3 resultados para cholinergic neurotransmission

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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Concurrent exposure of estuarine organisms to man-made and natural stressors has become a common occurrence. Numerous interactions of multiple stressors causing synergistic or antagonistic effects have been described. However, limited information is available on combined effects of emerging pharmaceuticals and natural stressors. This study investigated the joint effects of the antidepressant sertraline and salinity on Carcinus maenas. To improve knowledge about interactive effects and potential vulnerability,experiments were performed with organisms from two estuaries with differing histories of exposure to environmental contamination. Biomarkers related to mode of action of sertraline were employed to assess effects of environmentally realistic concentrations of sertraline at two salinity levels. Synergism and antagonism were identified for biomarkers of cholinergic neurotransmission, energy production,anti-oxidant defences and oxidative damage. Different interactions were found for the two study sites highlighting the need to account for differences in tolerance of local ecological receptors in risk evaluations.

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Sertraline is widely prescribed worldwide and frequently detected in aquatic systems. There is, however, a remarkable gap of information on its potential impact on estuarine and coastal invertebrates. This study investigated sertraline accumulation and effects in Carcinus maenas. Crabs from a moderately contaminated (Lima) and a low-impacted (Minho) estuary were exposed to environmental and high levels of sertraline (0.05, 5, 500 μg L−1). A battery of biomarkers related to sertraline mode of action was employed to assess neurotransmission, energy metabolism, biotransformation and oxidative stress pathways. After a seven-day exposure, sertraline accumulation in crabs’ soft tissues was found in Lima (5 μg L−1: 15.3 ng L−1 ww; 500 μg L−1: 1010 ng L−1 ww) and Minho (500 μg L−1: 605 ng L−1 ww) animals. Lima crabs were also more sensitive to sertraline than those from Minho, exhibiting decreased acetylcholinesterase activity, indicative of ventilatory and locomotory dysfunction, inhibition of anti-oxidant enzymes and increased oxidative damage at ≥0.05 μg L−1. The Integrated Biomarker Response (IBR) index indicated their low health status. In addition, Minho crabs showed non-monotonic responses of acetylcholinesterase suggestive of hormesis. The results pointed an influence of the exposure history on differential sensitivity to sertraline and the need to perform evaluations with site-specific ecological receptors to increase relevance of risk estimations when extrapolating from laboratory to field conditions.

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A acetilcolina (ACh) é o neurotransmissor mais importante no controlo da motilidade gastrointestinal. A libertação de ACh dos neurónios entéricos é regulada por receptores neuronais específicos (De Man et al., 2003). Estudos prévios demonstraram que a adenosina exerce um papel duplo na libertação de ACh dos neurónios entéricos através da activação dos receptores inibitórios A1 e facilitatórios A2A (Duarte-Araújo et al., 2004). O potencial terapêutico dos compostos relacionados com a adenosina no controlo da motilidade e da inflamação intestinal, levou-nos a investigar o papel dos receptores com baixa afinidade para a adenosina, A2B e A3, na libertação de acetilcolina induzida por estimulação eléctrica nos neurónios mioentéricos. Estudos de imunolocalização mostraram que os receptores A2B exibem um padrão de distribuição semelhante ao do marcador de células gliais (GFAP). No que respeita aos receptores A1 e A3, estes encontram-se distribuídos principalmente nos corpos celulares dos neurónios ganglionares mioentéricos, enquanto os receptores A2A estão localizados predominantemente nos terminais nervosos colinérgicos. Neste trabalho mostrou-se que a modulação da libertação de ACh-[3H] (usando os antagonistas selectivos DPCPX, ZM241385 e MRS1191) é balanceada através da activação tónica dos receptores inibitórios (A1) e facilitatórios (A2A e A3) pela adenosina endógena. O antagonista selectivo dos receptores A2B, PSB603, não foi capaz de modificar o efeito inibitório da NECA (análogo da adenosina com afinidade para receptores A2). O efeito facilitatório do agonista dos receptores A3, 2-Cl-IB MECA (1-10 nM), foi atenuado pelo MRS1191 e pelo ZM241385, os quais bloqueiam respectivamente os receptores A3 e A2A. Contrariamente à 2-Cl-IB MECA, a activação dos receptores A2A pelo CGS21680C, atenuou a facilitação da libertação de ACh induzida pela activação dos receptores nicotínicos numa situação em que a geração do potencial de acção neuronal foi bloqueada pela tetrodotoxina. A localização diferencial dos receptores excitatórios A3 e A2A ao longo dos neurónios mioentéricos explica porque razão a estimulação dos receptores A3 (com 2-Cl-IB MECA) localizados nos corpos celulares dos neurónios mioentéricos exerce um efeito sinérgico com os receptores facilitatórios A2A dos terminais nervosos no sentido de aumentarem a libertação de ACh. Os resultados apresentados consolidam e expandem a compreensão actual da distribuição e função dos receptores da adenosina no plexo mioentérico do íleo de rato, e devem ser tidos em consideração para a interpretação de dados relativos às implicações fisiopatológicas da adenosina nos transtornos da motilidade intestinal.