201 resultados para Modelo de competências


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A investigao sobre um modelo que representasse globalmente a coluna vertebral surgiu com base no desenvolvimento de um aparelho de medio semi-automtica da posio dos vrtices das apfises espinhosas, o Mtrica Vertebral. O modelo desenvolvido admite que a coluna vertebral pode ser representada por um sistema de massas e molas interligadas entre si. O princpio fundamental deste modelo considera que a disposio real da coluna vertebral (isto , os centros geomtricos e as inclinaes dos corpos) no plano sagital pode ser determinada pela minimizao da energia total elstica do sistema, e conhecendo a posio dos vrtices das apfises espinhosas. Construiu-se graficamente a coluna vertebral em ambiente Matlab, utilizando o dimensionamento anatmico encontrado na literatura. Tambm se desenvolveu a interface grfica do Mtrica Vertebral para o profissional de sade. Validou-se o modelo matemtico num indivduo sem patologia associada. Verificou-se que as inclinaes e as coordenadas dos centros vertebrais obtidas foram muito prximas das reais ao fixar-se a inclinao do sacro inclinao mdia estimada para um indivduo sem patologia associada (42.46). Tambm se fizeram testes em indivduos medidos pelo Mtrica Vertebral. No geral, obtiveram-se melhores resultados fixando-se a inclinao do sacro. Em suma, o presente modelo prev com sucesso as inclinaes e centros geomtricos dos corpos vertebrais de indivduos sem patologia associada, a partir da posio dos vrtices das apfises espinhosas.

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Na identificao dos determinantes da satisfao dos alunos finalistas com a formao obtida no Instituto Superior Tcnico (IST) avaliou-se o impacto que a preparao para o mercado de trabalho, e a aprendizagem de competências transversais como a gesto, administrao, empreendedorismo e liderana, tm na satisfao dos finalistas. O modelo terico privilegiou as adaptaes ao ensino superior (ES) dos modelos de medida da satisfao ECSI e SERVQUAL e, dos determinantes empricos do instrumento de medida. O Projeto centrou-se na anlise dos resultados ao questionrio aos Alunos Finalistas de Mestrado de 2012/13, da responsabilidade do Ncleo de Estudos e Projetos do IST. Os dados foram sujeitos a uma anlise fatorial em fatores comuns e especficos, cujos fatores foram utilizados na realizao de uma regresso em componentes principais. Os resultados demostraram que as competências de gesto e administrao, as competências tcnicas e informticas e a preparao para o mercado de trabalho eram os principais determinantes da satisfao dos alunos finalistas do IST. As competências lingusticas e de conscincia ambiental foram as que menor impacto tiveram na satisfao com a formao obtida. A aplicao do modelo de regresso aos alunos de mestrados integrados e aos dos cursos de engenharias tradicionais revelou existirem diferenas nos determinantes e seu impacto na satisfao. Foi no primeiro grupo que o modelo revelou o seu potencial mximo explicativo, confirmando a importncia das competências tcnicas e informticas e das competências de gesto e administrao como as mais impactantes na satisfao dos finalistas com a sua formao. Para os alunos das engenharias tradicionais, a ligao ao mercado de trabalho no se assumiu como um dos fatores explicativos da satisfao.

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O presente relatrio visa dar conta de como, hoje, se concebem, organizam e se articulam as estruturas de Defesa, Segurana e Proteo Civil a nvel municipal (municpio de Lisboa). Tratase de um novo modelo integrado de Segurana, Proteo e Socorro que agrega meios de coordenao e de deciso num nico espao. Com a implementao deste modelo, pretendese que as Foras de Segurana, Proteo e Socorro das cidades, suportadas por um sistema nico de comunicaes de acionamento de meios das respetivas estruturas, possam garantir uma resposta operacional mais clere e coordenada. Relevamse tambm neste modelo a dimenso infraestrutural, a estratgia de interveno, associada dimenso humana nos planos de atuao individual, local e Municipal e a importncia que os exerccios/simulacros fornecem s foras de interveno, aos Agentes de Proteo Civil (APC) e ao pblico em geral. Este modelo, porque assenta em processos de coconstruo de decises e porque respeita as variveis de contexto, poder constituir um referencial e um guia importante para as cidades capitais de Lngua Portuguesa, que integram a Unio das Cidades Capitais de Lngua Portuguesa (UCCLA), enquanto fator motivador de desenvolvimento sustentado.

