12 resultados para Literatura comparada Grega e portuguesa
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
A propsito do lanamento do livro Semiticas da comunicao intercultural: da teoria s prticas (Clara Sarmento [coord.]; Carlota Moreira. Porto: Edies Afrontamento, 2015)
Resumo:
Ser pela sua intensa actividade ao servio da defesa das colnias, bem como pelas suas produes ensasticas e de crtica literria que a posteridade lembrar Luciano Cordeiro. J as duas narrativas de viagem Viagens: Espanha e Frana (1874) e Viagens: Frana, Baviera, ustria e Itlia (1875) do Fundador e da Sociedade de Geografia de Lisboa so deveras desconhecidas. Nelas se projecta a particular geografia do olhar do polgrafo portugus em viagem pela Europa e cuja reconstituio o alvo deste estudo. Os objectivos perseguidos por este trabalho so, por conseguinte, a percepo e reconstruo do espao de Luciano Cordeiro, nomeadamente da Espanha, tentando dilucidar o que na obra de cariz geogrfico, repousando sobre uma anlise descritivo-realista da paisagem, e o que de cariz literrio ou ficcionado.
Resumo:
Ferreira de Castro (1898-1974) e Miguel Torga (1907-1995) viveram ambos, no incio da adolescncia, a dura experincia de emigrao para o Brasil. O primeiro partiu com apenas doze anos, em 1911, o segundo, com treze, em 1920. Ambos procuraram o Eldorado, cruzaram o Atlntico num vapor, cresceram, amadureceram, regressaram a Portugal, revisitaram novamente o Brasil e escreveram sobre essas vivncias, como corroborado por Emigrantes e A Selva de Ferreira de Castro, o Dirio, A Criao do Mundo, Trao de Unio de Miguel Torga que constituem o nosso corpus de trabalho. No presente artigo, analisaremos luz da imagologia, um dos mtodos da literatura comparada, que visa precisamente o estudo das imagens, as representaes do Brasil que emergem da obra destes dois escritores. Nesta sequncia, analisaremos, numa ptica comparatista, a ficcionalizao das vivncias dos autores, a trajectrias das suas personagens, contemplando, na configurao do espao estrangeiro, as primeiras impresses e sua evoluo, as descries da paisagem, do povo, da vida e da cultura brasileiras. Alm disso, seguiremos os caminhos da alteridade para desvendarmos igualmente o modo como visto o outro, e a forma como se inscreve no discurso. Em suma, analisaremos o impacto da vivncia da emigrao, a importncia desempenhada pelo pas de acolhimento na obra dos dois escritores supramencionados, atendendo s ressonncias da luso-brasilidade, aliceradoras de uma maior abertura e dum dilogo mais prximo com o Brasil.
Resumo:
polissema: Revista de Letras do ISCAP 2001/N. 1: Traduo
Resumo:
A abordagem dos stakeholders encontra a sua base terica na obra de Freeman (1984), para o qual stakeholder qualquer indivduo ou grupo que possa afectar, ou ser afectado, pela obteno dos objectivos organizacionais. O Terceiro Sector realiza funes sociais ou culturais relevantes para a comunidade em que est inserido, sem o objectivo de produzir lucros. As entidades tm uma essncia diferente das lucrativas: so organizadas, privadas, no distribuidoras de lucros, auto-governadas e voluntrias (Salamon & Anheier, 1997). Pretendem conhecer e satisfazer uma necessidade social de uma comunidade ou dos seus membros (Gross, et al., 2000). Em Portugal, no existem para este sector, padres especficos das tipologias de informao a utilizar pelos stakeholders, utilizam-se os mesmos moldes do sector empresarial (Carvalho & Blanco, 2007). A informao dever satisfazer os stakeholders (LeRoux, 2009), pois existe uma clara diferena entre os objectivos da informao para a tomada de deciso das entidades lucrativas e das no lucrativas, assim como do tipo de stakeholders e da sua prpria viso da organizao (Abzug & Webb, 1999). As diferentes actuaes dos stakeholders tero diferentes reflexos ao nvel da eficincia organizacional (Balser & McClusky, 2005). Esta investigao pretende fazer uma reviso de literatura sobre a teoria de stakeholders numa abordagem ao processo de tomada de deciso em organizaes locais sem fins lucrativos.
