8 resultados para Serviço de saúde mental comunitário

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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A doena mental continua imbuda de mitos, preconceitos e esteretipos, apesar da crescente aposta na investigao e na melhoria de tratamento nesta rea da saúde. Como consequncia, as pessoas com doena mental so discriminadas e estigmatizadas quer pelo pblico geral e pelos meios de comunicao, quer pelas prprias famlias e pelos profissionais de saúde mental que lhes prestam cuidados. Uma vez que os profissionais de saúde mental estabelecem uma ponte entre a doena e a saúde, espera-se que as suas atitudes e prticas contribuam para o recovery da pessoa com doena mental. No entanto, se os profissionais tambm apresentarem atitudes e crenas estigmatizantes face doena mental, este processo reabilitativo pode ficar comprometido. Nesse sentido, e perante as lacunas de investigao nesta rea, este trabalho tem como objectivo explorar e clarificar a presena ou ausncia de atitudes estigmatizantes dos profissionais de saúde mental e, quando presentes, como se caracterizam. Para tal realizaramse 24 entrevistas de carcter qualitativo a profissionais de saúde mental que trabalham em trs instituies na regio do Porto, nomeadamente num serviço de psiquiatria de um hospital geral, num hospital especializado e em estruturas comunitrias. A anlise do material discursivo recolhido junto de Assistentes Sociais, Enfermeiros, Mdicos Psiquiatras, Psiclogos e Terapeutas Ocupacionais evidencia a presena de crenas e atitudes de carcter estigmatizante face doena mental, independentemente da idade, formao ou local onde exercem funes, salvo escassos aspectos onde parece haver influncia da idade e da profisso. Significa isto que provvel que as variaes de atitudes dos profissionais sejam fundamentalmente consequncia das suas caractersticas pessoais.

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Com o objectivo de avaliar o grau de satisfao e importncia atribuda aos serviços prestados na consulta na rea da saúde mental e identificar as relaes entre as variveis demogrficas e o grau de satisfao do utente foi realizado um estudo descritivo transversal, numa amostra de 305 utentes. Com a aplicao do questionrio verificamos que a satisfao conjugada com a importncia fornece-nos informao valiosa permitindo identificar pontos fortes, oportunidades ou necessidades de melhoria dos serviços. Neste estudo verificamos que os utentes encontram-se satisfeitos com os serviços prestados e consideram-nos importantes. Na anlise bivariada, encontramos relao entre a satisfao e escolaridade.

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Os profissionais de saúde mental so o principal instrumento de interveno nesta rea considerada como prioridade de Saúde Pblica e esto sujeitos a desgaste emocional e stress, que pode afetar negativamente a sua qualidade de vida. Com este estudo pretende-se avaliar a perceo do estado de saúde e da qualidade de vida relacionada com a saúde nos profissionais de saúde mental. Para responder ao objetivo traado optou-se por realizar um estudo observacional analtico transversal, com abordagem quantitativa. Foi utilizado o SF36v2 como instrumento genrico de avaliao da Qualidade de Vida, que j se encontra validado para a populao portuguesa, complementado por um questionrio socioprofissional. A recolha de dados decorreu online, de 28 de Janeiro a 30 de Abril de 2013. A amostra foi constituda por 201 profissionais de saúde mental de Portugal Continental. Os profissionais de saúde mental que integraram a amostra revelaram pior perceo do estado de saúde e qualidade de vida, quando comparados com os valores de referncia para a populao portuguesa com nvel de instruo alto. Em termos de domnios do instrumento, piores resultados foram encontrados para todos eles com exceo do domnio Saúde Mental. A avaliao da qualidade de vida dos profissionais de saúde mental possibilita a implementao alteraes no funcionamento dos serviços de saúde mental, nomeadamente de programas de gesto de stress, de estratgias de coping e de competncias de interao e comunicao entre os profissionais, podendo contribuir para uma melhoria na prestao dos cuidados de saúde aos utentes.