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A triquinelose uma zoonose parasitria que transmitida aos humanos e animais, atravs da ingesto de carne crua ou insuficientemente cozinhada, que contenha larvas infectantes de Trichinella spp., sendo actualmente considerada uma doena emergente e/ou re-emergente. O sucesso do parasitismo do nemtode Trichinella spiralis est intimamente ligado com o processo de angiognese, ou seja, a formao de novos vasos a partir de vasos pr-existentes. Com o objectivo de estudar a actividade angiognica na nurse cell de T. spiralis, realizaram-se tcnicas imunohistoqumicas e imunofluorescentes para o factor de crescimento endotelial vascular (VEGF), molcula-1 de adeso celular endotelial a plaquetas (PECAM-1) e actina msculo liso (AML), em tecido muscular de Rattus rattus infectado com T. spiralis. Atravs destas tcnicas observou-se marcao intensa no infiltrado inflamatrio adjacente nurse cell e tambm na larva. J o citoplasma da nurse cell apresentou uma marcao moderada. Este padro de marcao manteve-se desde os 45 at aos 120 dias aps a infeco. A avaliao da densidade vascular (PECAM-1) e da densidade da expresso de clulas positivas para AML permitiu estabelecer uma correlao positiva entre o aumento da densidade vascular e o nmero de dias de infeco. Adicionalmente estabeleceu-se uma correlao negativa entre o aumento da densidade de clulas que expressam AML e o nmero de dias de infeco. Os resultados indicam uma produo constante de VEGF pela larva, pelo citoplasma da nurse cell e pelo hospedeiro (infiltrado inflamatrio), durante todo perodo de infeco, levando formao de uma rede vascular crescente (com um aumento mdio de 79% face ao controlo), acompanhada de clulas murais que promovem a sua estabilizao (com um aumento mdio de 50% face ao controlo) com particular incidncia no primeiro perodo estudado (45 a 55 dias).

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Num contexto de mudana organizacional, a crescente complexidade do sector da Sade representa grandes desafios para aqueles que nela assumem actualmente as funes de gesto. Existe cada vez mais consenso de que a aposta na qualidade da fora de trabalho em Sade um factor crtico para o sucesso de qualquer tipo de Reforma da Sade. Partindo destas premissas, o objectivo desta investigao estudar as percepes dos 73 Directores Executivos (DE) dos Agrupamentos dos Centros de Sade (ACES) em Portugal na dimenso de conhecimentos, habilidades e atitudes, para assim obter um diagnstico que permita perceber a sua contribuio como gestores no processo de Reforma dos Cuidados de Sade Primrios. O estudo realiza-se em dois perodos, sendo o ponto de partida os dados de 2008 referentes ao incio da funo dos DE e os dados de 2009, aps a participao no curso PACES, o ponto de comparao. Atravs de uma abordagem e metodologia de tratamento de dados essencialmente quantitativa, foram determinadas certas concluses que permitem obter uma primeira aproximao a evoluo dos perfis de gestores destes DE e a sua coerncia com as recomendaes realizadas pela Literatura. Apesar de depois de um ano certas mudanas poderem ser observadas, a falta de nfase na importncia das pessoas certas nos lugares certos pode-se vir a converter num factor comprometedor. Num cenrio onde a maioria dos DE so mdicos de profisso com escassa formao em gesto, o desenvolvimento de competências de gesto e liderana fundamental. A realidade dos ACES e os desafios enfrentados pelos seus lderes devem ainda ser mais explorados. No entanto, para facilitar a mudana e avanar na integrao dos servios de Sade e eficincia necessria, deve-se focar no factor mais determinante de uma organizao: as suas pessoas. Estudar as suas necessidades de gesto e as suas competências permite aproveitar melhor as oportunidades inerentes a um processo de mudana.