Resumo:
Sendo as queixas da existncia de acufenos um motivo frequente de procura da consulta de ORL (Otorrinolaringologia), e sendo frequente encontrar na literatura referncias depresso, ansiedade, entre outras dimenses psicopatolgicas, associadas a essas queixas, pretendemos com o nosso trabalho verificar a existncia de eventuais correlaes entre essas dimenses e a existncia de acufenos. Para tal, utilizamos a escala de avaliao psicolgica BSI (Brief Syntoms Inventory), que avalia nove dimenses psicolgicas, tendo igualmente efectuado uma avaliao audiomtrica nos indivduos com queixas de acufenos. Estes indivduos frequentavam a consulta de ORL de trs hospitais, e apresentavam como queixa principal os acufenos. Os resultados obtidos nesses indivduos, foram comparados com os resultados de um grupo de controlo. Dos resultados obtidos, de destacar o facto de os elementos do sexo feminino com queixas de acufenos, apresentarem valores significativamente mais elevados para as dimenses de somatizao e ansiedade fbica. Relativamente ao nvel de audio no foram encontradas diferenas significativas entre os diferentes nveis considerados e as mesmas dimenses. Quando comparamos os resultadosobtidos nas referidas dimenses entre o grupo de pacientes com acufenos e o grupo de controle, de destacar o facto de existirem diferenas significativas para seis das nove dimenses avaliadas pela escala usada, o que vem confirmar os resultados encontrados na literatura, evidenciando o interesse do recurso a escalas de avaliao psicolgica para referenciar o paciente, e abrir portas a estudos mais aprofundados nesta rea.
Resumo:
O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a diversos campos disciplinares. Se a histria registrou o intenso intercmbio de mercadorias e idias que ocorreu entre Portugal e Brasil, a partir da descoberta do Novo Mundo, a literatura revisitou e recriou esse passado. o que se constata na obra do escritor brasileiro Joo Guimares Rosa, em que articulando a realidade e a imaginao, a natureza e o homem, o regional e o universal, o escritor de perfil naturalista ilumina a linguagem da Histria e da Cincia pela Arte. Com relao s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, a histria relata que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma Histria Natural, tendo como espao de criao cultural a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual Domenico Agostino Vandelli, correspondente de Lineu e um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias. Assim, instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista nas suas peregrinaes deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de Histria Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas. Em meio produo literria de Guimares Rosa, destacamos o conto O recado do morro, do livro Corpo de baile, lanado em 1956, para um paralelo com a Histria. Nessa fico, um narrador conta a estria de uma pitoresca expedio, formada por moradores de um vilarejo, contratados por um viajante alemo, que percorre o interior do estado de Minas Gerais. Regio de grutas, minerais, vegetao de cerrado (com diversidade em espcies comestveis e medicinais), de fazendas de gado, animais em perigo de extino e homens sbios do serto, com o uso dessa enigmtica paisagem, que o escritor vai moldar o seu recado. Atravs de um estudo comparado entre os ideais naturalistas de Vandelli (evidentes nas correspondncias trocadas com Lineu e nas Instrues aos viajantes) e do escritor Guimares Rosa (expresso de forma ficcional), destacamos a necessidade de se resgatar, nos dias atuais, seus trabalhos, como forma de se propor uma nova relao do homem com o meio ambiente. Ns, de fato, reconhecemos que Deus todo-poderoso escreveu dois livros, a natureza e a revelao [...] (Lineu, 1765) O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a percorrer interessantes caminhos da Histria, da Literatura e das Cincias da Natureza. Se a histria registrou o intenso intercmbio de produtos e idias, que ocorreu entre Portugal e Brasil, via Atlntico, a partir da descoberta do Novo Mundo, alguns escritores do Modernismo brasileiro revisitaram e recriaram esse passado. No que se refere s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, o historiador Oswaldo Munteal Filho lembra que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma Histria Natural de suas colnias, tendo como espao de criao cultural e reflexiva a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual ilustrado Domenico Agostino Vandelli, um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias no mbito da Academia. Segundo seu pensamento, era preciso munir os naturalistas com ferramentas capazes de desvendar um Brasil desconhecido do ponto de vista da cincia e ainda intocado quanto s potencialidades de seus elementos naturais. Portanto, o olhar do naturalista deveria passar, primeiro, pelo utilitrio: as virtudes das plantas medicinais, os usos dos gneros exticos, o aproveitamento do reino animal e mineral e a fertilidade das extensas terras. Reordenar a Natureza, no mais de forma alegrica, mas atravs da observao e experincia figurava-lhe como medida necessria e urgente. A par disso e instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista, nas suas peregrinaes, deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de Histria Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas (p. 483-518).