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A presente investigao tem como objetivo principal avaliar a relao entre as Condies de Trabalho, o Comprometimento Organizacional, a Satisfao Social, e a Saúde Mental dos trabalhadores no setor da Bricolage. sua inteno compreender se as Condies de Trabalho so preditoras de Comprometimento Organizacional e Satisfao com as Relaes Sociais, e se o Comprometimento Organizacional explica o Burnout, a Ansiedade e a Depresso destes trabalhadores. Investiga igualmente, atravs de anlises exploratrias, a possvel influncia de algumas variveis sociodemogrficas e profissionais nos diversos construtos verificados. Participaram neste estudo, num universo de 564 colaboradores de organizaes de venda de material de Bricolage da regio Norte de Portugal, 190 trabalhadores (33,7%), sendo que 42,6% (n = 81) so do sexo Feminino e 57,4% (n = 109) do sexo Masculino. A metodologia do estudo seguiu uma abordagem quantitativa, com carcter descritivo, exploratrio e preditivo, com utilizao de inqurito por questionrio. A recolha de dados foi feita num nico momento atravs de uma srie de instrumentos, entre os quais: Cuestionario de Condiciones de Trabajo (qCT) Escalas Mtodo e Ambiente; Three-Component Model of Organizational Commitment; The General Health Questionnaire (GHQ-12); World Health Organization Quality of Life Bref (WHOQOL-Bref) Escala das Relaes Sociais; Maslach Burnout Inventory General Survey (MBI-GS); Ficha Demogrfico Profissional. As anlises psicomtricas destes mostraram uma validade e uma fidelidade bastante satisfatria. Os resultados obtidos neste estudo apontam, que as Condies de Trabalho so preditoras, quer do Comprometimento Organizacional, quer da Satisfao com as Relaes Sociais. O Comprometimento Organizacional , preditor significativo de maior Saúde Mental, e igualmente de menor sndrome de Burnout. As anlises exploratrias mostraram diferenas significativas em termos de variveis sociodemogrficas (e.g. Idade: Comprometimento Organizacional, Saúde Mental e Burnout; Estado Civil: Condies de Trabalho; Nmero de Filhos: Comprometimento Organizacional). Quanto s variveis profissionais, foram encontradas significncias na Antiguidade (Comprometimento Organizacional e Saúde Mental) e na Funo (Comprometimento Organizacional, Condies de Trabalho e Burnout). No final deste trabalho so discutidos e apresentados os principais resultados obtidos e as suas concluses.

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A agressividade o comportamento que surge transversalmente como queixa isolada ou a par de outras queixas na maioria das crianas com e sem doena, que procuram apoio em saúde mental infantil. Nessas crianas, e a partir da recolha dos dados anamnesicos, tem-se verificado a constncia de registo, no Livro do Beb, de ndice de Apgar 9 ao primeiro minuto. Este estudo exploratrio pretendeu analisar a hiptese terica de que o ndice de Apgar abaixo de 10 ao primeiro minuto pode ser representativo de sofrimento fetal intraparto ou perinatal e assim fragilizar os circuitos neuronais das emoes tendo como consequncia o surgimento, ao longo do desenvolvimento infantil e juvenil, de dificuldades na capacidade de gesto ou controlo das emoes, com comportamentos opositivos e/ou agressivos, como resposta defensiva de luta e fuga. Utilizou-se uma amostra de crianas inscritas no serviço de consulta externa de saúde mental infantil e juvenil, e verificou-se se as queixas de perturbao do comportamento com agressividade, formuladas no momento do acolhimento ao serviço, esto relacionadas com o ndice de Apgar 9 ao primeiro minuto e/ou com os registos de sofrimento fetal. Procurou-se, numa amostra aleatria de crianas sem queixa formulada no serviço de consulta externa de saúde mental infantil e juvenil, perceber as diferenas ou semelhanas dos registos de nascimento relativamente amostra de crianas inscritas. Foi ainda auscultada a opinio dos profissionais dos serviços de obstetrcia e neonatologia pediatria, mediante a aplicao de um questionrio, no sentido de recolher as opinies dos profissionais de saúde que lidam com o parto, que avaliam o ndice de Apgar dos recm nascidos e que os seguem durante as primeiras horas ou dias de vida. Das concluses a que chegamos, salienta-se que o sofrimento fetal intraparto pode ser predictor de dificuldades de controlo emocional traduzidas em alteraes do comportamento com agressividade em situaes de stress. No se conclui que o ndice de Apgar 9 pode ser predictor de alteraes do comportamento com agressividade em situaes de stress, uma vez que os registos de ocorrncias de sofrimento fetal intraparto e os registos do ndice de Apgar ao primeiro minuto so, na amostra de crianas com queixa, dspares, relacionando-se no entanto de modo estatisticamente significativo na amostra de crianas sem queixa. III No entanto, e apesar das dificuldades metodolgicas, fica a certeza de haver mais percursos a percorrer nesta direco para a compreenso dos distrbios emocionais e a agressividade.

