7 resultados para Nádegas Cirurgia Estatística Teses
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
Introduo: A sndrome da cirurgia lombar falhada (SCLF) caracteriza-se pela persistncia ou recidiva da dor ou aparecimento de novos sintomas aps discectomia, descompresso de canal estreito ou artrodese lombares. Objectivos: O objectivo deste estudo foi descrever a abordagem em fisioterapia de um caso com Sndrome da Cirurgia Lombar Falhada e avaliar os seus efeitos na funcionalidade e sintomatologia dolorosa neste indivduo. Metodologia: A amostra foi constituda por um sujeito com 41 anos, trabalhador da construo civil, apresentando dor lombar com irradiao para o membro inferior, aps ter sido submetido a discectomia lombar e artrodese, que realizou sesses de fisioterapia convencional antes e depois da cirurgia, e que apresentava sinais compatveis com compresso radicular. A intensidade da dor foi medida atravs da escala visual analgica (EVA), as amplitudes com o gonimetro universal, a funcionalidade foi avaliada utilizando o Questionrio de Incapacidade Roland-Morris (RMDQ), o estado psicolgico foi avaliado atravs da Escala de Desnimo Associado Dor e do Inventrio de Convices e Percepes Relacionadas com a Dor. Resultados: A dor era inicialmente em mdia de 5,5/10 EVA, sendo de 3,4/10 EVA no final do tratamento. Quanto funcionalidade (RMDQ) esta variou de 14/24 no incio para 17/24 no final. De uma forma geral, aps a aplicao de tcnicas para diminuir a tenso do piriforme, tcnicas neuurodinmicas e um programa de exerccios para melhoria do controlo motor, o paciente apresentou alvio das queixas de dor na ndega esquerda e anca, aumento da amplitude de rotao medial da coxo-femoral, ausncia das parestesias na face plantar do p esquerdo e melhoria das queixas de dor na face anterior e lateral da coxa. Verificamos que houve diminuio dos ndices de dor e melhorias dos nveis de funcionalidade. Concluso: Neste estudo de caso, foi salientado o processo de raciocnio clnico desenvolvido pelo fisioterapeuta: a interpretao dos dados da histria e levantamento das primeiras hipteses e a realizao dos testes no exame objectivo, permitiram estabelecer um diagnstico funcional e elaborar um plano de interveno atravs do qual o utente recuperou parcialmente a sua funcionalidade e diminuiu os seus ndices de dor.
Resumo:
Introduo: A cirurgia abdominal acarreta grande risco de complicaes pulmonares ps-operatrias. As alteraes ps-cirrgicas abdominais, reflectem-se na dinmica ventilatria, de modo particular nos volumes e capacidades pulmonares, e na capacidade de tosse. Objectivos: Compreender qual a variao dos volumes e capacidades pulmonares e da capacidade de tosse antes e depois da cirurgia abdominal (estmago e clon), e qual a correlao dessa variao com o nvel de dor percepcionada. Desenho do estudo: Unicntrico, prospectivo e observacional. Amostra: 10 indivduos, propostos para cirurgia abdominal estmago e clon. Metodologia: Dois momentos de avaliao: um nas 24h properatrias em que se mediu a capacidade vital forada (CVF) e o volume expirado mximo no primeiro segundo (VEMS1) com espirometria, e do pico de fluxo de tosse (PCF); e um segundo momento nas 24h ps-operatrias onde se repetiram as medies do primeiro momento com o acrscimo da avaliao da dor. Resultados: No ps-operatorio imediato h uma diminuio significativa da CVF de 44,30%17,24 (p=0,005), do VEMS1 de 35,50%28,47 (p=0,009) e do PCF de 38,97%38,66 (p=0,012). No se verificou nenhuma relao entre a dor percepcionada na realizao das manobras de espirometria e tosse com diminuio a da CVF e do VEMS1 e do PCF respectivamente. O sexo apresentou uma relao significativa com a variao da CRF e do VEMS1 (p=0,046 e p=0,008 respectivamente). A frequncia respiratria apresentou um aumento significativo no ps-operatrio de 1011,22 cpm (p=0,019). A saturao perifrica de oxignio apresentou uma diminuio significativa no ps-operatrio de 3,522,47 (p=0,011) Concluso: No estudo efectuado fica demonstrado o impacto negativo da cirurgia abdominal na dinmica respiratria. A diminuio dos valores da CVF, do VEMS1 e do PCF podem contribuir de forma significativa para o aumento do risco de complicaes respiratria ps-operatrias. No entanto seria importante a realizao deste estudo com uma amostra maior.
