8 resultados para Ritmo da fala

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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A presente dissertação apresenta o resultado de uma pesquisa realizada, através da recolha de dados, nos distritos do Porto e Aveiro, onde foram analisados os fatores determinantes do (in)sucesso estratégico de clínicas/gabinetes (CG) particulares com a valência de terapia da fala (TF). Inicia com a apresentação de algumas considerações conceptuais relativas à empresa, organização e inovação. De seguida, são descritos os principais passos a dar em Portugal para a constituição de uma empresa e é feita uma abordagem aos temas da viabilidade estratégica de um projeto e do conceito de plano de negócios. A parte teórica do presente projeto de investigação encerra com os fatores de sucesso e insucesso empresarial descritos na literatura. Neste trabalho, procura-se analisar as principais determinantes de sobrevivência das novas empresas ligadas à área da TF. Para tal, procedeu-se à recolha de dados junto de proprietários e/ou gestores de CG particulares com TF, nos distritos de Porto e Aveiro, selecionados a partir da base de dados da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), das Páginas Amarelas Online e da Internet com as palavraschave: “clínicas, gabinetes, terapia da fala”. Os resultados estatisticamente tratados e analisados evidenciam a importância dos seguintes fatores como estatisticamente significativos para o sucesso de uma CG privada com TF nos distritos de Porto e Aveiro: maior antiguidade da CG, maior número de utentes, de concorrentes e de TF a trabalhar, assim como a realização de rastreios na área da TF. Fatores como: proprietário com formação na área da gestão, maior número de valências, publicidade e acessibilidades na CG, parecem contribuir para o aumento das hipóteses de sobrevivência de CG particulares com TF nos distritos de Porto e Aveiro, ainda que não sejam estatisticamente significativos. Em contrapartida, a falta de um plano de negócios parece ser um fator que influencia o insucesso destas CG.

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A prosódia está relacionada com a materialização da linguagem enquanto estímulo acústico. Constituem aspectos da prosódia a entoação, o ritmo, a intensidade e as pausas linguísticas (Ladefoged, 1982). Alguns destes aspectos são comuns à música. No caso da entoação da fala, esta é análoga à melodia em música. A prosódia de uma frase falada e a melodia de um trecho musical apresentam componentes estruturais muito semelhantes. O presente estudo aborda esta questão do ponto de vista psicológico. Trata-se de um estudo sobre a percepção de melodias e de prosódia, realizado no seguimento de Schön et al (2002), cuja problemática está centrada no contorno da frequência fundamental ( fo) da entoação em fala e da melodia em música. Pretendese averiguar se há ou não uma correlação entre a percepção prosódica e a percepção melódica; e se a aprendizagem musical pode potenciar o desenvolvimento da capacidade de percepção prosódica, nomeadamente no que diz respeito ao contorno entonacional. A metodologia empregue é comportamental (medida dos tempos de reacção, percentagem de repostas correctas e sensibilidade, d’). Os participantes do estudo são dois grupos de crianças do 4.º ano de escolaridade: um com aprendizagem musical desde o 1.º ano de escolaridade e outro sem aprendizagem musical formal. Os resultados indicaram que não existem diferenças significativas entre os dois grupos de crianças. Contudo, as crianças com melhor performance na tarefa musical, independentemente do grupo a que pertencem, são as que têm melhor performance na tarefa de linguagem. Este facto pode ser indicador de uma predisposição musical que pode influenciar o desenvolvimento da percepção das características entonacionais da linguagem.

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Atualmente, fala-se de sociedade da informação e do conhecimento, de globalização, de inovação, e, mais particularmente, de competências, de resultados aprendizagem e do Processo de Bolonha. As áreas de conhecimento interligam-se e as mudanças acontecem a um ritmo impressionante. O objetivo deste trabalho reside no desenvolvimento de um modelo de identificação e classificação de competências e resultados de aprendizagem, baseado nos documentos oficiais das Unidades Curriculares (UC) de um curso de Ensino Superior. O resultado da aplicação deste modelo, disponível na Web Semântica, vai permitir interoperabilizar os Resultados de Aprendizagem (RA) do caso de estudo, potenciando assim a mobilidade de docentes e discente no Espaço Europeu de Ensino Superior (EEES) e países terceiros.

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A supervisão clínica e a ética na atividade do Terapeuta da Fala têm sido áreas disciplinares de estudo e de intervenção. A comunicação humana é o foco deste percurso conceptual, bem como a forma como é utilizada nas relações interpessoais nos mais variados contextos pessoais e sociais. A comunicação humana saudável, indutora de bem-estar e em última análise de saúde, é guiada por princípios éticos num contexto de parceria, estando os seus intervenientes conscientes do seu estatuto de vulnerabilidade compartilhada. A visão bioética é enquadrada pelo modelo principialista. Da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD) das Nações Unidas, adotada em Nova Iorque em 30 de Março de 2007 é apresentada uma seleção e análise cruzando os conceitos de comunicação, ética, educação, saúde. Apresenta-se uma proposta integradora da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) da Organização Mundial de Saúde (2001) com a dimensão ética. Sugere-se formação específica e investigação nas áreas da supervisão, da ética aplicada já que o tornar-se pessoa e o desenvolver-se como profissional do cuidar apela à participação ativa numa plataforma de comunicação humana.