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O conceito de Liderana tem sido amplamente estudado por diversos autores, sendo j considerado pela literatura como um tema clssico evolutivo. A investigao que aqui se apresenta pretende compreender a mais recente abordagem a esse conceito - a Liderana Autntica, no contexto especfico de um CH pblico em Portugal. Alm disso, seu propsito perceber se uma Liderana Autntica preditora de um Clima Organizacional Autentiztico e se ambos os construtos explicam a Satisfao - com o trabalho em geral e com a superviso - e a Saúde Mental dos trabalhadores. Procura, ainda, mediante anlises exploratrias, estudar a influncia de algumas variveis demogrficas e profissionais na Liderana Autntica, no Clima Organizacional Autentiztico, na Satisfao e na Saúde. Participaram neste estudo de caso 278 trabalhadores, de diferentes grupos profissionais e vnculos contratuais, tendo os resultados obtidos apontado para uma indubitvel relao preditiva entre a Liderana Autntica e a Satisfao com a Superviso, a Satisfao com o Trabalho em Geral e a Saúde Mental. A Liderana Autntica igualmente uma preditora significativa do Clima Organizacional Autentiztico. Este ltimo afigura-se, para a amostra, como explicativo de maior Satisfao e Saúde Mental dos trabalhadores. No que respeita ao estudo das variveis demogrficas (sexo, idade, estado civil e habilitaes literrias) e profissionais (vnculo contratual, grupo profissional, nvel da organizao, antiguidade e sexo do superior hierrquico) em funo das variveis em estudo (Liderana Autntica, Clima Organizacional Autentiztico, Satisfao e Saúde), concluiu-se que as mulheres evidenciam nveis inferiores de Saúde Mental, comparativamente aos homens. Os homens denotam menor perceo de Liderana Autntica que as mulheres. Os mais escolarizados evidenciam menor Saúde Mental e maior perceo de Liderana Autntica que os menos escolarizados. O grupo tcnico de saúde est mais satisfeito com o trabalho em geral mas evidencia menor Saúde Mental que o grupo tcnico operacional. Os trabalhadores cuja chefia do sexo feminino demonstram nveis inferiores de Saúde Mental. Por fim, comparadas as percees de Liderana Autntica entre chefias e trabalhadores no chefias, inferimos que so os primeiros a perceber os lderes como mais autnticos. O estudo apresenta as suas concluses e aponta estratgias de interveno em termos da Gesto e Desenvolvimento e Recursos Humanos para o CH em investigao.

