3 resultados para São Luís do Maranhão
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
A prosódia está relacionada com a materialização da linguagem enquanto estímulo acústico. Constituem aspectos da prosódia a entoação, o ritmo, a intensidade e as pausas linguísticas (Ladefoged, 1982). Alguns destes aspectos são comuns à música. No caso da entoação da fala, esta é análoga à melodia em música. A prosódia de uma frase falada e a melodia de um trecho musical apresentam componentes estruturais muito semelhantes. O presente estudo aborda esta questão do ponto de vista psicológico. Trata-se de um estudo sobre a percepção de melodias e de prosódia, realizado no seguimento de Schön et al (2002), cuja problemática está centrada no contorno da frequência fundamental ( fo) da entoação em fala e da melodia em música. Pretendese averiguar se há ou não uma correlação entre a percepção prosódica e a percepção melódica; e se a aprendizagem musical pode potenciar o desenvolvimento da capacidade de percepção prosódica, nomeadamente no que diz respeito ao contorno entonacional. A metodologia empregue é comportamental (medida dos tempos de reacção, percentagem de repostas correctas e sensibilidade, d’). Os participantes do estudo são dois grupos de crianças do 4.º ano de escolaridade: um com aprendizagem musical desde o 1.º ano de escolaridade e outro sem aprendizagem musical formal. Os resultados indicaram que não existem diferenças significativas entre os dois grupos de crianças. Contudo, as crianças com melhor performance na tarefa musical, independentemente do grupo a que pertencem, são as que têm melhor performance na tarefa de linguagem. Este facto pode ser indicador de uma predisposição musical que pode influenciar o desenvolvimento da percepção das características entonacionais da linguagem.
Resumo:
Phonological development was assessed in six alphabetic orthographies (English, French, Greek, Icelandic, Portuguese and Spanish) at the beginning and end of the first year of reading instruction. The aim was to explore contrasting theoretical views regarding: the question of the availability of phonology at the outset of learning to read (Study 1); the influence of orthographic depth on the pace of phonological development during the transition to literacy (Study 2); and the impact of literacy instruction (Study 3). Results from 242 children did not reveal a consistent sequence of development as performance varied according to task demands and language. Phonics instruction appeared more influential than orthographic depth in the emergence of an early meta-phonological capacity to manipulate phonemes, and preliminary indications were that cross-linguistic variation was associated with speech rhythm more than factors such as syllable complexity. The implications of the outcome for current models of phonological development are discussed.