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Dissertao apresentada ao Instituto Superior de Contabilidade e Administrao do Porto para a obteno do Grau de Mestre em Empreendedorismo e Internacionalizao Orientador: Professor Doutor Jos de Freitas Santos
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O objetivo fundamental deste estudo analisar o impacto das capacidades absortivas no desempenho das exportaes. Para o efeito, partindo da reviso da literatura sobre as temticas estudadas, realizamos uma investigao quantitativa, atravs de um inqurito por questionrio enviado aos responsveis pela exportao de empresas da indstria portuguesa do calado associadas da Associao Portuguesa dos Industriais de Calado, Componentes, Artigos em Pele e seus Sucedneos (APICCAPS). Confirmamos o impacto positivo e significativo das capacidades absortivas no desempenho das emportaes, sendo que as capacidades que mais contribuem para esse efeito so a explorao de conhecimento e a transformao de conhecimento.
Resumo:
Introduo e Objectivos: As infees respiratrias agudas so a principal causa de mortalidade e morbilidade em crianas at aos 3 anos, em parte devido s caractersticas anatmicas e fisiolgicas prprias desta faixa etria mas tambm muito por conta dos factores de risco a que so expostas A promoo de sade assume assim vital importncia no que concerne a capacitao e empowerment dos cuidadores face a este contexto O objectivo deste estudo foi analisar a influncia de uma sesso de educao acerca da preveno de infees respiratrias, ministrada a cuidadores de crianas at aos 3 anos, na condio de sade da criana (n de infees respiratrias das vias areas superiores (IVAS) e inferiores (IVAI), uso de antibiticos, recurso a servios de sade, absentismo das crianas ao infantrio e absentismo laboral) metodologia: Estudo quasi-experimental com uma amostra de 57 cuidadores de crianas at aos 3 anos, aprovado pela Comisso de tica da Reitoria da Universidade do Porto Os cuidadores do grupo experimental (GE=35) assistiram a uma sesso de educao acerca da preveno das infees respiratrias, desenhada de acordo com as necessidades sentidas dos mesmos Os cuidadores do Grupo de Controlo (GC=22) no assistiram a esta sesso Foi realizado um follow- -up durante 2 meses de Inverno, ao longo do qual os cuidadores de ambos os grupos responderam a um Dirio de Registos Online, com uma periodicidade de 15 dias, acerca da condio de sade das crianas. Resultados: 15 dias aps a sesso de educao o GE teve menos IVAS (GE=31% vs GC=64%; p=0,038), menos recurso a servios de sade (GE=20% vs GC= 50%; p=0,036) e menos dias totais de absentismo das crianas ao infantrio (GE=4 dias vs GC=20 dias; p=0,032), comparativamente com o GC. Aps os 2 meses de follow-up ainda se continuaram a verificar diferenas significativas entre os grupos para o recurso a servios de sade (GE=25% vs GC= 33%; p=0,039) e verificou-se ausncia de IVAI no GE comparativamente ao GC que teve uma incidncia de 5% (p=0,035). Concluses: A sesso de educao acerca da preveno de infees respiratrias teve uma influncia positiva na diminuio do n de IVAS e IVAI, no recurso a servios de sade e no absentismo das crianas ao infantrio.