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A escassez de recursos humanos da sade um problema que afecta especialmente os pases em desenvolvimento que recorrem frequentemente a programas baseados no trabalho de Agentes de Sade Comunitria (ASC). Os ASC so pessoas escolhidas dentro das suas comunidades que so treinadas para dar resposta a pequenas enfermidades. Na Guin-Bissau, as doenas diarreicas na infncia so um dos principais problemas de sade, tendo os ASC um papel fundamental no diagnstico e tratamento destas doenas nas zonas mais rurais como a Regio Sanitria de Bolama (RSB). O presente estudo focou-se especificamente numa populao de ASC da RSB, tendo participado 22 dos 28 ASC existentes na Regio. Pretendia-se perceber qual o impacto que a formao realizada sobre doenas diarreicas tinha sobre a efectividade do diagnstico e tratamento deste tipo de doenas realizado pelos ASC em crianas com menos de 5 anos. Para isso, realizou-se um estudo longitudinal tendo sido efectuadas trs avaliaes em trs momentos distintos uma avaliao antes da realizao de uma formao sobre doenas diarreicas, uma avaliao um ms aps a formao e uma ltima avaliao 3 meses aps a formao. Foi aplicada uma grelha de observao da consulta do ASC sempre que havia uma suspeita de uma criana com diarreia, em que se avaliou quais os Sinais e Sintomas, o Diagnstico e os Tratamentos identificados pelo ASC. Uma grelha igual foi entregue ao mdico, que funcionou como padro de verificao externo. Foi aplicado ainda um questionrio de identificao de caractersticas scio-demogrficas dos ASC em estudo. Os dados recolhidos foram alvo de tratamento estatstico, tendo sido aplicada a anlise de Varincia de Friedman e o teste Q-Cochran para comparao dos sucessos obtidos pelos ASC na identificao de itens, nos diferentes momentos de avaliao. Foi ainda aplicado um modelo de regresso logstica para averiguar a possvel influncia de algumas caractersticas scio-demogrficas dos ASC sobre a efectividade do diagnstico. Os resultados obtidos revelam que os ASC melhoram significativamente o seu desempenho imediatamente aps a formao mas, 3 meses depois, a efectividade de diagnstico e tratamento de doenas diarreicas diminui tambm de forma significativa. No foi encontrada evidncia estatstica de que haja influncia de alguma caracterstica scio-demografica sobre a melhoria na efectividade do diagnstico e tratamento de doenas diarreicas. Os resultados obtidos demonstram que a formao feita aos ASC , de facto, uma mais-valia para o seu desempenho mas, o impacto da formao acaba por se desvanecer 3 meses aps a formao. Este facto pode ser justificvel pela perda de competências e pela reduo da utilizao de algoritmos por parte dos ASC ao longo do tempo, e por factores relacionados com o suporte logstico e material que lhes dado. A falta de acompanhamento, suporte e formao contnua podem ser tambm uma razo justificativa da diminuio da efectividade trs meses aps a formao. fundamental ter sempre em conta que a seleco, o acompanhamento dos ASC, o suporte logstico e material e a formao continua destes Agentes to importante para o sucesso dos programas quanto a formao inicial ministrada.

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Esta dissertao insere-se no actual contexto de constante procura pela melhoria do desempenho dos sistemas produtivos em que se pretende estudar a utilizao dos recursos produtivos numa das principais linhas de produo da fbrica da Delphi no Seixal. Para o efeito, desenvolvido um modelo de simulao da linha de produo. O estudo inicia com uma reviso bibliogrfica de conceitos e metodologias interligados com a simulao de sistemas. A fase seguinte diz respeito recolha e tratamento de dados que caracterizam a linha de produo que se pretende simular. Posteriormente, criado um modelo conceptual da linha de produo que serve de base ao modelo de simulao desenvolvido recorrendo ao software de simulao Arena. Aps a simulao do modelo desenvolvido, realizada a validao do modelo atravs da anlise comparativa de algumas medidas de desempenho resultantes da simulao e do sistema real. Por ltimo realizada a discusso de resultados e so tecidas consideraes que suportam os resultados obtidos e apoiam a diferena de resultados verificada.

