2 resultados para Farmacologia clinica

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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Introdução: A evolução dos modelos de saúde ocorreu juntamente com as mudanças da definição do conceito de saúde e reabilitação, mas ainda é desconhecido o modelo predominante de saúde em que se enquadra a prática clínica dos fisioterapeutas que trabalham em terapia manual. Objetivo(s): Criação de um questionário para avaliação do modelo de saúde em que se enquadra a prática clínica dos fisioterapeutas e após a aplicação, verificar o conhecimento dos modelos de saúde, o grau de concordância entre o modelo de saúde em que os fisioterapeutas baseiam a prática clinica e as atitudes e crenças dos fisioterapeutas face à orientação biomédica e biopsicossocial (PABS-PT) e verificar se o perfil e as suas atitudes e comportamentos dos fisioterapeutas têm relação com o modelo de saúde. Métodos: Estudo quantitativo analítico transversal com 203 indivíduos. Para a construção do questionário foi medida a validade de conteúdo e realizado um estudo preliminar da fiabilidade. O questionário esteve disponível durante 40 dias. Para análise dos dados utilizou-se o Teste do Qui-Quadrado, o Coeficiente de Correlação Ordinal de Spearman e análise descritiva. Resultados: Os fisioterapeutas consideram que a prática clínica é baseada no modelo holístico. Este modelo e o modelo biopsicossocial são os modelos mais conhecidos, contrariamente ao modelo ecológico. Sobre a intervenção, na avaliação dirigem maior atenção para a sintomatologia física, história clínica e causa da patologia, referem que trabalham e dão mais importância ao componente biológico e físico. Após verificação da definição do modelo de saúde, o modelo holístico destacou-se. Ao analisar as atitudes e crenças, quem refere o modelo biomédico como base, tem maior consciência do próprio modelo. A escolha do modelo é independente do perfil dos fisioterapeutas. Conclusão: Os fisioterapeutas consideram que a sua prática clínica é baseada no modelo holístico, no entanto, mantêm a intervenção e avaliação focada no modelo biomédico.

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O Cancro da mama é uma doença cuja incidência tem vindo a aumentar de ano para ano e além disso é responsável por um grande número de mortes em todo mundo. De modo a combater esta doença têm sido propostos e utilizados biomarcadores tumorais que permitem o diagnóstico precoce, o acompanhamento do tratamento e/ou a orientação do tipo tratamento a adotar. Atualmente, os biomarcadores circulantes no sangue periférico recomendados pela Associação Americana de Oncologia Clinica (ASCO) para monitorizar os pacientes durante o tratamento são o cancer antigen 15-3 (CA 15-3), o cancer antigen 27.29 (CA 27.29) e o cancer embryobic antigen (CEA). Neste trabalho foi desenvolvido um sensor eletroquímico (voltamétrico) para monitorizar o cancro da mama através da análise do biomarcador CA 15-3. Inicialmente realizou-se o estudo da adsorção da proteína na superfície do elétrodo para compreender o comportamento do sensor para diferentes concentrações. De seguida, estudaram-se três polímeros (poliaminofenol, polifenol e polifenilenodiamina) e selecionou-se o poliaminofenol como o polímero a utilizar, pois possuía a melhor percentagem de alteração de sinal. Após a seleção do polímero, este foi depositado na superfície do elétrodo por eletropolimerização, formando um filme polimérico molecularmente impresso (MIP) à volta da proteína (molde). Posteriormente, foram analisados cinco solventes (água, mistura de dodecil sulfato de sódio e ácido acético, ácido oxálico, guanidina e proteinase K) e o ácido oxálico revelou ser mais eficaz na extração da proteína. Por último, procedeu-se à caraterização do sensor e analisou-se a resposta analítica para diferentes concentrações de CA 15-3 revelando diferenças claras entre o NIP (polímero não impresso) e o MIP.