3 resultados para Valve
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
A empresa Petibol, S.A. Embalagens de plstico centra-se na produo de embalagens de plstico a partir da matria-prima Poliestireno Expandido (EPS) e Polipropileno Expandido (EPP). A empresa possui uma preocupao ao nvel da qualidade da gua e do aproveitamento energtico, tendo desta forma surgido a realizao do estudo na unidade industrial, com o objectivo de anular e/ou diminuir as possveis lacunas existentes na unidade industrial. Numa primeira etapa foi realizada uma caracterizao global qualidade da gua e empresa, actualizando-se os esquemas j existentes, contabilizando-se os custos actuais relativamente aos processos no circuito da gua (arrefecimento, aquecimento e pressurizao), e por fim, efectuou-se um levantamento in loco do circuito de gua, relativamente presso, temperatura e caudal. Numa fase posterior, foram propostos equipamentos e processos, tendo em vista a colmatao dos problemas identificados, realizando-se um subsequente estudo relativamente aos custos inerentes a esses novos processos. A caracterizao gua foi avaliada em diferentes pontos do circuito industrial, tendo-se determinado na Sala de Bombagem que o filtro de areia no possua as dimenses mais apropriadas, existindo tambm um problema a nvel mecnico associado ao processo de contra-lavagem. Tais factos podem ser a causa da ocorrncia de um aumento do teor de slidos aps a passagem na camada filtrante. Relativamente ao amaciador, este deveria amaciar de forma completa a gua para alimentao caldeira, embora se tenha registado sada do amaciador uma dureza de 21,3 mg/L, denunciando problemas na troca inica. No que toca gua de alimentao caldeira, verifica-se a existncia de parmetros que no se encontram de acordo com os critrios enunciados para uma ptima qualidade, sendo eles o pH (10,14), condutividade (363 S/cm), teor de ferro (1,21 mg/L) e a dureza (16 mg/L). De salientar que somente o teor de cobre, que se encontra em quantidades vestigiais, apresenta-se de acordo com os valores impostos. No que respeita gua da caldeira, esta apresenta parmetros incompatveis com os recomendados, sendo eles a condutividade (7350 S/cm), teor de slidos dissolvidos (5248 mg/L) e alcalinidade total (780 mg/L). De referir que o valor de pH (11,8) no se encontra de acordo com a aplicao do tratamento fosfato-pH coordenado. Em relao aos parmetros com valores que se encontram dentro dos limites, estes correspondem dureza (0 mg/L), ao teor de fosfatos (45 mg/L) e teor de slica (0 mg/L). A gua do circuito de arrefecimento foi sujeita a uma anlise microbiolgica, que corroborou a presena de um biofilme. Um dos problemas enunciados pela empresa, prendia-se com a impossibilidade de descarga, no colector municipal, dos condensados dos compressores, visto apresentarem uma quantidade de leo de cerca de 43,3 mg/L, equivalente a quatro vezes o valor limite de emisso, de acordo com a legislao municipal. Por fim, o efluente de descarga industrial apresenta um valor de pH (10,3) acima do intervalo permitido por lei (6,0 9,0), sendo que a corrente que mais contribui para este acrscimo de pH corresponde corrente proveniente da gua de purga, visto esta apresentar um valor de pH de 12,22. De maneira a contornar os parmetros enunciados, proposto a substituio do filtro de areia da Sala de Bombagem, assim como a insero de um conjunto de medidas de remoo de ferro e desinfeco, sendo a conjugao de arejamento, coagulao, filtrao e desinfeco, por parte do hipoclorito, a proposta apresentada. Aos condensados dos compressores apresentado um sistema de separao, que possibilita a remoo do leo da gua, e uma consequente descarga da mesma. Actualmente, no existe qualquer filtro de areia no circuito de arrefecimento da gua, sendo proposto assim esse equipamento, de forma a minorar o desenvolvimento da populao microbiana, bem como a permitir uma maior eficincia na transferncia de calor na torre de arrefecimento. Relativamente descarga industrial, recomendvel a colocao de um sistema de regularizao automtica de pH. A insero de uma vlvula de trs vias permite um aproveitamento energtico e de gua, a partir da confluncia da gua oriunda dos furos com a gua do tanque de gua fria, sendo posteriormente alimentada central de vcuo. No estudo da recuperao energtica, um outro equipamento avaliado correspondeu serpentina, no entanto, verificou-se que a poupana no consumo de gs natural era de apenas 0,005%, o que no se mostrou uma proposta vivel. O oramento de todos os equipamentos de 11.720,76 , possibilitando no s um melhor funcionamento industrial, como um menor impacto a nvel ambiental. Os custos futuros de funcionamento aumentam em 3,36%, tendo a pressurizao um aumento do seu custo em 3,4% em relao ao custo actual, verificando-se um custo anual de 10.781,21, em relao aos processos de arejamento, coagulao e desinfeco.
