimentos renovados, teorias de aco mais elaboradas, alguma sabedoria e muita imaginao.

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Following orders, hierarchical obedience and military discipline are essential values for the survival of the armed forces. Without them, it is not possible to conceive the armed forces as an essential pillar of a democratic state of law and a guarantor of national independence. As issuing orders as well as receiving and following them are inextricably linked to military discipline, and as such injunctions entail the workings of a particular obedience regime within the specific kind of organized power framework which is the Armed Forces, only by analysing the importance of such orders within this microcosm with its strict hierarchical structure will it be possible to understand which criminal judicial qualification to ascribe to the individual at the rear by reference to the role of the front line individual (i.e. the one who issues an order vs the one who executes it). That is, of course, when we are faced with the practice of unlawful acts, keeping in mind the organizational framework and its influence over the will of the executor. One thing we take as read, if the orders can be described as unlawful, the boundary line of the duty of obedience, which cannot be overstepped, both because of a legal as well as a constitutional imperative, will have been crossed. And the military have sworn an oath of obedience to the fundamental law. The topic of hierarchical obedience cannot be separated from the analysis of current legislation which pertains to the topic within military institutions. With that in mind, it appeared relevant to address the major norms which regulate the matter within the Portuguese military legal system, and, whenever necessary and required by the reality under analysis, to relate that to civilian law or legal doctrine.