7 resultados para In vivo transformation

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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O ferro é encontrado em praticamente todos os seres vivos, sendo um cofator para proteínas que desempenham funções essenciais à vida. Nos mamíferos, a maioria do ferro está incorporada na hemoglobina ou armazenado no fígado, ligado à ferritina. É absorvido pelos enterócitos, sendo a principal forma de controlo dos seus níveis. A sobrecarga de ferro pode levar a hemocromatose, podendo ser tóxica para vários órgãos. O fator de transcrição Nrf2 é importante na ativação de genes citoprotetores em situações de stress oxidativo/eletrofílico, colocando-se a hipótese de que poderá estar envolvido na resposta à progressão de doença devido à sobrecarga de ferro. Com o objetivo de determinar se a via do Nrf2 representa uma proteção contra a toxicidade do ferro a nível hepático, foram realizadas duas experiências nas quais murganhos C57BL/6 (B6) e Nrf2-/- machos foram alimentados com dieta standard ou com dieta enriquecida em ferro carbonilo (FeC) (0,5% ou 2,0%). Os resultados demonstram sobrecarga de ferro nos animais que receberam dieta enriquecida, sendo que os que receberam FeC 2,0% apresentaram níveis mais elevados de ferro hepático e sérico, bem como da saturação da transferrina. Os murganhos Nrf2-/- são mais suscetíveis a esta acumulação, mostrando evidências patológicas mais graves, nomeadamente necrose hepatocítica e infiltração de células inflamatórias. A deleção do Nrf2 associado a uma dieta suplementada com FeC 2,0% parece não ser suficiente para o desenvolvimento de fibrose hepática. O estudo da expressão de genes e proteínas do metabolismo do ferro mostrou que os animais B6 e Nrf2-/- são igualmente capazes de responder à sobrecarga de ferro, sugerindo que a sua diferente suscetibilidade à toxicidade do ferro não se deverá a uma regulação ineficiente da homeostasia do Fe. A dieta com FeC 2,0% aumentou a expressão de dois genes alvo do Nrf2, Nqo1 e Gsta1, o que não se verificou com os genes e proteínas GCLC e GCLM. A expressão de genes pró-inflamatórios não mostrou evidências de inflamação nestes animais. Foi demonstrado que os animais Nrf2-/- são mais suscetíveis à toxicidade do ferro, concluindo-se que a via do Nrf2 é ativada em resposta a uma dieta contendo quantidades excessivas de FeC e que confere proteção contra a acumulação de ferro em murganhos B6.

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Recent changes in regulatory requirements and social views on animal testing have incremented the development of reliable alternative tests for predicting skin and ocular irritation potential of products based on new raw materials. In this regard, botanical ingredients used in cosmetic products are among those materials, and should be carefully reviewed concerning the potential presence of irritant constituents. In particular, cosmetic products used on the face, in vicinity of the eyes or that may come in contact with mucous membranes, should avoid botanical ingredients that contain, or are suspected to contain, such ingredients. In this study, we aimed to evaluate the effect of a new cosmetic ingredient, namely, coffee silverskin (CS), with an in vitro skin and ocular irritation assay using reconstructed human epidermis, EpiSkin™, and human corneal epithelial model, SkinEthics™ HCE, and an in vivo assay. Three different extracts of CS were evaluated. The histology of the models after extracts applications was analysed. The in vitro results demonstrated that extracts were not classified as irritant and the histological analyses proved that extracts did not affect both models structure. The content of caffeine, 5-hydroxymethyl furfural and chlorogenic acid was quantified after the epidermal assay. The in vivo test carried out with the most promising extract (hydroalcoholic) showed that, with respect to irritant effects, these extracts can be regarded as safe for topical application.