3 resultados para Parreira

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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Este seminário pretendeu actualizar o estado da arte na abordagem da (dis)função respiratória da criança, uma vez que, nesta área, o fisioterapeuta amplificou os limites de actuação, para além do modelo biomédico. Num dos extremos encontra-se a intervenção comunitária, cujo modelo propicia a educação e promoção de saúde, privilegiando estratégias que capacitem o cuidador; no outro extremo inclui-se a intervenção do fisioterapeuta nos cuidados intensivos e na agudização da doença. A intervenção do fisioterapeuta centra-se cada vez mais numa abordagem holística, tendo como objectivo não só o tratamento da afecção do sistema que está na base da (dis)função mas também das repercussões fisiológicas, funcionais e sociais para a criança e cuidadores, sendo também responsável pela actuação sobre os factores ambientais. Desta forma, este seminário tornou-se pertinente não só para fisioterapeutas que trabalhem directamente com crianças com patologia cárdio-respiratória, mas também àqueles cujo âmbito de intervenção seja mais direccionado para outras áreas ou condições de saúde, de forma a potenciar o modelo de transporte de O2. De facto, a abordagem da (dis) função respiratória da criança deve estar implícita em qualquer processo de (re)educação, sendo fundamental em casos como a paralisia cerebral, doenças neuromusculares, alterações posturais, doenças auto-imunes, entre outras. Pelas suas importantes repercussões no sistema cárdiorespiratório da criança, torna-se fundamental alertar o fisioterapeuta para um conjunto de estratégias que potenciem a sua intervenção. O seminário pretendeu também ter um carácter multidisciplinar, contando com a presença de preletores nacionais e internacionais, referências nas várias áreas das profissões de saúde.

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BACKGROUND: Bladder cancer is a significant health problem in rural areas of Africa and the Middle East where Schistosoma haematobium is prevalent, supporting an association between malignant transformation and infection by this blood fluke. Nevertheless, the molecular mechanisms linking these events are poorly understood. Bladder cancers in infected populations are generally diagnosed at a late stage since there is a lack of non-invasive diagnostic tools, hence enforcing the need for early carcinogenesis markers. METHODOLOGY/PRINCIPAL FINDINGS: Forty-three formalin-fixed paraffin-embedded bladder biopsies of S. haematobium-infected patients, consisting of bladder tumours, tumour adjacent mucosa and pre-malignant/malignant urothelial lesions, were screened for bladder cancer biomarkers. These included the oncoprotein p53, the tumour proliferation rate (Ki-67>17%), cell-surface cancer-associated glycan sialyl-Tn (sTn) and sialyl-Lewisa/x (sLea/sLex), involved in immune escape and metastasis. Bladder tumours of non-S. haematobium etiology and normal urothelium were used as controls. S. haematobium-associated benign/pre-malignant lesions present alterations in p53 and sLex that were also found in bladder tumors. Similar results were observed in non-S. haematobium associated tumours, irrespectively of their histological nature, denoting some common molecular pathways. In addition, most benign/pre-malignant lesions also expressed sLea. However, proliferative phenotypes were more prevalent in lesions adjacent to bladder tumors while sLea was characteristic of sole benign/pre-malignant lesions, suggesting it may be a biomarker of early carcionogenesis associated with the parasite. A correlation was observed between the frequency of the biomarkers in the tumor and adjacent mucosa, with the exception of Ki-67. Most S. haematobium eggs embedded in the urothelium were also positive for sLea and sLex. Reinforcing the pathologic nature of the studied biomarkers, none was observed in the healthy urothelium. CONCLUSION/SIGNIFICANCE: This preliminary study suggests that p53 and sialylated glycans are surrogate biomarkers of bladder cancerization associated with S. haematobium, highlighting a missing link between infection and cancer development. Eggs of S. haematobium express sLea and sLex antigens in mimicry of human leukocytes glycosylation, which may play a role in the colonization and disease dissemination. These observations may help the early identification of infected patients at a higher risk of developing bladder cancer and guide the future development of non-invasive diagnostic tests.

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Introdução: A epicondilite lateral (EL) é uma das lesões mais comuns que afeta o membro superior, caracterizada pela dor lateral do cotovelo. Na literatura são descritas diferentes opções de tratamento para a EL mas sem existir consenso sobre a estratégia de intervenção com maior eficácia. A mobilização com movimento (MWM) e aplicação de kinesio taping (KT) tem apresentado bons resultados na melhoria da dor e funcionalidade e no aumento de força de preensão. No entanto, não existe estudos a comparar a efectividade das duas técnicas. Objetivo(s): Analisar e comparar os efeitos da técnica mobilização com movimento (MWM) em relação à aplicação de kinesio taping (KT), na dor, na força de preensão e na funcionalidade em indivíduos com EL. Métodos: Foram incluídos 39 participantes com EL, divididos em três grupos, um grupo de controlo (GC) e dois grupos experimentais, sendo um grupo submetido a uma das técnicas do conceito de Mulligan (GEM) e um grupo submetido a uma aplicação de KT (GEKT). Foram avaliadas a intensidade da dor através da Escala Visual Analógica (EVA), a força de preensão isométrica através de um dinamómetro digital e a funcionalidade através do questionário Patient-Rated Tennis Elbow Evaluation (PRTEE). Resultados: Observaram-se diferenças significativas entre o momento inicial e o momento final de intervenção em todos os grupos em estudo (p≤0,018). Ao analisar a EVA, a força de preensão e o questionário PRTEE, os grupos experimentais obtiveram melhores resultados relativamente ao GC (p<0,001). Comparando os dois grupos experimentais, o GEM apresentou melhores resultados na dor (p=0,012) e na funcionalidade (p=0,001). Conclusão: Ambas as técnicas estudadas promovem melhorias na sintomatologia em indivíduos com EL. Contudo, os resultados sugerem que a aplicação da técnica de Mulligan produz um maior efeito na diminuição da dor e no aumento da funcionalidade, comparativamente à aplicação de KT.