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O franchising um modelo organizacional presente em diversos sectores da economia. A deciso de franquear um negcio est muitas vezes associada poltica de expanso adotada, quer nacional, quer internacional. Note-se que este modelo constitui o pilar da internacionalizao de empresas espalhadas por todo o mundo, como o caso da McDonalds. Alm disso, surge como uma ferramenta ao dispor dos empreendedores, quer sejam franqueadores ou franqueados. Por um lado, apontado como um meio de fazer face s restries de capital a que os empreendedores franqueadores esto sujeitos. Por outro lado, permite aos empreendedores franqueados investir num modelo de negcio comprovado e assim reduzir o risco associado iniciao de um novo negcio. Tal como de seria de esperar, tambm o franchising tem sido afetado pela atual conjuntura econmico-financeira, sendo cada vez mais importante que os franqueadores desenvolvam mecanismos que permitam atrair um maior nmero de franqueados, como por exemplo, um maior apoio um maior apoio financeiro durante o investimento inicial. No entanto, uma das principais vantagens apontadas ao franchising para o franqueador a utilizao de capital e de trabalho dos franqueados para aumentar o tamanho da rede de franquia. Esta situao traduz-se num tradeoff para as entidades franqueadoras. Tendo em conta todos os aspetos apontados nos pargrafos anteriores e a exigncia dos objetivos internos da organizao em termos de nmero de lojas abertas, a entidade franqueadora em estudo est disposta a assumir um papel mais ativo durante o processo de abertura. Por um lado pretende incorrer num maior nvel de investimento inicial de modo a conseguir atrair um maior nmero de franqueados, e por outro lado, pretende assumir as responsabilidades mais problemticas do franqueado no momento de abertura, tornando assim o processo mais gil. Posto isto, o principal objetivo da presente dissertao analisar o modelo atual de abertura de lojas e apresentar um conjunto de propostas de alterao que vo ao encontro das indicaes dadas pela entidade franqueadora. Uma das propostas apresentadas passa pela transferncia de atividades do franqueado para o franqueador, bem como os seus respetivos custos. Outra das propostas, alternativa primeira mas menos agressiva, passa pela transferncia dessas mesmas atividades, no entanto o franqueador assume os custos no momento inicial e ajusta um modelo de pagamento com o franqueado ao longo dos anos de explorao. apresentada ainda outra proposta relacionada com a diminuio da garantia bancria. realizada uma anlise econmico-financeira das propostas apresentadas na perspetiva do franqueado e na perspetiva do franqueador. Pretende-se que os impactos sejam positivos para o franqueado, mas ao mesmo tempo que no diminuam significativamente a rentabilidade da entidade franqueadora. No final, so apresentadas propostas de trabalho futuro e as limitaes ao estudo realizado.

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A crescente consciencializao das organizaes para os custos devido conjuntura econmica nacional e internacional induz o repensar do modo de gesto das operaes de forma a torn-las mais eficientes. Um armazm pode representar uma percentagem elevada dos custos de uma organizao, nomeadamente quando os nveis de stock no se encontram devidamente parametrizados, implicando custos de posse elevados. A implementao de modelos de gesto de stocks permite a determinao de parmetros importantes como o ponto de encomenda, perodo de reviso ou quantidade econmica, como a reduo dos nveis de stock e, consequentemente, dos custos associados sua manuteno, sem que se verifique uma reduo do nvel de servio prestado aos clientes, nomeadamente, em relao disponibilidade de artigos. O objectivo desta dissertao desenvolver um modelo de gesto de stocks adequado gesto das peas de reposio, realizadas pela Brisa Inovao e Tecnologia e utilizadas nas operaes de manuteno realizadas nos sistemas instalados nas concesses da Brisa. O modelo de reviso peridica desenvolvido baseia-se na heurstica de Naddor. Atravs da implementao do modelo pretende-se reduzir o nmero de ocorrncias de rutura de stock e o nvel de stock alocado a alguns artigos aumentando, assim, a eficcia e eficincia da organizao.