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Portugal a Educação Clínica nos cursos de licenciatura em Terapia da Fala, corresponde a aproximadamente um quarto do tempo de formação dos Terapeutas da Fala. Para suportar o conhecimento e as competências dos orientadores nos contextos da prática clínica, após a implementação do processo de Bolonha e perante os novos paradigmas da educação, é necessário verificar as suas áreas fortes e emergentes para promover programas de desenvolvimento destas últimas. Desenvolveu-se um estudo observacional descritivo, transversal e quantitativo com a questão de partida: Qual a percepção dos orientadores das unidades curriculares de Educação Clínica do 4º ano do curso de Terapia da Fala da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto, face às suas competências no papel de orientadores?, subdividida em dois objectivos: 1) Determinar o nível de competências dos orientadores por domínio, numa auto perspectiva; 2) Identificar as competências dos orientadores, por domínio, alvo de valores baixos numa auto perspectiva. O questionário de autopreenchimento escolhido foi o adoptado num estudo longitudinal actualmente em curso e é composto por dois grupos de questões de auto preenchimento. O primeiro permite caracterizar a amostra e o segundo responder aos dois objectivos acima referidos, através da utilização de uma escala de Likert com cinco valores e mais um para Não Aplicável. Da população de 46 Educadores Clínicos, obteve-se uma amostra de 22 que orientaram estágios no ano lectivo 2010-2011. Esta amostra apresenta valores médios por domínio e por competência (item) de quatro. Na média individual por sujeito também obtêm o mesmo valor. Isto indica que na percepção dos Educadores Clínicos estes consideram-se competentes para desempenhar o papel que lhes é atribuído na formação de Terapeutas da Fala em Portugal. Quatro dos domínios onde se identificaram valores baixos correspondem, juntamente com mais um, aos que surgiram com a reformulação da ASHA em 2008 das Capacidades e Competências dos Educadores Clínicos, de acordo com as mudanças do sistema educativo, sendo por isso os mais indicados para o início da criação de programas de formação para os mesmos em Portugal.

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A educação contínua desempenha um papel essencial no desenvolvimento de competências e de atualização de saberes e justifica-se, em grande parte, pelas caraterísticas da sociedade que colocam novas exigências aos diversos tipos de «saber», «saber estar», «saber saber», «saber ser» e «saber fazer» e, sobretudo, ao «saber como fazer» dos profissionais (Delors, 1996), tendendo a ser considerado uma exigência contratual. Definido como uma série de atividades de aprendizagem que possibilitam manter e reforçar as competências profissionais de forma a garantir uma boa prática (CPLOL, 2009a), o desenvolvimento profissional contínuo (educação contínua) tem um papel crucial na prestação de serviços de excelência. A terapia da fala surge em Portugal em 1962 e nos primeiros 20 anos a literatura era escassa, não existindo investigação na área. Embora, atualmente, a formação de base seja idêntica é dada, no entanto, maior atenção à investigação, o percurso profissional e o aumento de profissionais permitiu desenvolvimento de competências conduzindo a um alargamento de conhecimentos e interesses e à expansão das suas perspetivas. Em consequência começaram a surgir especializações e a aumentar o número de trabalhos de investigação. Investigar implica uma descoberta constante de nova informação, informação esta que fornece a base para novas investigações contribuindo para que o exercício da profissão. Os focos de investigação vão-se expandindo, portanto, à medida que a base de conhecimento se alarga e alastra para áreas diversas (Horn & Monsen, 2008). Cada vez mais, os profissionais de terapia da fala sentem necessidade de aprofundar os seus conhecimentos o que se denota no aumento significativo de procura e ingresso em cursos de pós-graduação. O que motiva esta procura é divergente de pessoa para pessoa e depende das características da sua personalidade e circunstâncias de vida. Investigar esta temática das motivações poderá trazer um contributo importante tanto aos profissionais quanto aos professores ou coordenadores dos cursos de pós-graduação, onde se incluem os mestrados. Saberes nestas áreas podem ajudar os alunos e os professores a facilitar o desenvolvimento de novas competências e emoções positivas em relação à aprendizagem, necessárias, designadamente, para terminar os trabalhos iniciados e melhorar a sua qualidade (Guimarães, Bzuneck & Sanches; 2002); permitindo a atualização de conhecimentos e capacidades pessoais que promovem a melhoria das práticas profissionais. O presente trabalho constitui-se como uma fase exploratória de um estudo descritivo sobre o grau e tipos de motivação que conduzem ao envolvimento dos terapeutas da fala na procura de formação contínua, nomeadamente em cursos de mestrado. Abordar-se-á, o tema, expondo a revisão bibliográfica efectuada, seguindo-se a metodologia e a apresentação dos resultados, por fim, serão realizadas considerações finais.

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Os estudos da deglutição por videofluoroscopia (EDVF) são considerados uma avaliação de referência por diversos centros de estudos da deglutição. É um método radiológico que permite observar a dinâmica das estruturas envolvidas na deglutição nas fases preparatória oral, faríngea e esofágica. Este trabalho pretende descrever o contributo do terapeuta da fala (TF) na realização de EDVF em casos de alterações orofaríngeas. Para tal foi efetuada uma revisão de literatura sobre o tema, tendo por base diferentes guidelines publicadas e artigos científicos na área, assim como a experiência clínica adquirida neste domínio no Hospital Privado da Trofa SA. Será enquadrado o papel do TF na realização dos EDVF, descrita a metodologia da avaliação (técnica, materiais e métodos), segurança e proteção radiológica, indicações, limitações e contra indicações desta avaliação instrumental, aspetos fisiológicos e fisiopatológicos analisados. O TF desempenha um papel fundamental na avaliação e intervenção nas alterações orofaríngeas da deglutição. O conhecimento dos procedimentos, metodologias de realização e análise dos resultados da avaliação videofluoroscópica é fulcral para a capacitação e desenvolvimento de competências neste domínio dos Terapeutas da Fala (TFs) assim como para a divulgação do papel do TF na realização dos EDVF.