1 resultado para subjectivité filmique
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
A literatura especfica e o percurso da terapia ocupacional ilustram a continua preocupao e a percepo da importncia da relao terapeuta/cliente para o sucesso da ocupao teraputica e consequentes resultados positivos da terapia. Isto no significa que exista um grande aprofundamento desta temtica e consensos quanto aos factores e competncias que a influenciam e lhe esto inerentes. Apesar de haver algumas referncias de como o terapeuta deve estar, no tem sido abordado como o terapeuta sente e vive a relao teraputica. O objectivo principal deste estudo contribuir para a importncia da postura tcnica e simultaneamente subjectiva de cada terapeuta ocupacional, no contexto teraputico. Pretende-se perceber a forma como o terapeuta ocupacional vivncia alguns aspectos que o acompanham no processo teraputico que manifesto nas suas atitudes e se reflectem na qualidade da interveno teraputica e complementarmente na sua vivncia pessoal. Usou-se a metodologia qualitativa, a entrevista semi-estruturada e a anlise de contedo, por valorizar a subjectividade, indo ao encontro do objectivo definido. A amostra integrou vinte terapeutas ocupacionais, com mais de dez anos de experincia profissional e cinco da actual rea de especializao profissional - Crianas e Jovens; Medicina Fsica e Reabilitao, Sade Mental Adultos e outra de diversos (Toxicodependncia, Geriatria e Comunidade). Conclumos que a relao teraputica em terapia ocupacional referida como sendo o primeiro passo no investimento teraputico, para a maioria no considerada um procedimento tcnico, mas produto do bom senso, dom da pessoa / terapeuta e vivenciam as emoes e sentimentos do contexto teraputico, solitariamente e ou com a famlia, alguns com colegas e poucos numa equipa organizada.