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No mercado energtico, o tema eficincia tem-se tornado um pilar fundamental na obteno de valor estratgico para as organizaes deste negcio. Este foco tem muito que ver com as alteraes que este mercado tem vindo a sofrer nos ltimos anos com a mudana de mercado regulado para um mercado liberalizado. Permitir que novos players entrem no mercado e com eles novas formas de executar o negcio, tem aumentado a competividade entre as vrias or-ganizaes no ramo da electricidade. Consequentemente, essas organizaes focam-se cada vez mais na eficincia, produzindo o mesmo mas utilizando menos recursos, promovendo, em simultneo, uma maior satisfao dos seus clientes. Paralelamente, as organizaes na ltima dcada tm-se virado cada vez mais para a gesto de projectos, percebendo que atravs dela podem concretizar valor estratgico mais facilmente, com menor redundncia. Assim, muitas organizaes vivem actualmente em ambientes de multi-projecto, em que as iniciativas dos diferentes projectos so inmeras e na maioria das vezes no existe capital suficiente para as satisfazer na totalidade. Perceber quais os projectos que acrescentam maior valor organizao torna-se fundamental. Neste contexto, a presente dissertao visa avaliar a eficincia na gesto de um tipo de projec-tos da EDP Distribuio, utilizando o mtodo matemtico Data Envelopment Analysis (DEA). Com este mtodo avaliou-se a capacidade que a organizao tem em converter inputs em out-puts nos projectos de telecomando da rede de distribuio que levou a cabo durante o ano de 2013. Aps um estudo sobre gesto de projectos e da anlise DEA, analisou-se a melhor forma de aplicar o mtodo DEA em empresas de electricidade, especificando-se as variveis do modelo que traduzem melhor o processo a avaliar. Pretende-se fornecer resultados especficos sobre como a organizao pode melhorar os seus processos na gesto de projectos de telecomando indicando onde, como e em quanto a empresa ineficiente, identificando adicionalmente ac-es de melhoria.

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Este trabalho de investigao foi motivado pela preocupao em analisar a governao da rea metropolitana de Lisboa como um fator determinante na resposta poltica aos problemas, desafios e oportunidades especficos deste territrio. O poder pblico existe para dar respostas assertivas e suficientes s exigncias e necessidades da populao que serve. O motivo essencial desta investigao , desta forma, verificar se a soluo governativa vigente na rea metropolitana de Lisboa capaz de responder com eficcia e eficincia s necessidades dos residentes e utilizadores deste extenso espao urbano. As competências de mbito metropolitano encontram-se distribudas por vrios organismos, entre os quais municpios, ministrios, comisso de coordenao e desenvolvimento regional, rgos prprios da rea metropolitana, empresas pblicas e entidades privadas. Uma boa governao, ou governana, deste espao exigiria uma eficaz coordenao entre estes diferentes atores, exigiria que no houvesse sobreposio de funes e, por fim, que cada uma das competências fosse desempenhada pelo ator territorial mais capaz de a desempenhar com elevado grau de eficincia. Concluiremos que esse nvel de eficincia no est garantido na arquitetura institucional que gere a rea metropolitana de Lisboa, e que as alteraes feitas s leis fundamentais da distribuio de poderes no tm tido o efeito de alterar um paradigma que j se mostrou claramente inoperacional. As cidades ocupam, nos dias de hoje, uma posio central na organizao do sistema global e das economias, tomando um lugar que foi, outrora, ocupado pelos imprios ou pelos Estados-nao. Trata-se essa mudana contempornea de um efeito direto do complexo processo de globalizao. Esse posicionamento estratgico das cidades gerou importantes mudanas na sua estrutura e no prprio conceito de cidade. Essas mudanas, porm, necessitavam ser acompanhadas de mudanas no modelo de governao das cidades, pois diferentes realidades necessitam de diferentes solues de governo. O desenho de um modelo institucional eficaz para dar as respostas necessrias rea metropolitana de Lisboa exige um conhecimento profundo do territrio em estudo. Compreender as cidades contemporneas e conhecer as propostas institucionais sugeridas por diferentes investigadores ao longo das ltimas dcadas o primeiro passo desta investigao, depois do qual procuraremos analisar a metrpole de Lisboa, o modelo at ento seguido, para sermos, por fim, capazes de o sujeitar a uma crtica construtiva que vise melhor-lo para benefcio da populao e do prprio pas.

