3 resultados para Hábitos alimentares - Avaliação - Brasil

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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Este relatório assenta em três pilares essenciais relativos ao trabalho desenvolvido pela mestranda: a exploração teórica de temáticas educativas; a prática educativa supervisionada e o projeto de investigação em educação. No primeiro, analisam-se alguns temas relacionados com a ação docente: o professor enquanto profissional que reflete e investiga; e a indisciplina na sala de aula. No segundo, descreve-se a experiência de estágio da mestranda com a caracterização do contexto do Território Educativo de Intervenção Prioritário, onde a mesma lecionou, e com a reflexão das suas aulas supervisionadas. A sua intervenção educativa seguiu uma metodologia de cariz de investigação-ação, onde a reflexão serviu, destacadamente, para a alteração e o melhoramento das práticas educativas seguintes. O terceiro pilar apresenta o projeto de investigação desenvolvido pela formanda – Semáforo Nutricional: Pare, Olhe e Escolha. Este, inserido na área das Ciências Naturais, procurou potenciar a alteração de hábitos alimentares saudáveis, nos alunos do 1.º e 2.º Ciclo. Assim, fizeram-se sessões de sensibilização em dois contextos educativos e aplicaram-se questionários-testes, antes e depois dessas sessões. Os resultados deste projeto indiciam uma possível alteração dos seus hábitos alimentares. A formanda procurou estabelecer uma constante relação entre a teoria e a prática, fazendo uso dos saberes adquiridos, ao longo da licenciatura e do presente mestrado. Em suma, o relatório constitui uma síntese de todo o seu percurso formativo, no qual se retrata a evolução, a preparação e a superação de desafios, que um professor do 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico deverá fazer face a cada momento.

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A cunicultura é uma atividade pecuária em crescente desenvolvimento e isso traduz-se em novos desafios. Durante muitos anos a criação de coelhos recorreu em demasia ao uso de antimicrobianos com o objetivo de tratar e prevenir o aparecimento de diversas doenças. Paralelamente, estes compostos foram também usados como “promotores de crescimento”, visando essencialmente uma melhoria da eficiência digestiva. Porém, o uso indiscriminado destas substâncias levantou questões de saúde pública, como a emergência de estirpes bacterianas multirresistentes e a inerente disseminação de genes de resistência, possivelmente transferíveis ao Homem através da cadeia alimentar. No presente, existe uma enorme pressão para a adoção de estratégias que possibilitem uma redução massiva na quantidade de antimicrobianos administrados a espécies pecuárias. Este trabalho visou contribuir para o estudo de uma alternativa ao uso de antimicrobianos - os probióticos – enquanto suplementos alimentares constituídos por microrganismos vivos capazes de equilibrar a microbiota intestinal do hospedeiro. Para tal, foram constituídos dois grupos de coelhos com base na alimentação: i) grupo antibiótico, com acesso a um alimento composto suplementado com antibióticos e ii) o grupo probiótico alimentado com a mesma dieta, mas sem antibióticos e inoculado com um probiótico constituído por Escherichia coli e Enterococcus spp.. Ao longo de 22 dias de estudo foram monitorizados alguns indicadores produtivos e efetuadas recolhas periódicas de fezes para estudo microbiológico. A análise dos resultados zootécnicos permitiram verificar que o uso de probióticos em detrimento de antibióticos parece promover o crescimento de coelhos, tornando-se um método mais rentável na produção cunícula. Através de genotipagem por ERIC-PCR e PFGE, pretendeu-se verificar se as estirpes estranhas ao trato gastrointestinal dos coelhos seriam capazes de coloniza-lo, permanecendo ao longo do tempo de estudo. O facto de as estirpes inoculadas no probiótico terem sido encontradas ao longo dos dias de estudo nos coelhos aos quais foram administradas, sugere que os efeitos observados na performance zootécnica estejam relacionados com as estirpes administradas no probiótico, pelo que este poderá ser um sistema viável na substituição de antibióticos na alimentação de coelhos de produção.

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A definição de teores mínimos de incorporação de biocombustíveis, constitui objeto de discussão entre grupos pro-desenvolvimento e ambientalistas. Esses últimos argumentam que as consequências da utilização desta fonte energética ainda são desconhecidas. Além disso, alegam que a produção de biocombustíveis é, em parte, responsável pelo aumento no preço dos alimentos, encoraja a conversão de florestas em monoculturas e conduz à exploração de trabalhadores em países em desenvolvimento (PEDs). Para responder à dependência energética dos combustíveis de origem fóssil, e ajudar a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, sobretudo no sector dos transportes, o biodiesel produzido a partir de óleos alimentares usados têm sido apontado como uma “solução verde” capaz de minimizar o problema das alterações climáticas e valorizar um resíduo, e simultaneamente conferir ao setor energético um pouco mais de independência. De forma a desmistificar e clarificar um pouco estas premissas, a presente dissertação pretende fazer um estudo de avaliação do impacto da utilização do biodiesel, nomeadamente no que diz respeito às emissões gasosas. Posteriormente realizou-se, tomando como referência uma pequena frota industrial existente, uma análise comparativa dos consumos e emissões dos principais poluentes decorrentes da utilização do biodiesel em diferentes percentagens de incorporação no gasóleo, comparativamente ao gasóleo puro. O trabalho culmina com uma abordagem técnica sobre o comportamento de um veículo equipado com um motor de ignição por compressão, utilizando como biocombustível o biodiesel.