3 resultados para Menopausal
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
Consumers nowadays are playing an active role in their health-care. A special case is the increasing number of women, who are reluctant to use exogenous hormone therapy for the treatment of menopausal symptoms and are looking for complementary therapies. However, food supplements are not clearly regulated in Europe. The EFSA has only recently begun to address the issues of botanical safety and purity regulation, leading to a variability of content, standardization, dosage, and purity of available products. In this study, isoflavones (puerarin, daidzin, genistin, daidzein, glycitein, genistein, formononetin, prunetin, and biochanin A) from food supplements (n = 15) for menopausal symptoms relief are evaluated and compared with the labelled information. Only four supplements complied with the recommendations made by the EC on the tolerable thresholds. The intestinal bioavailability of these compounds was investigated using Caco-2 cells. The apparent permeability coefficients of the selected isoflavonoids across the Caco-2 cells were affected by the isoflavone concentration and product matrix.
Resumo:
Context: Some chemicals used in consumer products or manufacturing (eg, plastics, pesticides) have estrogenic activities; these xenoestrogens (XEs) may affect immune responses and have recently emerged as a new risk factors for obesity and cardiovascular disease. However, the extent and impact on health of chronic exposure of the general population to XEs are still unknown. Objective: The objective of the study was to investigate the levels of XEs in plasma and adipose tissue (AT) depots in a sample of pre- and postmenopausal obese women undergoing bariatric surgery and their cardiometabolic impact in an obese state. Design and Participants: We evaluated XE levels in plasma and visceral and subcutaneous AT samples of Portuguese obese (body mass index ≥ 35 kg/m2) women undergoing bariatric surgery. Association with metabolic parameters and 10-year cardiovascular disease risk was assessed, according to menopausal status (73 pre- and 48 postmenopausal). Levels of XEs were determined by gas chromatography with electron-capture detection. Anthropometric and biochemical data were collected prior to surgery. Adipocyte size was determined on tissue sections obtained during surgery. Results: Our data show that XEs are pervasive in this obese population. Distribution of individual and concentration of total XEs differed between plasma, visceral AT, and subcutaneous AT, and the pattern of accumulation was different between pre- and postmenopausal women. Significant associations between XE levels and metabolic and inflammatory parameters were found. In premenopausal women, XEs in plasma seem to be a predictor of 10-year cardiovascular disease risk. Conclusions: Our findings point toward a different distribution of XE between plasma and AT in pre- and postmenopausal women, and reveal the association between XEs on the development of metabolic abnormalities in obese premenopausal women
Resumo:
Os ácidos gordos desempenham um papel fisiológico importante como componentes indispensáveis na estrutura celular, bem como fontes de energia. Nas últimas décadas, tem havido um aumento notável do interesse público nos ácidos gordos polinsaturados ómegas 3 e 6 e no seu impacto sobre a saúde humana, especialmente em doenças metabólicas e cardiovasculares. Estes ácidos gordos específicos podem prevenir e/ou tratar várias patologias metabólicas, atuando nomeadamente como compostos anti-inflamatórios. A menopausa é um fator de risco para doença cardiovascular, a diminuição de estrogénio, que ocorre neste estado fisiológico, provoca disfunção endotelial e stresse oxidativo. Consequentemente há uma redução dos níveis de ácidos gordos polinsaturados ómegas 3, o que contribui para o aparecimento de aterosclerose e doença cardiovascular. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar e caracterizar o perfil lipídico de ácidos gordos de uma amostra de mulheres pós-menopausa e com este, estudar as associações entre o perfil lipídico determinado e parâmetros metabólicos de risco (parâmetros clínicos e bioquímicos). Inicialmente, os ácidos gordos foram extraídos da matriz plasmática através da derivatização destes e a sua composição percentual no plasma foi determinada com recurso a cromatografia gasosa com deteção de ionização de chama. De seguida, através do software IBM SPSS Statistics 21, foram estabelecidas associações entre os parâmetros clínicos e bioquímicos e o perfil lipídico determinado. A população em estudo foi divida em dois grupos consoante o período de entrada na menopausa (há menos de 7 anos e há 7 anos ou mais). Não há conhecimento de estudos semelhantes ao apresentado, que relacionem todo o perfil de ácidos gordos com parâmetros metabólicos de risco considerando o estado menopausal. Os resultados obtidos mostram que o perfil lipídico influencia vários marcadores metabólicos / endócrinos com relevância clínica que devem ser explorados em futuros ensaios clínicos. Para as mulheres na menopausa há menos de 7 anos foram estabelecidas as seguintes relações: i) entre os ácidos gordos saturados e insaturados cis e os níveis de ALP; ii) entre os ácidos gordos mono e polinsaturados cis e os níveis de GGT, IL10 e estradiol; iii) entre os ácidos gordos polinsaturados trans e o IMC e os níveis de IL6; iv) entre os ómegas 3 e os níveis de IL10 e ácido úrico; v) entre os ómegas 6 e os níveis de estradiol, ALP e GGT; vi) entre os ómegas 9 e os níveis de estradiol e GGT; vi) entre os ácidos gordos de curta cadeia e os níveis de colesterol total, LDL, triglicerídeos e IL10; vii) entre os ácidos gordos saturados de cadeia longa e o ΣÁcido láurico, mirístico, palmítico e esteárico e os níveis de triglicerídeos, ALP e GGT; viii) os níveis de IL10 podem ser simultaneamente associados com os ácidos gordos de curta cadeia e os ómegas 3. Para as mulheres na menopausa há 7 anos ou mais foram estabelecidas relações: i) entre os ómegas 3 e o IMC e os níveis de triglicerídeos; ii) entre os ácidos gordos monoinsaturados cis e os ómegas 9 com os níveis de ALT. Relações independentes do estado menopausal também foram estabelecidas, nomeadamente: i) entre os ácidos gordos polinsaturados cis e ómegas 6 e os níveis de ALT, triglicerídeos e AST; ii) entre os níveis de ácidos gordos monoinsaturados cis e ómegas 9 e os níveis de AST e triglicerídeos. O perfil lipídico de ácidos gordos pode ser considerado um biomarcador para a condição de saúde da mulher na menopausa.