2 resultados para Nineteenth Espírito Santo

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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Trata-se de diálogos entre ativistas-investigador.a.s4 das questões de gênero e sexualidades com professoras lésbicas e bissexuais da educação pública de Vitória, Espírito Santo, Brasil sobre temas relacionados à diversidade sexual na escola. Apresenta relatos de professoras cisgênero sobre dificuldades em lidar com a diversidade sexual na escola. Relata as impressões das professoras sobre o tema, com foco nas implicações do pertencimento a determinadas categorias sexuais e de gênero no desempenho pedagógico. Informa que o ambiente escolar está permeado por preconceitos, em que a lesbo-homo-trans e bifobia fazem parte dos discursos heteronormativos e que obriga as professoras lésbicas e bissexuais a uma ocultação da sua orientação sexual como espécie de blindagem para garantir o respeito profissional.

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D. João de Magalhães e Avelar (1754-1833) formou aquela que, ao tempo, era a maior biblioteca privada portuguesa. Com cerca de 36000 volumes, foi elogiada por personalidades nacionais e estrangeiras, por aliar à quantidade de volumes inúmeros e valiosíssimos manuscritos. Formada ao longo dos séculos XVIII e XIX, durante mais de 30 anos, originou, em 1833, o primeiro núcleo da actual Biblioteca Pública Municipal do Porto. Numa época em que possuir livros era sinónimo de prestígio social mas num período em que quase não havia tradição de bibliotecas públicas no nosso país, contrariamente ao que acontecia noutras realidades, a livraria privada de Avelar formou, com outras, a Real Biblioteca Pública da Cidade do Porto. Em 1833, aquando do primeiro aniversário da entrada do exército liberal no Porto, por decreto, criou-se a biblioteca portuense. Estabelecida na casa que servia de Hospício dos Religiosos de Santo António do Val da Piedade, à praça da Cordoaria, tinha como objectivo satisfazer a utilidade pública, estando aberta todos os dias, excepto domingos e feriados. Propriedade da cidade do Porto, ficava sujeita à administração da Câmara que se obrigava à sua guarda, manutenção, conservação, bem como à constante aquisição de espólio. Como veremos, tratou-se de um processo conflituoso mas o Porto obtinha, definitivamente, a sua biblioteca pública.