2 resultados para SÄÄTÖ
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
Francis Xavier’s Letters and Writings are eloquent narratives of a journey that absorbed the Saint’s entire life. His experiences and idiosyncrasies, values and categorizations are presented in a clear literate discourse. The missionary is rarely neutral in his opinions as he sustains his unmistakable and omnipresent objective: the conversion of peoples and the expansion of the Society of Jesus. Parallel with this objective, the reader is introduced to the individuals that Xavier meets or that he summons in his epistolary discourse. Letters and Writings presents us with a structured narrative peopled by all those who are subject to and objects of Xavier’s apostolic mission, by helpful and unhelpful persons of influence, and by leading and secondary actors. What is then the position of women, in the collective sense as well as in the individual sense, in the travels and goals that are the centre of Xavier’s Letters and Writings? What is the role of women, that secondary and suppressed term in the man/woman binomial, a dichotomy similar to the civilized/savage and European/native binomials that punctuate Xavier’s narratives and the historic context of his letters? Women are not absent from his writings, but it would be naïve to argue in favour of the author’s misogyny as much as of his “profound knowledge of the female heart”, to quote from Paulo Durão in "Women in the Letters of Saint Francis Xavier" (1952), the only paper on this subject published so far. We denote four great categories of women in the Letters and Writings: European Women, Converted Women, Women Who Profess another Religion, and Women as the Agents and Objects of Sin, the latter of which traverses the other three categories. They all depend on the context, circumstances and judgements of value that the author chooses to highlight and articulate.
Resumo:
O envelhecimento da população é um fenómeno das sociedades contemporâneas simultâneo à crescente modificação do meio urbano. De modo a responder a estas alterações a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou o projeto Cidade Amiga das Pessoas Idosas que preconiza a adaptação das estruturas e serviços para que estes sejam acessíveis e promovam a inclusão dos cidadãos idosos. A presente investigação, de natureza qualitativa e exploratória, tem como objetivo verificar se a cidade do Porto possui características de uma cidade amiga das pessoas idosas através da visão de prestadores de serviços a pessoas idosas das freguesias de Paranhos, Cedofeita, St. Ildefonso, Bonfim e Campanhã. Pretende, assim, ser um contributo para o desenvolvimento do projeto Cidade Amiga das Pessoas Idosas na cidade portuense. Para tal, realizam-se 3 focus groups com prestadores de serviços selecionados a partir de uma amostragem por conveniência, onde se utiliza um guião de entrevista semi-estruturado com as seguintes categorias: espaços exteriores e edifícios, transportes, habitação, participação social, respeito e inclusão social, participação cívica e emprego, comunicação e informação e apoio comunitário e serviços de saúde. É possível verificar que os participantes partilham, de forma geral, uma imagem positiva da cidade do Porto, contudo, têm tendência a iniciar o discurso pelas características negativas da cidade. Colaboram também com sugestões de melhoria para a cidade. Pela perspetiva dos participantes é possível verificar que aspetos relacionados com espaços exteriores e edifícios, respeito e inclusão social e apoio comunitário e serviços de saúde se destacam pela negativa, enquanto aspetos intimos à participação social das pessoas idosas bem como, à comunicação e informação na cidade do Porto são na generalidade elogiados. Desta forma, indicam como positivo o aparecimento de novas iniciativas como as Universidades Seniores ou o projeto “Afetos” desenvolvido pela Misericórdia; as ofertas dirigidas à população sénior desenvolvidas pelas Juntas de Freguesia e a presença de jornais de distribuição gratuita, em espaços públicos. Por oposição, identificam como pouco amigo das pessoas idosas os passeios pouco largos, com obstáculos e pouco cuidados; a falta de casas de banho públicas; o desinvestimento em atividades intergeracionais e a carência de lares públicos na cidade.