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RESUMO - Assistimos hoje a um contexto marcado (i) pelo progressivo envelhecimento das sociedades ocidentais, (ii) pelo aumento da prevalncia das doenas crnicas, de que as demncias so um exemplo, (iii) pelo significativo aumento dos custos associados a estas patologias, (iv) por oramentos pblicos fortemente pressionadas pelo controlo da despesa, (v) por uma vida moderna que dificulta o apoio intergeracional, tornando o suporte proporcionado pelos filhos particularmente difcil, (vi) por fortes expectativas relativamente prestao de cuidados de sade com qualidade. Teremos assim de ser capazes de conseguir melhorar os servios de sade, ao mesmo tempo que recorremos a menos recursos financeiros e humanos, pelo que a inovao parece ser crtica para a sustentabilidade do sistema. Contudo a difuso das Assistive Living Technologies, apesar do seu potencial, tem sido bastante baixa, nomeadamente em Portugal. Porqu? Hamer, Plochg e Moreira (2012), no editorial do International Journal of Healthcare Management, enquadram a Inovao como podendo ser imprevisvel e mesmo dolorosa, pelo que talvez possamos no ficar surpreendidos se surgirem resistncias e que, inovaes bastante necessrias, capazes de melhorar os indicadores de sade, tenham sido de adoo lenta ou que tenham mesmo sido insustentveis. Em Portugal no h bibliografia que procure caracterizar o modelo de difuso da inovao em eHealth ou das tecnologias de vivncia assistida. A bibliografia internacional igualmente escassa. O presente projeto de investigao, de natureza exploratria, tem como objetivo principal, identificar barreiras e oportunidades para a implementao de tecnologias eHealth, aplicadas ao campo das demncias. Como objetivos secundrios pretendemse identificar as oportunidades e limitaes em Portugal: mapa de competências nacionais, e propor medidas que possa acelerar a inovao em ALT, no contexto nacional. O projeto seguir o modelo de um estudo qualitativo. Para o efeito foram conduzidas entrevistas em profundidade junto de experts em ALT, procurando obter a viso daqueles que participam do lado da Oferta- a Indstria; do lado da Procura- doentes, cuidadores e profissionais de sade; bem como dos Reguladores. O instrumento utilizado para a recolha da informao pretendida foi o questionrio no estruturado. A anlise e interpretao da informao recolhida foram feitas atravs da tcnica de Anlise de Contedo. Os resultados da Anlise de Contedo efetuada permitiram expressar a dicotomia barreira/oportunidade, nas seguintes categorias aqui descritas como contextos (i) Contexto Tecnolgico, nas subcategorias de Acesso s Infraestruturas; Custo da Tecnologia; Interoperabilidade, (ii) Contexto do Valor Percecionado, nas subcategorias de Utilidade; Eficincia; Divulgao, (iii) Contexto Poltico, compreendendo a Liderana; Organizao; Regulao; Recursos, (iv) Contexto Sociocultural, incluindo nomeadamente Idade; Literacia; Capacidade Econmica, (v) Contexto Individual, incluindo como subcategorias, Capacidade de Adaptao a Novas tecnologias; Motivao; Acesso a equipamentos (vi) Contexto Especfico da Doena, nomeadamente o Impacto Cognitivo; Tipologia Heterognea e a Importncia do Cuidador. Foi proposto um modelo exploratrio, designado de Modelo de Contextos e Foras, que estudos subsequentes podero validar. Neste modelo o Contexto Tecnolgico um Fora Bsica ou Fundamental; o Contexto do Valor Percecionado, constitui-se numa Fora Crtica para a adoo de inovao, que assenta na sua capacidade para oferecer valor aos diversos stakeholders da cadeia de cuidados. Temos tambm o Contexto Poltico, com capacidade de modelar a adoo da inovao e nomeadamente com capacidade para o acelerar, se dele emitir um sinal de urgncia para a mudana. O Contexto Sociocultural e Individual expressam uma Fora Intrnseca, dado que elas so caractersticas internas, prprias e imutveis no curto-prazo, das sociedade e das pessoas. Por fim h que considerar o Contexto Especfico da Doena, nesta caso o das demncias. Das concluses do estudo parece evidente que as condies tecnolgicas esto medianamente satisfeitas em Portugal, com evidentes progressos nos ltimos anos (exceo para a interoperabilidade aonde h necessidade de maiores progressos), no constituindo portanto barreira introduo de ALT. Aonde h necessidade de investir nas reas do valor percebido. Da anlise feita, esta uma rea que constitui uma barreira introduo e adoo das ALT em Portugal. A falta de perceo do valor que estas tecnologias trazem, por parte dos profissionais de sade, doentes, cuidadores e decisores polticos, parece ser o principal entrave sua adoo. So recomendadas estratgias de modelos colaborativos de Investigao e Desenvolvimento e de abordagens de cocriao com a contribuio de todos os intervenientes na cadeia de cuidados. H tambm um papel que cabe ao estado no mbito das prioridades e da mobilizao de recursos, sendo-lhe requerida a expresso do sentido de urgncia para que esta mudana acontea. Foram tambm identificadas oportunidades em diversas reas, como na preveno, no diagnstico, na compliance medicamentosa, na teraputica, na monitorizao, no apoio vida diria e na integrao social. O que necessrio que as solues encontradas constituam respostas quilo que so as verdadeiras necessidades dos intervenientes e no uma imposio tecnolgica que s por si nada resolve. Do estudo resultou tambm a perceo de que h que (i) continuar a trabalhar no sentido de aproximar a comunidade cientfica, da clnica e do doente, (ii) fomentar a colaborao entre centros, com vista criao de escala a nvel global. Essa colaborao j parece acontecer a nvel empresarial, tendo sido identificadas empresas Portuguesas com vocao global. A qualidade individual das instituies de ensino, dos centros de investigao, das empresas, permite criar as condies para que Portugal possa ser pas um piloto e um case-study internacional em ALT, desde que para tal pudssemos contar com um trabalho colaborativo entre instituies e com decises polticas arrojadas.