Resumo:
Empreendimentos industriais requerem o acompanhamento completo e preciso de dados de mquinas em tempo real, integrando as atividades do cho de fbrica com a engenharia, suporte e negcios. reconhecido que sistemas de monitorizao so fundamentais para melhorar a qualidade do produto, reduzir os tempos e para a adaptao rpida s mudanas de produo. Os sensores de processos possuem custos altos, no so compactos e so de difcil implementao. Portanto, seria estratgico desenvolver sistemas de monitorizao que usufruem ao mximo dos recursos j existentes nas mquinas e ferramentas e que no representem custos adicionais elevados e de difcil implementao. O uso de PLC nas indstrias crescente. Estes mostram-se como ferramentas potenciais para atender a estas exigncias. Os PLC possuem os recursos necessrios para a aquisio de informaes e controlo das mquinas, facilitando a interao com um sistema SCADA. O objetivo do presente trabalho pesquisar solues sobre sistemas de monitorizao que possam substituir um sistema instalado antiquado e encontrar uma soluo para o controlo de um processo de vazamento. Para tal, foram consideradas duas solues: uma passaria por desenvolver um sistema de monitorizao que controlasse o processo de vazamento, e outra que permitisse ser o PLC a fazer o controlo, adquirindo um HMI apenas para monitorizao. Esta ltima soluo revelou-se como a melhor, visto que um PLC tem mais durabilidade em relao a um PC, em termos de atualizaes de hardware e software. Assim, foram criadas funes no PLC para fazer o controlo de vazamento e foi adquirido uma consola Beijer, e respetivo software de programao SCADA, para a criao do sistema de monitorizao. Os resultados mostram que o PLC capaz de executar o controlo, no sendo necessrio investir em PC que so mais caros, bastando para isso adquirir sistemas SCADA simples e capazes.
Resumo:
Em 2006, a IEA (Agncia Internacional de Energia), publicou alguns estudos de consumos mundiais de energia. Naquela altura, apontava na fabricao de produtos, um consumo mundial de energia eltrica, de origem fssil de cerca 86,16 EJ/ano (86,16018 J) e um consumo de energia nos sistemas de vapor de 32,75 EJ/ano. Evidenciou tambm nesses estudos que o potencial de poupana de energia nos sistemas de vapor era de 3,27 EJ/ano. Ou seja, quase tanto como a energia consumida nos sistemas de vapor da U.E. No se encontraram nmeros relativamente a Portugal, mas comparativamente com outros Pases publicitados com alguma similaridade, o consumo de energia em vapor rondar 0,2 EJ/ano e por conseguinte um potencial de poupana de cerca 0,02 EJ/ano, ou 5,6 106 MWh/ano ou uma potncia de 646 MW, mais do que a potncia de cinco barragens Crestuma/Lever! Trata-se efetivamente de muita energia; interessa por isso perceber o onde e o porqu deste desperdcio. De um modo muito modesto, pretende-se com este trabalho dar algum contributo neste sentido. Procurou-se evidenciar as possibilidades reais de os utilizadores de vapor de gua na indstria reduzirem os consumos de energia associados sua produo. No esto em causa as diferentes formas de energia para a gerao de vapor, sejam de origem fssil ou renovvel; interessou neste trabalho estudar o modo de como manuseado o vapor na sua funo de transporte de energia trmica, e de como este poder ser melhorado na sua eficincia de cedncia de calor, idealmente com menor consumo de energia. Com efeito, de que servir se se optou por substituir o tipo de queima para uma mais sustentvel se a jusante se continuarem a verificarem desperdcios, descarga exagerada nas purgas das caldeiras com perda de calor associada, emisses permanentes de vapor para a atmosfera em tanques de condensado, perdas por vlvulas nos vedantes, purgadores avariados abertos, presso de vapor exageradamente alta atendendo s temperaturas necessrias, layouts do sistema de distribuio mal desenhados, inexistncia de registos de produo e consumos de vapor, etc. A base de organizao deste estudo foi o ciclo de vapor: produo, distribuio, consumo e recuperao de condensado. Pareceu importante incluir tambm o tratamento de gua, atendendo s implicaes na transferncia de calor das superfcies com incrustaes. Na produo de vapor, verifica-se que os maiores problemas de perda de energia tm a ver com a falta de controlo, no excesso de ar e purgas das caldeiras em exagero. Na distribuio de vapor aborda-se o dimensionamento das tubagens, necessidade de purgas a v montante das vlvulas de controlo, a reduo de presso com vlvulas redutoras tradicionais; ser de destacar a experincia americana no uso de micro turbinas para a reduo de presso com produo simultnea de eletricidade. Em Portugal no se conhecem instalaes com esta opo. Fabricantes da Repblica Checa e ustria, tm tido sucesso em algumas dezenas de instalaes de reduo de presso em diversos pases europeus (UK, Alemanha, R. Checa, Frana, etc.). Para determinao de consumos de vapor, para projeto ou mesmo para estimativa em mquinas existentes, disponibiliza-se uma srie de equaes para os casos mais comuns. D-se especial relevo ao problema que se verifica numa grande percentagem de permutadores de calor, que a estagnao de condensado - stalled conditions. Tenta-se tambm evidenciar as vantagens da recuperao de vapor de flash (infelizmente de pouca tradio em Portugal), e a aplicao de termocompressores. Finalmente aborda-se o benchmarking e monitorizao, quer dos custos de vapor quer dos consumos especficos dos produtos. Esta abordagem algo ligeira, por manifesta falta de estudos publicados. Como trabalhos prticos, foram efetuados levantamentos a instalaes de vapor em diversos sectores de atividades; 1. ISEP - Laboratrio de Qumica. Porto, 2. Prio Energy - Fbrica de Biocombustveis. Porto de Aveiro. 3. Inapal Plsticos. Componentes de Automvel. Lea do Balio, 4. Malhas Sonix. Tinturaria Txtil. Barcelos, 5. Uma instalao de carto canelado e uma instalao de alimentos derivados de soja. Tambm se inclui um estudo comparativo de custos de vapor usado nos hospitais: quando produzido por geradores de vapor com queima de combustvel e quando produzido por pequenos geradores eltricos. Os resultados esto resumidos em tabelas e conclui-se que se o potencial de poupana se aproxima do referido no incio deste trabalho.