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A reforma dos cuidados de saúde primrios (CSP), iniciada em 2005, visa melhorar o desempenho dos centros de saúde atravs da reorganizao dos serviços em vrias unidades funcionais, no sentido de resolver os problemas tendo em conta as necessidades a satisfazer, complementando-se entre si e assumindo compromissos de acessibilidade e qualidade nos cuidados de saúde prestados. Ao mesmo tempo, so criados rgos de gesto e governao clnica que nunca antes existiram nos CSP, envolvendo a participao da comunidade. A optimizao da gesto e da governao clnica permitiu organizar os serviços de saúde em Agrupamentos de Centros de Saúde (AGES), dando-lhes poderes e responsabilidades para solucionarem problemas e tomarem as decises acertadas e cleres, j que conhecem melhor as necessidades de saúde das populaes. As relaes burocrticas so substitudas por relaes de contratualidade, orientadas para obter melhores resultados em saúde. Partindo destes pressupostos, o estudo realizado pretende analisar a percepo de profissionais de saúde quanto poltica de humanizao dos CSP, bem como, identificar/construir indicadores que avaliem essa poltica, sendo um estudo de carcter exploratrio e descritivo, luz de uma abordagem qualitativa. Participaram neste estudo cinco profissionais de saúde da Administrao Regional de Saúde (ARS) do Norte, lP, do Departamento de Contratualizao, Departamento de Estudos e Planeamento da ARS Norte e do AGES Tmega 11 - Vale Sousa Sul, seleccionados por convenincia e inquiridos por entrevista semi-estruturada. Os dados foram tratados atravs da anlise de contedo com o apoio informtico NVivo9. Os resultados apresentados, com base nas entrevistas realizadas aos participantes no estudo, sustentam que os actuais indicadores quantitativos contratualizados com as unidades funcionais, expressam a poltica de humanizao num serviço de saúde, no coincidindo totalmente com as definies internacionais expressas neste estudo.

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O nosso estudo tem como objetivos entender o percurso da doena de pessoas com depresso desde o 1 contacto com a psiquiatria at ao encaminhamento para o serviço de reabilitao psicossocial; analisar a percepo da qualidade de vida em pessoas com depresso e compreender o impacto da reabilitao psicossocial na perceo da qualidade de vida. A depresso uma doena com grande protagonismo na sociedade contempornea e tem tido um grande impacto nos serviços que prestam cuidados psiquitricos. A qualidade de vida um conceito que tem potenciado a preocupao de cientistas e profissionais de saúde quanto ao desenvolvimento de mtodos de avaliao e de instrumentos que devem considerar a perspetiva dos pacientes. Neste sentido foi utilizada a metodologia qualitativa cujas tcnicas de investigao renem a observao participante, pesquisa documental e entrevista semi-estruturada. Foram realizadas 6 entrevistas (3 homens e 3 mulheres) a utentes que frequentam em regime de ambulatrio do Serviço de Reabilitao Psicossocial do Hospital de Magalhes Lemos, EPE. A informao foi sujeita a anlise de contedo aps terem sido elaboradas categorias de anlise. Algumas das concluses retiradas do nosso estudo remetem para o seguinte: todos os nossos entrevistados foram encaminhados para a psiquiatria atravs do mdico de famlia ou ento deram entrada atravs serviço de urgncia. Demonstram pouco conhecimento sobre a sua doena e escassa motivao para procurarem mais informao. O inicio da doena tem quase sempre sintomatologia fsica associada e pode ser episdica ou recorrente conduzindo cronicidade. Relativamente ao conhecimento que tinham sobre o funcionamento do Serviço de Reabilitao Psicossocial antes de iniciarem a sua frequncia, era praticamente nulo contudo manifestaram disponibilidade para iniciar esta nova etapa proposta pelo psiquiatra. A perceo que o grupo estudado tem sobre qualidade de vida polissmica e pouco clara. Foi unnime que, todos os nossos entrevistados consideram que a sua frequncia no SRP melhorou a sua qualidade de vida nomeadamente nas relaes sociais e no desempenho das atividades de vida diria.