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RESUMO - Contexto Os indivduos, tal como as instituies, no so imunes a incentivos. No entanto, enquanto os modelos de incentivos das instituies tm sido alvo de diferentes evolues, o mesmo no se verificou ao nvel dos profissionais. Esta situao no se figura compatvel com a complexidade de gesto de recursos humanos, devendo ser obviada para potenciar o alinhamento entre os interesses institucionais e os dos prprios profissionais. Objectivos Estudar a atribuio de incentivos a profissionais de sade no contexto de organizaes com integrao vertical de cuidados. Metodologia A metodologia adoptada compreendeu trs fases. Numa primeira procedeu-se reviso sistemtica de literatura relativa : (1) construo de modelos de incentivo a profissionais em diferentes sistemas de sade e tipo de prestadores; e (2) identificao de medidas de custo-efectividade comprovada. Tendo por base esta evidncia, a par de documentao oficial ao nvel do modelo de financiamento das ULS, procedeu-se, numa segunda fase, construo de um modelo de incentivo base com recurso ferramenta Microsoft Excel. Por ltimo, numa terceira etapa, procedeu-se adaptao do modelo base construdo na etapa transacta tendo por base informao obtida mediante a realizao de um estudo retrospectivo in loco na ULS do Baixo Alentejo (ULSBA). Em adio, procedeu-se estimativa do impacto na perspectiva da ULS e dos profissionais para o cenrio base e diversas anlises de sensibilidade. Resultados No que respeita estrutura, o modelo base de incentivos a profissionais apresenta 44 indicadores, distribudos por cinco dimenses de anlise, sendo que 28 indicadores (63,6%) so de processo e 14 (31,8%) de resultado. Relativamente s dimenses em anlise, verifica-se uma predominncia de indicadores ao nvel da dimenso eficincia e qualidade assistencial, totalizando 35 (i.e. 79,5% dos 44 indicadores). No que respeita ao destinatrio, 14 indicadores (31,8%) apresentam uma viso holstica da ULS, 17 (38,6%) encontram-se adstritos unicamente aos cuidados primrios e os remanescentes 13 (29,5%) aos cuidados hospitalares. Cerca de 85% dos actuais incentivos da ULSBA decorre da unidade de pagamento salarial secundada pelo pagamento de suplementos (12%). No obstante, o estudo retrospectivo da ULSBA confirmou o cenrio expectvel de ausncia de um modelo de incentivo homogneos e transversal ULS, transparecendo importantes assimetrias entre diferentes unidades prestadoras e/ou profissionais de sade. De forma relevante importa apontar a insuficincia de incentivos capitacionais (ao contrrio do que sucede com o modelo de incentivo da prpria ULSBA) ou adstritos a ndices de desempenho. Tendo em considerao o modelo de incentivo concebido e adaptado realidade da ULSBA, a par do plano de implementao, estima-se que o modelo de incentivos gere: (1) poupanas na perspectiva da ULS (entre 2,5% a 3,5% do oramento global da ULSBA); e (2) um incremento de remunerao ao nvel dos profissionais (entre 5% a 15% do salario base). O supracitado aparentemente contraditrio - decorre da aposta em medidas de custo-efectividade contrastada e um alinhamento entre o modelo proposto e o vigente para o prprio financiamento da unidade, apostando numa clara estratgia de ganhos mtuos. As anlises de sensibilidade realizadas permitem conferir a solidez e robustez do modelo a significativas variaes em parmetros chave.

