2 resultados para health care industry
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
Evidence indicates that exposure to high levels of noise adversely affects human health, and these effects are dependent upon various factors. In hospitals, there are many sources of noise, and high levels exert an impact on patients and staff, increasing both recovery time and stress, respectively. The goal of this pilot study was to develop, implement and evaluate the effectiveness of a training program (TP) on noise reduction in a Neonatal Intensive Care Units (NICU) by comparing the noise levels before and after the implementation of the program. A total of 79 health professionals participated in the study. The measurements of sound pressure levels took into account the layout of the unit and location of the main sources of noise. General results indicated that LAeq levels before implementation of the training program were often excessive, ranging from 48.7 ± 2.94 dBA to 71.7 ± 4.74 dBA, exceeding international guidelines. Similarly following implementation of the training program noise levels remained unchanged (54.5 ± 0.49 dBA to 63.9 ± 4.37 dBA), despite a decrease in some locations. There was no significant difference before and after the implementation of TP. However a significant difference was found for Lp, Cpeak, before and after training staff, suggesting greater care by healthcare professionals performing their tasks. Even recognizing that a TP is quite important to change behaviors, this needs to be considered in a broader context to effectively control noise in the NICU.
Resumo:
Nas últimas décadas assistimos a transformações económicas, tecnológicas, políticas e sociais, que influenciaram diretamente o modo de pensar e agir nas organizações. O conceito de competências, com uma valorização crescente, surge como uma alternativa à abordagem da gestão de recursos humanos por funções, respondendo aos desafios atuais do mercado: necessidade de flexibilidade, de adaptação a mudanças contínuas, exigências crescentes do mercado e competitividade das organizações nesse mercado. A área da saúde, e concretamente a profissão de Enfermagem também tem evoluído, surgindo em 2009, uma nova forma de operacionalizar a carreira destes profissionais. No que diz respeito aos enfermeiros com funções de gestão, o conteúdo funcional está descrito, contudo, não existe uma definição clara das competências requeridas para estes profissionais. Este trabalho de investigação, de cariz exploratório, utilizando uma metodologia qualitativa, pretendeu propor uma estratégia de definição de um modelo de competências para os enfermeiros com funções de gestão em Portugal. Para isso, definimos categorias de competências, através da análise da literatura e da legislação. Seguiu-se a realização de entrevistas a um painel de doze peritos, e uma análise de conteúdo dos dados (categorização do tipo misto). Procedemos a uma comparação da recolha empírica de competências com as da recolha teórica, e definimos uma lista de 10 competências para as funções de gestão dos enfermeiros: Competências Técnicas de Gestão; Competências Interpessoais; Comunicação; Gestão de Recursos Humanos; Pensamento Crítico; Conhecimento de Políticas de Saúde; Competências Técnicas de Enfermagem; Organização e Planeamento; Trabalho de Equipa; Preocupação pela Qualidade. De forma a complementar o estudo, pretendemos identificar a perceção das lacunas de competências nos enfermeiros com funções de gestão, e identificar os processos de desenvolvimento de competências considerados mais relevantes para estes profissionais. As lacunas identificadas nas competências dos atuais enfermeiros com funções de gestão, face às mais valorizadas, são reduzidas e dispersas, pelo que consideramos pouco significativas. A forma de desenvolvimento de competências mais valorizado pelo painel de peritos foi a formação (académica e em contexto profissional). Foi também realçada a importância do empenho individual neste processo, assim como a avaliação de competências antes dos enfermeiros assumirem funções de gestão.Consideramos que esta investigação traz contributos quer para a literatura da Gestão por Competências, quer para a literatura da definição de competências das funções dos enfermeiros com funções de gestão, quer para a profissão de enfermagem, (nomeadamente, para as funções de gestão dos enfermeiros), quer para o próprio SNS, já que faz algumas propostas e sugestões para a evolução das práticas de gestão de pessoas.