Resumo:
As organizaes de sade so muito particulares devido sua misso, aos recursos que mobilizam, aos processos que dinamizam, produo que realizam e ainda envolvente externa onde se inserem (Reis, 2007). Os sucessivos esforos que tm sido utilizados na reforma na sade, sobretudo a partir de 1988, tm sido uma constante da agenda poltica na tentativa de aumentar a eficincia dos servios prestados, a efetividade dos resultados e a responsabilidade dos profissionais. A empresarializao do Hospital de So Joo operada a partir de 2006, com a publicao do Dec.Lei 233/05 de 29 de Dezembro, tornou como imperativo estratgico a alterao profunda do modelo de gesto at ento praticado. Este era caracterizado por uma forte componente administrativa, de cariz burocrtica, e sob ponto de vista econmico assentava em sucessivos deficits e no permanente aumento e descontrolo da despesa. Tomando como pressuposto que a nica via de modificar esse padro passava entre outras medidas pela efetivao de uma gesto descentralizada, vieram a ser criadas seis estruturas intermdias de gesto designadas por Unidades Autnomas de Gesto. Estas tinham como objetivo aumentar o valor em sade, melhorar a gesto dos servios clnicos, potenciando desse modo a qualidade e efetividade dos cuidados prestados, bem como a eficincia dos recursos utilizados. Neste sentido, o propsito deste trabalho centra-se em demonstrar que a implementao de um modelo de gesto descentralizado como o caso da Unidade Autnoma de Gesto de Cirurgia, doravante designada por UAGC, constituiu uma opo gestionria eficaz e altamente promissora na governao clnica, desmistificando o mito da ingovernabilidade dos hospitais centrais como era apangio do Hospital S. Joo. Cremos que a descentralizao da gesto enquanto forma de reengenharia da organizao interna dos hospitais constitui um importante instrumento no sentido de orientar e motivar o comportamento dos gestores (sejam eles clnicos ou no) para o cumprimento dos objetivos institucionais, atravs da implementao de polticas de desconcentrao de poderes, competncias e responsabilidades. Embora existam outros modelos de organizao ao nvel da gesto intermdia, na verdade, a implementao destas estruturas descentralizadas traduziu-se numa inegvel mais valia organizativa e gestionria do CHSJ. como os indicadores de desempenho mais frente tentaro demonstrar. Temos conscincia que este modelo est longe de ser perfeito, e que por vezes no corretamente entendido pelos profissionais, que o encaram como uma necessidade de cariz exclusivamente econmica. Porm o caminho j percorrido pela UAGC ao longo destes 5 anos permite-nos afirmar que possvel fazer mais com os mesmos recursos, desde que exista uma clara estratgia de ao suportada em programas concretos e exequveis, praticados num clima social participado e responsabilizante.
Resumo:
Ao longo dos ltimos anos, Portugal no tem conseguido travar os incndios florestais, tanto no que diz respeito nmero de ocorrncias como no que se refere dimenso das reas ardidas, sobretudo durante o perodo estival, quando dominam temperaturas elevadas e a dessecao dos combustveis gera um ambiente propcio propagao dos incndios, cuja ignio, em mais de 90% dos casos, tem origem em atos humanos, negligentes e intencionais. Com o objetivo de melhor compreender a origem destes incndios florestais, o presente estudo visa analisar as causas responsveis pela ignio dos incndios florestais em Portugal e acompanhar o modo como elas foram evoluindo, quer ao longo do tempo, quer em termos da sua distribuio espacial, no perodo compreendido entre 1996 e 2010.
Resumo:
Neste relatrio apresentam-se resultados de um estudo estatstico que procura contribuir para um melhor entendimento da problemtica inerente liberalizao do setor eltrico em Portugal e dos desafios que esta liberalizao, existente desde meados de 2007, trs aos seus intervenientes. Iniciam-se os trabalhos com um estudo que pretende avaliar a existncia de relao entre o Preo de Mercado da eletricidade e um conjunto de variveis potencialmente explicativas/condicionantes do Preo de Mercado. Neste estudo consideram-se duas abordagens. A primeira usa a funo de correlao cruzada para avaliar a existncia de relao do tipo linear entre pares de variveis. A segunda considera o teste causalidade de Granger na avaliao de uma relao de causa e efeito entre esses pares. Este estudo avaliou a relao entre o Preo de Mercado da eletricidade e 19 variveis ditas condicionantes distribudas por trs categorias distintas (consumo e produo de eletricidade; indicadores climticos; e energias primrias). O intervalo de tempo em estudo cinge-se ao binio 2012-2103. Durante este perodo avaliam-se as relaes entre as variveis em diversos sub-perodos de tempo em ciclos de consumo representativos do consumo em baixa (fim de semana) e de consumo mais elevado (fora de vazio) com os valores observados de cada uma das variveis tratados com uma base horria e diria (mdia). Os resultados obtidos mostram a existncia relao linear entre algumas das variveis em estudo e o preo da eletricidade em regime de mercado liberalizado, mas raramente possvel identificar precedncia temporal entre as variveis. Considerando os resultados da anlise de correlao e causalidade, apresenta-se ainda um modelo de previso do Preo de Mercado para o curto e mdio prazo em horas de perodo fora de vazio.
Resumo:
Introduo: Dada a difcil cicatrizao do disco, devido ao baixo nvel circulatrio local, comprovvel a pouca evidncia clnica na recuperao de hrnias discais a nvel de fisioterapia, mesmo com a recorrncia a cirurgia h risco de recidiva. Objectivo(s): Promover um programa de reabilitao em fisioterapia para hrnia discal lombar evitando a cirurgia, atravs da centralizao e diminuio da dor, inflamao e reeducao da musculatura estabilizadora lombar, para desta forma recuperar a funcionalidade e bem-estar do utente. Mtodos: Estudo observacional descritivo, tipo estudo de caso, de uma utente de 22 anos, com hrnia discal lombar. Na avaliao da utente foram utilizados gonimetro, testes neurodinmicos (SLR), questionrios e escalas de avaliao: Escala Visual Numrica, Escala de Avaliao de Qualidade de Vida Short Form-36V2, Questionrio de Incapacidade Roland Morris. O programa consistiu na realizao de 20 sesses, 3 vezes por semana, perfazendo um total 6 semanas e meia. Resultados: O estudo realizado, descreve alvio da dor, aumento das amplitudes disponveis sem dor e a diminuio da presena de sinais radiculares na realizao do SLR. O score de incapacidade diminui consideravelmente no questionrio de Roland Morris, na escala de avaliao de qualidade de vida apresenta um score elevado a nvel de desempenho fsico, dor, sade geral, vitalidade, funo social, desempenho emocional e sade mental. Concluso: O programa desenvolvido na recuperao de hrnia discal lombar obteve resultados positivos, a utente atingiu os objetivos inicialmente propostos, encontrando-se apta para desempenhar as atividades da vida diria e regressar ao trabalho, sem dor lombar e irradiao.