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RESUMO - Contexto: A avaliao das prticas de um hospital na utilizao do transporte no urgente, mais concretamente, a anlise do procedimento utilizado nas respectivas requisies de transporte no urgente, por patologia, da estrutura de custos por tipo de transporte e sua validao em termos de conformidade para respectivo pagamento. Objectivos: Os objectivos deste trabalho so a i) avaliao da adequao das prticas do transporte no urgente, do Hospital Geral de Santo Antnio (HGSA) do Centro Hospitalar do Porto (CHP), ao normativo legal em vigor, ii) do grau de conformidade das requisies de transporte analisadas com os critrios clnicos estabelecidos, iii) mensurar os custos de transporte programado na estrutura hospitalar e avaliar a dimenso dos transportes injustificados/inadequados, no oramento do HGSA. Metodologia: A partir da anlise do normativo legal do transporte no urgente e do Regulamento Interno do HGSA, foram criadas duas matrizes, feita uma anlise comparativa entre as mesmas, com o objectivo de permitir aferir do grau de conformidade do Regulamento face ao normativo legal. De 560 requisies de transporte e de 525 facturas de transporte no urgente, foi realizada uma comparao do grau de adequao das prticas do HGSA face ao estabelecido legal e clinicamente. Na vertente da anlise do grau de conformidade do Regulamento face ao normativo legal foram os dois documentos comparados de acordo com os requisitos estabelecidos na Lei, tendo sido definidas as seguintes variveis para as seguintes situaes: i) situaes abrangidas pelo transporte no urgente, taxa de conformidade situaes abrangidas (TCSA) ii) justificaes clinicas para o direito a tal tipo de transporte, taxa de conformidade justificaes clinicas (TCJC) tendo, posteriormente, sido definida e calculada uma taxa global de conformidade (TCG). Na vertente do grau de adequao entre os critrios clnicos definidos e a sua aplicao prtica bem como da definio da dimenso dos custos e sua representatividade no transporte injustificado/inadequado foram, para a primeira questo, criadas quatro variveis, Transporte Justificado (TJ), Transporte Justificado mas no o meio utilizado (TJnm), Transporte Justificado mas sem sustentao clnica (TJssc) e Transporte No Justificado (TNJ) e para a segunda questo trs variveis, o Transporte em Ambulncia (TA), o Transporte em Txi (TT) e o Transporte Publico ou Prprio (TP). Resultados: Conclui-se do presente estudo que o Regulamento Interno do CHP tem, nas duas situaes em anlise, um grau elevado de conformidade com o respectivo normativo legal, de acordo com a Taxa de Conformidade Global (80%). Tambm possvel concluir na adequao dos critrios clnicos definidos sua aplicao prtica que os mesmos se adequam em 85,7% das situaes analisadas, ou seja, em 85,7% das vezes o transporte estava justificado, sendo que em 38% das vezes o transporte estava integralmente justificado, em 49% das vezes estava justificado mas no o meio utilizado e em 14% encontrava-se justificado mas sem a sustentao clinica devida. No que respeita ao tipo de transporte utilizado dos transportes justificados, 90 % foi realizado em ambulncia, 8% em txi e 2% em transporte publico ou prprio e dos transportes no justificados 92,5% foi realizado em ambulncia, 2,5% em txi e 5% em transporte publico ou prprio. No que concerne causa clnica, nos transportes justificados, 53,3% deve-se a problemas do aparelho locomotor, 25% a alteraes neurolgicas, 16,3% a patologias que condicionam incapacidade funcional em repouso ou para a actividade mnima diria, 4,6% a transplante renal, 0,4% a Hemodilise/Dilise e 0,4% a casos sociais e nos transportes injustificados, 69,2% deveu-se a alteraes neurolgicas e 30,8% a problemas do aparelho locomotor. O custo do transporte injustificado ascendeu a 304.172,50 enquanto o do transporte inadequado ascendeu a 187.263 .