4 resultados para Objective assessment
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
História Clínica: Um paciente com história de diversas lesões nos membros inferiores foi intervencionado em ambos os pés, onde realizou uma tenossinovectomia dos peroneais com reparação de ruptura desses tendões (ao pé direito em 2006 sendo actualmente ao esquerdo). Avaliação Objectiva: Apresentava dor, edema, limitação articular de todos os movimentos da tibio-társica, fraqueza muscular, pés cavos e alterações do padrão de marcha e do equilíbrio. Objectivo: foi verificar se a mobilização com movimento (MWM) do astrágalo e da articulação tibio-peroneal inferior levava a uma diminuição da dor e aumentava a amplitude de dorsiflexão e inversão neste doente com pé cavo. Intervenção: foi realizada MWM do astrágalo e do perónio na articulação tibioperoneal inferior em descarga e em semi-carga, sendo mantida essa nova posição com uma ligadura de tape. Resultados: o paciente aumentou as amplitudes articulares em descarga e em carga, diminuiu o edema da perna e pé, aumentou a funcionalidade, mas em termos de força muscular não foram quantificadas alterações. Conclusão: mesmo o paciente tendo pé cavo e sequelas de uma tenossinovectomia dos peroneais, as manobras de mobilização com movimento do astrágalo e da articulação tíbio-peroneal inferior levaram a uma eliminação da dor e a um aumento da amplitude articular.
Resumo:
Ainda antes da invenção da escrita, o desenho foi utilizado para descrever a realidade, tendo evoluído ao longo dos tempos, ganhando mais qualidade e pormenor e recorrendo a suportes cada vez mais evoluídos que permitissem a perpetuação dessa imagem: dessa informação. Desde as pinturas rupestres, nas paredes de grutas paleolíticas, passando pelos hieróglifos, nos templos egípcios, nas gravuras das escrituras antigas e nos quadros sobre tela, a intenção sempre foi a de transmitir a informação da forma mais directa e perceptível por qualquer indivíduo. Nos dias de hoje as novas tecnologias permitem aceder à informação com uma facilidade nunca antes vista ou imaginada, estando certamente ainda por descobrir outras formas de registar e perpetuar a informação para as gerações vindouras. A fotografia está na origem das grandes evoluções da imagem, permitindo capturar o momento, tornando-o “eterno”. Hoje em dia, na era da imagem digital, além de se mostrar a realidade, é possível incorporar na imagem informação adicional, de modo a enriquecer a experiência de visualização e a maximizar a aquisição do conhecimento. As possibilidades da visualização em três dimensões (3D) vieram dar o realismo que faltava ao formato de fotografia original. O 3D permite a imersão do espectador no ambiente que, a própria imagem retrata, à qual se pode ainda adicionar informação escrita ou até sensorial como, por exemplo, o som. Esta imersão num ambiente tridimensional permite ao utilizador interagir com a própria imagem através da navegação e exploração de detalhes, usando ferramentas como o zoom ou ligações incorporados na imagem. A internet é o local onde, hoje em dia, já se disponibilizam estes ambientes imersivos, tornando esta experiência muita mais acessível a qualquer pessoa. Há poucos anos ainda, esta prática só era possível mediante o recurso a dispositivos especificamente construídos para o efeito e que, por isso, apenas estavam disponíveis a grupos restritos de utilizadores. Esta dissertação visa identificar as características de um ambiente 3D imersivo e as técnicas existentes e possíveis de serem usadas para maximizar a experiência de visualização. Apresentar-se-ão algumas aplicações destes ambientes e sua utilidade no nosso dia-a-dia, antevendo as tendências futuras de evolução nesta área. Serão apresentados exemplos de ferramentas para a composição e produção destes ambientes e serão construídos alguns modelos ilustrativos destas técnicas, como forma de avaliar o esforço de desenvolvimento e o resultado obtido, comparativamente com formas mais convencionais de transmitir e armazenar a informação. Para uma avaliação mais objectiva, submeteram-se os modelos produzidos à apreciação de diversos utilizadores, a partir da qual foram elaboradas as conclusões finais deste trabalho relativamente às potencialidades de utilização de ambientes 3D imersivos e suas mais diversas aplicações.
Resumo:
Introduction: Although relative uptake values aren’t the most important objective of a 99mTc-DMSA scan, they are important quantitative information. In most of the dynamic renal scintigraphies attenuation correction is essential if one wants to obtain a reliable result of the quantification process. Although in DMSA scans the absent of significant background and the lesser attenuation in pediatric patients, makes that this attenuation correction techniques are actually not applied. The geometric mean is the most common method, but that includes the acquisition of an anterior (extra) projection, which it is not acquired by a large number of NM departments. This method and the attenuation factors proposed by Tonnesen will be correlated with the absence of attenuation correction procedures. Material and Methods: Images from 20 individuals (aged 3 years +/- 2) were used and the two attenuation correction methods applied. The mean time of acquisition (time post DMSA administration) was 3.5 hours +/- 0.8h. Results: The absence of attenuation correction showed a good correlation with both attenuation methods (r=0.73 +/- 0.11) and the mean difference verified on the uptake values between the different methods were 4 +/- 3. The correlation was higher when the age was lower. The attenuation correction methods correlation was higher between them two than with the “no attenuation correction” method (r=0.82 +/- 0.8), and the mean differences of the uptake values were 2 +/- 2. Conclusion: The decision of not doing any kind of attenuation correction method can be justified by the minor differences verified on the relative kidney uptake values. Nevertheless, if it is recognized that there is a need for an accurate value of the relative kidney uptake, then an attenuation correction method should be used. Attenuation correction factors proposed by Tonnesen can be easily implemented and so become a practical and easy to implement alternative, namely when the anterior projection - needed for the geometric mean methodology – is not acquired.
Resumo:
Background: Mammography is considered the best imaging technique for breast cancer screening, and the radiographer plays an important role in its performance. Therefore, continuing education is critical to improving the performance of these professionals and thus providing better health care services. Objective: Our goal was to develop an e-learning course on breast imaging for radiographers, assessing its efficacy , effectiveness, and user satisfaction. Methods: A stratified randomized controlled trial was performed with radiographers and radiology students who already had mammography training, using pre- and post-knowledge tests, and satisfaction questionnaires. The primary outcome was the improvement in test results (percentage of correct answers), using intention-to-treat and per-protocol analysis. Results: A total of 54 participants were assigned to the intervention (20 students plus 34 radiographers) with 53 controls (19+34). The intervention was completed by 40 participants (11+29), with 4 (2+2) discontinued interventions, and 10 (7+3) lost to follow-up. Differences in the primary outcome were found between intervention and control: 21 versus 4 percentage points (pp), P<.001. Stratified analysis showed effect in radiographers (23 pp vs 4 pp; P=.004) but was unclear in students (18 pp vs 5 pp; P=.098). Nonetheless, differences in students’ posttest results were found (88% vs 63%; P=.003), which were absent in pretest (63% vs 63%; P=.106). The per-protocol analysis showed a higher effect (26 pp vs 2 pp; P<.001), both in students (25 pp vs 3 pp; P=.004) and radiographers (27 pp vs 2 pp; P<.001). Overall, 85% were satisfied with the course, and 88% considered it successful. Conclusions: This e-learning course is effective, especially for radiographers, which highlights the need for continuing education.